Sempre ao teu lado escrita por J S Dumont


Capítulo 6
Capitulo 6 - Salvar a mamãe


Notas iniciais do capítulo

OLÁ GENTEEE!!! Como está o domingo de vocês? Espero que bem, olha eu aqui att mais um capitulo para vocês... Afinal domingo é dia de "Sempre ao teu lado" haha... Quero agradecer a Katherine pela recomendação lindissima dedico o capitulo a vocês, em 5 caps já to com 3 recomendações, me sinto realmente feliz por isso vocês são as melhores leitoras do mundo, se alguém mais sentir que eu mereço mais recomendações, deixem que me deixará bastante feliz e com certeza vou me animar ainda mais com a história.
Ajude ela, pois o sucesso dela depende apenas de vocês leitores ;)
O PROXIMO CAPITULO É POV DO EDWARD, NÃO PERCAAM!!!
CONTINUAREMOS A NOSSA CONVERSA NAS NOTAS FINAIS!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/740415/chapter/6

Capitulo 06:

Salvar a mamãe

Eu estava muito confusa, eu olhava para todos os lados e via um monte de coisas, eram claridade em postes, prédios grandes, árvores, ruas, gente da TV e ainda carros e cachorros, tudo era tão grande, eu estava me sentindo pequenininha nesse lugar. Parecia que eu tinha entrado na TV.

Eu estava sentada no chão, meu joelho estava doendo e quando eu ficava de pé doía mais ainda, então fiquei sentada no chão mesmo, aquele homem alguém que mamãe pediu para que eu pedisse ajuda ainda continuava do meu lado, junto com aquele cachorro de dentes afiados e a pessoa bebê.

— Você deve estar com frio. Está com frio? – achei que era para o neném dele que Alfred estava perguntando, mas era para mim. Eu sei porque ele tirou a jaqueta e estendeu para mim.

— Tome... - eu abanei a cabeça, porque era a jaqueta de uma pessoa, e eu nunca tive jaqueta.

— Como foi que você perdeu os sapatos? – ele perguntou para mim.

Que sapatos? Eu me perguntei em pensamentos. Depois disso, o homem Alfred parou de falar. Um carro parou, eu sei de que tipo era, era um carro de polícia da televisão. E então saíram pessoas de dentro do carro, duas, uma era uma pessoa mulher de cabelos amarelos e outra uma pessoa homem tinha cabelos curtos e barba. Alfred falou com elas. A neném Tara tentou fugir, mas ele a segurou no colo. O Rajá estava deitado numa coisa meio marrom, era grama; eu pensava que ela seria verde, tinha uns quadrados dela em todo o comprimento da calçada.

Eu queria ainda ter o bilhete, mas o Nick sumiu com ele. Eles iam me fazer perguntas, eu sabia que eles iam, mas eu não sabia como iria responder, parece que as palavras sumiram da minha cabeça e ela precisava voltar, porque o próximo passo é salvar a mamãe.

A mamãe ainda estava no quarto me esperando com a polícia, eu queria ela aqui, muito muito muito mesmo. O Nick fugiu dirigindo depressa na picape dele, mas para onde ele vai? Com certeza não vai atrás de árvores e flores como mamãe pediu, porque ele já viu que eu não estou morta, era permitido eu bater nele, mas não consegui. Ele era tão forte, só consegui bater em mim mesma, mamãe tinha que ter me deixado com a faca lisa.

 De repente, tive uma ideia terrível. Vai ver que ele voltou para o quarto, vai ver que está lá́ neste instante, fazendo a porta abrir bipe bipe e muito zangado, a culpa é minha por eu não ter morrido direito...

— Renesmee? – e então eu olhei para a boca que se mexia. Era a polícia mulher de cabelos amarelos. Ela disse “Renesmee” de novo. Como é que ela sabia o meu nome? — Eu sou a policial, meu nome é Sara, é, você pode me dizer quantos anos você tem?

Eu tinha que salvar a mamãe, eu tinha que dizer à polícia para pegar maçarico, mas minha boca não funcionou. Tinha uma coisa no cinto dela, era um revolver, igualzinho dos policiais da TV, uau, eu sei que quando atiram aquilo numa pessoa ela pode morrer, e se eles fossem malvados? Mamãe disse que eles não iam me prender. Mas tem policiais malvados, pelos menos os que prenderam São Pedro.

— Você sabe quantos anos tem? – ela me perguntou. Essa era moleza eu levantei cinco dedos. — Cinco anos de idade, ótimo. A Policial disse alguma coisa que eu não entendi, falou de algo estranho, acho que perguntou se eu tinha adereço, mas eu não tenho adereço, nem sei o que isso significa.

— Eu não tenho adereço... – respondi.

 — Não? Onde você dorme de noite? – ela perguntou.

— No guarda-roupa.

— Num guarda-roupa? – a pessoa policial mulher então falou com a pessoa policial homem. Só que eu não entendia o que eles falavam.

— Você disse num guarda-roupa? Você tem uma mamãe? – ela me perguntou. Eu concordei com a cabeça. — Onde está a sua mamãe hoje?

— No Quarto.

— Num quarto, certo. Que quarto?

— O Quarto.

— Você pode nos dizer onde fica?

Eu me lembrei de uma coisa.

 — Não fica em nenhum mapa.

Ela soltou uma bufada, acho que as minhas respostas não são nada boas.

— Estamos na Navaho com a Alcott, temos uma menor perturbada, possível violência doméstica. — disse o policial homem, acho que ele estava falando com seu telefone. Foi como brincar de Papagaio, eu sabia as palavras, mas não sabia o que elas queriam dizer. Ele chegou mais perto da policial mulher que esqueci o nome. — Alguma sorte? – ele perguntou para policial eu acho, ele estava olhando para ela.

— Vamos indo devagar...  – ela respondeu.

—O suspeito é um homem branco, talvez um metro e oitenta, na casa dos quarenta ou cinquenta anos, fugiu da cena numa picape marrom ou marrom escura, possivelmente uma F-150 ou uma Ram, começa com K nove três, pode ser B ou P, sem indicação de estado...  – ele continuou falando do telefone.

— O homem com quem você estava era seu pai? — a pessoa policial mulher falou comigo de novo.

— Mamãe me disse que não, meu pai é um homem da TV! – respondi, a policial pareceu ter ficado confusa.

— Como assim o homem da TV? – ela perguntou.

— É, eu consigo ver ele na TV, ele fica acertando uma bola na cesta...

— Você está querendo dizer que seu pai é um jogador de basquete? – ela perguntou, e eu concordei com a cabeça.

— E se aquele homem não é seu pai, ele é namorado da tua mamãe? É isso? – ela perguntou e eu abanei a cabeça.  — Você sabe o nome dele?

— Alfred!

— Não, o outro que fugiu na caminhonete!

— Nick!

— Negativo — disse o homem polícia no telefone. — Suspeito evadido, prenome Nick, Nicholas, sem sobrenome.

— E como se chama a sua mamãe? — perguntou a polícia mulher para mim.

— Mamãe...

 — Ela tem outro nome?

— Sim, ela me disse que tem dois!

— Tem dois? Ótimo. Você se lembra de quais são?

Estavam no bilhete que desapareceu, eu não conseguia me lembrar.

— Ele nos roubou.

— O que ele roubou? – ela perguntou.

— O bilhete da mamãe! – eu disse.

A policial mulher sentou do meu lado no chão. Não era igual ao piso, era todo duro e dava frio.

— Renesmee você gostaria de um cobertor?

— Não sei. – o cobertor não estava ali.

— Você está com uns cortes feios aí. Esse tal de Nick machucou você?

O homem polícia voltou, estendeu uma coisa azul para mim, não toquei nela.

— Prossiga — ele disse no telefone. A policial mulher dobrou a coisa azul em volta de mim, não era cinza lanudo feito o cobertor, era mais áspero. — Como foi que você se cortou?

— Eu cai da caminhonete, era para eu pular, mas eu não consegui...

— Prossiga — disse o homem polícia, falando no telefone outra vez. Depois, olhou para a policial mulher e perguntou. — Devo chamar a Proteção à Criança?

— Me dê mais dois minutos — ela respondeu e depois voltou a olhar para mim. — Renesmee, eu aposto que você sabe contar histórias.

Como é que ela sabia? O homem polícia olhou para o relógio grudado no pulso dele. Eu me lembrei do pulso da mamãe, que não funciona direito. Será́ que o Nick está lá́ agora, está torcendo o pulso ou o pescoço dela, picando ela em pedacinhos?

— Você acha que poderia me contar o que aconteceu hoje? — a policial mulher sorriu pra mim. — E talvez você possa falar bem devagar e claro, porque meus ouvidos não funcionam muito bem...

 Vai ver que ela é surda, mas ela não fala com os dedos, como os surdos da televisão.

 — Entendido — disse o homem polícia.

— Está pronta? — perguntou a policial mulher.

Eu respirei fundo, fechei os olhos e fingi que estava contando a história para mamãe, assim eu ficava mais corajosa.

— Nós fizemos um truque para enganar o Nick... – eu disse bem devagar. – Eu e a mamãe, fingimos que eu estava doente e depois que eu estava morta, mamãe me cobriu com um tapete e disse para eu me desenrolar quando Nick me colocasse na picape para me enterrar, só́ que era para eu pular na primeira parada, mas não consegui.

— Certo, e depois, o que aconteceu? — disse a voz da policial mulher bem do lado da minha cabeça. Continuei sem olhar, se não esquecia a história.

— Eu tinha um bilhete na minha calcinha, mas ele sumiu com ele...

— Renesmee — ela falou — Você me disse que era para pular da picape na primeira vez que ela parasse?

— É, mas eu ainda estava dentro do tapete, aí́ eu descasquei a banana, mas não fui assustosa o bastante. — eu estava olhando para a policial mulher e falando ao mesmo tempo. — Mas, depois da terceira vez que ela parou, a picape fez uuuuuu...

— Fez o quê?

— Assim... — mostrei pra ela, fazendo o sinal com o braço. — Num caminho todo diferente.

— Ela fez uma curva.

— É, e eu levei uma batida e ele, o Nick, ele saltou todo zangado, e foi aí́ que eu pulei.

— Na mosca! — A policial mulher bateu palmas.

— Hein? — disse o homem polícia.

— Três sinais e uma curva. Para a esquerda ou a direita? — ela perguntou e esperou. — Não faz mal, ótimo trabalho, Renesmee.  — Ela olhou para a rua e depois segurou na mão uma coisa parecida com um telefone, de onde veio aquilo? Parecem que as pessoas da TV fazem magia. Ficou olhando a telinha e disse: — Mande checarem a placa parcial com... Tente Avenida Carlingford, ou talvez Alameda Washington...

Não vi mais nada do Rajá e do Alfred e da Tara.

— O cachorro foi preso? – perguntei para policial mulher.

— Não, não — disse ela.

— Prossiga — disse o homem polícia no telefone e abanou a cabeça para a policial mulher.

Ela se levantou.

— Ei, talvez a Renesmee possa achar a casa para nós. Quer dar uma volta numa radiopatrulha?

Não consegui levantar e ela estendeu a mão, mas fingi que não vi. Pus um pé́ no chão, depois outro, e fiquei em pé́ meio tonta. No carro, entrei onde a porta estava aberta. A polícia mulher também se sentou atrás e prendeu o cinto de segurança em mim, eu me encolhi para mão dela não se encostar em mim, só no cobertor azul. Aí́ o carro andou.

Ele não é tão barulhento como a picape era, eu fiquei olhando pela janela, era legal, eu via as coisas andarem pelos meus olhos, as casas, as árvores, os carros, tudo se movia enquanto o carro se movia.

— Parece que está se mexendo... – eu falei, sorrindo.

— O que Nessie? – a policial mulher perguntou.

— As coisas... – respondi.

— É Renesmee deixa eu te perguntar uma coisa, esse quarto fica numa casa térrea, ou será que tem escada?

— Não é uma casa.

Fiquei olhando para o trequinho brilhante no meio, era parecido com o espelho, mas pequenininho. Dava para ver o rosto do homem polícia nele, ele era o motorista. Seus olhos olhavam pra trás, para mim no espelhinho, por isso eu olhei para fora da janela. Tudo agora passava correndo e correndo, mas rápido do que antes e isso me deixava tonta. Tinha a luz toda que saiá do carro para a rua e pintava tudo. Veio outro carro, um branco super veloz, ele vai bater no...

— Está tudo bem — disse a policial mulher. Quando eu tirei as mãos do rosto, o outro carro já tinha sumido, será́ que o da gente o fez desaparecer? Foi mágica? — Alguma coisa que soa familiar? Você acha que esta pode ser a sua rua? — perguntou a policial mulher.

— Eu não tenho rua.

— Eu digo a rua de onde esse tal de Nick tirou você hoje...

— Eu nunca a vi.

— Como é?

Eu estava cansado de falar. A policial mulher estalou a língua.

— Nem sinal de picape, a não ser aquela preta lá no fundo — disse o homem polícia.

— A gente podia dar uma parada.

O carro parou, que pena.

— Você acha que pode ser algum tipo de culto? — o policial homem perguntou. — Cabelo muito comprido, nenhum sobrenome, ela parece meio desorientada, como se tivesse tomado algo...

O que é culto? A policial mulher franziu a boca.

— Renesmee, existe luz do dia nesse seu quarto?

— É de noite — respondi, será que ela não tinha notado?

— Eu me refiro  durante o dia. De onde vem á luz?

— Da claraboia.

— Há uma claraboia, excelente.

— Sim e a gente também tem abajur... – expliquei.

— Prossiga — disse o homem polícia no telefone. A policial mulher estava olhando de novo pra sua telinha brilhante. — O satélite mostra duas casas com claraboia no sótão na Carlingford...

— O quarto não é numa casa — tornei a dizer.

— Estou com dificuldade de entender, Renesmee. Então, onde ele fica?

— Em nada, o quarto é o lado de dentro. A mamãe está lá e o Nick também, ele quer alguém morto e não sou eu...

 — E o que fica fora dele?

— O mundo...

— Mas me fale mais do que há do lado de fora, diga-me o que fica do lado de fora desse quarto...

 — É o mundo, mamãe diz que tem coisas de verdade, como sorvete e árvores e lojas e aviões e fazendas e a rede.  – a policial mulher foi concordando com a cabeça, eu tinha que tentar mais, só não sabia o quê. — Mas ele fica trancado e a gente não sabe o código...

— Você queria destrancar a porta para sair para o lado de fora?

 — Sim, como a Alice...

— Alice é outra amiga sua? – fiz que sim.

— Ela está no livro

 — Alice no País das Maravilhas. Tenha santa paciência! — disse o homem polícia. — Eu acho que deram alguma coisa para essa garotinha tomar...

 Esse pedaço eu sabia. Mas como é que ele tinha lido o nosso livro? Ele nunca esteve no quarto. Perguntei para ele:

— Você sabe o pedaço em que o choro dela forma um lago?

— O que foi que disse? — ele olhou para mim pelo espelhinho.

— O choro dela forma um lago, lembra? — é se ele leu Alice no País das Maravilhas, ele deve saber.

 — A sua mamãe estava chorando? — perguntou a policial mulher. As pessoas que moram do outro lado da parede não entendem nada, fiquei pensando se assistem TV demais.

— Não, a Alice. Ela está sempre querendo entrar no jardim, como nós.

— Vocês também queriam entrar no jardim?

— É um quintal, mas a gente não sabe o código secreto.

— Esse quarto fica bem junto do quintal? — ela me perguntou. Abanei a cabeça. A Policial mulher esfregou o rosto.

— Me ajude aqui, Renesmee. Esse quarto fica perto de um quintal?

— Não perto...  Ele é todo em volta.

— Esse quarto fica no quintal?

— É.

Deixei a Policial mulher contente, mas não sei como.

— Lá vamos nós, lá́ vamos nós — disse ela, olhando para a telinha e apertando botões — Estruturas independentes nos fundos, na Carlingford e na Washington...

— Claraboia — disse o homem polícia. — Certo, com uma claraboia...

— Isso é uma televisão? — perguntei, olhando para o troço que ela estava segurando.

— Hein? Não, é uma fotografia de todas essas ruas. A câmera fica lá no alto, no espaço.

— No Espaço Sideral?

— É.

— Legal.

 A voz da Policial mulher ficou toda animada:

— Washington, três quatro nove, galpão nos fundos, claraboia acesa... Tem que ser.

— Washington, três quatro nove — disse o homem polícia no telefone. — Prossiga. — ele olhou para trás pelo espelho. — O nome do proprietário não confere, mas é branco, nascimento doze do dez de sessenta e cinco...

— Veículo? – ela perguntou.

— Prossiga — ele disse de novo e esperou. — Silverado 2001, marrom, K nove três P sete quatro dois.

— Na mosca — disse a policial mulher

 — Estamos a caminho — disse o policial homem — Solicitamos reforço na Washington, três quatro nove.

O carro virou todo pro outro lado. Depois, andamos mais depressa, fiquei zonza. Paramos. A Policial mulher olhou para uma casa pela janela.

— Nenhuma luz acesa — disse.

— Ele está́ no quarto — falei —Fazendo ela ficar morta — mas o choro derreteu minhas palavras e não consegui ouvir elas. Atrás de nós veio outro carro igualzinho ao que eu estava. Mais pessoas policiais saindo. Eles são em muitos.

— Fique aqui, Renesmee — disse a policial mulher, abrindo a porta. — Nós vamos encontrar a sua mamãe.

Dei um pulo, mas a mão dela me fez ficar no carro.

— Eu também — tentei dizer, mas tudo que saiu foram lágrimas. Ela pegou uma lanterna grande e acendeu.

— Este policial vai ficar bem aqui com você...

E então um rosto que eu nunca tinha visto entrou.

— Não!

— Dê espaço a ela — disse a Policial mulher ao novo policial.

— O maçarico — lembrei, mas era tarde demais, ela já tinha ido embora.

O policial ficou sentado na frente, olhando-me também pelo espelhinho, eu fiquei quietinha até que houve um rangido e a parte de trás do carro abriu de estalo, o porta-malas, é assim que ela se chama. Botei as mãos na cabeça para não poder entrar nada, nem rostos nem luzes nem barulhos nem cheiros.

Fiquei pensando na mamãe, não esteja morta não esteja morta não esteja morta... Contei até́ cem. Um som terrível. O policial no banco da frente assoou o nariz. Deu um sorrisinho e enfiou o lenço de papel no nariz, virei para o outro lado. Olhei pela janela para a casa sem luzes. Agora estava aberto um pedaço dela que não estava antes, eu acho, a garagem, um quadradão escuro. Passei centenas de tempo olhando, meus olhos começaram a coçar.

 Alguém saiu do escuro, mas era outro policial que eu nunca tinha visto. Depois, uma pessoa que era a policial mulher, e do lado dela... Chutei e soquei a porta do carro, mas não sabia como, tenho que quebrar o vidro, mas não consigo.

—Calma menina, ela já está vindo! – disse o policial.

Eu não escutei, continuei batendo no vidro, enquanto eu ainda a olhava, a mamãe fez a porta abrir e quase caí́ lá́ fora. Ela me segurou, me abraçou, me apertou, ela chorava muito e me apalpou toda. Era ela de verdade, ela estava cem por cento viva.

— Minha filha... Nós conseguimos — ela disse, quando estávamos juntas na traseira do carro. — Bem, você conseguiu, na verdade.

Abanei a cabeça.

— Eu fiquei estragando o plano toda hora... – respondi.

 — Você me salvou — a mamãe disse e me beijou no olho e me abraçou apertado.

 — Ele estava lá? – perguntei.

— Não, eu estava sozinha, apenas esperando, foi a hora mais longa da minha vida. Quando eu menos esperava, a porta explodiu, pensei que eu estava tendo um infarto.

— O maçarico! – eu disse.

— Não, eles usaram uma espingarda. – ela respondeu.

— Quero ver a explosão. – eu pedi

— Durou só́ um segundo. Outra hora você poderá ver, eu prometo. — A mamãe sorriu. — Agora podemos fazer qualquer coisa.

— Por quê? – perguntei.

— Porque estamos livres... – ela me respondeu, ainda sorrindo.

Continua..


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A: Gente, eu já disse que vocês são os melhores leitores do mundo certo? Então, por isso quero recomendar as histórias que eu leio da saga crepúsculo a vocês, tipo, eu sou mais autora que leitora porque lê me gasta muuuito tempo, então, não que eu não goste, eu amo demais ler, mas eu tenho que ser muito seletivas nas minhas leituras porque não me sobra muito tempo para ler. Eu sou uma pessoa que amo boas histórias, independente se for Beward,se for de outra categoria, etc. e etc. na realidade quem me conhece, conversa comigo em MP, Whatsaap, fiz amizade com algumas pessoas do NYAH já sabem que não sou fã de crepusculo, eu só li o primeiro livro e assisti o primeiro filme, eu não sou muito fã de vampiros (embora eu tenha uma fanfic de vampiros, mas não é algo que me agrada muito), mas mesmo assim escrevo anos fanfics do Beward, mas por conta de ser uma categoria com muitos leitores, do que por gostar da saga, e mesmo assim eu leio fanfics também da saga, leio três, sou critica, sou chata até mesmo com minhas história, imagina quando vou ler alguma história, eu mesmo critico os meus proprios trabalhos, então, saibam eu repito sou apaixonada por histórias boas, ser uma fanfic crepusculo, beward algo assim não diz nada para mim. Então, podem ter certeza as que vou indicar a vocês são histórias boas, porque eu só leio fanfics que estejam no minimo bem escrita.

Duas delas são beward outra é da saga crepúsculo, mas é do shipper Rosalie e Emmett. Vou começar pela fanfic beward, ela está bem no comecinho, mas está sendo uma fanfic incrivel, ela é muito bem escrita, também envolve criança, eu falo com a Sammy L, e ela me contou qual vai ser a proposta da história, ela vai ser muito boa acho que vai fazer muito sucesso, leiam, vocês não vão se arrepender: Uma segunda chance: https://fanfiction.com.br/historia/741513/Uma_segunda_chance

Agora, a da Rosalie e Emmett já está bem mais para frente, eu falo por comentários com a Sill Cullen, ela é muito legal, simpática, escreve muito bem não dá para esperar menos de alguém que é apaixonado por Nicholas Sparks, a fanfic é mágica, linda demais, tanto Uma segunda chance como a da Sill Cullen que é Um lugar para ficar falam sobre superação, que é o que eu trato aqui que eu trato em Paraísos Imperfeitos, e as duas tratam de temas importantes, acho que a fic da Sill Cullen também merece muitos leitores porque ela escreve maravilhosamente bem, o Emmett dela é apaixonante, incrivel, adoro demais essa fanfic acho que é uma das melhores que encontrei no Nyah, e gente vamos abrir ai a mente quem nunca leu esse shipper como protagonista é oportunidade de vocês, vamos lá, leiam vocês vão adorar: https://fanfiction.com.br/historia/608243/Um_Lugar_Para_Ficar

E por fim, em busca do amanhã é uma fanfic com uma proposta totalmente diferente é de uma parceria de Talita P com Isabela Maria, eu não falo com a Talita P, mas falo muito com a Isabela Maria, ela é incrivel, ela que beta essa fanfic e ela tem ideias maravilhosas tanto que criou uma ideia totalmente inusitada nessa fanfic, eu como autora imagino como deve ser dificil escrever uma história apocaliptica, eu amo essas coisas porque assisto The Walking Dead e Fear the Walking Dead, são umas das minhas series favoritas e a Talita P escreve muito bem também, então acho que curte essas coisas iria adorar essa fanfic:https://fanfiction.com.br/historia/675861/Em_busca_do_amanha

Gente se vocês lerem deixem um comentário, pois eles são muito importante para todos os autores, eu ficaria bastante feliz se vocês dessem uma olhada nessas fics, pois são maravilhosas e merecem ter muitos, muitos leitores *-*
Beijooooos e comentem, recomendem e favoritem a minha viiiiu me deixem mais felizes, continuem sendo maravilhosos como vocês estão sendo!!!
E COMO DISSE NÃO PERCAM O PROXIMO, O POV DO EDWARD ;)