DC Multiverse Movies escrita por Andrew Ferris


Capítulo 21
Exorcizando uma bruxa


Notas iniciais do capítulo

E este é o último capítulo desta fase!!! Em breve começarei a próxima etapa!! Até!!!



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Os quatro encaram a bruxa completamente estagnados, sem ideia do que fazer àquela altura do jogo enquanto os demais membros do Esquadrão se unem a eles.
— O que está acontecendo? - Perguntou Flag resfolegando sobre uma mureta enquanto a maioria se volta em sua direção por conta do chamado.
— Aquela é a sua namorada - Afirmou Lawton puxando Rick para perto - Vai lá dar um beijinho.
— Eu quero esse inseto morto - Declarou Magia incomodada com a mera presença do coronel, o que leva Harkness a arremessar um bumerangue que, por sorte e por Pistoeiro estar esperto o bastante, é destruído por alguns disparos velozes em sequência.
— Corram - Vociferou o Pistoleiro enquanto a bruxa desencadeia uma poderosa tempestade de nuvens e raios arroxeados à medida que rachaduras surgem sobre o solo seco.
— Constantine - Gritou eufórica - Chegou a hora de eu consolidar minha vingança.
— Constantine? - Indagou Arraia Negra se agaichando junto aos colegas abaixo de uma montanha de destroços.
— Nuna ouvi falar - Declarou Crocodilo dando de ombros enquanto Arlequina se afasta de Coringa.
— O que está fazendo Arlequina? - Perguntou Floyd em desespero, puxando a palhaça de volta para o abrigo.
— Esse palhaço jurou seu amor, depois me jogou de um prédio como se eu fosse nada.
— Eu só fiz isso por que não tinha jeito mais prático disponível - Confessou o Coringa revelando sua falta de preocupação com Magia, pois estava se expondo do lado de fora do pequeno esconderijo. Desta vez é Arraia quem puxa o desavisado para baixo dos detritos, enquanto Katanna e Lawton se encaram com seriedade, pensando em como sair daquela situação.
— Flag, conhece esse tal de Constantine?
— Já ouvi falar, mas nada muito concreto. Há lendas envolvendo demônios e bruxos de toda natureza, contos de toda natureza que jamais foram comprovados.
— Tem uma bruxa-demônio na sua frente e ainda dúvida das histórias? - Questionou uma voz intimidadora revelando-se por trás de uma parede destruída.
— Batman - Afirmou Floyd tomado por um ódio tão repentino quanto a presença do morcego. Ele apanha a pistola lentamente, mas quando percebe o vigilante já está à sua frente - Eu juro que vou acabar com a sua raça - Floyd tenta erguer a arma, mas o imponente braço de seu adversário o impede de prosseguir com a ideia. Arlequina avança com seu bastão, mas o morcego chuta sua barriga, tomando o bastão com a mão restante e deixando-a cair no chão por si mesma.
— Deixa comigo - Crocodilo tenta abocanhar Batman, que solta o Pistoleiro para então segurar o réptil transmorfo quando percebe o atirador de elite mirando sua arma no oponente. Pensando mais rápido do que o previsto, Batman gira seu corpo junto a Crocodilo e logo ambos estão sob a mira do mercenário.
— Vamos, atire - Ordenou Arraia, empurrando com força o colega de equipe - Acabe de uma vez com esse babaca.
— Se acabar comigo, sabe que virão outros - Declarou Batman em tom de aviso - Um deles voa e pode te jogar na litosfera, uma vai te fatiar em dez pedaços e outro pode acabar com vocês em um piscar de olhos.
— Nunca achei que o Pistoleiro fosse um covarde - Comentou o Coringa empurrando os demais com uma pistola de cano largo nas mãos, mas nesse momento Batman se aproveita da distração de Crocodilo para empurrá-lo em restos de uma parede antes de jogar uma bomba de fumaça sobre o chão, ofuscando a visão de todos antes de desarmá-los sem demora, descarregando todos os pentes sobre o chão e deixando Coringa por último, este entregando a arma sem resistência enquanto caminha para trás.
— Só tem festim, eu juro.
— Eu sei - Ele atira ao lado do ouvido do Palhaço do crime, cuja audição é prejudicada assim que a arma dispara de verdade sobre seus ouvidos.
— Ele é meu - Harkness tenta atacar o Batman pelas costas, mas uma barreira de energia azulada o envolve, afastando o criminoso do vigilante antes de um sujeito com vestes lomgas surgir sobre suas faces com uma expressão debochada.
— Quem é seu amigo? - Perguntou Flag com espanto.
— Felix Fausto. Feiticeiro e comerciante londrino - Esclareceu o morcego prendendo Coringa em uma parede com o apoio de duas algemas - Ele pode enviar essa bruxa de onde ela veio.
— Pode? - Questionou Arraia com dúvida, então ele olha para baixo e percebe estar flutuando - Ele pode - Concluiu de bom grado antes de ser devolvido ao chão.
— Não pensem que estou fazendo isso por livre e espontânea vontade, mas já que sou o único capaz de dar um jeito nesse demônio...
— Não - Berrou Rick assumindo a frente do esquadrão com uma arma apontando diretamente para Fausto - Ela é minha mulher e ninguém vai tocá-la - Batman se aproxima com as mãos alinhadas ao peitoral, então o coronel aponta sua pistola para o vigilante.
— Eu entendo como se sente coronel, mas isso não pode continuar.
— Quer apostar? - Assistindo a tudo aos risos, Coringa zomba da situação em tom provocativo.
— O amor é lindo, vai acabar matando todo mundo com essa mente insana.
— Ou apenas você, seu psicopata - Batman entra na frente do Coringa ainda com as mãos erguidas.
— Acalme-se e vamos conversar. Acredito que esse homem possa não apenas expulsar a bruxa de volta ao seu mundo como também possa removê-la do corpo de June Moon, é esse o nome dela, certo?
— Sim - Flag encara Fausto com uma expressão de dúvida - Pode trazê-la de volta? - Felix olha do vigilante para o coronel, então concorda com um meneio.
— Claro que posso.
— Nesse caso, prossiga - Felix dobra as mangas de seu manto, olhando para todos os membros do Esquadrão como se procurasse por algo.
— Bem, a parte humana da bruxa ainda vive, o que significa que ela pode ser afetada. Ataquem-na com tudo, isso vai retardar o avanço de sua destruição. Assim que um sinal luminoso surgir, todos devem se afastar ao máximo e em seguida fechar os olhos - Todos concordam sem questionamentos, então correm em direção ao campo mágico enquanto o Coringa protesta inutilmente contra os criminosos.
— Eu vou ficar aqui? Justo eu que posso ajudar mais do que qualquer um? - Batman ri com ironia, encarando o palhaço com seriedade antes de seguir em frente.
— Pela primeira vez na vida você contou uma piada engraçada - Assim, Batman se une ao Esquadrão Suicida para atacar Magia em sua forma demoníaca. O vigilante se esquiva de um raio roxo, então arremessa uma dúzia de batarangues contra a criatura, o que leva Capitão Bumerangue e Arraia Negra ao riso.
— Ele quer fazer cócegas na bruxa - Brincou Harkness secando as lágrimas de diversão que correm pelos olhos antes dele e de seu colega ficarem maravilhados com o que se segue. Oa pequenos projéteis não tinham apenas causado uma grande explosão como levaram Magia a um protesto em forma sonora, um potente e irritante grito de fúria que força todos a taparem os ouvidos, sentindo uma potente brisa física atingi-los por um longo intervalo antes que finalmente possam continuar sua jornada. Correndo um ao lado do outro, Pistoleiro, Harkness e Arraia Negra disparam continuamente contra a bruxa, cujo tamanho diminui, bem como as tempestades violentas que arrasam com prédios pelos arredores da cidade.
— Vocês não podem me pa - Arlequina atira com sua pistola, então Katanna observa seu colega quando tem uma ideia em mente.
— Me arremesse.
— Com prazer - A samurai voa pelos ares indo de encontro à Magia, que prova a Ceifadora de almas enquanto Katanna desce a espada com toda sua força pelo corpo da bruxa, deixando um rastro de luz roxa sobre nuvens de poeira. Subitamente, um símbolo se forma no céu, um tipo de pentagrama lilás que desce com tudo em direção à Magia. Aquele devia ser o sinal para se afastarem. Assim sendo, todos correm o máximo que conseguem e fecham seus olhos enquanto Felix Fausto inicia seu trabalho de exorcismo.
— Constantine, onde você está? - Indagou a bruxa com revolta, mas se decepciona ao encontrar apenas o velho feiticeiro à sua frente, girando os braços antes de conjurar seus poderes e prender a força obscura em cordas feitas de pura energia.
— Você jamais voltará a esse mundo.
— Você não pode fazer isso comigo, não antes dele aparecer - Os gritos roucos e sinistros de Magia se intercalam com os berros angelicais de June, gerando uma discórdia sonora que atiça a curiosidade de todos, mas Felix torna a avisá-los sem perder sua concentração no ritual.
— Não olhem para cá, senão todos morrerão - Os gritos misturados continuam por breves instantes, então um baque surdo anuncia o fim da batalha. As nuvens se recolhem, os raios retrocedem para um buraco negro, então o espectro sombrio de Magia se volta para a imensa tempestade que enfim se encerra.
— Já posso olhar? - Perguntou Arlequina com a curiosidade à flor da pele.
— Podem. Agora podem - Todos se levantam com os olhos abertos, sem encontrar qualquer vestígio da presença de Magia exceto pela base destruída. Flag ultrapassa os criminosos para ir de encontro a June, que estava pálida de tão branca.
— Ela deve melhorar em breve - Esclareceu o feiticeiro voltando-se em direção à rua.
— Obrigado.
— Agradeça ao morcego - Felix se aproxima do Batman, então Arraia e Harkness se aproveitam da distração para mirar suas armas nos oponentes.
— Agora podemos continuar de onde paramos.
— Senhor Fausto, pode cumprir a última parte do nosso acordo? - Questionou Batman com um sorriso de canto.
— Claro - Com um simples estralar de dedos, pares de algemas surgem e prendem todos os membros do Esquadrão suicida, que tentam em vão soltar seus pés e mãos enquanto praguejam mil maldições contra o morcego e sua ajuda indesejável, que se afasta com as mãos para trás desaparecendo em uma corrente de energia azulada enquanto Batman se aproxima de Rick e June.
— Não vai ficar assim, Batman - Gritou Floyd indignado - Nós ajudamos a salvar o mundo. Todos deveriam saber disso.
— Todos saberão disso. Só estou me precavendo Pistoleiro - Flag cumprimenta o Batman formalmente sem soltar a pobre Moon - Como ela está?
— Vai melhorar. Eu tenho que te agradecer, Batman. Nunca achei que você faria uma dessas.
— Eu nunca estaria aqui se o Coringa não tivesse fugido da cadeia, então todos temos um infortúnio para sermos gratos Esclareceu o vigilante com um tom sério.
— Vai levar todos com você?
— Não. Deixe seus superiores levá-los de volta à Bella Reeve. O Coringa, por outro lado, está sob minha vigilância - O morcego começa a se afastar quando recorda-se de um detalhe - É melhor deixar a Argus o quanto antes.
— Pode deixar, essa mulher já encheu meu saco o suficiente.
— Isso não é uma sugestão, coronel - Informou o Batman com seriedade enquanto Flag olha carinhosamente para Moon, olhando em seguida para onde deveria estar o Batman e agora havia apenas um batarangue preso no chão.
Um prédio sujo e fétido por fora, com muros altos cheios de lanças pontiagudas denuncia sua função. No interior do Asilo Arkham, Batman devolve o Coringa com uma expressão séria, trancando a cela com uma chave reserva e guardando-a no bolso antes de alguns guardas surgirem acompanhados por um comissário Gordon de cabelos grisalhos em um tom quade branco, com seu velho bigode alto e óculos bege sobre a face.
— Não acreditei que tivesse voltado - Declarou o policial baixando sua arma e ordenando aos demais para fazerem o mesmo.
— Me verá com mais frequência a partir de agora, mas vai me encontrar indo atrás de bandidos bem menos chamativos.
— Exemplo?
— Não quero envolvê-lo nisso, tem pessoas que podem segurar o tranco.
— É bom ver que está se enturmando - Comentou Gordon observando o Coringa por trás das grades.
— Tudo tem um propósito.
— Tome cuidado nessa nova jornada - Pediu o comissário enquanto o vigilante vai se afastando em direção à saída.
— Diga isso a quem estou perseguindo.


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Notas finais do capítulo

O Batman conseguiu recapturar o Coringa, assim como o restante do Esquadrão com a ajuda de Felix Fausto, mas os mistérios que se estendem estão longe de cohecer seu fim!! Em breve a Liga surgirá!!!



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