Uma Senhora Para Pemberley escrita por AustenGirl


Capítulo 4
Um Convite Irrecusável


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gente!

Primeiramente mil perdões pelo atraso! Era para eu ter postado o capítulo a muito tempo, mas acreditam que na hora de revisar perdi o capítulo sem querer? Bateu aquela bad depois e eu demorei para ter inspiração e escrever de novo! :(

Mas espero que me perdoem e gostem do capítulo! Obrigado a todas as que comentaram e favoritaram... Esse apoio é fundamental para mim! ♥

Boa leitura! ♥



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Elizabeth não saberia dizer ao certo a quanto tempo estava sentada ao pé daquela árvore.

Talvez já tivesse passado uma hora, ou até mesmo um pouco mais. A única coisa que ela sabia naquele momento, era que ela não estava com nenhuma vontade de voltar para dentro de casa.

Novamente Elizabeth havia saído para caminhar, e acabou parando ali naquela árvore, onde agora descansava. Fazer caminhadas costumava ser um dos passatempos favoritos da jovem, porém nas duas últimas semanas, aquele hábito havia se tornado mais do que um passatempo. Passatempo, como a própria palavra diz, é para passar o tempo, não para ocupar todo ele, e Elizabeth havia tornado das suas caminhadas, uma verdadeira ocupação.

Passava a maior parte do dia caminhando, seja para ir até o distrito de Meryton na tentativa de encontrar uma nova casa para morarem, ou caminhando nos jardins de sua propriedade. Ou melhor dizendo, jardins da propriedade do senhor Collins.

Desde que elas haviam recusado a oferta de aluguel, todas, com exceção de Lydia, estavam se empenhando em achar uma nova casa para morar, bem como um ofício para se sustentar. Nesse período, receberam algumas propostas de aluguel, porém ainda não haviam recebido alguma que fosse suficientemente vantajosa.

No entanto, além desta preocupação imposta pela situação, outras coisas tumultuavam os pensamentos de Elizabeth.

Lydia Bennet era extremamente geniosa e tinha personalidade muito forte. Um gênio difícil, combinado a uma educação deficiente e uma mente fraca, constitui uma verdadeira armadilha para uma jovem, e ao que parecia, Lydia havia caído nela.

A garota se recusava a ajudar as irmãs, dizendo que havia sido um erro recusarem a oferta do Sr.Collins. Porém o pior de tudo, era a maneira como Lydia a estava tratando. A menor tinha a absoluta convicção de que Elizabeth era a única culpada pelos problemas que a família estava enfrentando, então não perdia a oportunidade de provocar a irmã, e isso já havia gerado o seu quinhão de discussão entre as duas.

A Senhora Bennet, não se agradava de ver as atitudes de Lydia, pois até mesmo ela já estava mais acostumada com a ideia sair de Longbourn, porém como nunca teve pulso firme com nenhuma das filhas a situação agora não era diferente. Jane era a única que tentava resolver as coisas por meio da conversa, mas não adiantava em nada. Lydia dizia e fazia o que queria dentro de casa.

Elizabeth já estava farta daquilo tudo. As atitudes intempestivas da irmã, a atitude passiva da mãe em relação ao comportamento de Lydia, a perda do pai... Tudo estava cooperando da  para sua tristeza. Isso além de sentir uma certa medida de culpa pela situação financeira em que se encontravam. Devido a essas circunstâncias ela passava a maior parte do dia fora de casa. Era como se o ar livre tivesse se tornado o seu refúgio.

Contudo, ela precisava entrar pois já era quase hora do almoço.

Assim que passou pela porta a primeira pessoa que Elizabeth encontrou foi Jane.

A mais velha estava lendo atentamente uma carta, sentada ao pé da escada. Pelas expressões dela durante a leitura, era um assunto importante.

— Oi Jane! - Elizabeth cumprimentou e Jane parou de ler. - Recebemos alguma nova oferta? - Perguntou ela supondo que a carta era referente a alguma oferta de aluguel.

— Na verdade sim... - A mais velha respondeu, focando em Elizabeth que agora havia sentado ao seu lado. - Mas não do tipo que está pensando. - Concluiu e Elizabeth a olhou incentivando-a a prosseguir.

— Nossa tia enviou essa carta. - Jane disse e estendeu o papel para sua irmã. - Você mesma pode ler.

Elizabeth pegou o papel para ler, e era da Senhora Gardiner. Os seus tios haviam saído de Longbourn fazia duas semanas, e Elizabeth achou curioso que a tia escrevesse tão cedo depois de partirem. Sem demora ela começou a ler a missiva.

Gracechurch Street, Segunda-feira, 15 de maio.

Minha cara Jane.

Estou escrevendo, a fim de lhe fazer uma proposta. Se esta for aceita, acredito que será de grande ajuda para vocês, assim como para nós.

Assim que o Senhor Gardiner e eu chegamos em Londres, nós passamos a meditar, qual seria a melhor forma de ajudarmos vocês. Depois de conversarmos, tivemos uma ideia.

Jane, você esteve conosco praticamente em todo o inverno, então você deve se lembrar bem da nossa rotina, e de como não tem sido fácil para mim cuidar das responsabilidades da casa e ao mesmo tempo educar quatro crianças. Embora cuidar de meus filhos, seja minha maior alegria, acredito que está na hora de ter uma ajuda. Uma governanta, seria o ideal nesse caso.

A um tempo atrás eu já havia pensado em contratar alguém, porém não levei a ideia adiante. Agora o convite que tenho a fazer, é para você ser nossa governanta. O salário é modesto, cem libras anuais, mas se for possível, gostaria muito que você, pudesse aceitar esse convite.

Sempre nos demos muito bem, principalmente com você e Elizabeth. Nossos filhos também adoram a sua companhia. Acredito que se você aceitar, seria algo bom tanto para nós todos.

Essa é minha proposta, minha querida Jane, e espero uma resposta.

Atenciosamente, Mrs.Gardiner.

— O que achou Elizabeth? - Jane perguntou assim que Elizabeth terminou de ler.

— É uma proposta muito generosa! - Elizabeth respondeu, relendo a carta mentalmente.

— Sim... Nossos tios estão sendo muito generosos. Com certeza terão de economizar em outros gastos, para poder parar essa quantia! - Jane falou. - Eles sempre tiveram bom coração...

—  Realmente... - Elizabeth falou e depois deu pausa, era uma proposta muito boa e generosa, porém seria uma grande mudança. Sair de um distrito pequeno como Herdforthshire, e morar na populosa e movimentada Londres, longe da família, e de todos os conhecidos. - Seria uma mudança e tanto... - Elizabeth verbalizou o que estava pensando.

— De fato! - Jane respondeu e em sua expressão, era visível o quanto ela estava angustiada com aquela proposta, e a mudança que a aceitação desta faria em sua vida. Além de ficar longe da mãe e das irmãs, estar em Londres a deixaria muito próxima do senhor Bingley.

Jane ainda cultivava uma forte paixão pelo senhor Bingley. Por ser sua primeira, essa paixão tinha toda a leveza e frescor de um amor juvenil, porém devido a sua idade e maturidade, o amor que Jane sentia por Charles possuía mais firmeza do que as paixões juvenis geralmente possuem.

Mortificava-lhe a ideia de encontrar com Charles nos balneários, bailes teatros e óperas. Seria ela capaz de tratá-lo com indiferença, como apenas um conhecido casual? Ou melhor, estaria Jane preparada para vê-lo seguindo sua vida em diante, e se manter indiferente?

— Você quer ir, Jane? - Perguntou Elizabeth, despertando Jane do seu dilema interno.

— Claro... Como não poderia querer? - Jane respondeu, tentando dissipar a expressão grave do seu rosto. - Vai ser o melhor para todas nós. Eu amo nossos tios e as crianças... governanta é uma profissão muito digna, e o salário vai ajudar a todas nós... Não tem por que eu não querer ir. - Dizia ela tentando convencer a si mesma que sufocar seus sentimentos era o melhor a ser feito.

Embora Jane falasse com uma certa firmeza, Elizabeth a conhecia bem o suficiente para saber que o convite de mudar para Londres estava atormentando os pensamentos de Jane.

— Irmã... Eu a conheço! - Elizabeth falou. - Sei que não quer ir!

A mais velha soltou um suspiro cansado e resignado. Poderia enganar aos outros, e até a si mesma, mas nada passava despercebido ao olhar atento de Elizabeth.

— Tudo bem Lizzy, você está certa... Eu não quero ir. Por motivos que você, com certeza, conhece. - Jane disse. - Mas não posso parar a minha vida porque o senhor Bingley me abandonou. Se eu tenho que ir para Londres, eu vou para Londres.

— Mas Jane... Você não precisa fazer esse sacrifício!

— Elizabeth não é sacrifício! É meu dever ir! - Jane falou. - Eu vou para Londres... e no tempo certo, vou esquecer o senhor Bingley e tudo ficará bem.

Elizabeth refletia naquela situação toda. Ela via nos olhos e na expressão de Jane que mudar-se para Londres seria um verdadeiro martírio. A impressão que Elizabeth tinha, é que aquele convite havia sido feito para irmã errada.

Para Elizabeth, morar em Londres seria uma verdadeira bênção. Não teria de conviver com Lydia e suas provocações, ajudaria a família financeiramente, e além de tudo, estaria perto dos tios que eram muito estimados por ela. Obviamente, seria uma grande mudança, mas na concepção dela, seria uma mudança para melhor.

“Uma pena o convite ter sido feito para Jane e não para mim...” pensou ela, e então a ideia lhe ocorreu.

— Poderíamos trocar. Você fica, e eu vou! - Propôs ela, para o espanto de Jane. - Tenho certeza de que nossos tios não se importariam...

— Não Lizzy... jamais! - Interrompeu a mais velha. - Eu sou a mais velha, eu devo arcar com essa responsabilidade e...

— Não Jane... - Elizabeth interrompeu em tom de súplica. - Essa proposta veio para a pessoa errada. Não sabe o alívio que seria para mim sair dessa casa. Eu não aguento mais! Por favor... Vamos propor a troca aos nossos tios. Será a solução perfeita.

Jane ficou perplexa. Sabia o quanto as coisas dentro de casa estavam difíceis, principalmente para Elizabeth, porém ela não pensava que Lizzy tomaria uma atitude tão drástica como sair de casa.

As irmãs continuaram discutindo em torno daquele assunto, porém logo a decisão foi tomada. Elizabeth iria para Londres no lugar de Jane. Depois do almoço, Jane escreveu uma carta para os tios, propondo a troca. Esperariam a resposta para então comunicar ao restante da família sobre a resolução.

(...)

Uma semana havia se passado, e a resposta da senhora Gardiner chegou. Como esperado, ela não colocou nenhuma objeção a troca que Jane propunha.

Agora era o momento de Elizabeth dar a notícia para a família. Como será que elas reagiriam? Será que ficariam tristes? Lydia com certeza ficaria feliz, pensava ela. E sua mãe, será que se importaria? Sentiria sua falta?

— Londres! - A Senhora Bennet exclamou logo que ouviu a notícia. - Você vai morar em Londres?

— Sim mamãe! - Falou Elizabeth. - Vou ser governanta para nossos tios. Um ofício muito digno...

— Oh minha filha! Mas eu não esperava que nenhuma de vocês saísse de casa sem estar casada! O que os vizinhos pensarão?

Então era essa a preocupação de sua mãe! Pensou Elizabeth com uma certa frustração e desgosto. Ela e a mãe nunca foram melhores amigas, mas esperava que a mãe fosse mais sensível em relação a sua mudança. Sua filha moraria a milhas longe dela, e a preocupação dela era com o que os vizinhos pensariam.

Ao que parecia, Jane era a única que sentiria verdadeiramente a falta dela.

— Pouco me importa o que os vizinhos pensem! Não são eles que vão nos sustentar! - Elizabeth exclamou um pouco alterada. - Além do mais a resposta já foi dada. Partirei dentro de alguns dias.

A senhora Bennet não disse mais nada.

Os dias passaram e chegou o dia de Elizabeth partir. O senhor Gardiner enviou uma carruagem com um servo para buscar sua sobrinha em Longbourn.

Elizabeth estava em seu quarto arrumando sua bagagem, e sua cabeça era um tumulto de pensamentos.

No momento em que aceitou ir para Londres, ela só pensava em sair de casa, e em como seu trabalho poderia ajudar a família financeiramente. Porém agora que o tempo havia passado e o dia da mudança havia chegado Elizabeth começou a pensar se realmente se adaptaria a nova vida. 

No entanto, suas dúvidas não eram grandes o suficiente para fazê-la desistir. Elizabeth alimentava a sua confiança de que tudo daria certo. Nutrindo sua confiança, seus receios morreriam de fome.

Continuou tirando suas coisas das gavetas e guardando no baú, quando encontrou entre as suas coisas um lenço. Um lenço com as iniciais F. D. bordadas nele. Iniciais de Fitzwilliam Darcy. Era o lenço que ele havia dado a ela quando ela chorou na biblioteca. Elizabeth nem lembrava que havia guardado o lenço dele. 

Ao recordar do cavalheiro, ela recordou-se também da menção que o senhor Darcy fizera de visitá-las. Será que ele cumpriria o que disse ou foi só da boca para fora? Olhou para uma mesa perto da janela, com um tinteiro, papéis e uma pena. Uma ideia lhe ocorreu. Será que seria apropriado escrever a ele contando que sobre sua mudança? Não... Com certeza não. Ela não tinha tanta proximidade com o cavalheiro, ao ponto de poder escrever uma carta para ele.

E além do mais, ela nem deveria levar a sério a promessa de visita. Mr. Darcy com certeza tinha coisas mais importantes a fazer do que visitá-las.

Voltou a atenção para o lenço que ainda estava em sua mão. Deveria guardá-lo? Jogar fora seria indelicado? Era estranho guardar aquele objeto. Mas em todo o caso, ninguém nunca saberia que ela guardava o lenço dele. E além do mais, Mr. Darcy era um amigo - se é que podia pensar nele dessa forma - então não havia nada demais em guardar aquela lembrança. Convenceu-se disso e guardou o lenço em sua bagagem.

Fechou o baú e encarregou um criado de levá-lo para a carruagem.

Antes de despedir-se das irmãs e da mãe, tinha um lugar da casa, que ela queria se despedir antes. A biblioteca de seu pai.

Entrou no recinto e tudo estava exatamente como seu pai costumava deixar. A poltrona perto da janela, os papéis de carta sobre a mesa, os livros ordenados por assunto. A moça não demorou a encontrar o exemplar de “Utopia”.

Segurou o livro consigo, abraçando-o contra seu peito. Decidiu que o levaria para Londres como lembrança do seu falecido pai. Aquela biblioteca agora pertencia ao senhor Collins, assim como todos os livros nela, mas Elizabeth tinha certeza que ele nem daria falta do livro que ela pegou.

— Tal pai, tal filha! - Elizabeth assustou-se ao ouvir a mãe falar. Ela estava tão distraída que nem tinha percebido a aproximação da senhora Bennet, que agora estava no umbral da porta. - O Senhor Bennet estava sempre com esse livro e agora você abraçada nele... - Explicou a senhora ao ver a expressão curiosa da filha. 

— Era o favorito dele... - Disse Elizabeth olhando para a capa do livro. - Acho que o nosso primo não vai se importar que eu o leve.

— Creio que ele nem vai notar. - A Senhora Bennet falou em apoio a Elizabeth. Ela entrou na biblioteca e ambas ficaram por um tempo em silêncio, até que a senhora Bennet tomou iniciativa em falar.

— É impressionante como você se parece com ele. - Falou ela. - Desde os modos, até a maneira de pensar. As vezes até acho que você deveria ter nascido homem... - Comentou ela e Elizabeth soltou um pequeno riso. Uma vez Charlotte havia dito isso para ela.

— Vinte e três anos de casamento, e não foram suficientes para que eu pudesse compreender bem o seu pai. - Continuou ela. - Acho que o mesmo ocorreu com você, minha filha. Eu nunca entendo sua maneira de pensar. Você é diferente de nós todas... Mas eu quero que saiba que mesmo não a compreendendo, eu a amo. - Concluiu ela, e Elizabeth estava com lágrimas nos olhos.

— Sei que fui dura com você, por não ter casado com Collins. Um dia quando você tiver uma filha talvez entenda meus motivos. - Continuou - Tudo o que faço é pensando no bem de vocês, e eu não quero que vá embora com raiva da sua mãe! 

— Não estou com raiva, mãe... - Disse Elizabeth com voz embargada.

— Queria dizer que eu te amo minha filha, e vou sentir sua falta! - Disse a senhora e Elizabeth abraçou-se na mãe, deixando o livro cair no chão.

— Também a amo mãe! - Disse ela.

A moça chorava muito ao se despedir da Senhora Bennet. As palavras dela e o abraço que ela lhe deu proporcionaram a Elizabeth um novo ânimo. As pessoas provavelmente estão certas quando afirmam que quando se precisa de consolo, ninguém é melhor que uma mãe.

As duas encerraram o abraço, e a senhora Bennet fez muitas recomendações a filha, e principalmente desejou que ela fosse feliz em Londres.

Agora Elizabeth estava pronta para despedir-se de Jane, Kitty, Mary e Lydia. Todas a abraçaram e desejaram sua felicidade. Até mesmo Lydia se despediu dela com cordialidade, mas nenhuma vez pediu desculpas pelas grosserias que fez a irmã.

Jane acompanhou Elizabeth até a carruagem.

— Promete que me escreverá assim que chegar! - Falou ela quando Elizabeth entrou no veículo.

— Prometo!

— E me escreva todas as semanas, me contando tudo o que acontecer com você! Eu vou fazer o mesmo aqui! - Falou e Elizabeth riu.

— Escreverei sempre que puder! - Falou ela.

As duas deram um último adeus e a carruagem partiu.

Elizabeth olhava pela janela da Cabriolé e acenava para as mulheres, que também acenavam para ela. Aos poucos sua mãe e suas irmãs, depois a casa e por fim Meryton, ficaram para trás e sumiram no horizonte. Só se via estrada e mais estrada. Dentro de poucas horas Elizabeth chegaria em Londres e começaria uma nova vida.


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Notas finais do capítulo

Lizzy vai morar em Londres minha gente!!

O que esperam dessa mudança?

Me emocionei escrevendo sobre a despedida dela e da mãe... e vocês o que acharam?

Me contem o que acharam! ♥



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