The daughter of Alpha escrita por Katherine


Capítulo 11
Fuga




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/741450/chapter/11

 

 

No momento em que a garota pisou dentro de sua casa, uma chuva de olhares caíram sobre si, o de Jacob estava entre eles. Por incrível que pareça, Carly não vacilou, apenas andou em direção a seu quarto e se manteve lá até que todos estivessem ido embora, cada um com os seus respectivos motivos. Ficou por muito tempo pensando em tudo o que havia acontecido durante o seu dia. O termino com Jacob, o encontro com Riley. Será que deveria contar a alguém? Independente de quem fosse, surtaria ao saber que o vampiro mais procurado de Forks – depois de Victoria – estava ali, na reserva.

— Carly – Emily bateu discretamente na porta do quarto da menina – Vem comer?

A morena assentiu, levantando-se da cama e indo até a mesa com o seu pai e Emily.

— Então, quer me contar o que aconteceu? – Sam perguntou, enquanto comiam.

Ela negou.

— Não quero – deu de ombros – Não estamos juntos. É o que você precisa saber.

— Ele fez algo de errado com você? – pigarreou – Qualquer coisa?

Carly o encarou.

— Pai, não.

Sam pareceu entender o recado e eles voltaram a comer em silencio, o que era bem raro por ali. Embry entrou pela porta sem bater, juntamente com Seth ao seu lado. Os dois estavam encharcados, vestindo apenas shorts. Nos levantamos da mesa para encara-los.

— Sam, alguém esteve na reserva – disse o mais velho.

— Sentimos o cheiro, mas não o encontramos – Seth concluiu.

A humana sentiu as batidas de seu coração ainda mais rápidas e fortes.

— Um vampiro? – Sam perguntou e teve a confirmação dos dois – Chamem os garotos. Vamos até os Cullen!

Os meninos correram para cumprir as ordens do chefe.

— Se cuida – Emily pediu.

— Não demoro – ele disse, se despedindo de nós duas.

Emily sentou-se na mesa depois que todos eles haviam ido embora mas Carly continuou de pé, encarando um ponto fixo qualquer em sua frente.

— Carly – chamou – Ei, o que foi?

— Nada – respondeu prontamente.

— Senta, termina de comer – sugeriu.

— Não estou com fome, Emily.

— Carly – chamou novamente, com a voz mais severa – Você sabe quem é o vampiro?

— Logico que não – disse uma ultima vez, antes de voltar para o seu quarto.

A matilha e os Cullen passaram a noite inteira treinando, procurando pelo vampiro e montando estratégias para o dia que se aproximava. Na manhã seguinte, Jacob foi até a floresta com Isabella, Edward e Jasper para que verificassem a possibilidade de fugirem para a montanha, mascarando o cheiro dela, com o fedor do lobo. Carly continuava tão estranha quanto na noite anterior, não dormiu por boa parte dela, e quando o fez, encontrava os olhos vermelhos vibrantes. Estavam procurando Riley, e se ele insistisse em lutar, acabaria se ferindo. Não podia correr o risco de encontra-lo em Forks, não mesmo. Se alguém visse, acabaria o matando onde fosse. Mas ela precisava alerta-lo do quão imprudente estava sendo. Fazia frio em Forks, então vestiu roupas que a mantivessem quente, e desceu as escadas do chalé, encontrando os lobos por ali, com cara de sono.

— Bom dia – desejou sem encara-los.

— Onde você vai? – Embry perguntou, se aproximando – Não ouviu? Tem vampiros rondando por aí, não queremos ninguém correndo perigo.

Bufou.

— Eu não estou correndo perigo – disse.

— Ah, não? – debochou – O que você tem de diferente do resto?

— Não é resto, Embry – a porta foi aberta, dando origem a Jacob e Sam que começaram acompanhar a briga – Eles só querem a Isabella.

— E você fala como se fosse algo normal – aumentou a voz.

— Não é! Não estou dizendo que concordo, para de distorcer o que eu digo.

Sam se aproximou

— Ei, o que está acontecendo aqui?

— Fica fora dessa, Sam – disse – A Carly anda muito esquisita ultimamente.

— Cala a boca, Embry. Eu só não vou deixar de viver a minha vida porque tem vampiros loucos querendo sugar o sangue da mocinha – rebateu – Eu sinto muito, mas não nasci pra ter vocação de heroína.

— Carly! – Sam a repreendeu – Chega disso.

— Vão lá, salvem quem vocês acharem que está correndo perigo. Qualquer pessoa do mundo! –encarou o restante dos meninos que estavam observando a cena até o momento – Podem ficar despreocupados, eu sou a ultima pessoa.

— Onde você vai? – Sam perguntou, cruzando os braços na altura do peito.

— Port Angeles – deu de ombros.

— Não vai não – Jacob se meteu – Enlouqueceu? Metade da população tá morrendo.

Ela não respondeu, não ele. Subiu as escadas novamente em direção ao seu quarto. Trocou os sapatos, calçando dessa vez um tênis e ligou o chuveiro, para que de certo modo conseguisse abafar o som. Abriu as janelas de seu quarto e cuidadosamente despencou do segundo andar sentindo seus pés doeram com o impacto, mas não tinha tempo a perder. Armou corrida até a floresta, entrando no meio dos galhos e arvores, percebeu que havia sido uma péssima ideia depois de andar tanto e não encontrar saída naquele lugar.  

— O que você está fazendo aqui? 

Carly deu um pulo devido ao susto.

— Jasper! – respirou aliviada – Que susto.

— Sorte sua ser eu, não é? – brincou – O que está fazendo na floresta?

— Melhor do que o outro irmão – mentiu, se alongando – Correndo.

Ele franziu o cenho.

— Correndo?

— Isso, e acabei me perdendo – falou.

— Fala logo.

— Jasper, me faz um favor? – ele deu de ombros – Preciso ir até Port Angeles, pode só me mostrar a saída desse lugar?

Ele cruzou os braços na altura do peito.

— Por que quer ir até Port Angeles?

Ela suspirou, teatralmente.

— Você sabe que Jacob e eu não estamos mais juntos, não é?

Ele negou.

— Não sabia, sinto muito.

— Está tudo bem. Eu quero me divertir um pouco, ir ao shopping com algumas amigas, como eu já havia marcado, mas ele entrou lá em casa bem na hora e não tive coragem de descer as escadas. Por isso fugi – deu de ombros – Você sabe, términos são complicados.

— Eu levo você – disse.

— Obrigada.

Caminharam juntos até a casa dos Cullen, e em seguida Jasper pegou um dos carros e deixou a garota exatamente onde disse que ficaria. Carly agradeceu muito a ele, mas assim que o mesmo saiu se dirigiu para algum lugar menos movimentado da cidade, e passou o restante da tarde na biblioteca de Port Angeles, ligaram para o seu celular varias vezes, mas a única ligação que atendeu foi a de seu pai.

— Oi, eu estou bem.

— Onde você está, Carly?

— Pai, eu não vou falar. Prometo que volto ainda hoje, não me espere.

Onde você está? – perguntou novamente.

— Eu preciso de um tempo pai. Ver Jacob o tempo todo na minha casa não está ajudando a por meus pensamentos em ordem. Me deixe sozinha por um tempo, por favor. Eu sei me cuidar.

Precisava ter fugido? Estamos preocupados.

— Precisava, vocês nunca entenderiam – falou – Eu te amo, pai.

— Já escureceu, Carly.

— Eu vou voltar, logo.

— Te amo.

Desligou o telefone e no mesmo momento saiu da biblioteca, encontrando um beco escuro.

Riley estava lá, com os braços cruzados encostado em uma parede. Lançou um sorriso de lado para a menina.

— Me procurando?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The daughter of Alpha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.