Amantes da Paixão escrita por Gil Haruno


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Vou dedicar o cap. a Liih! Obrigada pela recomendação, amor! Amei!



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Nossos encontros... Nossas noites de amor... estavam mais duradouros e comprometedores. Tínhamos um ponto fixo para nosso ninho de amor. Realmente existia um cantinho só nosso. De maneira sutil e empolgante, fui transformando nosso endereço num lugar familiar.

—Eu gosto da cama perto da janela. Podemos dormir sentindo o frescor da noite. – Palpitei empolgada.

—Está decidido! A cama ficará bem aqui.

Sasuke me puxou pela cintura, levando-me ao riso misturado ao susto. Caímos sobre a cama recém-chegada, envolvidos por carícias que nos levaram aos beijos tentadores. Fizemos amor sobre o embrulho de plástico do colchão, dando partida a outros momentos inusitados.

 

                                         Capítulo 4

 Apesar de todo conhecimento moderno que se fazia presente em suas rotinas vividas, Sasuke era um homem arredio a sentimentos visíveis. Eu não conseguia entender o porquê de tanta implicância em ser mais humano, no entanto, acabei me acostumando ao seu jeito reservado. Ouvi-lo dizer que estava enciumado deixou-me atordoada.

—Isso significa muito para mim. – Respirei profundamente. –Obrigada por ter dito.

Voltei para a cama, sentindo-me relaxada.

Já é tarde... vou deixá-la descansar.

—Você também precisa dormir. – Ouve silêncio entre nós. –Sasuke?

—O quê?

Maravilhei-me com o fato de Ele ter ido atrás de mim, passando por cima de seu orgulho inabalável. Tê-lo por perto, tão sensível e atencioso, era de meu profundo reconhecimento. Eu nunca esqueceria seus esforços.

—Obrigada por ter vindo.

—__________****___________

Acordei muito bem disposta no domingo de manhã. A tensão que pesava sobre os meus ombros tinha desaparecido, assim como o estresse ocasionado na semana.

—Bom dia!

Diferente da maneira seca que tratei Sasuke no dia anterior, especialmente sorri para ele.

—Bom dia. – Cumprimentaram-me todos juntos.

O café da manhã iniciou-se com leveza e muitos risos. Meus pais, como verdadeiros anfitriões, dedicaram cada segundo de seu tempo para entreter filha e hóspede. Eu já estava mais que habituada a conviver com o bom humor deles, entretanto, Sasuke, possivelmente, vivera momentos de prazer com a família com modos mais contidos.

—Você precisa conhecer toda Konoha, Sasuke! – Incentivou meu pai, dando leves tapinhas nas costas de um Uchiha.

—Eu adoraria, mas tenho que voltar para Tókio o mais rápido possível.

Fui pega de surpresa. Não imaginei que ele voltaria tão cedo para casa.

—Tão rápido? – A pergunta fugiu do meu controle. –Bem, hoje é domingo, um dia de descanso. Se o senhor está aqui, então... aproveite o dia de folga!

Eu não queria que ele fosse embora tão cedo.

—Realmente não posso ficar. – Insistiu levando o guardanapo à boca. –Fico sem jeito por ter que sair com pressa, mas... amanhã será um dia bastante atarefado na empresa.

—Entendemos. – Mesmo compreendendo o homem de negócios, minha mãe não escondeu a tristeza em vê-lo partir. –Quando você voltar aqui, faço questão que nos visite!

—Sim. Você será muito bem-vindo! – Garantiu meu pai, tão envolvido quanto a minha mãe.

—Sou muito grato a vocês pelo acolhimento que me fizeram. Esperarei ansioso para lhes retribuí toda atenção que vocês me deram.

Sasuke despediu-se deles, meio desajeitado devido os costumes familiarizados dos meus pais.

—Vou com o senhor até o carro. – Ofereci-me para acompanhá-lo.

Longe dos olhares dos meus pais, nos observamos intimamente.

—Achei que você fosse ficar aqui o dia todo.

—Eu também achei, no entanto, quero deixá-la à vontade com seus pais.

Ele queria dizer que não era prudente estarmos tão perto.

—Então... a gente se vê na empresa amanhã.

—Você pode voltar na terça. – Falou abrindo a porta do carro.

—Vou pegar o ônibus das oito da noite. Estarei na minha mesa amanhã bem cedo. – Pus a mão na porta, impedindo-o de entrar. –Não posso ficar mais um dia sequer sem os seus beijos. – O liberei. –Dirija com cuidado.

Ele sorriu de canto, pondo os óculos escuros. Afastei-me quando o carro fora ligado e acenei discretamente quando ele partiu.

—___________****____________

Depois de quatro horas de viagem cheguei à Tókio. Fui a última a descer do ônibus, razoavelmente, vazio. Pela rodoviária movimentada andei arrastando a mala lotada de coisas. A senhora Yamanaka, juntamente com a minha mãe, fizeram questão de me entupir de marmitinhas.

—Preciso de um táxi.

Falei em voz alta, torcendo para achar um táxi vazio. No momento do meu desespero, o celular tocou.

—Sasuke? – Incrédula, atendi a ligação. –Oi, querido.

—Estou no estacionamento, à sua espera.

Olhei para os lados, atônita. –Aqui? Quer dizer, na rodoviária?

—Você disse que ia pegar o ônibus das oito, certo?

Conferi as horas. –Mas... já é meia noite! Não acredito que você veio me buscar. – Andei, desorientada.

—Por que não acredita? Estou no estacionamento, caso queira me ver.

Sorri. –Vou pegar o elevador. – Guardei o telefone. Saí ansiosa à procura daquele homem longe de previsões.

—___________****____________

A Mercedes preta traçava seu caminho em tempo recorde. A urgência de Sasuke em chegar ao nosso destino criou grandes expectativas em mim. Eu não precisava perguntar a ele para onde estávamos indo, ainda que o caminho fosse diferente do tradicional.

—Eu não esperava que você fosse para Konoha. – Olhei-o deslumbrada.

—Foi uma decisão quase impensada. Havia riscos.

Concordei em um suspiro. –Como você sabia que Eu ia está lá?

—Ino me disse. – Revelou sem rodeios. –Seu celular estava desligado. Liguei para o seu apartamento e sua amiga atendeu. – Ele lembrou-se de algo e riu divertido. –Sua amiga não é nada confiável. Foi muito fácil arrancar dela o seu paradeiro.

—E desde quando é difícil para você descobrir algo? – Ironizei. –O que achou da minha família?

Embora Eu soubesse que Ele havia simpatizado meus pais, seria interessante ouvi-lo descrever sua avaliação à primeira vista.

—Gostei muito deles. – Ligeiramente olhou-me. –Fiquei receoso desde o primeiro momento que os vi, talvez por não pensar na sua ausência no momento, mas me senti estranhamente acolhido quando começamos a falar.

—Parece que você já os conquistou. Assim ficará mais fácil encará-los como família.

Uma única palavra descreveu meus sentimentos minutos depois de chegarmos ao apartamento: perfeição. Sasuke fora extremamente minucioso ao organizar um jantarzinho à luz de velas para nós. Era o primeiro jantar que ele me oferecia, com todos os detalhes mencionados numa noite romântica. Dentre tantos fatos, incrivelmente bem ilustrados por toda paixão que sentíamos pelo outro, Eu nunca me esqueceria de como fizemos amor naquela madrugada. Eu jamais me esqueceria...

—___________****____________

—Parece invenção o que você está me contando! – Ino ficara abismada. –Como o boy te achou em Konoha?

—Você contou a ele que Eu estava lá.

Ino se engasgou com o vinho. –Eu nunca trairia uma amiga!

—Inconscientemente você me traiu. – Ri da cara de besta dela. –Não se lembra de ter dito algo a mais a Sasuke?

Ela refletiu. –Aquele filho da...! Eu não percebi que... Ai! Que cretino!

—Bem-vinda ao meu mundo com Sasuke Uchiha! – Brindei. –Mas, valeu à pena! – Deitei sobre a cama, ainda fascinada. –Foi como apresentar o namorado perfeito. Meus pais babaram nele o tempo todo.

—E eles não desconfiaram de nada?

—Fomos extremamente cuidadosos.  No entanto, – saltei da cama –, eu não teria me importado se meus pais descobrissem.

—Você está brincando, não é? – Indagou surpresa.

—Não estou não. – Senti uma necessidade inexplicável de expor tal certeza. –Sasuke estava lá comigo... de repente tudo pareceu fácil e ...

—É por que ele estava lá como o seu chefe. – Ino ajoelhou-se diante dos meus pés. –Você acha que seus pais o tratariam tão bem se soubessem que ele é, na verdade, o seu amante?

—____________****_______________

Após imprimir a papelada que seria usada na reunião de quarta-feira, às cinco da tarde, segui com a pasta arrumada a sala de Sasuke. Devido à presença de Itachi, pedi licença, entrei, e entreguei os papéis. Ao voltar para a minha mesa, encontrei Karin com meu celular nas mãos, prestes a bisbilhotá-lo por que me esqueci de bloqueá-lo com senha.

—O que você pensa que está fazendo?

Avancei em cima dela bruscamente, tirando o meu aparelho de seus dedos ágeis.

—Eu só ia mudá-lo de lugar!

—O meu celular? – Perdi toda compostura. Gritei para todo o andar escutar.

—Ele estava vibrando. Ia cair e quebrar!

—Você acha mesmo que Eu vou acreditar nessa nobre intenção?

—O que está acontecendo? – Sasuke chegara acompanhado do irmão, ambos com semblantes medonhos. –Eu fiz uma pergunta!

Karin baixou a cabeça e se pôs a chorar.

—Estamos esperando uma explicação. – Disse Itachi, de braços cruzados.

—Karin estava mexendo no meu celular, sem minha permissão. – Falei, encarando a ruiva aos prantos.

—Eu só queria mudar o aparelho de lugar. Ele estava vibrando. Ia cair da mesa e quebrar.

Itachi observou-me duvidoso. –Você acha mesmo que Karin estava agindo de má fé? Parece-me inocente o ato dela.

—Senhor Itachi, ultimamente minha colega de trabalho anda me perseguindo. – Karin balançou a cabeça, horrorizada com a acusação. –Ela faz provocações, zombarias... Até mesmo minha folha de pagamento ela vasculhou, por que achou que Eu estava ganhando mais que ela!

—Isso é o cúmulo! É ela que me provoca o tempo todo, senhor Itachi! Tenho testemunhas que podem confirmar as minhas palavras! – Alegou Karin, dando um verdadeiro show de atuação.

—As suas amiguinhas do vigésimo segundo andar? – Ironizei.

—Pelo menos Eu tenho, mas você... – Karin rebateu a ironia, encurralando-me. –Consegue apontar uma única pessoa que queira ajudá-la agora?

Por um triz quase apontei Sasuke. Ninguém melhor que ele, lá dentro, para desmentir Karin.

—Eu... – Balbuciei um pouco trêmula. Cheguei ao ponto de cruzar olhar com Sasuke, quase gritando para ele se pronunciar ao meu favor. Porém, Eu já pressentia que a sua ajuda não viria naquela hora. Seria o mesmo que dá início às desconfianças do irmão, até mesmo a Karin. Eu o compreenderia, mas não seria fácil lhe dá com tamanha decepção. –Ok! Por hoje, vou ser a mentirosa. – Engoli a humilhação com nó na garganta.

—Ter alguém ou não como prova não justifica o fato de Karin está com o celular da minha secretária em mãos. – Sasuke se manifestou, para o meu total espanto.

—Sim, mas... – Itachi tentou insistir.

—Se você e Sakura não se dão muito bem, Karin... por que então se preocupar com ela ou com os pertences dela? – Sasuke intimidou-a. –Não estamos aqui para resolver briguinhas de duas mulheres adultas.

Dado como finalizado seu ponto de vista, Sasuke voltou à sua sala, fazendo com que Itachi o seguisse.

—Estava com medo de Eu te roubar ou você não queria que Eu descobrisse seus segredos?

Karin não se cansava... Ela não aceitava um dia de trégua.

—Você não é só uma desalmada obsessiva, é completamente louca também.

Dei as costas a ela.

—Você sabe que vou acabar descobrindo ‘coisas’ sobre você, não é? – Perguntou secando as lágrimas forçadas.

—Se quer perder o seu tempo, vá em frente, só não fique no meu caminho. – Passei por ela, empurrando-a.

—___________****____________

—Você está dando corda demais para essa garota, Sakura! - Berrou Ino, exaltada com os fatos narrados. –Deixe Sasuke a despedir!

—Itachi questionaria o irmão. Agora não dá. – Foliei a revista recém comprada. –Sempre tive esperança de abrir uma dessas revistas e dá de cara com a esposa de Sasuke.

—Você nunca a viu, nem por foto de celular?

Tornei a pergunta de Ino interessantíssima. –Não. – Pensativa fiquei. –Sasuke não fala sobre ela.

Ino se sentou ao meu lado, focada nos devaneios. –Essa família Uchiha é discreta demais ou simplesmente odeiam aparecer.

Joguei a revista longe. –Sasuke tem pavor de escândalos. Provavelmente a família toda tem, por isso não fazem aparições públicas.

—Se ele detesta escândalos, por que arrumou uma amante? – Perguntou a loira, chamando minha atenção. –Só para se divertir? Está na cara que não. O lance é sério, gata. Vai por mim.

—____________****_____________

Não voltei para casa na noite de quarta-feira. Sasuke havia mandado uma mensagem horas antes da minha saída da empresa, quase implorando que Eu fosse vê-lo. Obviamente mudei meu caminho assim que terminei de ler a mensagem.

—Já ouvi dizer que homem casado faz de tudo para está com outra mulher, mas você acaba se superando. – Brinquei despertando a atenção dele. –Eu sempre quis saber como você faz para nos vermos com tanta freqüência.

Considerando, também, nossas longas noites.

—Dou meu jeito.

Ele continuou comendo, sabendo que Eu não insistiria, porém...

—E não é só isso que me desperta curiosidade. – Continuei, direta. –Não há fotos de sua mulher em revistas. – Ele olhou-me, incomodado. –Eu sequer sei como ela é. Você não fala nada sobre ela e...

—O que mudaria para você se a conhecesse?

Ele estava irritado.

—Não mudaria nada, mas...

—Exatamente. – interrompeu-me. –Não temos por que falar sobre isso. É irrelevante.

—Não acho que seja. – Saí da mesa. –Às vezes sinto como se ela não existisse.

—Chega! Vou dormir!

Eu o segui ao quarto. De pé na porta, o observei trocar de roupa.

—Só quero entender.

—Entender o porquê de minha mulher não está estampada entre as páginas de suas revistas ou como consigo está com você o tempo todo? – Indagou deitando-se. –Você já se preocupou com coisas mais interessantes. – Ironizou desligando o abajur.

—__________****____________

—Gaara, preciso do seu carro no fim de semana.

O ruivo tirou os olhos verdes do filme de ação. –Está me zoando? – Rolei os olhos, aguardando a próxima pergunta. –O teu ‘namorado’ dirige uma Mercedes para ir trabalhar.

—É uma emergência, caramba!

Ino ficara de telespectadora.

—Qual é, hein Saku? – Ele sabia que tinha algo de muito errado na minha abordagem. –Não me diga que o playboy quer dirigir um carro popular pela primeira vez na vida?

—Sou Eu que vou dirigir àquela droga!

Ino prendeu o riso.

—Amor, empresta o carro. – Disse Ino, deixando Gaara sem saída.

—Não é coisa ilegal, é? – Questionou o ruivo, tentando averiguar os meus motivos.

—Quando foi que me meti numa roubada? – Ambos olharam-me sarcástico. –Obrigada pela sinceridade!

Ciente de que Eu ia aprontar algo, Ino tirou-me do quarto.

—O que está acontecendo? Você está me deixando com medo! – Confessou pronta para ouvir uma loucura.

—Vou espionar Sasuke.

—Por quê?

—Por que Eu quero. – Ela bateu o pé, à espera de uma resposta decente. –Quero saber o que ele faz no fim de semana.

—Isso é ridículo! – Esbravejou incrédula. –E se você o ver passeando de mãos dadas no parque com a esposa? Ou pior! E se Ele mentiu sobre não ter filhos?

Afastei-me dela. Eu não queria ouvi-la.

—Você pode fugir de mim, mas não pode fugir da realidade! – Gritou. –Está tão apaixonada que perdeu o juízo de vez!

Bati a porta com força. –Não estou apaixonada! – Gritei alto. Ouvi os passos de Ino se afastarem. Na quietude das velhas escadas, fui vencida pelas minhas fraquezas.

—___________****____________

Fim de semana

Entrar no carro de Gaara fora como invadir o quarto dele, depois de dias sem uma boa arrumação. Provavelmente era possível encontrar um pouco de tudo por lá, desde roupas e sapatos, até mesmo embalagens de comida. Definitivamente, fora o carro mais bagunçado que entrei na vida.

—Vai entrar ou não, senhorita?

Ino aparecera com uma mochila nas costas. Estava vestida toda de preto e usava boné e óculos escuros.

—Estou com medo de pegar tétano aqui dentro. – Respondi humorada. –É o que estou pensando?

A Yamanaka abriu o carro e entrou. –É melhor Eu está por perto caso você queira pular de uma ponte.

Dirigi apreensiva, embora determinada a chegar ao meu destino.

—É tão estranho governar esse carro! – Reclamei temendo o momento que ele quebrasse.

—Você se acostumou muito rápido com coisas boas. Como é dirigir uma Mercedes?

—É... É ótimo. – Olhei-a animada. –Você quer saber como é?

—Claro que quero! – Comemorou remexendo-se no banco.

—Combinado!

Percorridos oito quilômetros, Ino ligou o rádio.

—O que você mais gosta no boy?

—Isso é um jogo de intimidade?

—Responde!

—Uh. – Pensei a respeito. Não era fácil responder tal pergunta, sendo que Eu gostava de várias coisas em Sasuke. –A coisa que mais gosto nele é... Uhh... Adoro quando Ele é meigo.

—E o que você mais odeia nele?

—Isso é fácil! Odeio quando ele me deixa falando sozinha!

Ino suspirou, provocativa. –Vocês parecem um casal de verdade, sabia?

Um casal de verdade, Ela disse. Estávamos num relacionamento ‘estável’ a pouco mais de um ano e ainda não éramos considerados, legitimamente, um casal de verdade. Era demais exigir do meu parceiro uma união légitima?

                                                 


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