Uma Senhora Para Pemberley escrita por AustenGirl


Capítulo 11
Entre Irmãs


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Tudo bem com vcs? Espero que sim.

Primeiramente perdão pela demora. Estive meio ocupada nos últimos dias e não tive muito tempo para escrever.

Obrigado aos que comentaram e favoritaram. Nunca me canso de agradecer vcs pq vcs são demais! ♥

Eu achei bem divertido escrever o cap, de hoje, espero muito que gostem! :)

Uma boa leitura para vcs e ate mais ♥



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Desde o dia em que o senhor Darcy apareceu no teatro com Elizabeth, que até então era desconhecida pela sociedade, todas as pessoas, principalmente as mulheres, não tardaram a fazer especulações sobre quem seria a misteriosa moça e de onde havia surgido.

Surgiram as mais variadas hipóteses e conjecturas sobre a origem da moça. Alguns afirmavam de pés juntos que ela era filha de um nobre francês, e que o senhor Darcy noivara com ela em segredo. Outros diziam que ela não era filha de francês algum e sim de um nobre britânico mesmo, talvez do próprio Derbyshire, e o senhor Darcy havia caído nas graças da jovem moça. Eram bem poucos os que acertaram a verdadeira origem dela, pois a maioria negava-se a supor que o senhor Darcy estava se envolvendo com uma moça de origem inferior a dele.

Não tardou para que as senhoras começassem a exercer sua influência para que, por trás dos bastidores, conseguissem descobrir quem era Elizabeth e de onde tinha vindo.

Conversando aqui e ali, logo descobriram a verdade. Descobriram que Elizabeth não era nada mais que uma governanta, e trabalhava para os próprios tios que moravam em Gracechurch Street. Descobriram que ela era do interior, Hertfordshire, e que havia perdido o pai a pouco tempo, sem tem direito a fortuna alguma.

Todas ficaram apavoradas com isso, e não podiam crer que suas belas e refinadas filhas estavam sendo preteridas por uma mulher do campo. Fizeram disso o assunto de suas conversas na hora do chá, e praticamente imploravam por uma ajuda divina para que o senhor Darcy abrisse os olhos e não acertasse compromisso com aquela moça sem fortuna e sem conexões.

Como sabemos, de nada adiantou as divagações destas senhoras pois o senhor Darcy já havia acertado seu noivado com Elizabeth de maneira formal.

Logo que chegou na casa dos Bingley, depois de jantar com a família Gardiner, a primeira coisa que o senhor Darcy fez, foi contar ao senhor Bingley e sua família sobre o seu recente noivado.

— Meu caro! Que grande alegria! - Falou o senhor Bingley abraçando o seu amigo e pelo visto ele era o único que estava genuinamente feliz pelo novo casal.

— Muito obrigado, meu amigo!- Falou o senhor Darcy lhe sorrindo e profundamente agradecido pelas felicitações de seu amigo e o senhor Bingley assentiu.

— Só estou magoado que não tenha me contado quais eram suas intenções! - Falou Charles em um tom de brincadeira e o senhor Darcy riu.

— Meu caro... Achei que minhas intenções sempre fossem claras. Nunca escondi do senhor minha preferência por Elizabeth. - Argumentou ele mantendo o tom de brincadeira.

— Tem razão. - Falou o outro. - Eu estou realmente feliz por vocês. - Continuou ele. - Finalmente encontrou uma dama digna do seu coração. - Disse ele.

Com esse comentário do seu irmão, Caroline sentiu-se imensamente humilhada. Não estava nada contente com aquela novidade. Tanto ela como sua irmã Louisa Hurst ficaram mortificadas com aquele noivado.

O senhor Hurt pouco se importou com a notícia, pois para ele se o senhor Darcy casasse com uma criada, ou com a princesa da Grã-Bretanha, não faria a mínima diferença.

Caroline tinha consciência que o senhor Darcy nunca olhou para ela de modo especial. Ela sempre soube que ele tinha um gosto exigente no que se referia a mulheres, então ela tentava a todo o custo ser a mulher perfeita. Sabia falar fluentemente em várias línguas, dançava, pintava e cantava com maestria. Por muito tempo ela nutria esperanças que o senhor Darcy notasse que ela era a mulher perfeita para ele.

Quando ela ouviu aquela notícia do noivado do próprio senhor Darcy, ela não conseguiu esboçar reação alguma. Murmurou um “parabéns” quase inaudível que saiu arranhando pela sua garganta, e depois inventou uma desculpa qualquer para ir até o seu quarto.

Ao chegar lá jogou-se na cama e descontou toda a sua raiva e decepção em um travesseiro. Estava arrasada, mas não por que nutria um amor pelo senhor Darcy, e sim pela humilhação que ela sentia. Caroline sentia que todo seu esforço havia sido em vão, pois o senhor Darcy preferiu aquela selvagem que andava pela lama do que ela.

Depois de socar várias vezes os travesseiros e que algumas lágrimas molharam seu rosto, ela se deu conta da estupidez que estava fazendo. Secou seu rosto e estava firmemente decidida a não derramar mais nenhuma lágrima por causa deles. Afinal, o senhor Darcy não era o último homem rico e bonito do país, e ela era jovem e bela. E ainda podia contar com sua boa fortuna e suas conexões. Com certeza ela conquistaria um homem rico, e se Deus quisesse, com mais juízo que o senhor Darcy.

A notícia sobre o noivado dele não tardou a se espalhar. Como fogo que se alastra pela palha, a notícia se alastrou por toda Londres deixando todos abismados. Ninguém conseguia crer que o senhor Darcy havia sido capaz de ligar-se a uma jovem tão inferior a ele.

Uma semana já havia se passado desde que Elizabeth ficara oficialmente noiva do senhor Darcy. Enquanto as fofocas corriam solta a cerca do noivado deles, Elizabeth continuava com sua rotina como antes, sempre ajudando nos afazeres da casa e cuidando das crianças.

Ela havia escrito para Jane sobre seu noivado ainda naquela noite em que o senhor Darcy jantou com eles e remeteu a carta logo pela manhã.

Contou a sua irmã todos os detalhes a cerca da relação dos dois. Falou sobre como o senhor Darcy estava mostrando ser completamente o oposto do homem insensível e orgulhoso que todos pensavam que ele fosse. Relatou a Jane sobre suas inseguranças e medos em relação ao compromisso dos dois, mas que ainda assim sentia-se alegre por esse momento que estava vivendo.

Agora Elizabeth estava ansiosa para receber a resposta. No fundo ela gostaria de ser um pequeno inseto para poder estar em Longbourn presenciando as reações de todas elas. Sua mãe, com certeza, ficaria em estado de choque. Talvez a senhora Bennet nem acreditasse na notícia, afinal, ela foi uma testemunha ocular da aversão que Elizabeth tinha pelo Senhor Darcy enquanto ele esteve no Hertfordshire.

Elizabeth não conteve um pequeno riso ao imaginar a cena de sua mãe ao saber da novidade. Pobre dos nervos dela!

— Do que está rindo? - A senhora Gardiner perguntou vendo a sua sobrinha rir enquanto dobrava algumas peças de roupa.

— Só estou imaginando algumas coisas. - Falou ela dando de ombros.

— Podes compartilhar comigo? Assim poderei rir também. - Disse a senhora Gardiner lhe sorrindo.

— Nada de grande importância. Apenas estou imaginando qual a reação da minha mãe ao saber do meu compromisso com o senhor Darcy. - Falou ela e a senhora Gardiner riu ao visualizar a cena da senhora Bennet abanando-se freneticamente com um leque ao saber do noivado da filha.

— Creio que ela ficará extasiada. - Falou a senhora e Elizabeth riu.

— Ou ficará profundamente decepcionada. Afinal, ela nunca gostou do senhor Darcy. - Elizabeth comentou.

— Pelo que conheço sua mãe, ela não ficará desapontada. Ficará orgulhosa por sua filha ter fisgado um homem riquíssimo. - Disse sua tia.

Elizabeth riu do comentário da sua tia, porém no seu íntimo ela sentia-se envergonhada por saber que aquilo era mesmo verdade. Sua mãe, com certeza, ficaria animada ao ver que sua filha estava comprometida com um dos homens mais ricos do país. 

— Acha que sua carta já chegou até elas? - Perguntou a Senhora Gardiner, chamando a atenção de sua sobrinha.

— Creio que sim. - Respondeu Elizabeth.

— E o seu noivo, já contou aos familiares dele sobre vocês? - Perguntou a Senhora Gardiner.

— Bom... Ele não tem muitos parentes. Apenas sua tia Lady Catherine e a filha dela, Anne. Ele disse que escreveria para elas. - Contou Elizabeth. - Creio que a essa altura elas já estão cientes da notícia também.

— Acha que ela aprovará a união de vocês?

— Certamente que não. Lady Catherine tencionava unir seu sobrinho à sua filha, Lady Anne. - Explicou Elizabeth. - Creio que ela não verá nosso noivado com bons olhos.

Elizabeth era realista.

Ela percebeu o quanto as pessoas estavam incomodadas com seu compromisso com o senhor Darcy e não nutria a ilusão de que fosse automaticamente aceita pela sociedade a qual seu noivo pertencia. Muito menos esperava que Lady Catherine a aceitasse.

— Isso é realmente uma pena. - Lamentou a senhora Gardiner.

Ambas continuaram seu serviço com as roupas, quando uma criada entrou no quarto anunciando que haviam visitas na sala para Elizabeth.

Ela imediatamente levantou-se e foi em direção a sala. Pensou que as visitas eram o senhor Darcy e Georgiana, já que ambos agora iam com frequência na casa dos Gardiner. No entanto, ao aproximar-se ela ouviu uma voz que lhe era muito conhecida. Definitivamente não era o senhor Darcy. Parou no corredor, sem acreditar no que ouvia, pensou até estar ouvindo coisas, mas logo a mesma voz falou novamente.

— Minhas meninas, espero que aprendam com sua irmã. - Disse a sua mãe em um tom de repreensão. - Minha Lizzy foi esperta. Não quis casar com o senhor Collins, e agora está noiva do senhor Darcy! Paciência vale ouro! - A senhora Bennet dizia com muito orgulho como se fosse a mulher mais sábia do mundo.

Aquilo não espantou Elizabeth. A senhora Bennet com certeza imaginava que ela rejeitou o senhor Collins de caso pensado, já tencionando comprometer-se com o senhor Darcy.

Elizabeth chegou até a sala e finalmente enxergou sua mãe e suas quatro irmãs sentadas nos sofás. Mal podia acreditar que elas estavam realmente ali.

— Mamãe!? - Exclamou ela e sua mãe virou-se para enxergá-la.

— Minha filha! - A senhora Bennet exclamou ao ver sua filha aparecer na sala. - Quanta saudade eu senti! - Disse ela e ambas se abraçaram.

— Eu também estava com muita saudade! - Disse ela e então abraçou cada uma de suas irmãs. Demorou-se um pouco mais ao abraçar Jane.

— Oh minha filha! - Exclamou a senhora Bennet aproximando-se de Elizabeth. - Você não tem nenhum pouco de pena dos meus nervos! - Disse ela sorrindo dando pequenas palmadas no ombro de sua filha. - Não imagina como fiquei feliz com a novidade!

— Que bom que ficou feliz. - Disse ela sorrindo.

— Já contei a novidade a todos os nossos vizinhos. - Continuou a senhora Bennet. - Todos ficaram felizes por você! E quem não ficaria? - Perguntou ela retoricamente. - Mas quando contei para a senhora Lucas, ela lhe mandou os parabéns, mas tenho certeza que ficou com inveja. Afinal a filha dela, Charlotte, não fez um casamento tão bom quanto você fará. - Dizia ela com orgulho.

Elizabeth tinha certeza de que sua mãe estava exagerando. A senhora Lucas não era do tipo invejosa, mas sua mãe sim que ficou com muito rancor quando Charlotte casou com o senhor Collins.

— E então mãe, diga-me, que bons ventos as trouxeram para Londres? - Perguntou Elizabeth preferindo mudar de assunto.

— Ora! Eu quis fazer-lhe uma surpresa. - Disse a senhora Bennet animada. - Assim que soubemos do seu noivado eu providenciei que viéssemos para lhe ajudar.

— Me ajudar?

— Sim... Com os preparativos para o casamento. Ou acha que eu não participaria do casamento da minha filha? - Disse ela e Elizabeth arregalou os olhos e teve uma pequena crise de tosse.

— Mas mamãe... - Disse ela recuperando-se do susto. - Mal faz uma semana que noivamos. Ainda não sei qual será a data do casamento.

— Como ainda não sabe? - A senhora Bennet perguntou apavorada espalmando uma das mãos no peito.

— Ainda não conversamos sobre a data. - Respondeu Elizabeth. - Mas creio que demorará um bom tempo.

— Minha filha não seja tola! - Disse sua mãe em tom de repreensão. - Tem que se casar logo com esse homem, antes que ele mude de ideia!

A moça levou a mão até o rosto e balançou levemente a cabeça em negação. Sua mãe era inacreditável.

— Deixe-me ver o seu anel? - Kitty perguntou, ao ver o anel de brilhantes reluzindo no dedo de Elizabeth.

— Claro. - Murmurou ela, e estendeu sua mão para que sua irmã visse melhor o anel.

— Que lindo! - Murmurou Kitty. - Deve ter custado uma fortuna.

Todas olhavam admiradas para o anel de noivado de Elizabeth. Porém ela estava sentindo-se cada vez mais desconfortável com toda aquela atenção. Porém deu graças a Deus que apenas ela estava presenciando aquela exaltação de sua mãe. Se o senhor Darcy estivesse junto, ela ficaria muito envergonhada.

— E então? Contem-me as novidades? Como estão as coisas no Hertfordshire e Meryton? - Questionou ela mudando novamente de assunto.

— Está um grande marasmo! - Lydia manifestou-se. - Não tivemos mais nenhuma diversão desde que a milícia foi embora.

— É verdade. - Disse Kitty concordando com sua irmã. - O senhor William disse que daria um baile em Lucas Lodge, mas nem sequer marcou a data.

— Graças a Deus. - Mary murmurou. - Eu detesto os bailes. Uma diversão extremamente irracional. 

— E que graça terá um baile sem os militares? - Perguntou Lydia ignorando o comentário de Mary. - Nenhum dos homens de Meryton dançam tão bem quanto o capitão Denny e o senhor Wickham. E dizer que eu poderia estar em Brighton com eles agora! - Resmungou ela. - Você soube Lizzy, que Jane não me deixou ir à Brighton?

— Sim, eu soube. - Disse Elizabeth e olhou de soslaio para Jane que apenas revirou os olhos e soltou um riso discreto.

— George Wickham, Denny e a senhora Foster insistiram muito para que eu fosse! - Continuou Lydia com um tom de rancor. - Aliás... O senhor Wickham mandou-lhe lembranças antes de partir. Creio que ele agora ficará desapontado com seu compromisso. - Disse ela dando um sorriso malicioso para Elizabeth.

Ela nada respondeu, preferiu não entrar no mérito daquele assunto.

— E o seu serviço Jane? - Perguntou ela para sua irmã que estava escorada próxima a uma janela.

— Está muito bom. A senhora Allen é uma senhora muito bondosa. Me deu duas semanas de folga para a viagem. - Disse ela. - E além de tudo, meu trabalho não é nenhum pouco cansativo.

— Fico feliz em saber.

— Eu disse para Jane que ela não precisava mais daquele ofício. Afinal o senhor Collins nos deixou ficar em Longbourn, e você agora será uma mulher riquíssima. - Dizia a senhora Bennet com desgosto. - Mas ninguém me ouve naquela casa!

Continuaram conversando por mais alguns minutos e então a senhora Gardiner apareceu na sala e convidou todas elas para hospedarem-se em sua casa enquanto estivessem em Londres. O convite prontamente foi aceito, pois a senhora Bennet já estava esperando que aquele convite fosse feito.

Elizabeth estava acostumada com as visitas diárias de seu noivo, e sentiu a falta dele naquele dia pois o senhor Darcy não apareceu. No entanto, a presença de sua família supriu aquela falta. Ela os amava muito, e a casa ganhou um ânimo especial com a presença deles. As conversas durante o jantar foram alegres e animadas. As crianças, principalmente Margareth e Beth estavam muito felizes com a presença das suas primas.

Quando chegou a hora de dormir, Jane e Elizabeth dividiram o quarto. Agora que ambas estavam a sós, ficariam mais à vontade para conversarem sobre assuntos que não sentiam-se a vontade para falar na frente dos outros.

Jane ofereceu-se para pentear o cabelo de Elizabeth que prontamente aceitou. Amava quando Jane fazia isso. Uma das coisas que ela mais sentia falta era desses momentos entre as duas.

— Lizzy, posso fazer-lhe uma pergunta? - Jane começou um tanto hesitante enquanto trançava o cabelo de Elizabeth.

— Ora Jane... que pergunta tola! - Brincou Elizabeth. - Claro que pode perguntar-me qualquer coisa. - Jane respirou fundo e então finalmente perguntou.

— Você o ama? Ama o senhor Darcy?

A mais nova e Elizabeth permaneceu em silêncio por alguns segundos.

— Não. Não o amo. - Disse ela com sinceridade e Jane saiu de trás dela colocou-se de frente para Elizabeth.

— Não ama? - Perguntou ela espantada. - Então por que o aceitou?

— Jane... Eu fui sincera com ele em relação aos meus sentimentos. Disse a ele que não o amava. - Elizabeth apressou-se em explicar. - Eu disse a ele que não achava justa uma união entre nós, porém ele disse que estava disposto a me conquistar. Ele realmente me ama!

— Disso eu não tenho nenhuma dúvida. - Jane falou ainda um pouco pensativa. - Mas acha que pode ser feliz sem gostar dele? - Questionou ela com preocupação.

— Mas eu gosto dele! - Elizabeth afirmou imediatamente. - Quero dizer... Eu o admiro muito... E ele me faz sentir coisas que eu nunca senti antes.

— Como assim? - Jane perguntou franzindo levemente as sobrancelhas e ajeitando melhor a sua postura.

— Eu não sei explicar...  -  Elizabeth respondeu recordando de todas as sensações que ela tinha quando o senhor Darcy a olhava, quando a tocava, quando sorria para ela.  -  Sabe quando lemos um livro, e esse livro nos tira o sono. Não paramos de pensar nele enquanto não terminamos de ler?  -  Perguntou ela e Jane assentiu.  -  É como eu me sinto em relação a ele. Cada dia eu conheço uma página nova a respeito do senhor Darcy, e a cada dia eu quero descobrir um pouco mais.

Jane riu e concordou com sua irmã, pois entendia  exatamente o que ela queria dizer.

— Sabe Lizzy... Quando eu recebi sua carta eu fiquei preocupada! - Jane falou. - Eu tive receio que tivesse aceitado o pedido de casamento dele para salvar nossa família em sentido financeiro e que estivesse infeliz com essa escolha. - Falou ela e então segurou a mão de Elizabeth entre as suas. - Só que agora...  ao conversar com você, eu fiquei tranquila pois vi que você tem todas as chances de ser feliz com ele.

— Acha mesmo?

— Tenho certeza! - Jane assegurou-lhe. - Ao ver o modo como seus olhos brilham quando fala sobre ele, ouso até mesmo afirmar que você está a poucos passos de se apaixonar.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?

A família buscapé está em Londres! kkk

Só sei de uma coisa... Elizabeth está querendo o "corpitcho" do senhor Darcy né? Será que da próxima vez ela resiste ao beijo? kkk

Brincadeiras a parte, espero que tenham gostado.



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