Uma Senhora Para Pemberley escrita por AustenGirl


Capítulo 8
A Hora da Resposta


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde! Tudo bem com vcs?

Não tenho muito a dizer sobre o capítulo de hoje, apenas desejo uma boa leitura. Agradeço de coração pelos comentários e favoritos! Vcs são demais!

OBS: Na conversa entre Maggie e Lizzy, terá um link, podem clicar rsrs

Uma boa leitura e até as notas finais! ♥



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“Eu a amo. Ardentemente.”

Essas palavras não saíram da mente de Elizabeth nem por um segundo sequer.

Seu corpo estava cansado devido ao dia atarefado que tivera, mas sua mente não queria descansar. Só conseguia repetir e repetir as palavras do senhor Darcy e a cada vez que elas eram lembradas provocavam em Elizabeth as mais diversas sensações.

Em primeiro momento ela havia ficado surpresa. Muito surpresa. Perguntava-se como ele desenvolvera um sentimento tão profundo, como o amor, se ela nunca o incentivou a tal? Pelo contrário, ela gostava era de provocá-lo. Nunca chegou a ser grosseira com ele, mas também não era a mais cortês dentre as moças.

Vai ver foi isso que o conquistou, pensou ela. O senhor Darcy era acostumado a ter todos aos seus pés, então alguém que pouco se importava em agradá-lo, acabou chamando mais a atenção do que os que estavam sempre querendo agradá-lo, como Caroline Bingley por exemplo.

Depois de pensar sobre isso e de passar a sensação de surpresa, ela começava a pensar mais a fundo, nas implicações que essas palavras tinham sobre os dois.

Elizabeth era testemunha de como o amor pode fazer as pessoas sofrer. Viu o como sua irmã Jane se desgastou por causa da decepção que teve com o senhor Bingley. Um sentimento de empatia tomou conta de Elizabeth. Ela não desejava que o senhor Darcy sofresse por ela, e aí morava o problema.

Ela sentia-se tentada a dar uma oportunidade aos dois. Talvez pudesse dar certo, pensava ela. Porém ela também sentia medo de dar uma chance a ele e tudo dar errado. Afinal, o senhor Darcy para ela, ainda era uma incógnita em muitos aspectos. Ele era um mistério, que ela se sentia cada vez mais tentada a desvendar. Assim Elizabeth se via presa em um grande paradoxo.

A moça passou a noite praticamente em claro e virando-se de um lado para o outro na cama. Deu algumas breves cochiladas, porém sempre se acordava, pois seu cérebro não se apagava completamente. Sendo assim, ela pode até mesmo ver os primeiros raios de sol iluminando seu quarto, indicando assim que já era hora de acordar.

A rotina era a mesma de sempre. Ajudou a criada a preparar o desjejum e depois arrumou a mesa para o café.

A senhora Gardiner não demorou a aparecer e estava curiosa por saber como havia sido o passeio de Elizabeth no dia anterior, já que a sobrinha pouco conversou com ela. Apenas fez algumas coisas com Maggie, e quando terminou, foi para o seu quarto alegando ter dor de cabeça. Isso fez a senhora Gardiner supor que a ida ao teatro havia mexido com a sua sobrinha.

Quando a senhora chegou na sala, Elizabeth estava distraída servindo uma xícara de chá. Estava muito distante e pensativa, como se só o o seu corpo estivesse ali, mas sua mente estivesse longe. Sua distração era tanta que o chá já transbordava da xícara e Elizabeth nem percebeu.

— Lizzy! - A senhora Gardiner chamou, passando a mão em frente ao rosto da sobrinha, para chamar-lhe atenção. - Acho que você virou o chá! - Falou ela em um tom jocoso, visto que havia mais chá na mesa do que na xícara.

— Ah meu Deus, tia! Me desculpe! Eu limpo isso! - Elizabeth respondeu atordoada ao ver a sujeira que fizera.

— Fique calma, é só um chá! - A senhora Gardiner disse, para tranquilizar a garota. - Limpamos isso em dois tempos.

Ambas limpavam o chá derramado sobre a mesa em silêncio.

— Ai tia, me desculpe. Eu não sei onde estava com a cabeça... - Murmurou Elizabeth.

— Por acaso, não seria em um certo senhor, que a levou ao teatro ontem a tarde? - Sugeriu a senhora Gardiner arqueando levemente as sobrancelhas e Elizabeth a olhou e afirmou que sim com a cabeça.

— Eu não consigo parar de pensar nele... Ou melhor, eu não consigo parar de pensar no que ele me disse. - Disse Elizabeth com um suspiro cansado.

— Quer conversar sobre isso?

— Não. Está quase na hora de acordarmos as crianças... - Elizabeth tentou esquivar-se, porém sua tia a impediu.

— Não precisa ter pressa. As crianças podem dormir até mais tarde hoje. - Disse a senhora. - Conte-me Elizabeth. O que ele disse?

A jovem olhou para os lados certificando-se de que ninguém mais estava por perto para ouvir o que ela tinha a dizer.

— Ele disse que me ama! - Afirmou ela aos sussurros. - Também me pediu em casamento!

— E o que você respondeu?

— Eu disse que não podia... Por causa da minha situação financeira, minhas ligações, e também por não ter certeza dos meus sentimentos... Mas ele disse que está disposto a me conquistar. - Falou e a senhora Gardiner não escondeu seu espanto. - Me pediu uma chance.

— Esse rapaz é muito determinado! Isso é admirável. - Afirmou ela. - E o que respondeu a ele?

— Eu prometi que pensaria... Mas parece que quanto mais em penso, mais indecisa eu fico!

— Eu entendo. - A senhora Gardiner falou, pousando a mão sobre a de sua sobrinha, lhe dando conforto.

— Tia, eu não quero estar com alguém, apenas por estar. - Elizabeth começou a desabafar. - Não quero ser como a Charlotte, que está casada apenas para dizer que tem um marido. Eu também nunca me casaria por dinheiro. Eu jurei a mim mesma, que só me casaria por amor. Mas agora o senhor Darcy está bagunçando tudo!

A senhora Gardiner deu um sorriso compassivo para sua sobrinha e tinha muito orgulho dela, por sua integridade e honestidade. Ela não podia dizer que entendia o dilema que a jovem estava passando, pois nunca passou por algo parecido. Porém sua experiência a permitia conhecer mais sobre o amor do que sua sobrinha, assim podia lhe dar algum conselho.

— Lizzy, você me permite lhe dar um conselho?

— Claro... - Elizabeth respondeu olhando com atenção para sua tia.

— Minha querida, entendo que queira se casar por amor, mas o amor não acontece, se você não permitir que aconteça.

— O que quer dizer com isso?

— Quero dizer que se você não der uma chance, nunca vai saber se seria ou não capaz de amá-lo.

— E se eu der uma chance e mesmo assim, meus sentimentos não mudarem? - Inquiriu Elizabeth.

— Se os seus sentimentos não mudarem, você poderá voltar atrás, apenas continue sendo honesta. - Falou a senhora. - Eu não quero me intrometer em uma decisão que é sua, mas peço que pense bem. Se o recusar, vai passar o restante da vida perguntando-se o que poderia ter sido. Se o aceitar, pode ser que não dê certo, mas você, pelo menos, poderá dizer que tentou.

Elizabeth tinha de reconhecer que sua tia estava com a razão.

— Obrigado tia. Você me ajudou muito! - Falou ela e abraçou a boa senhora. - Acho que já sei qual decisão tomar.

Nesse momento as crianças apareceram na sala para comer. No entanto, antes de se juntar a eles para o desjejum, Elizabeth retirou-se para escrever um bilhete ao senhor Darcy, pedindo que ele a encontrasse no Hyde Park a tarde, pois ela já tinha tomado uma decisão.

(...)

Elizabeth ocupou-se cuidando dos seus afazeres e das crianças. Naquela manhã ela e Maggie optaram por bordar. Algumas vezes Elizabeth espetou os dedos com a agulha, pois estava um pouco distraída, porém a costura teve um efeito calmante e assim as horas passaram mais rápido.

— Lizzy, hoje nós poderíamos passear... É sexta feira. - Maggie falou com os olhos brilhando, implorando por um sim.

— Oh Maggie... Hoje não vai ser possível... Eu vou precisar sair. - Elizabeth falou e ficou com pena da expressão decepcionada da garotinha.

— Eu sabia que isso aconteceria... - Murmurou a menina, olhando para o lenço que bordava.

— Isso o que? 

— Agora que o senhor F.D. apareceu, você nunca mais vai ter tempo para mim! - Falou ela e Elizabeth controlou-se para não rir do desdém com que Maggie falou em F. D. Aquilo era ciúmes?

— Você não gostou muito dele, não é? - Perguntou Elizabeth, parecia tolice pedir a opinião de uma criança, mas Elizabeth ainda assim queria saber o que Maggie pensava.

— Não! - Respondeu Maggie, com uma franqueza que só crianças possuem.

— Por que não?

— Porque... - Maggie parou para pensar. - Porque ele é adulto...

— Eu também sou adulta e você gosta de mim. - Argumentou Elizabeth.

— Mas você é menina, e ele é menino! - Falou Margareth como se fosse a coisa mais obvia do mundo e Elizabeth riu. - Eu também não gostei dele, porque ele vai te roubar de nós.

— Maggie! Não fale assim! - Pediu Elizabeth e sentou-se ao lado da prima que estava séria. - Esqueceu que eu vim para Londres apenas por você?

— Apenas por mim? - Perguntou a pequena olhando para Elizabeth.

— Sim... - Disse Elizabeth com convicção. - Nós duas somos parceiras! Eu sempre vou ter tempo para você, ninguém vai me roubar. - Falou e tocou com o dedo indicador no nariz da menina que riu.

— Então promete que nunca vai esquecer de mim? - Perguntou a menina olhando-a nos olhos.

— Eu prometo! - Falou Elizabeth, e começou a fazer cócegas na barriga da menina, que se contorcia de tanto rir.

Enquanto estavam naquela brincadeira, chegou um mensageiro, e Elizabeth ao atendê-lo pensou se tratar de uma carta ou bilhete do senhor Darcy, porém ficou alegre ao ver que era uma carta de Jane. Ou melhor, eram duas cartas de Jane. Datadas com apenas um dia de diferença.

Estranhou receber duas cartas juntas, mas não deu tanta atenção a isso. Pediu licença para Maggie e foi para o quarto ler as cartas. Abriu a que havia sido escrita por primeiro.

" Minha querida Lizzy...

Fiquei tão feliz ao receber a sua carta. Me aleguei em saber que você chegou bem. Estou com tanta saudade! Como você está? Nossos tios estão bem? Londres está tão boa como imaginava que seria? E as crianças, estão lhe dando muito trabalho?

Peço perdão por ter demorado tanto a responder a sua carta. É que aqui em Longbourn as coisas estão muito movimentadas, e quase não tive tempo durante essa semana. As novidades são tantas e eu estava muito ansiosa para relatar tudo a você.

A primeira novidade que tenho é que o regimento partiu essa semana de Meryton. Como pode supor, Kitty e Lydia ficaram desoladas. Se desmancharam em choros e lamentos por dois dias inteiros. Foi então que o senhor e a senhora Foster, fizeram a gentileza de convidar Lydia para ir a Brighton com a milícia.

Lydia encarou o assunto como decidido, e já estava até mesmo arrumando suas bagagens. Kitty ficou magoada por não ter sido convidada. No entanto, eu não achei prudente deixar que ela fosse. Se perto das nossas vistas ela já age com imprudência, sabe-se Deus o que ela faria longe de nós!

Mamãe estava inclinada a deixar ela ir, alegando que seria bom para ela passear e se distrair um pouco devido às últimas coisas pelas quais passamos. Porém, como eu, Mary e Kitty nos opusemos a essa decisão. A maioria venceu e para nosso completo alívio, Lydia não foi a Brighton .

Pode imaginar a odisseia que tem sido desde então!

Ela está mais estouvada do que de costume, e por eu ter me oposto a ida dela a Brighton, agora ela culpa a mim também pelas desgraças da família. Eu tento não me importar com as sandices dela, pois é melhor que ela fique brigando dentro de casa, do que nos envergonhando em Brighton.

Outra coisa que aconteceu na última semana, é que recebemos uma ótima oferta.

Lembra-se da Senhora Allen? Ela tem morado sozinha desde que ficou viúva, e na propriedade dela, há um chalé muito confortável e ela nos ofereceu para alugá-lo por uma quantia que está dentro do nosso orçamento.

Além disso, ela me ofereceu um trabalho, como copeira na mansão principal. Acredita nisso? Lizzy, acho que finalmente as coisas darão certo.

Nossa mudança está planejada para a próxima quinta-feira.

Aguardo ansiosa por notícias suas.

Até breve.

Sua Jane Bennet, Longbourn, 2 de julho."

Elizabeth terminou de ler a carta e sorriu com as notícias que lera. Porém ainda tinha mais uma carta e ela ficou imensamente curiosa por saber o que seria, e por que Jane enviou duas cartas seguidas. Abriu a segunda e começou a ler.

"Lizzy, você deve estar estranhando o fato de eu ter mandado duas cartas seguidas. É que tão logo eu enviei a primeira carta ocorreu algo, que você não vai acreditar. Eu mesma ainda não estou acreditando, pois não estou entendendo nada.

Fui ao mensageiro levar a minha primeira carta e ele trazia para mim, uma carta do senhor Collins. Assim que a peguei, imaginei ser uma carta de despejo, já que estamos em Longbourn por muito tempo. Porém ao lê-la levei uma grande surpresa.

O senhor Collins pediu-nos para permanecer em Longbourn.

Ele alegou que estava sentindo-se mal por ter nos cobrado um aluguel, e que havia mudado de ideia. Nosso primo quer nos deixar morar em Longbourn sem nenhum custo. Pode acreditar nisto?

Quando mamãe soube, eu não tive outra escolha a não ser aceitar. Não gosto da ter que depender de um favor do nosso primo, mas nossa mãe ficou tão feliz por não precisar sair de Longbourn que eu fiquei penalizada em recusar a oferta.

Não vamos mais sair de casa, porém eu decidi permanecer no serviço de copeira, pois acho que será bom ter uma ocupação e ter uma renda a mais. Acredito que com isso não há necessidade de você ficar tão longe. Poderá voltar para Longbourn, se assim desejar.

Lizzy, eu estou até agora confusa com que oferta do nosso primo. Lembra-se que ele falou diversas vezes que não poderia arcar com os custos de Longbourn a distância. Por que agora quer nos deixar morando aqui de graça? Não lhe parece estranho? Por que será que ele mudou de ideia?

Eu queria muito que estivesse aqui, mas aguardo com muita ansiedade sua resposta. Como você sempre foi mais perspicaz que eu, talvez chegue a alguma conclusão que eu ainda não tive.

Com amor, Jane Bennet.

Longbourn, 3 de Julho."

A jovem leu a missiva, e estava tão espantada quanto a própria Jane.

Em primeiro momento não enxergava nenhum motivo plausível para o senhor Collins mudar de ideia. Afinal, o que ele ganharia com isso? Na realidade seria um prejuízo considerável.

Após pensar por um tempo, uma ideia lhe ocorreu.

O senhor Collins, era por natureza um homem muito bajulador. Estava sempre rastejando aos pés de Lady Catherine e tudo o que envolvesse a sua patronesse. Lembrava-se bem de como ele agia na presença do senhor Darcy, e de como queria sempre agradar o sobrinho de sua benfeitora.

Talvez, pensou ela, o senhor Collins soubesse da inclinação que o senhor Darcy tinha por Elizabeth. Pressupondo que ela aceitaria o senhor Darcy, o seu primo achou uma maneira de agradar, oferecendo Longbourn para as Bennets.

Esta era a única hipótese que lhe parecia mais plausível.

Estava ansiosa por responder a sua irmã, e conversar sobre as duas cartas, porém, decidiu se ater em um assunto por vez.

Primeiro resolveria as pendências que tinha com o senhor Darcy.

Já estava quase na hora para o encontro que havia marcado com ele, então ela começou a se arrumar. Optou por uma roupa leve e confortável e saiu de casa alguns minutos antes do horário marcado para poder caminhar por um tempo. Queria espairecer um pouco e achou que uma pequena caminhada a ajudaria nisso.

O Hyde Park era imenso. Embora estivesse localizado no centro de Londres havia ali várias árvores e flores, bem como alguns bancos de madeira para quem quisesse sentar. Naquela hora do dia, muitas pessoas aproveitavam para passear e tomar ar. Havia no meio dele um sinuoso e belo lago, Serpentine. Uma paisagem de tirar o folego.

A muito tempo Elizabeth não se dava ao luxo de caminhar e percebeu o como sentia falta de fazer seus passeios a pé. O vento batia em seu rosto, lhe dando uma sensação de leveza e liberdade indescritível.

O senhor Darcy olhava de dentro da carruagem e estava visivelmente agitado e ansioso por saber qual seria a resposta dela. Quando finalmente a viu caminhando no parque não evitou um pequeno sorriso que surgiu dos seus lábios e então pediu ao cocheiro que parasse pois preferiu ir a pé até onde Elizabeth estava.

— Senhorita Bennet! - Chamou ele assim que a carruagem chegou mais próximo dela.

— Boa tarde senhor Darcy! - Exclamou ela ao vê-lo.

Ele desceu do veículo, despediu a carruagem e então aproximou-se da senhorita. Ela estava com a pele levemente corada, contrastando com o azul-claro do vestido azul que ela usava.

— Perdão se a fiz esperar muito. -  Falou ele quando estava de frente para ela.

— Não... Eu que cheguei mais cedo. Quis aproveitar o sol para caminhar um pouco.

— Sim... - Falou ele e ficou alguns segundos em silêncio. - E fez uma caminhada agradável?

— Sim, muito! - Falou ela lhe sorrindo.

— Se não estiver muito cansada... Poderíamos caminhar mais um pouco? - Questionou ele oferecendo seu braço a ela.

— Não. Não estou cansada. Caminhar me parece uma excelente ideia. - Ela respondeu e ambos seguiram por uma trilha, onde outras pessoas também passeavam.

Nos primeiros minutos ficaram em silêncio, pois nenhum dos dois sabia bem como tocar no assunto. Conforme andavam, a ansiedade dos dois era quase palpável, porém Elizabeth percebeu que ele não perguntaria nada, assim a iniciativa em começar a falar deveria partir dela.

— Senhor Darcy... Eu pensei muito no seu pedido... - Começou ela, olhando-o e ele parou de andar para olhá-la.

— E a que conclusão chegou? - Perguntou ele, com a voz alguns tons mais baixo e um pouco rouca. Embora estivesse ansioso pela resposta, ele também tinha medo, afinal poderia ser uma negativa.

Ele nunca esteve em uma situação como essa. Era sempre ele quem tomava as decisões. Sempre dele que partiam o sim ou o não, e agora ali estava o senhor Darcy, a mercê da decisão que ela tomaria. Isso era um pouco assustador. Seu destino estava nas mãos dela. Ele não estava no controle, e sim Elizabeth.

— Eu fiquei confusa... Pois nunca esperei que o senhor pudesse me amar. - Confessou ela. - Mas depois eu me senti verdadeiramente honrada, por esses sentimentos tão profundos.

— Então isso quer dizer que vai me dar uma chance? - Perguntou ele, olhando-a com um misto de dúvida e esperança.

Elizabeth olhou-o nos olhos e podia ver o brilho nos olhos dele ao olhar para ela. Por alguns instantes sentiu-se a pessoa mais especial do mundo. Isso servia para ela como uma confirmação de que havia tomado a decisão certa.

— Sim... - Respondeu ela lhe sorrindo. - Sim eu vou lhe dar uma chance. Eu quero me casar com o senhor.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?

Senhor Darcy agora além de conquistar a Lizzy, terá o trabalhinho extra de conquistar a Maggie tbm rsrsr

* O que acharam d aquele "gifzinho" fofo que representa muito a Maggie? kkk



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