Sempre ao teu lado escrita por J S Dumont


Capítulo 34
Capitulo 34 - Recomeçando a relação


Notas iniciais do capítulo

olá gente!!! voltei, demorei um pouquinho, peço mil perdões, mas esses tempos para cá, como disse anda meio corrido, em junho as coisas vão melhorar já que entro de ferias na faculdade, ai pretendo tirar o mês para concluirmos a fanfic, já está na hora de chegarmos ao fim né? rsrs...
Mas estou com um novo projeto na area, onde o estilo de história até lembrará um pouco o que estamos vivendo aqui, quem quiser conhecer é aquela fanfic "O caminho para esperança" que já cheguei a comentar aqui em Sempre ao teu lado, querem dar uma ida lá? Vamos povo! https://fanfiction.com.br/historia/759182/O_caminho_para_a_esperanca/ caso passem lá, não deixe de comentar!
Bora fazer parte do meu grupo do whaats também, onde tem informações sobre minhas fanfics? LINK DIRETO https://chat.whatsapp.com/KeTFf0gKtpmCvRP5OspDUC
Agora quero agradecer os comentários, irei responder todos o mais breve possivel, hoje acho dificil porque tenho que responder do boneco de plastico que já está bem atrasado e estou com as mãos congelando nesse frio aqui, estou no pc de mesa rsrs... mas amanhã começo a responder a todos, enquanto isso, continuem sendo os amores que são e vão deixando comentários para mim, vai?
Quero também agradecer a paola_spp pela recomendação, dedico o cap. a você flor, adorei de coração!
Quem quiser recomendar, iria me deixar muito feliz! bgs bgs e boa leitura!



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34. Recomeçando a relação

Isabella Swan

Era muito gostoso poder montar uma arvore de natal novamente, por muitos anos o natal ficou sem significado para mim, ou melhor, era considerado um momento triste, pois me fazia me lembrar de que eu estava longe de minha família.

Ver aquelas arvore ganhando cor, através de suas bolinhas coloridas, enfeites de papai Noel e aquela estrela brilhante bem no topo, me fazia lembrar-me de minha infância e de como eu amava esses momentos em família, de como acreditava fielmente no papai Noel e que todas as vezes que aparecia presentes embaixo da arvore eu acreditava fielmente que era ele, por muito tempo o admirei e o via como se até mesmo fosse um amigo meu, e saber que Nessie poderá viver isso, me deixava extremamente aliviada.

Nessie parecia animada enquanto colocava todas as bolinhas na arvore, e enquanto montávamos a arvore juntas, eu falava mais para ela sobre o papai Noel, com a intenção de que ela pudesse também viver essa fase encantadora da qual eu vivi.

— Ai você pega os doces e coloca embaixo da arvore, o papai Noel vai ver e ai vai comprar o que você quer mais rápido... – eu expliquei para ela.

— Ele te dava presentes quando você era criança? – Nessie perguntou para mim, então eu sorri para ela.

— Sim minha filha, ele e eu éramos muito próximos, tenho certeza que ele também será muito próximo de você... – falei para ela, ajeitando a estrela que estava no topo da arvore.

— Sua mãe adorava colocar bolinhos dentro das meias, lembra minha filha? – minha mãe perguntou para mim, eu sorri para ela.

— É, eu pegava até as meias vermelhas do pai, eu sempre achei que quando colocava doces dentro das meias, o papai Noel vinha mais rápido... – falei, pensando no fato de como eu era inocente, então sorri para mim mesma.

— Legal, então vou fazer isso! – ela disse. – Vou dar comida para o papai Noel! Ai ele vai me dar o presente na hora, não é? Como mágica! – ela perguntou para mim, então eu ri.

— Não, ele precisa pegar lá na casa dele, demora um pouquinho, ele trás perto do natal! – falei, e então dei um beijo na cabeça dela. Ela sorriu para mim.

— Legal, eu vou lá contar para Dora que eu vou ganhar um videogame! – ela disse toda animada, e então saiu correndo.

— Toma cuidado com a escada! – ouvi minha mãe gritar, enquanto observava Nessie subir as escadas quase correndo, sorrindo voltei a olhar para minha mãe e depois para o meu pai que levantou do sofá e se aproximou da arvore para observá-la.

— Uau, ficou muito bonita! – ele comentou.

— É, mas você nem quis nos ajudar, seu preguiçoso! – minha mãe disse, dando um leve tapa no braço de meu pai, eu ri, e voltei a olhar para arvore, soltando um longo suspiro.

— Nossa, como está frio! – comentei, pensativa. – Mãe, que tal a gente ir lá preparar um chocolate quente? – dei a ideia para minha mãe.

— Não é uma má ideia, vamos lá, eu te ajudo! – minha mãe falou.

Então meu pai voltou para a televisão e nós fomos para a cozinha, e enquanto preparávamos o nosso chocolate quente, os meus pensamentos começaram a ir longe, como de forma automática eles voltaram para Edward, e de como ele estava sendo legal comigo, até mesmo uma foto com a Nessie e com papai Noel ele me deu para guardar de lembrança.

— Você está tão pensativa... – minha mãe comentou, ao ver que eu estava com os pensamentos longe, isso enquanto eu colocava uma caneca de leite puro no microondas para esquentar.

Suspirei, cruzei os braços e olhei para minha mãe.

— Eu me sinto mal toda vez que penso em Edward, ele está sendo um doce comigo e eu... – me calei, discordei com a cabeça, sentindo minha consciência pesar. – Pelo que fiz, eu sei que não o mereço...

— Pelo que você fez? – minha mãe perguntou, franzindo a testa.

— Sim, eu praticamente fugi dele quando ele me beijou, e também eu não fui ao shopping com ele e com a Nessie porque fiquei com medo! – falei, e assim que ouvi o barulho do microondas, eu o abri, tirei a caneca lá de dentro e coloquei ela em cima da mesa. Logo minha mãe foi esquentar a caneca de leite dela. - É um medo idiota, estúpido, que eu não devia sentir, pois Edward já me demonstrou que continua sendo o mesmo cara maravilhoso que conheci na escola! – falei e olhei para minha mãe com um leve sorriso no rosto. – E por quem eu me apaixonei...

— Ai minha filha, você não tem que ficar se remoendo por causa disso, se você está se incomodando com suas atitudes, as mude, não fique esperando Edward te procurar, vai atrás dele minha filha, diga o que você sente, tenho certeza que se você abrir seu coração para ele, ele vai te entender, ele é um homem tão compreensivo... – minha mãe me aconselhou, tirando a caneca de dentro do microondas, enquanto isso eu peguei o chocolate em pó, e comecei a colocar um pouco dentro do leite, em seguida comecei a mexer.

— Procurá-lo? – perguntei, enquanto mexia o chocolate em pó, e depois olhei para minha mãe. – Como vou procurá-lo se nem sei onde ele mora atualmente?

— Isso a gente pode resolver amanhã... – minha mãe disse, fazendo com que eu a encarasse com as sobrancelhas franzidas. – Imagina minha filha como ele vai ficar feliz se você o procurá-lo, é uma linda forma de você demonstrar o seu amor por ele, faça isso, não perca essa chance, pense em como ele já demonstrou varias vezes o amor dele por você...

Enquanto ouvia as palavras de minha mãe eu senti os meus olhos marejarem, realmente ela tem toda razão, Edward já havia demonstrado diversas vezes que ainda gosta de mim, desde que eu voltei, ele sempre me tratou com um imenso carinho, primeiro as flores, depois a carta, depois a entrevista, eu nunca imaginei que depois de tantos anos Edward pudesse ainda se interessar em voltar comigo, querer que recomeçássemos. E eu já tinha a certeza que também eu tenho esse interesse, nunca me imaginei e continuo não me imaginando com outro homem, que não seja Edward.

+++

Naquela noite eu ainda fiquei sentindo uma mistura estranha de sentimentos, ao mesmo tempo em que eu sentia medo de ir atrás de Edward e acabarmos nos beijando e no final das contas em vez de bem eu acabar novamente me sentindo mal e acabar fugindo feito uma idiota, eu também tinha medo de não procurá-lo e uma hora ele acabar desistindo de mim e eu o perdê-lo.

Isso fez com que eu ficasse a noite toda revirando na cama, pois eu não conseguia parar de pensar no assunto, uma parte do meu cérebro dizia: Vai! Já outra dizia: Não vai, você vai acabar é piorando as coisas!

Por fim, no dia seguinte, acabei decidindo escutar minha mãe, ela acabou ligando para ele e pediu o endereço, inventando a desculpa de apenas querer tê-lo, parecia que ele não tinha desconfiado de nada, e acabou passando o endereço sem questionar.

E quando minha mãe entregou o papel com endereço de Edward para mim, eu já estava bastante decidida a procurá-lo, porém isso não queria dizer que eu não estava nervosa, muito pelo contrario, eu estava tão nervosa que meu coração batia tão acelerado que parecia até mesmo que ia explodir.

— Vai dar tudo certo minha filha! – minha garantiu assim que entregou o papel com endereço para mim. Eu sorri para ela, e então concordei com a cabeça, não queria demonstrar para ela, quanto nervosa eu estava.

Porém, mesmo nervosa eu iria até a casa de Edward, pois eu sabia que somente assim eu poderia ficar em paz, sim, só conseguiria ficar realmente bem se eu me resolvesse com ele.

+++

Decidi ir á casa de Edward depois do almoço, eu pedi um taxi e entreguei o endereço para ele, o taxista informou que não era muito longe, então a viagem não se prolongaria muito.

Mesmo não sendo longe, parecia que a viagem estava sendo um século, os minutos se arrastavam e cada minuto que passava mais nervosa eu ficava. Tanto que eu já estava sentindo meu corpo inteiro amolecer, minhas mãos estavam soando e meu coração batia tão forte que até parecia que iria parar a qualquer minuto.

Tentei ficar olhando pela janela, mas a paisagem não era o suficiente para me distrair, a minha companhia acabou mesmo sendo os meus pensamentos, fiquei a maior parte do tempo me perguntando o que faria quando Edward abrisse a porta, mas até chegar à casa de Edward não consegui me decidir.

Talvez ou eu ficaria parada que nem uma estatua, ou o agarraria num gesto impulsivo. O melhor seria beijá-lo, assim já acabaria com esse tormento, mas será que eu iria ter essa coragem?

Quando o taxista parou o carro e informou que havíamos chegado, eu quase não consegui me levantar, ainda fiquei alguns segundos parada, sentindo o meu corpo tremer, ele me olhou com um olhar confuso e até mesmo chegou a me perguntar se estava tudo bem. Senti-me uma idiota, disse que sim, paguei o valor da viagem e desci do carro com um pouco de dificuldade.

Respirei fundo, enquanto observava a casa dele, era grande, bonita, como imaginei que seria, tipo, daquelas casas que vemos nas revistas.

— Vai dar tudo certo... Vai dar tudo certo... – fiquei repetindo para mim mesma, enquanto começava a andar em direção a casa dele. Parei na frente da porta, fiz menção de bater, mas por alguns segundos até desisti, senti meu coração disparar mais e uma imensa vontade de apenas me virar e sair correndo me possuiu.

Passei a mão no meu cabelo, virei até mesmo para trás e até dei alguns passos para frente pensando em realmente ir embora. Porém no meio do caminho, as minhas pernas travaram e um pensamento surgiu em minha mente, como uma bomba:

“Se você ir embora, você vai se arrepender assim que chegar em casa, vai Bella seja forte, vai lá, bate na porta, o beija, sem pensar em nada!”.

É como minha mãe sempre diz: é melhor se arrepender de algo que fez, do que não fez. E com esse pensamento, voltei a me virar e voltar em direção da porta.

Respirei fundo, soltei o ar lentamente e em seguida bati na porta, quando ele não atendeu, eu decidi tocar a campainha, os segundos seguintes foi como séculos, não demorou muito, mas demorou o suficiente para ter uma mistura de: medo, nervosismo, ansiedade.

Até que então, a porta finalmente se abriu, e o avistei, meus olhos grudaram nele e notei o quanto ele ficou surpreso com a minha presença. Naquele momento a única coisa que pensei, foi: É agora, ou nunca.

Eu precisava tentar!  

— Bella... – ele sussurrou.

Eu sorri levemente, e o meu cérebro quase congelou, decidi simplesmente agir através do impulso, falar o que vier na cabeça, fazer o que me der vontade, e então dei um passo na direção dele e meus olhos marejaram, e notei que o dele também estavam iguais.

— Eu... – eu comecei e a voz quase que não saiu. – Eu... Eu te amo Edward! – falei, notando a expressão de surpresa no rosto de Edward ficar ainda mais visível, uma lágrima caiu dos olhos dele e aquilo realmente me comoveu, senti vontade de agarrá-lo naquele mesmo momento e não me reprimi por isso, muito pelo contrário, me aproximei mesmo nervosa e agi sem pensar, num gesto rápido, coloquei os braços em volta do pescoço dele e o beijei.

Edward ficou imóvel por alguns segundos, talvez surpreso com minha atitude, mas após se recuperar do susto, eu o senti sorri, ele entrelaçou-me pela cintura e me correspondeu.

+++

Enquanto o beijava eu coloquei as minhas duas mãos em seu rosto, a sensação do beijo não era assustadora, muito pelo contrário, era extremamente bom, mas o nervosismo de estar o beijando era tão intenso, que se Edward não tivesse me segurando, provavelmente eu cairia no chão.

O beijo fora pouco a pouco se intensificando, até ganhar um ritmo de urgência, eu já estava ficando tonta e até mesmo sem fôlego, quando finalmente nos separamos, para trocarmos um olhar profundo.

Enquanto arfávamos, Edward colocou a mão em meu rosto, e enquanto ainda nos olhávamos, senti o meu rosto corar.

— Isso nem parece ser verdade... – ele falou, parecia mesmo estar bastante surpreso, eu o entendia, não era normal eu ter feito isso depois daquela forma que agi com ele, quando ele me beijou.

Ele se afastou um pouco, apenas para fechar a porta de sua casa e depois voltou a olhar para mim, continuei parada no mesmo lugar, ainda o encarando fixamente.

— Eu sei que não fui nada legal com você em nosso ultimo encontro, mas naquele momento eu fiquei assustada com as coisas que surgiram na minha mente, eu me senti uma idiota Edward, porque eu sei que você é a ultima pessoa da qual eu deveria sentir medo... – eu confessei, seguindo os conselhos de minha mãe, e abrindo realmente o meu coração. – Só que foi algo que eu não consegui controlar! – acrescentei.

— Eu não estou chateado com o que aconteceu, afinal, pelo que você passou foi compreensível... – ele falou, aproximando-se de mim e começando a acariciar o meu rosto. – E o que fez você mudar de ideia e vir até aqui, e fazer isso?... – ele perguntou, enquanto sorria. Não sei por que, mas sua pergunta acabou fazendo meus olhos marejarem, ainda demorou alguns segundos para eu ter coragem de respondê-lo.

— Eu fiquei com medo de perder você... – eu disse e olhei para baixo. – Confesso que não foi fácil vir até aqui! – falei, lembrando do momento em que quase desisti. – Não pense que não é porque eu não queria, claro que eu queria, sempre quis desde o primeiro dia que sai do cativeiro, pois eu sempre tive a certeza que meus sentimentos por você continuavam muito vivo dentro de mim, mas, a questão é que é muito difícil eu sentir alguém me tocar, me beijar, sem eu me lembrar de coisas que eu não deveria me lembrar... – naquele momento eu não consegui mais segurar as lágrimas, então permiti que elas caíssem dos meus olhos e rolasse por minha face – Não digo que quando você me toca não seja bom, claro que é, mas ao mesmo tempo em que é bom, é também assustador, é que fazia muito tempo que eu não sentia isso, que eu não sentia alguém me tocar dessa forma carinhosa...

Senti os olhos de Edward marejarem, ele se aproximou um pouco mais e de uma forma carinhosa começou a acariciar o meu cabelo.

— Bella, eu te amo... – ele falou, parecia estar sendo sincero, e ouvir aquilo era como um alivio, aquelas palavras até mesmo confortou o meu coração.

— Eu sei... – falei num tom baixo, pois a voz quase não saiu.

— E por isso mesmo, que eu não quero que você faça nada que você não se sinta a vontade para fazer, se me beijar ainda te incomoda, tudo bem eu espero até você se acostumar com isso de novo... – ele falou. –A única coisa que eu não quero é que você fuja de mim, eu quero ficar perto de você Bella, quero fazer parte da sua vida, quero que nós sejamos três! – ele disse, e então eu sorri, pois as palavras dele me fizeram me lembrar de nossa pequena.

— Isso me fez lembrar a Nessie, que vive dizendo que temos que ser seis... – falei, e notei que o sorriso dele se alargou.

— Ah claro ela inclui seus pais e a cachorrinha... – ele disse.

— É... – eu disse, e se aproximei dele, colocando minha mão em seu rosto. – Eu não pretendo mais fugir de você... Eu estou disposta a enfrentar isso, por você, por mim, por nós, eu vou superar Edward!

— Claro que vai, e vou estar do seu lado, até você conseguir virar essa página, para começar uma nova... – ele falou, então lhe dei um rápido selinho.

— Eu amo você... – sussurrei.

— Eu também amo você...

+++

Edward e eu decidimos passar as próximas horas juntos observando as estrelas, era tanta coisa para conversarmos que sabíamos que demoraríamos dias para colocar a conversa em dia, tínhamos muita coisa para decidir, mas estávamos pensando em ir com calma, naquele momento decidimos por conversar apenas as coisas mais importantes, e pouco a pouco irmos aprofundando em todos os demais assuntos.

Ficar com ele era tão bom, que o tempo parecia ser apenas um piscar de olhos, podíamos ficar horas conversando que parecia até mesmo ter passado apenas alguns segundos. Eu podia considerar que esse momento fora um dos melhores que tive depois de sair do cativeiro, Edward continuava não precisando fazer muito para me fazer feliz.

Naquela noite chegamos a falar um pouco sobre o passado, falamos também sobre Nessie, e fora quando notei o quanto Edward é um pai ciumento e depois de mais ou menos uma hora fomos até a cozinha para pegarmos um pouco de vinho para beber.

— Então... – ele começou, abrindo o vinho e em seguida começou a encher dois copos, um ele entregou a mim e o outro ele pegou, sentamos no balcão, um de frente para o outro, então ele deu os seus primeiros goles de vinho, enquanto me olhava fixamente. – Como vai ser agora? – ele perguntou, assim que colocou o copo novamente no balcão, no mesmo momento meu coração começou a disparar. – Bom, você disse que não pretende mais fugir de mim, o que é ótimo, pois é um bom começo, e eu já te falei que você não precisa também fazer nada que não se sinta a vontade a fazer só para me agradar, o que eu falei e quero enfatizar, é que a partir de agora, realmente eu gostaria de poder fazer parte da sua vida, e eu quero, quero muito mesmo! – ele falou, sendo aquele homem doce e compreensivo de sempre, fora impossível não sorrir e em seguida dei alguns goles de vinho. – Eu quero estar perto de você, te ajudar, te apoiar no que você precisar, é serio Bella, mesmo se você preferir de inicio que não tenhamos contatos físicos mais íntimos, eu não me importo, eu estou decidido a te apoiar em qualquer decisão, prometo que eu vou me controlar, nem que eu precise esperar anos até evoluirmos e chegarmos aos finalmente... – ele acrescentou, essa parte realmente me incomodou.

— Anos? – eu disse, arqueando as sobrancelhas. – Ai Edward, não, nem eu vou querer ficar tanto tempo sem... – falei, mas logo em seguida senti-me envergonhada, ao me dar conta do que estava falando, porém, mesmo assim continuei. – Sem fazermos aquilo, que adorávamos tanto! – falei, lembrando de como era boa nossos momentos íntimos. – Além do mais depois daquele dia que nos beijamos e eu fiz aquela cena ridícula...

— Não, não fala assim! – ele me interrompeu, pegando na minha mão. – Não foi ridículo... – ele acrescentou, então suspirei.

— Ah, mas eu me senti muito mal com aquilo e eu comecei a fazer terapia, acho que está sendo muito bom, e acredite já dei um grande passo vindo aqui, e eu te beijei e... Edward, esse beijo já foi diferente do primeiro, eu acho que se dermos cada passo de cada vez, se irmos com calma, conseguiremos, e eu estou disposta a isso e sei que você também está... Eu confio em você Edward – confessei.

— E agradeço muito por isso, por me dar essa oportunidade, e sim, cada passo de cada vez... – ele falou, beijando a minha mão levemente, meu sorriso então se alargou.

— E agora, acho que estamos devendo uma coisa para Nessie, e para nós mesmos... – falei, ele franziu as sobrancelhas enquanto me olhava.

— O que? – ele perguntou.

— Sairmos nós três! – eu falei, lembrando de que devia isso a ela, o sorriso de Edward se alargou, mostrando que ele também gostou da ideia. – Ela vai adorar, nós vamos adorar e eu até já sei aonde podemos levá-la! – eu disse, então, animadamente começamos a conversar sobre o assunto.

+++

Naquele mesmo dia assim que cheguei em casa, eu decidi falar com Nessie sobre Edward e eu, eu sabia que seria algo bom de contar para ela, pois era algo que ela já queria muito.

Levei-a até o quarto e decidi brincar com ela de cabelereira, primeiro ela tentou pentear meu cabelo, mas como ela estava puxando muito eu troquei para que nós duas penteássemos o cabelo da boneca.

E pouco a pouco eu fui tentando entrar no assunto.

— Está com saudades do papai? – perguntei.

— Sim, sim, quero que ele me leve no shopping de novo, para eu lembrar o papai Noel que ele ainda não trouxe meu videogame! – ela falou.

— Filha não fique tão ansiosa ainda não passou o natal! – eu disse, concentrada em pentear o cabelo da boneca.

— Mas já montamos a arvore, será que tem tanta criança assim na minha frente? – ela perguntou.

— É, são muitas crianças para o papai Noel cuidar... – eu falei, suspirando.

— É que eu quero logo, papai vai jogar comigo, vai ser legal! – ela disse, sorrindo abertamente.

— Hum... Bom, mas tem uma coisa que pode ser mais legal que o videogame... – eu falei.

— O que? – ela perguntou.

— O parque de diversões, você não quer ver a roda gigante? – perguntei, e então o sorriso dela se alargou.

— SIM SIM! – ela disse, se levantando da cama. – Ela roda e roda que nem os ratos rodam na rodinha que fica dentro da gaiola, será que eu vou ficar tonta? – ela perguntou.

— Acho que não, mas você pode ficar com medo, porque é alto! – eu falei.

— Você vai me levar junto com o vovô e com a vovó? – ela perguntou.

— Não, vamos ir você, papai e eu! – eu disse e ela já foi abrindo a boca, me olhando como se eu tivesse feito uma travessura.

 - Já somos seis? Você e papai estão namorando? – ela perguntou.

— É... – eu tentei começar, mas ela animada do jeito que é, já foi me interrompendo.

— Vamos morar na casa dele? A casa dele tem piscina? Se tiver eu preciso de uma bóia porque se não posso me afogar...

— Nessie, calma, para morarmos na casa do seu pai, primeiro papai e mamãe precisam se casar... – falei.

— E quando você vai casar com papai? Eu vou jogar as flores? Eu vou vestir aquele vestido grandão e branco que nem o da noiva?

— Sim, mas ainda não marcamos a data, Nessie tenha calma, tudo leva tempo... – falei.

— Gente grande são muito devagar, perai, lembrei de uma coisa, você disse que eu nasci porque você namorou o papai e ai nasceu á semente na tua barriga que era eu, então, você ta namorando o papai de novo, já tem outra semente na barriga? Vou ter um irmãozinho? – ela perguntou, colocando a mão na minha barriga, senti vontade de rir com o jeito inocente dela, de sempre querer apressar as coisas.

— Não Nessie, não é assim, o bebê só vai vim depois que a gente casar... – eu expliquei.

— Você não era casada com papai quando eu fui parar na tua barriga? Ou era? – ela perguntou, e sua pergunta me pegou de surpresa.

— Não... Mas agora vai ser diferente, agora é só quando papai e mamãe se casar, então tenha paciência porque vai demorar um pouquinho... – eu disse, dando um beijo na cabeça dela. – Por enquanto, vamos aproveitar nós três, vamos ao parque, quem sabe a gente leve você de novo ao zoológico, e ai também podemos marcar um dia para assistirmos o jogo do papai lá na arquibancada, que nem você quer tanto ver... O que você acha? – eu dei a ideia para ela e vi que ela ficou bem animada.

— LEGAL! – ela exclamou, com um enorme sorriso no rosto e com os olhinhos brilhando, tão lindo como os olhos de Edward.

+++

Assim que fui para o meu quarto, minha mãe já foi aparecendo para saber das novidades, claro que eu iria contar para ela, pois ela teve grande colaboração em tudo que aconteceu.

— Bom, pela sua felicidade imagino que tudo tenha sido muito bom... – ela já foi comentando, aproximando-se de mim, me virei para olhá-la e observei ela se sentar na cama e me olhar com um olhar cheio de expectativas, como se fossemos adolescentes que estavam prestes a trocar segredos.

— Melhor impossível... – falei, sorrindo para ela e se sentando ao seu lado na cama. – Quase que fraquejei e desisti, mas eu me lembrei das suas palavras, como sempre muito valiosas e ela me fez ter coragem de bater na porta, entrar e ainda dar um beijo nele... – confessei e minha mãe sorriu mais abertamente.

— E o beijo foi bom? – ela perguntou, meu sorriso se alargou.

— Sim, como todos os beijos dele, e o mais importante é que dessa vez não me lembrei daquelas coisas horríveis... – falei, olhando para o chão, ainda sorrindo. – Foi realmente bom, o beijo que eu estava sonhando... – acrescentei, voltando a olhá-la.

— Fico feliz que possa estar te ajudando minha filha, você sabe que meu sonho é te ver feliz como você merece ser! – ela falou, pegando em minha mão e segurando-a. – Só assim que vou me sentir em paz!

— Eu já sou feliz mãe, tenho pessoas maravilhosas ao meu lado, acredite, vocês estão compensando todos esses anos terríveis que passei... – eu disse, suspirando, agora parei os meus olhos no espelho que havia em meu quarto. – Sou uma pessoa abençoada! – conclui, agradecendo em pensamentos a Deus, por ter colocado Edward, meus pais e claro, Nessie em minha vida.

Voltei a olhar para minha mãe e vi que ela estava sorrindo, seus olhos estavam marejando, parecia satisfeita por estar ouvindo as minhas palavras.

— Você com certeza já está numa nova fase minha filha, como disse, ultrapassou mais uma barreira... – ela disse para mim, assenti com a cabeça.

— Sim, mas ainda tem mais algumas para eu ultrapassar minha mãe... – eu disse, apertando a mão de minha mãe. – Mas agora tenho certeza que com a ajuda de vocês, eu vou conseguir ultrapassá-las! – eu conclui, agora colocando minha cabeça no ombro de minha mãe e soltando um longo suspiro.

+++

Acordei bastante cedo no sábado, já que era o grande dia que Edward e eu levaríamos Nessie para passear, seria um dia importante, não apenas para Nessie, mas também para Edward e eu já que seria o primeiro passeio que teríamos juntos, desde que eu sai do cativeiro.

Edward pontual do jeito que sempre foi chegou no horário combinado, eu como já o conhecia e sabia de sua pontualidade me arrumei com antecedência, eu estava tão ansiosa que assim que a campainha tocou, eu que fui ás pressas até a porta de entrada para abrir a porta para ele.

Assim que eu abri a porta e o vi, eu entreabri os lábios surpresa com o que eu vi, Edward estava com as mãos ocupadas, numa mão segurava um buque de flores e na outra uma sacola.

— Bom dia! – ele falou, e logo me entregou o buque de flores.

— Bom dia! – falei, sorrindo para o buque e voltei a olhar para ele.

— Vejo que já está pronta... – ele disse, olhando-me com atenção, reparando que eu já estava arrumada.

— Sim, eu nunca me esqueci de sua pontualidade! – falei, dando espaço para ele entrar em casa. Ele assim que entrou logo tratou de cumprimentar os meus pais que estavam na sala de estar, já eu ainda fiquei algum tempo olhando para o buquê, ainda me encantava as atitudes dele.

Vi que na sacola que Edward segurava se tratava do desejado videogame que Nessie queria, aquilo me deixou feliz e meu pai já foi tendo a ideia de colocar o videogame embaixo da arvore de natal, eu já fiquei ansiosa em contar essa novidade a ela.

— Bom, eu acho que já é melhor você acordar a Nessie! – minha mãe me lembrou, assim que nos afastamos da arvore e então eu concordei com ela.

Deixei Edward na sala com os meus pais e segui até o quarto de Nessie para acordá-la e arrumá-la rapidamente, como eu imaginava, não precisei muito para convencê-la a se levantar, e principalmente para se arrumar, ela já estava ansiosa com o grande dia que passaríamos juntas, e também ficou feliz ao saber que já tinha um presente embaixo da arvore.

Então assim que ela já estava pronta ela foi toda feliz na frente para ver o pai e também ver qual presente ela tinha ganhado, eu fui indo atrás e quando entrei na sala já a vi agarrada com o Edward.

— De quem é isso? – ouvi Nessie perguntar assim que entrei na sala, vi que ela estava perguntando sobre o buquê de rosas que eu tinha deixado na mesa de centro.

— São minhas Nessie... – falei, pegando o buquê de rosas na mão. – Papai trouxe para mim, eu vou colocar na água...

— Se quiser eu coloco minha filha! – minha mãe falou, levantando do sofá e se aproximando de mim, ela pegou o buquê de rosas da minha mão.

— Obrigada mãe! – eu agradeci e em seguida a minha mãe saiu da sala.

— Papai você trouxe algo para mim também? – ouvi Nessie perguntar a Edward.

— Eu ia te trazer o videogame, mas ai eu me lembrei que o papai Noel ia te trazer, e ainda bem que não comprei não é? Porque parece que ele já trouxe! – ele falou, foi o suficiente para ela se levantar do colo dele e sair correndo em direção a arvore de natal.

— Nossa, ele já veio mesmo, nem deu tempo de preparar uns biscoitos para ele! – ela falou, logo me aproximei dela.

— É que esse ano ele venho muito cedo Nessie, mas ano que vem a gente prepara uns biscoitos bem gostosos para ele! – falei.

— É, ele merece, pois lembrou de mim mesmo! – ela falou.

— Ele nunca se esquece de nenhuma criança, eu não te disse! Vamos abrir para ver se é um videogame mesmo? – eu disse.

— VAMOS! – ela falou e juntas desembrulhamos todo o presente, Nessie ficou toda feliz quando viu que se tratava mesmo de um videogame, e Edward ainda comprou alguns jogos de videogame, inclusive do sonic que ela tanto falava. – Legal! Já temos até o jogo do sonic, você vai jogar comigo mamãe? – ela perguntou para mim, enquanto eu guardava os jogos dentro da caixa.

 - Claro minha filha, vamos se divertir muito, eu sempre gostei muito de videogame! – falei, lembrando de minha infância, como eu jogava videogame com os meus primos, com meu pai.

— Vovô vai comprar uns jogos de basquete para te ensinar, vovô nunca aprendeu jogar basquete de verdade, mas em videogame sempre fui muito bom! – ouvi meu pai comentar, enquanto passava a mão na cabeça de Nessie.

— Eu sempre fui o contrario, só sou bom em jogos de corrida ou luta! – Edward comentou.

— Bom, vamos ter que deixar o videogame para mais tarde, pois agora vamos tomar café e depois ir para o parque? – eu disse, notei que Nessie já concordou, bastante animada.

+++

Tomamos rapidamente café da manhã, e logo depois seguimos para o parque de diversões, durante o caminho, notei que teve um momento que Edward ficou um pouco agitado, em seguida ele foi logo perguntando:

— Se alguém tirar fotos nossas e amanhã tivermos numa revista, ou com as fotos estampadas nos programas de fofoca da televisão, você não vai ficar chateada, não é?

Realmente eu sabia que tinha grandes chances disso acontecer, Edward é famoso, vai ser normal as pessoas comentarem quando nos verem juntos, mas eu já estava decidida a não me incomodar com isso.

— Eu já vim sabendo que isso pode acontecer, afinal, você é famoso... – eu disse, e dei um rápido selinho nele, notei que depois disso Edward ficou mais sossegado, ele era um amor, sempre preocupado com meu bem estar.

— Filha está tudo bem? – perguntei, ao notar que Nessie estava muito quieta.

— Sim mamãe! – ela respondeu, ao olhá-la notei que ela estava olhando pela janela.

— Já vamos chegar meu amor, não é muito longe! – eu disse.

Assim que chegamos, descemos do carro e vimos o parque pelo lado de fora, notei que ele era mais legal do que nas fotos que tinha visto na internet, era um parque coberto por neve, e eu logo já imaginei como iríamos nos divertir ali dentro, primeiro porque eu parecia ainda uma criança, eu adorava parques e também porque ainda eu nunca tinha vindo nele. Assim que olhei para Nessie e vi sua animação assim que ela viu o parque, eu sorri, tendo a certeza de que aquele dia realmente iria valer a pena.

+++

O dia fora mais divertido do que eu imaginei que seria, pudemos ir em alguns brinquedos, até mesmo paguei mico patinando no gelo, também andamos pelo parque vendo cenários lindíssimos, fizemos compras na loja, conversamos e passamos realmente um dia extremamente agradável juntos, dando até mesmo aquele sentimento de que nós três já somos uma família há muito tempo.

Edward como sempre fora um amor, mas como todas as ocasiões, o dia com ele passa muito depressa, e como num piscar de olhos já estávamos indo embora do parque.

Assim que entramos no carro, imaginei que agora ele nos levaria de volta para casa, mas logo notei que o caminho era diferente, eu não entendi, mas antes de poder perguntar, vi que Nessie havia notado a mesma coisa que eu.

— Para onde vamos agora? – ela perguntou.

— Você não ta com saudade do vovô, da vovó? – Edward perguntou.

— Está falando da vovó Esme e do vovô Carlisle? Nós vamos para lá? Eles vão me dar outra sobremesa bem gostosa para eu levar para casa? – Nessie perguntou, e aquilo me pegou de surpresa, olhei para Edward, incrédula.

— Como assim? A gente está indo para casa dos seus pais? – perguntei, no mesmo momento meu coração já foi disparando.

— O que foi? Faz tempo que minha família não te vê, agora eles são tua família também... – Edward disse pegando minha mão, mas isso não diminuiu meu nervosismo, fazia muito tempo que eu não encontrava a família de Edward, não sabia o que eles estão achando de mim.

— Certo, é, você tem razão, só que não sei, eles podem não ter gostado muito de você ter terminado com a Tanya... – falei.

— Eles entenderam meu amor, isso eu posso te garantir... – ele disse, dando um beijo em minha mão. – Eles querem que eu seja feliz, e vocês são a minha felicidade, pois são a minha família, a que sempre sonhei, e hoje tive mais certeza disso, na verdade hoje foi o dia mais feliz da minha vida, pois pude estar ao lado de vocês, fazer parte de suas vidas...

Eu então sorri, Edward sempre soube me acalmar como ninguém.

— Também foi o meu, pois agora eu sinto como se estivéssemos nos completado... – confessei, lembrando do dia maravilhoso que passamos juntos.

— Sim, estamos completos agora, então, não tem com o que se preocupar amor, todos vão te receber muito bem... – ele disse, sorri para Edward e olhei para a janela, decidi não falar mais do assunto, porém no fundo ainda eu estava um pouco nervosa por saber que vou reencontrar a família de Edward.

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Eu nunca me dei mal com os pais e com os irmãos de Edward, muito pelo contrário, sempre me passaram boa impressão, porém Edward sempre fora mais próximo dos meus pais do que eu da família dele, mas isso não fora por eu alguma vez ter sido mal recebida pelos Cullens ou algo do tipo.

Porém, mesmo assim ainda me causava certo nervoso em saber que estou indo para casa deles, era como se eu tivesse revivendo o dia em que fui a casa deles pela primeira vez, pelo menos eu estava tendo a mesma sensação. Coração disparando, mão soando e até mesmo calafrios. Podia ser idiota, mas eu estava meio ansiosa para passar uma boa impressão e até mesmo fiquei pensando e pensando em o que falaria para cada um deles.

Assim que Edward estacionou o carro em frente a casa dos pais dele, eu reconheci a casa dos Cullens, não havia mudado muita coisa, tanto que até fiquei um tempo olhando para ela pela janela do carro, e relembrei como se tivesse sido ontem a primeira vez que estive ali.

— Bom, vamos lá? – Edward disse, fazendo-me voltar para realidade, olhei para Edward, forcei um sorriso.

— Sim, claro! – eu disse, com coração disparando.

— Ainda nervosa? – ele me perguntou.

— Um pouquinho, é aquele tipo de ansiedade em querer passar boa impressão, sabe? – falei, Edward sorriu e me deu um selinho demorado.

— Você com certeza passará boa impressão, é impossível alguém não gostar de você... – ele disse, e então eu sorri.

— Você diz isso porque me ama! – afirmei.

— Não, eu digo isso porque é a verdade! – ele insistiu, sorri feito uma boba apaixonada e depois olhei para trás, para olhar para Nessie.

— Mamãe, papai, não vamos entrar não? O carro já parou! – Nessie falou então sorriu para ela.

— Já estamos indo! – falei, voltando a olhar para frente e tirando o cinto, em seguida respirei fundo, abri a porta do carro, voltei a olhar para aquela enorme casa, agora me sentindo um pouco mais calma. Edward tinha razão, eu não tinha com que me preocupar, era apenas um reencontro com pessoas que foram e que vão e que sempre farão parte de minha vida, é como Edward disse, eles agora são também a minha família.

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: No próximo prometo que chegaremos na parte em que ela reencontra os cullens! COMENTEM, RECOMENDEM E FAVORITEM!