Sempre ao teu lado escrita por J S Dumont


Capítulo 37
Capitulo 37 - Fim de ano


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, peço desculpas, pois eu tinha garantido que ia postar o capitulo de “Sempre ao teu lado” na semana passada, mas, semana passada foi uma semana difícil para mim, estou estudando para um concurso publico e ando muito estressada, foi difícil terminar esse capitulo, mas terminei finalmente e a novidade que tenho é que estamos NA RETA FINAL, isso mesmo contagem regressiva para o fim de sempre ao teu lado e quem ainda não conhece a fanfic de drama que venho como uma substituta dessa fanfic, que tal ir lá conhecer para continuarem lendo minhas histórias?
O caminho para esperança: https://fanfiction.com.br/historia/759182/O_caminho_para_a_esperanca/
Gente eu tenho muitas idéias para essa fanfic, é uma história que também trata de uma história de superação, será muito bonita, onde mostra também a realidade de muitas pessoas que parecem distante de nós, mas que infelizmente acontece e muito por ai, é uma história onde irei tratar sobre diversos temas e teremos um Edward apaixonante como de “Sempre ao teu lado”, vale a pena dar uma olhada, o inicio tem um ritmo lento, mas já cheguei com ele na fase adulta e minha pretensão é acelerar as postagens assim que finalizar “Sempre ao teu lado”, que tal darem uma conferida?
E também peço que comentem, favoritem e principalmente recomendem, deixem sua mensagem que estou na reta final, se acompanharam todo esse tempo, não custa nada deixar seu recado, não acha? BORA LÁ!
Boa leitura a todos!



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37. Fim de ano

Definitivamente Edward era um homem incrível, embora eu sempre soubesse do seu jeito romântico e cavalheiro de ser, da qual sempre procurava me fazer feliz, dando importância em todos os mínimos detalhes. Ainda assim eu conseguia me surpreender com ele. Era como se tudo aquilo fosse novo, era como se eu tivesse voltando a conhecê-lo.

Talvez por eu ter ficado tanto tempo presa em cativeiro, vivendo em volta de tanta violência e maldade, aquilo ficou distante. No fundo, talvez eu acreditasse que fosse quase impossível eu poder viver ao lado de um homem doce e amável de novo.

Enquanto nós jantávamos, ás vezes eu me pegava olhando para Edward, reparando em cada detalhe dele, e enquanto eu me dava conta eu já estava sorrindo, feito uma idiota. Edward em alguns momentos também me encarava, com as sobrancelhas franzidas, provavelmente por não entender as minhas encaradas, em um momento ele chegou até mesmo perguntar se tudo estava bem, e a única coisa que eu consegui responder foi: Melhor impossível.

— Você deve estar sentindo falta da Nessie, não é? – Edward perguntou de repente, assim que me levantei para pegar o prato dele e levar até a pia para lavar.

— Bom eu estou acostumada a dar uma olhadinha nela antes de dormir, mas sei que ela está em boas mãos... – falei, sorrindo para ele, ele então me segurou pela cintura. – Ninguém melhor do que a avó, não é? Minha mãe cuidou tão bem de mim, pode também cuidar muito bem da Nessie... – acrescentei sorridente.

 Eu não tinha o que reclamar, eu sabia que tinha pais maravilhosos.

— E com certeza você puxou o lado maternal de sua mãe, pois também é uma mãe incrível... – Edward me elogiou, dando um beijo demorado em meu rosto. Eu sorri enquanto abria a torneira para lavar a louça.

 - Eu faço o melhor que posso... – respondi.

— Amor, não precisa lavar, deixa ai, amanhã eu lavo... – ele falou, fechando a torneira, eu suspirei, coloquei o prato dentro da pia e me virei na direção dele, sorrindo levemente.

— Eu quero te ajudar, você que cuida dessa casa, sozinho... – falei.

— Bom, eu poderia ter uma empregada, a minha mãe sempre fica falando e falando isso para mim, só que, eu sempre consegui me virar e... – ele suspirou.

— Eu sei, eu te conheço! – eu interrompi, sorrindo, e coloquei a minha mão no rosto dele. – Você não gosta que estranhos mexam nas suas coisas, mesmo que seja para limpar! – meu sorriso se alargou e ele desviou os olhos para o chão. – É incrível, tem manias que nem os anos nos faz perdermos!

— É, e é incrível como você se lembra de tudo, fala como se não tivesse passado quase sete anos...

Ainda sorrindo eu dei um selinho nele.

— Bom, e você também parece que não esqueceu os meus gostos e o que fazer para me agradar...  – eu falei.

— Claro, é impossível de esquecer... – ele disse, e então me abraçou com força, eu encostei a minha cabeça no peitoral dele e respirei fundo, sentindo aquela sensação boa, de proteção, que eu sabia que sentia somente nos braços de Edward.

— Eu não quero nunca mais perder isso Edward... – eu confessei para ele, levantando a cabeça para conseguir olhar o seu resto.

Então vi aquele rosto lindo se iluminar com um sorriso.

— Juro que você não vai perder, em breve eu quero que você e a Nessie venham morar comigo, como tem que ser...  – ele falou e então o seu sorriso se alargou. – Ah claro, e a cachorrinha também...

Franzi as sobrancelhas, meio surpresa com o que ele estava dizendo.

— Não estaríamos sendo muito rápidos? – perguntei, afinal, não fazia tanto tempo que tínhamos voltado a namorar.

— Já perdemos muito tempo, não quero perder um minuto mais, temos que compensar esses anos todos que ficamos longe, não acha? – ele falou, e então antes que pudesse respondê-lo, ele me pegou no colo de repente, eu dei uma risada, enquanto colocava os braços em volta do pescoço dele, sentindo-me como aquelas noivas que acabaram de se casar, e estavam sendo levadas para a sua lua de mel.

Trocamos sorrisos, e me senti hipnotizada enquanto fixava os meus olhos naqueles olhos brilhantes e apaixonantes de Edward, eles até pareciam dois diamantes de tanto que brilhava, o meu coração disparou mais forte enquanto eu fui descendo o meu olhar, parando os meus olhos no sorriso dele, não consegui deixar de pensar em como o sorriso dele é incrível, eu o amava tanto, mais tanto, que eu sei que nunca eu cansaria de admirar.

Fiquei tão distraída com o rosto dele, que demorou um pouco para eu me dar conta de que Edward estava me levando para o quarto dele, ele deu um leve chute na porta de seu quarto, para que a porta se abrisse e foi ainda me levando no colo até chegar á sua cama.

Ele depositou meu corpo bem devagar sobre a cama, por cima das pétalas que continuavam ali em cima, no formato de coração. E antes de eu puder sequer raciocinar, ele já estava por cima de mim, tocando levemente o meu rosto, e encostando seus lábios nos meus, começando a me beijar num ritmo lento. Eu entreabri os meus lábios, permitindo que o beijo se intensificasse, e enquanto parava as minhas mãos no ombro de Edward, senti o beijo se aprofundando a cada segundo que passava, até que nossas respirações ofegantes se misturaram, depois de alguns segundos, eu senti a boca de Edward descer pelo meu pescoço, senti um leve arrepio e fechei os meus olhos, tentando me concentrar nas sensações que o toque dele me proporcionava.

 Ele afastou-se por alguns instantes, apenas para puxar a sua camisa para cima e tirá-la rapidamente, puxando-a pelo alto de sua cabeça, eu fiquei todo o tempo observando, reparando em cada detalhe daquele peitoral nu, eu notei o quanto ele havia se modificado com os anos, com certeza agora o corpo dele estava mais definido, o que é natural já que antes ele era apenas um adolescente e agora já era um homem feito, e claro, conseguia ficar ainda mais bonito a cada ano que passava.

Tomada por uma vontade forte, toquei em seu peitoral, acariciando e sentindo toda a rigidez do músculo dele. Edward sorriu e voltou a se aproximar, encostando seu rosto no meu, e em seguida os seus lábios, percorreram levemente por minha bochecha e por minha orelha.

— Eu estava com tanta saudade disso... – ele confessou. – Mesmo com o passar dos anos, eu não havia me esquecido do cheiro de sua pele, ele é tão bom! – Edward falou, fazendo meu coração dar novos pulos.

— Eu também Edward, consigo me lembrar de tudo! – eu confessei também, porém, eu sabia o quanto era estranha a mistura de sentimentos que eu estava sentindo, por um lado, aquilo tudo era maravilhoso e eu adorava cada toque de Edward, mas por outro, ainda existia certo receio dentro de mim, e eu ainda não tinha certeza até onde eu conseguiria ir.

Senti a mão dele descendo sobre o meu corpo, passando pela minha barriga e descendo por minhas pernas, até entrar por debaixo do vestido, quando suas mãos tocaram minha intimidade por cima da calcinha, algo mudou.

Eu senti algo doer dentro de mim, uma sensação estranha fora subindo pelo meu corpo, até eu sentir ele se paralisando por completo, eu apertei o ombro de Edward com força, enquanto agora sentia meu corpo todo tremer, com os olhos fixos no teto do quarto, senti as lágrimas escorrerem pelos meus olhos. E mais uma vez me senti uma completa idiota, por derramá-las.

Edward assim que notou o que estava acontecendo, ele desistiu, tirou a sua mão de cima de minha calcinha, para novamente tocar o meu rosto, virou-o em sua direção, e então assim que encarei os seus olhos, percebi o quanto ele estava preocupado.

— Amor não fica assim, sou eu, o Edward, eu não vou te machucar... – ele falou.

— Eu sei... – falei numa voz de choro, sem nem ao mesmo entender o que ocorria, embora eu quisesse outra coisa, era como se o meu corpo não quisesse me obedecer.

Edward fora tirando as lágrimas que desciam dos meus olhos com os seus dedos, e depois saiu de cima de mim, para se deitar ao meu lado.

— Eu acho que fui rápido demais... – ele falou. – Me desculpe!

— Não... Eu que tive a ideia, eu sou, eu sou uma idiota... – falei, sentindo como se estivesse estragado tudo, voltei a me sentar na cama, totalmente irritada comigo mesma. Eu poderia até pensar em tentar de novo, mas parecia que o clima já havia esfriado.

— Não, claro que não, você já evoluiu muito, olha só até onde você já está chegando, é ótimo! – ele disse, todo otimista. Sentando também na cama e colocando a mão em cima da minha. – Não custa nada esperarmos mais um pouco até você conseguir fazer sem se sentir mal, afinal, eu quero que seja algo prazeroso para você e não algo doloroso... Então, não devemos forçar a barra!

— Como você é incrível! – falei, sentindo mais uma lágrima cair dos meus olhos, agora de emoção, por saber o quanto Edward estava sendo amoroso e paciente comigo. Como se ele fosse realmente um presente de Deus, já que parecia ter sido feito da maneira certa para mim, com toda paciência e compreensão de que eu precisava. 

Sorri e voltei a deitar na cama, Edward deitou ao meu lado, suspiramos juntos, enquanto virávamos nosso corpo um na direção do outro. Meus olhos encararam os dele, e senti as mãos de Edward tocar o meu cabelo, colocando uma mecha atrás da orelha.

— Agora temos bastante tempo para conversarmos... – ele falou.

— Eu sei é ridículo, você arrumou a cama dessa forma, foi todo romântico, para chegarmos lá e eu...

— Não! – ele me interrompeu. – Eu já falei Bella, para você não se culpar por isso, além do mais, eu não preparei uma noite romântica apenas na intenção de fazermos amor... – ele disse, e me deu um selinho demorado, eu sorri para ele. – Eu fiz isso para você se sentir bem, se sentir amada...

— Edward... – comecei, sentindo meus olhos marejar.

— Você merece isso Bella, você merece tudo... – ele disse, acariciando o meu rosto, eu não conseguia deixar de olhá-lo. – Merece ser cuidada, amada, todos os dias, e é o que eu quero fazer, cuidar de você, te proteger, te amar, te fazer felizes, todos os dias...

Eu suspirei, senti uma lágrima cair dos meus olhos, que ele prontamente a limpou com os seus dedos. Ele deslizou mais o seu corpo em direção ao meu, fazendo eles se colarem, deixando apenas nossas bocas poucos centímetros longe da outra. Senti naquele momento como se nosso corpo se ligasse numa sintonia incrível, novamente senti como se tivéssemos sido feitos um para o outro.

— É lindo... Tudo isso é lindo, perfeito, mas Edward, só me diga uma coisa, você não está fazendo tudo isso porque ainda se sente culpado pelo o que aconteceu, não é? – perguntei, e ao mesmo tempo o sorriso de Edward se desfez .Fiquei com medo de ter falado algo idiota, mas eu sabia que eu não poderia deixar de fazer essa pergunta.

— Por que está me perguntando isso? E... Tão de repente... – ele disse, e então se virou, agora parando os seus olhos no teto do quarto, então eu comecei a desconfiar de que eu estava certa, no fundo, Edward ainda guardava uma culpa.

— Porque é desumano você carregar uma culpa que não lhe pertence, eu adoro que você me trate assim é claro, mas não quero que faça isso como uma maneira de se redimir...

Ele virou o rosto em minha direção, e então voltou a abraçar o meu corpo, apoiei minha cabeça no ombro dele.

— Não meu amor, se eu faço isso é porque eu te amo, e sinto-me feliz em poder cuidar de você da melhor forma possível... – ele falou, dando um beijo em minha cabeça.

Eu sorri, fechei os olhos por alguns segundos, até então suspirar e voltar a olhá-lo, agora com um olhar sério.

— Obrigada... – agradeci.

— Não tem que me agradecer, eu faço por amor! – ele disse, suspirando, fiquei alguns segundos em silencio, apenas encostando meu nariz no pescoço dele, para poder sentir aquele cheiro maravilhoso do perfume dele, que amo tanto.

— Eu acho que eu vou ao julgamento... – falei de repente. Na verdade, aquele desejo havia surgido agora, e não consegui deixar de falar.

Edward me olhou com as sobrancelhas franzidas.

— Você tem certeza disso? Vai querer encará-lo? – ele perguntou meio surpreso com a minha decisão, além também de parecer um pouco incomodado, incomodo que eu entendia completamente,

— Sim, é a melhor forma de eu me libertar, de deixar essa fase de minha vida aonde ela tem que ficar no passado... – eu assumi.

— Bom, você sabe que você não é obrigada a ir, e... – ele dizia.

— Eu sei! – eu o interrompi. – Só que eu quero, é a melhor forma de eu poder falar o que ficou entalado dentro desses seis anos...

Ele sorriu e colocou a mão em meu rosto, acariciando-o de leve.

— Você é uma mulher tão forte Bella, eu te admiro muito! Sempre você consegue me surpreender mais e mais... – ele me elogiou, senti meu rosto esquentar levemente.

— Eu ainda estou me fortalecendo Edward, mas sei que isso vai me ajudar a curar o restante das feridas que ainda estão abertas... – falei. – Até eu me sentir curada por completo!

— Você vai conseguir meu amor... E eu vou estar com você lá, do seu lado, sempre... – ele disse me dando um novo selinho. Eu sorri, e voltei a abraçá-lo, fechei os meus olhos, e sem perceber, acabei caindo num sono. Adormecendo ali, nos braços de Edward.

+++

Durante seis anos eu tive que me manter em silencio, por seis anos eu me senti como um objeto, sem vontade própria, sem opiniões próprias, sem desejo próprio, sendo obrigada a viver apenas para satisfazer o prazer de outra pessoa.

 Minha liberdade fora tomada, e não apenas a minha liberdade de ir e vir, mas a minha liberdade de tomar as minhas próprias escolhas...

Agora aquele ano estava terminando e depois de seis anos, era um ano que terminava diferente. Não era mais um ano negro, escuro, sem expectativas, sendo apenas resumido em preocupações e incertezas de como seria o ano seguinte. Dessa vez ele era repleto de luz e de esperanças, de eu poder ainda ter aquela vida que eu sonhei para mim, claro que com algumas diferenças, afinal, nunca nada sai exatamente como planejamos, mas o principal que eu havia traçado em minha vida, ainda em minha adolescência eu havia conseguido. Deus havia sido tão bom, que havia me dado a vida ao lado de que eu sempre sonhei, e confesso que aquilo já estava bastando.

Edward iria ser o homem que viveria ao meu lado para o resto dos meus dias... E o restante, eu poderia deixar para pensar no ano seguinte.

Eu sabia que ainda algumas coisas estavam incertas, alguns detalhes de meu futuro eu teria que deixar para pensar mesmo no ano seguinte, mas naquele momento aquilo se tornou pequeno, pois eu sabia que esses detalhes poderiam esperar um pouco mais, afinal, seriam decisões importantes.  Era algo que eu iria fazer no meu futuro, e talvez os meus novos planos não seriam exatamente iguais aqueles que eu sonhei em minha adolescência.

Eu sabia que precisaria pensar o que eu iria fazer em minha vida além de me casar, e ver Nessie crescer...

Mas agora em contagem regressiva para o ano seguinte, eu só conseguia pensar na passagem do ano, eu me sentia totalmente feliz, eram tantas coisas que haviam mudado. Ás vezes eu sentia como se tivesse caído de pára-quedas novamente em minha casa, e podendo ter de volta a minha vida de antes.

E agora lá estávamos nós, preparados para grande ceia, minha mãe, meu pai, Nessie e eu, começamos a ir de carro para casa dos pais de Edward. Algumas horas mais cedo, para ajudarmos a preparar a comida para grande ceia de natal.

Eu vesti Nessie com um lindo vestido vermelho, e prendi os seus longos cabelos castanhos em um alto rabo de cavalo, colocando uma fita vermelha por cima do prendedor. Já eu, assim como minha mãe decidimos vestir um vestido, minha mãe optou por um branco, e eu por um azul claro.

Já de casa estávamos levando um mouse de chocolate que preparamos um dia antes, e eu estava levando ingredientes para fazer um bolo.

Edward avisou no telefone que já estaria lá, e assim que chegamos e toquei a campainha, fora ele mesmo que abriu a porta, me dando um forte abraço, e seguindo para cumprimentar os meus pais e a Nessie.

Assim que eu entrei, como eu já imaginava os pais de Edward já vieram me cumprimentar, sendo simpáticos como sempre, do mesmo jeito de como os reencontrei.

A minha mãe e eu já fomos seguindo Esme em direção a cozinha, enquanto os homens permaneciam na sala, junto de Nessie. Lá, nós três já começamos a preparar o restante da comida, e aproveitamos para trocar algumas receitas com Esme, que alias, já havia demonstrado ser também uma ótima cozinheira.

— Sabe querida, você tem bastante jeito para isso, se você fizesse um curso de culinária e abrisse um restaurante, eu acho que faria bastante sucesso! – Esme comentou, enquanto observava eu bater o bolo na batedeira, então eu sorri enquanto pensava.

— É filha, Esme tem razão, você parece que não tem mais tanto interesse em estudar direito, então quem sabe culinária...

— É talvez vocês tenham razão, eu acho que ia gostar bastante de estudar culinária... – falei, enquanto sorria. – Ter meu próprio negocio, não seria nada mal!

Realmente o meu sonho de adolescência de ser uma advogada de sucesso, havia ficado para trás, eu havia aprendido amar a cozinhar, e foi o que me fez feliz desde que sai do cativeiro, confesso que enquanto terminava de preparar as sobremesas da ceia, fiquei pensando no assunto, e provavelmente culinária seria mesmo o que eu iria estudar nesse novo ano.

E enquanto estávamos ali, preparando todos os pratos para ceia, conversamos como todas as mulheres gostavam de fazer, Esme e minha mãe falavam de seus maridos, e eu aproveitava também para fazer alguns comentários de Edward, e o tempo passara tão rápido que quando eu dei por mim, nós já estávamos com tudo feito, e cheirava tão bem, que com certeza a comida deveria estar ótima.

Os homens pareceram animados quando viram nós colocando a comida á mesa, e logo fizeram vários elogios. Já havia escurecido quando Rosalie e Emmett e Alice e Jasper chegaram, cada um trazendo mais uma sobremesa.

Logo o assunto começou a ser nomes de bebês, já que Rosalie estava grávida, riamos ao notar que Emmett e ela nunca entravam em consenso com nome algum, fora impossível não pensar como seria quando chegasse a minha vez.

O jantar estava sendo bastante agradável, logo comecei a pensar nos natais que passei com minha família enquanto era adolescente, o quanto eu gostava desses momentos, e agora nesse novo ano tinha algumas diferenças, já que eu havia ganhado uma família nova, e para o meu alivio eles pareceram se dar tão bem com os meus pais. Apesar de que eu achava impossível alguém não gostar deles.

— O ano novo, os meus pais irão viajar, a Rosalie vai passar o ano novo com a família dela junto de Emmett, e Jasper e Alice também vão viajar, então, eu acho que seremos só nós e os seus pais... – Edward comentou, me entrelaçando pela cintura, assim que chegamos á sala de estar.

— Então vamos fazer o jantar na casa dos meus pais, vai ser bom de qualquer jeito, o importante é estarmos reunidos... – falei, virando na direção dele, dando-lhe um beijo de leve.

Edward sorriu para mim.

— É isso mesmo... O importante é estarmos juntos, sempre! – ele disse, e isso eu não podia deixar de concordar, cada dia eu estava mais acostumada ficar ao lado de Edward, e era horrível quando anoitecia e cada um tinha que seguir para a sua casa.

E resumindo esse como o melhor natal e ano novo da minha vida. Posso garantir que fora o melhor fim de ano que já tive, assim como no natal, Edward e eu passamos a virada, abraçados e olhando os fogos de artifício, bem agarrados. A única diferença fora que no natal olhamos os fogos pela ampla janela da casa dos pais de Edward e o ano novo em frente de casa, como uma tradição familiar, após a queima de fogos abrimos uma champanhe, demos alguns goles, enquanto abraçávamos uns aos outros para desejar um feliz natal e depois um feliz ano novo.

E quando deu aquela passagem para o dia um do ano seguinte, lágrimas caíram dos meus olhos, senti-me leve, por saber que teria um ano feliz, completo, diferente, essencial para minha nova vida.

Teria alguns desafios, pois esse era o sinal de que faltavam poucos dias para o julgamento, mas esse também era um novo passo para a minha liberdade. Eu queria deixar definitivamente aqueles anos escuros para trás, e continuar como eu estava fazendo até agora, caminhando e caminhando para luz, hoje eu tinha a certeza de que estou mais perto, falta poucos passos, e claro, eu continuaria os dando.

Continua... 


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? COMENTEM, RECOMENDEM, FAVORITEM!
Gente o NYAH tá MUUUUITO lento, estou a quase meia hora tentando postar, então assim que ele estabilizar eu respondo a todos os comentários, eu ia responder agora, mas já perdi a paciencia postando esse cap. é a quinta vez que estou tentando, entããão... Mas assim que consegui entrar e ve que tá normal eu juro que respondo a todos!
Beijos e boa noite...