The daughter of Alpha escrita por Katherine


Capítulo 38
Sarah


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Esse é o último capitulo dessa fanfic que eu amei escrever!
Quero muito agradecer a todos que acompanharam, comentaram, favoritaram e recomendaram. Vocês são incríveis!
Logo logo publicarei o Epílogo no ponto de vista da Sarah.
Boa leitura!



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Carly.

 

Cinco meses após a visita inesperada de Riley aconteceram diversas mudanças em Forks. O doutor Cullen ficou responsável por todo o acompanhamento gestacional do meu bebê, que agora eu sabia exatamente que se tratava de uma menininha que chegaria em poucas semanas. Jacob e eu escolhemos o nome de nossa filha sem esforço. Ela se chamaria Sarah que significava “princesa” ou “filha do rei”. Além de ser também o nome da mãe de Jacob e uma forma de homenageá-la.  Resnesmee, que agora aparentava ter por volta de seis anos de idade, estava em êxtase com os preparativos para a chegada do novo bebê e passava mais tempo em La Push do que em sua casa. Não que isso deixasse Edward e Isabella contentes mas era necessário devido às circunstancias. Alice Cullen previu que uma guerra aconteceria, os Volturi sabiam da existência da pequena hibrida e estavam rumo à Forks para esclarecerem as coisas. Eles acreditavam que Renesmee fosse uma criança imortal e isso era estritamente proibido no mundo dos frios. Alice me afirmou com toda convicção que Aro e a guarda não souberam da existência de Ness por conta de Riley, o que de certa forma me tranquilizou, eu me sentiria culpada caso a noticia tivesse se espalhado por conta dele e consequentemente, por minha causa.

O confronto estava marcado. O local estava marcado. E os nervos estavam à flor-da-pele.

Alice havia ido embora dias depois de sua visão, procurando respostas por algum lugar do Brasil – segundo o bilhete que ela havia deixado. Os Cullen tiveram tempo o suficiente para buscar reforços em alguns cantos do mundo. Ao que parece muitos vampiros o deviam favores e juntaram-se para lutar contra os Volturi, caso fosse necessário. O bando também estava junto com os Cullen e treinavam incansavelmente todos os dias. Eu me sentia completamente inútil em não poder ajudar, todos a magia de lobo que me cercava não fazia mais parte de mim desde o momento em que soubemos da existência de Sarah. Não podia me transformar, e não podia ajuda-los. Meu pai acreditava que quando minha filha nascesse eu poderia me transformar novamente.

— Vai ficar tudo bem.

Fui arrastada de meus pensamentos por Rachel que estava sentada no sofá da casa de Sam e Emily, ao meu lado. Ela parecia dizer isso para si mesma. Estava nervosa porque Paul e Jacob estariam no confronto.

— Vai ficar tudo bem, Rachel – sussurrei.

Ela me fitou por alguns segundos.

— Você parece calma – comentou.

Tive vontade de rir. Calma era um sentimento que eu só podia desfrutar quando Jasper usava o seu dom em mim.

— Não estou nenhum pouco calma. Confio neles. Sei que os Volturi tem um exercito, literalmente, mas não há o que temer. Edward não permitirá que a situação saia do controle.

Rachel assentiu em concordância, querendo acreditar em minhas palavras tanto quanto eu.

— Trouxe chá – Emily disse ao se aproximar com uma bandeja e xicaras nas mãos – Acho que vocês precisam se acalmar.

— Estamos tentado – Rachel disse, servindo-se.

Sam adentrou pela porta da casa sozinho, com um vinco entre suas sobrancelhas.

— Noticias? – Emily perguntou.

— Ainda não. Mas acredito que já tenham se encontrado.

Levantei-me impaciente do sofá sob o olhar atento dos três.

— O que houve?

— Nada. Sua sobrinha não sabe mais o que é ficar parada.

A irmã de Jacob sorriu orgulhosa e percebi que ela parecia mais calma. Emily esticou a mão para tocar a minha barriga sob o vestido pesado. Estava muito frio em Forks naquela época, e estar sem se transformar deixava-me com a temperatura de um humano comum.

Sarah chutou fortemente o local próximo a mão de Emily, fazendo-a sorrir.

— Uau.

— Ela vai herdar a força dos Black – Rachel disse – Sinto muito, Sam.

— Espero que não herde o gênio também.

— Você fala como se fosse muito fácil de lidar – provocou-me – O doutor Cullen ainda acha que ela virá no início do verão?

Concordei com um aceno.

— É o prazo estipulado. Não sei se confio tanto. Carlisle disse que Sarah pode nascer tanto antes quanto alguns dias depois desse prazo. Bom, é o que ele acha também. Em nossa ultima consulta disse que estava bem acelerada e pediu que eu mantivesse repouso e calma.

Calma... — meu pai riu sem humor, sentando ao lado de Emily – É completamente impossível com essa situação.

— Sim.

Sentei-me ao lado de Rachel novamente, apoiando a minha cabeça em seu ombro. Recusei o chá naquele momento. Não acreditava que algo pudesse realmente se manter em meu estomago sabendo que meus companheiros de bando e amigos estariam lutando. Eu não consegui dormir, mas tentei manter a calma e relaxar por algum tempo com os olhos fechados, completamente alheia a conversa que acontecia na sala.

Despertei do meu estado de relaxamento quando ouvi o meu telefone tocar na mesinha de centro, e antes mesmo que eu pudesse me levantar para atendê-lo meu pai o fez.

— Jacob? – chamou-o.

Ele colocou a ligação no vivo a voz para que todos pudéssemos o ouvir. Rachel uniu nossas mãos e nos colocou de pé no mesmo segundo.

Oi, Sam. Sou eu. Está tudo bem, ninguém se machucou. Não precisamos lutar. Explico melhor assim que chegarmos.

A Black ao meu lado envolveu os braços em torno do meu pescoço em um abraço apertado. Eu sentia que meu coração pararia de bater ali mesmo. Meu pai disse alguma coisa ao meu marido, e eu não entendi direito o que era, senti uma pontada aguda de dor em minha barriga e em seguida o liquido quente descer pela minha perna.

— Carly! – Rachel gritou, fazendo com que eu sentasse novamente no sofá, ficando entre ela e Emily – A bolsa estourou. Fica calma, tudo bem? Jacob venha e traga o doutor Cullen o mais rápido que puder.

Fechei os olhos engolindo em seco. Eu não sabia dizer se estava aliviada por todos estarem bem. Com dor por conta das contrações que pareciam intensas demais para tem acabado de começar. Ou feliz porque minha filha estaria em breve nos meus braços.

— Abra os olhos, Carly – meu pai pediu e eu o fiz – Isso. Muito bem, fique com os olhos abertos.

Eu concordei mas não pude cumprir.

Uma dor aguda atingiu novamente o meu abdômen e eu desmaiei.

Quando recuperei a consciência estava no meu antigo quarto, embaixo do chuveiro com Jacob me carregando. Eu não consegui dizer nada e ele também não pareceu que conseguisse. Estava muito nervoso, como eu nunca o vira antes. A agua fria aliviava a dor, o que era um tanto quanto reconfortante, e aos poucos me desfiz do seu aperto, conseguindo ficar com os pés no chão. O abracei com força, sendo retribuída da mesma força.

— Jacob, traga-a de volta – a voz de Carlisle ordenou e Jake fez o que ele pediu, me pegando nos braços e colocando-me na cama e ficando atrás de mim, abraçando-me pelos ombros – Oi, Carly. Pronta para trazer o seu bebê ao mundo?

Concordei com um aceno.   

— Sim.

— No três, tudo bem? Vamos lá. Um... dois... e três.

Apertei as mãos de Jacob com toda a força que existia em mim e então ouvi o choro de minha filha preencher o silencio do quarto.

— Sarah Uley Black – o doutor disse, enrolando-a em uma manta e entregando-me – Parabéns.

Jacob me olhou maravilhado enquanto passava as mãos pelos cabelos escuros de Sarah. Ela tinha a pele branca, como a minha, e os cabelos escuros, como os de Jake.

— Eu te amo – ele sussurrou para mim tomando um rápido beijo nos lábios – Obrigada por não desistir de mim.

— Eu jamais desistiria de você – sorri – Nós amamos você, papai.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Vejo vocês no Epílogo.
Beijos!!!



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