Pokémon - Alma de Prata escrita por Lady Kitsune


Capítulo 1
Prólogo




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Giovanni soltou um gemido cansado, recostando-se de forma desleixada no banco de trás de sua limusine.

Agir de tal forma, não se parecia em nada com a personalidade orgulhosa e confiante, do mais forte líder de Ginásio de Kanto e presidente da Rocket Enterprise. Contudo, Giovanni estava sentindo-se estressado além de seus limites, para ser capaz de manter sua postura. Como um homem de negócio, não era incomum que ele precisasse viajar para outras cidades ou regiões, a fim de manter sua empresa avançando cada vez mais. Porém, por vezes, ele precisava viajar para os Países Isolados, como era conhecida a parte do mundo que tinha repudiado a existência dos pokémons.

Os livros de história não revelavam grandes detalhes, mas afirmavam que, em algum momento no século IV, uma parte do mundo se posicionou contra a existência dos pokémons. Eles afirmavam que pokémons eram perigosos e deveriam ser destruídos, antes que causassem o fim da raça humana. A outra parte do mundo, a maior e mais sensata na opinião de Giovanni, tomou aquilo como um insulto para as criaturas magnificas e inteligentes. No final, após o que teria sido uma época instável de guerra, o mundo se dividiu. Os países que repudiaram os pokémons se afastaram e se isolaram, criando leis rígidas contra as criaturas e aqueles que as mantinham. Enquanto isso, o restante do mundo abraçou e protegeu as belas criaturas.

Giovanni fazia parte dessa parte do mundo.

Ele tinha sido um treinador em sua juventude. Percorrido todas as regiões, capturando, treinando e aprendendo sobre o mundo e os pokémons. Quando ele tinha 22 anos, ele retornou para sua cidade natal, Veridian na Região de Kanto, assumindo as empresas de sua família e, no ano seguinte, se tornando o líder do Ginásio da cidade.

Durante toda a sua vida, Giovanni tinha sido ensinado a amar e respeitar os pokémons. Ele, até mesmo, havia fundado um ramo das empresas para se dedicar ao resgate e recuperação de pokémons abusados.  Era por isso, que ele não gostava de ter de vir aos Países Isolados.

Mas essa será a última vez.” Pensou com satisfação.

Durante anos, ele quis terminar com qualquer tipo de sociedade com os Países Isolados.  Sua mãe não tinha gostado da ideia, e o tinha impedido de fazê-lo antes. Agora, porém, ela não poderia mais impedi-lo. Ele era o presidente das empresas e tinha o total apoio dos acionistas e políticos.

A Rocket Enterprise nunca mais faria negócios com os Países Isolados.

Giovanni ainda sorria, ao se lembrar da expressão de pavor e raiva daqueles idiotas pretensiosos, quando ele afirmou que estaria fechando todas as empresas daquele lugar.

Uma freada brusca da limusine o fez sair de seus pensamentos.

Ele rapidamente abriu a janela que separava o lado do motorista.

— O que aconteceu, Eric? Algum problema com o carro? – Questionou, rezando para que esse não fosse o caso. Ele queria deixar aquele lugar o mais rápido possível.

— Hm… não senhor… é que… – Gaguejou o motorista, apontando para o lado de fora do carro.

Confuso, Giovanni abaixou o vidro de sua janela, olhando para fora, descobrindo o que tinha feito seu motorista para o carro daquela forma. Deitado sobre o chão duro e frio da calçada, estava uma criança pequena. A criança não deveria ter mais do que quatro anos de idade, usando roupas grande demais para seu pequeno corpo, seus cabelos eram um pouco compridos em um tom escuro.

Quem poderia deixar uma criança na rua dessa forma?” Pensou irritado, abrindo a porta do carro e caminhando até a criança.

Ajoelhando-se ao lado da criança, Giovanni notou os hematomas em seu rosto e a desnutrição. Aquilo o fez ferver por dentro. Instintivamente, seus dedos roçaram sobre o cinto de pokébolas, que mantinha escondido por debaixo de seu terno. Oh, como ele queria deixar os vermes que fizeram isso a mercê de sua Kangaskhan, ou talvez deixar seu Gengar manipular seus sonhos e fazê-los viver seus maiores pesados… as possibilidades eram infinitas.

Respirando fundo, ele pesou suas opções.

Ele poderia ligar para as autoridades, e deixar que eles cuidassem de tudo. Apesar de que, a polícia daquele lugar era realmente de baixo nível. Era mais provável que eles descartassem o caso e deixassem a criança a própria sorte.

Decidido ele pegou a criança com cuidado, levando-a de volta para dentro da limusine.

Sentando-se, ele ajeitou a criança em seu colo, notando que era um menino e que havia uma pequena cicatriz escondida sobre seu cabelo. Com cuidado, ele estudou a cicatriz em um peculiar formato de raio, notando uma energia escura sendo emitida por ela. Giovanni estreitou os olhos. Ele sabia exatamente que tipo de energia era aquela.

— Senhor…?

— Vá direto para o aeroporto. Ligue e informe que iremos mudar a rota. Informe que estamos indo para o Templo da Luz.

— Como desejar senhor.

Giovanni olhou para a criança em seus braços.

Ele tinha tomado sua decisão no final.


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Notas finais do capítulo

Oi gente =D
Eu tive essa ideia não sei como nem quando XP
Eu só estava quietinha, jogando um randou do pokémon SS, quando chegou a parte de lutar contra o rival pela primeira vez, ai... a ideia surgiur xP
Espero que todos gostem e acompanhem.
Beijinhos e até mais =D



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