A Glamourosa vida da classe C por Chanel Oberlin escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 1
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Notas iniciais do capítulo

Aproveitem bem a leitura.



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Poderia começar este relato comentando minhas lamúrias e minha sina de ter ficado pobre da noite para o dia. O Demônio Vermelho arrasou com o meu reinado glorioso na Kappa, fui presa sei lá quantas vezes, meus pais me deserdaram, o juiz me condenou a passar uma temporada no sanatório e fiquei lá com as vadias da número 3 e 5.

Entretanto nem tudo são trevas. Claro que fiz grandes amizades com os loucos daquele lugar, elegeram-me presidente deles. Saí de lá e consegui morar numa casa cafona no subúrbio de Los Angeles. Foi difícil a adaptação, mas bem que eu me saí ótima na convivência da difícil vida da classe c.

— Queridinhas, sairei para as compras na xepa.

— Podemos ir com você, Chanel?

— Número 5, agora virou uma stalker? Pra onde eu for, você vai?

— Mas eu gosto de ver as barracas com frutas... é tão legal.

— Meu amor, lá vai ter o homem que vende espetinho de gato. Se você sentir o cheiro, não vai aguentar.Sabe o que significa? Mais gordura nesse teu corpo horrível. Vê se enxerga, garota.

— Eu já fiz sexo comendo churrasco — falou a tenebrosa Chanel número 3.

Fomos para a feira e exigimos as melhores frutas e legumes. A vida glamourosa na classe c.

 

Como não sou mais rica, pelo menos continuo gostosa.

Fui tentar arranjar um emprego bom com o meu currículo. Minha principal função foi ser presidente de uma irmandade. Consegui pegar algumas coisas interessantes.

 

Emprego 1: Caixa de Supermercado

Estava feliz com minha nova função. Pela primeira vez me sentia útil nessa vida de pobre... Até que uma mulher estúpida apareceu.

— Garota, quero saber se esta maionese possui tempero árabe.

Fiquei sorrindo enquanto passava os produtos. A velha me encheu mais outra vez. Peguei a garrafa de maionese e derramei tudo sobre.

— Em primeiro lugar, não vou ficar recebendo desaforo de uma velha que deve ter 40 anos, mas já fez tanta plástica que o umbigo tá batendo no queixo; em segundo, tempero árabe só se for do Paraguai; em terceiro, sou loira e gostosa, e não vou ficar aqui servindo gentinha.

 

Emprego 2: Policial

Bom, fui tentar seguir os passos da vaca da Denise. Entrei para a polícia. Depois de fazer um curso de tiro em tempo recorde, eu fui à caça de um traficante numa fábrica abandonada. Meus colegas foram encurralados e eu sobrei. Havia uns degraus de ferro, eu estava lá em cima.

— Quem é o outro policial?

— Atira, Chanel! — gritou meu parceiro.

Atirei. A pistola deu um coice e quebrei minha unha. Fiquei frustrada com aquilo. Quero minha mãe! Com raiva, joguei a arma pela escada e ela começou a atirar sozinha. Todos os bandidos foram mortos.

— Isso! Sou uma boa policial.

— Chanel...

Depois que eu percebi que meu parceiro havia levado um tiro. Ops!

 

Emprego 3: Cuidadora de Idosos

Resumindo: Meu trabalho durava 8 horas. 6 horas eu passava nas redes sociais, 2 horas eu cuidava da velha. Fui dispensada.

 

Emprego 4: Salva-vidas

Fui tentar trabalhar na praia como salva-vidas. Queria saber como era encarnar a Pamela Anderson.

Uma pessa estava se afogando. Fui tentar salvar, eu estava me afogando. Foi preciso um salva-vidas gato me salvar dali. Pelo menos peguei o zap dele.

 

— Sou uma inútil. Nem pra ser pobre eu presto. Precisamos voltar a ser ricas a qualquer custo. Como estou cansada e não tenho ideias, preciso que vocês me deem as ideias.

— E se começássemos a vender sanduíches na praia? Eu li no google um caso de um brasileiro que ganhou 1 milhão vendendo sanduíches na praia.

— Uau, que ideia, número 5. Eu não sei fazer nem ovo frito, imagine aí sanduíches. E sua boca ia chegar na comida antes que os clientes pudessem comprar. Lembra que você tá gordinha? É tão faminta que tem até dentes na vagina. Eu, hein. Deus é mais.

— E se uma de nós casasse com um milionário, depois esperasse ele mudar o testamento e matássemos ele? — falou a psicótica número 3.

— Sim, aí o corpo a gente esconde num freezer. Depois sumimos com o corpo comprando um porco e fazemos o animal comer. Dizem que os porcos comem de tudo.

— Ótimo, número 5, vou comprar um porco de 200 quilos, carregá-lo nas costas e esperar ele comer o homem que eu matei sei lá como? Vocês duas são péssimas em dar ideias.

Preferi passar mais uma noite na vizinhança pobre. A glamourosa vida da classe c. Como posso voltar a ser rica, pai do céu?


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