Sempre ao teu lado escrita por J S Dumont


Capítulo 28
Capitulo 28 - As lembranças ruins


Notas iniciais do capítulo

olá gente, ai está mais um capitulo de "sempre ao teu lado", eu queria ter postado mais cedo para responder os comentários ainda hoje, mas domingo anda sendo um dia corrido para mim, provavelmente mais para frente trocarei as att dessa fic para o sabado, mas nos proximos quinze dias ainda manterei no domingo, mas provavelmente as att serão entre as 22:00 as 23:00, bom, espero que gostem, muitos estavam esperando o momento da conversa de Edward e Bella, e esse momento chegou não deixem de comentar, os comentários que serão decisivos para eu manter att dessa fic semanalmente. ;) beijos beijos!



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28. As lembranças ruins

Edward e eu nos olhamos por alguns segundos, até que ele desviou o olhar para olhar para Nessie.

— Iai como você está minha filha? – Edward perguntou, pegando Nessie no colo e dando-lhe um demorado beijo no rosto.

— Estou bem, ahhhh papai, papai sabia que existe uma mulher que vive dentro de um poço, ela coloca os cabelos tudo no rosto...

— É sério? – ele perguntou, colocando-a no chão, Nessie puxou seu cabelo para cima do rosto, para imitá-la. – Ela usa assim papai...

— Nossa, e como você sabe disso? – ele perguntou, enquanto Nessie agora tirava o cabelo do rosto e olhava para ele.

— É porque eu vi na internet... – ela explicou.

— Eu já te disse para você parar de assistir essas coisas Nessie... – eu falei, aproximando-me deles, Edward parou os olhos em mim e eu o encarei também, não pude evitar, acabei sorrindo, sorriso da qual ele correspondeu.

— Eu não tenho medo dela! – ela falou.

— Mas não é coisas que crianças assistem, você tem os seus desenhos... – eu a repreendi, Nessie suspirou, e cruzou os braços, meio contrariada.

— Tá legal! – ela disse então eu vi minha mãe aproximando-se de nós.

 - Edward, que bom ver você, já estávamos sentindo sua falta! – minha mãe falou toda sorridente. Meu pai também se aproximou e cumprimentou o Edward com um aperto de mão.

— Esses dias foram meio corridos, eu tive jogo, entrevista marcada, queria ter vindo antes... – ele se explicou.

— O importante é que agora você está aqui, eu vou fazer um café, e acho que também tem bolo na geladeira, é, Nessie você me ajuda a preparar um café para seu pai? – minha mãe perguntou, e eu a olhei com os lábios entreabertos, pois eu sabia que era uma desculpa para deixar Edward e eu a sós.

— Sim vovó, mas eu quero encher a caneca de água! – Nessie disse, indo correndo para cozinha.

Meu pai observou as duas irem para cozinha, e em seguida olhou para nós e colocou as mãos no bolso da calça.

— Bom, eu vou estar na sala assistindo televisão... – ele disse, sorrindo para nós. Ele nos olhou por alguns segundos e em seguida virou-se e foi para a sala, eu suspirei e olhei para Edward.

— Acho que seus pais querem nos deixar a sós... – ele falou.

— É... E eles estão certos, precisamos mesmo conversar, você quer conversar lá fora? – perguntei.

— Claro! – ele disse, sorrindo para mim. – Pode ser!

Edward e eu saímos de casa, fechei a porta e então o observei, vi que ele estava com as mãos no bolso de sua blusa de frio e olhava para os lados, até que de repente ele parou o olhar em mim, sorri levemente para ele e então eu me aproximei, o puxei pelo braço em direção da rede, eu me sentei primeiro e depois de alguns segundos ele sentou-se ao meu lado, nos olhamos e senti meu rosto corar, ao ver o quanto os nossos rostos estavam próximos.

— Eu adorei a carta... – falei.

— Então você a leu... – ele disse, sorrindo.

— Você por acaso pensou mesmo que eu a rasgaria? – perguntei.

— Não, mas se eu disser que eu não pensei que isso pudesse acontecer eu estaria mentindo, e se você rasgasse, eu não te julgaria, afinal, você já tinha me avisado que queria um tempo... – ele falou, eu mordi os meus lábios e olhei para baixo, parei os olhos em nossas pernas, que estavam encostadas.

— Você me deu esse tempo... – eu disse, voltando a olhá-lo. – E todo esse tempo foi extremamente compreensivo...

— É o mínimo que eu poderia fazer... – ele disse, pegando a minha mão, e entrelaçando os nossos dedos. – Você já sofreu tanto!

— Você também sofreu Edward, todos esses anos você se sentiu culpado, não sabia o que tinha acontecido comigo, eu ainda te via na televisão, e você? Você achou que eu estava morta... – eu disse, e soltei um suspiro.

— Sim eu sofri, mas o meu sofrimento e o seu foram diferentes... – Edward falou.

— É, pode ser, mas também não vem ao caso a gente ficar comparando os nossos sofrimentos... – falei, olhando para o chão.

— Sim, porque temos que deixar para trás, precisamos dar um jeito de virar essa página! Isso se você realmente conseguir me perdoar...

— Edward! – eu rapidamente o interrompi. – Eu já disse que eu te entendo, ainda mais depois daquela carta, eu não preciso te perdoar porque eu sei que você me amava, nosso termino não foi por falta de amor, ou por traição nem nada do tipo, só era medo, medo da distancia... – eu disse e então eu sorri ao me lembrar exatamente das palavras que estavam escritas naquela carta, suspirei e fiquei alguns segundos em silencio, antes de continuar. – Se aquilo não tivesse acontecido, eu acredito que daríamos um jeito de continuarmos próximos um do outro... – falei, o olhando.

— Eu não iria querer que você deixasse de realizar o seu sonho... – ele falou.

— Não seria um sonho se você não fizesse parte dele, Edward! – eu acabei soltando sem querer, Edward sorriu para o meu alivio, e segurou minha mão com mais força.

— Mas agora o destino está concertando o que foi quebrado há seis anos... – ele disse.

— Destino não, foi Deus e nós mesmos, Deus me deu Nessie para nos aproximar, agora o resto depende de nós... – falei, Edward mordeu os seus lábios inferiores, enquanto ainda olhava-me nos olhos.

— Você já sabe o que eu quero, não sabe? – ele perguntou, soltando a minha mão para colocá-la em meu cabelo, ele o acariciou levemente e tirou uma mecha do meu rosto e colocou-o atrás da orelha, eu senti um frio estranho no estomago e fechei os olhos por alguns segundos, na tentativa de controlar o nervosismo.

— Edward... – eu falei, abrindo os olhos e olhando aquele rosto, que por incrível que pareça conseguia ficar mais bonito cada vez que eu o olhava. – Você precisa saber que eu não sou mais a mesma!

Ele soltou um longo suspiro.

— Eu sei Bella, eu sei que muitas coisas mudaram, mas quando eu te revi, foi como se o tempo não tivesse passado... – ele falou.

— É, mas você precisa estar ciente de que ele passou... – eu o lembrei.

— Sim, mas foi como se nossa história apenas tivesse ficado congelada, esperando apenas o momento certo para continuar... – ele disse, fazendo-me sentir algo estranho no estomago, a mesma coisa que eu sentia em minha adolescência quando ele se aproximava, o mesmo sentimento, apenas comprovando de que ele está certo, apenas esfregando na minha cara que os anos não mudou os nossos sentimentos. – Se você mudou, não tem importância, pois eu quero conhecer essa nova Bella, temos muito tempo pela frente, para você me apresentá-la!

— E se você não amar o que eu sou hoje? – perguntei meio receosa.

— Isso é impossível, o pouco que eu já vi dessa nova Bella, eu já admiro, vejo que você se tornou uma mulher mais forte e é uma ótima mãe... – ele disse e então eu sorri.

— Eu tento me esforçar o máximo com a Nessie, além de que você também é um ótimo pai, na verdade eu sempre soube que você seria... – falei, suspirando e olhando para o céu, Edward pegou novamente na minha mão.

— Confesso que eu fiquei com medo da Nessie se assustar comigo, ou me odiar, no começo eu me senti perdido, não sabia como tratá-la, como agir... – ele falou, e então voltei a olhá-lo.

— Você superou esse medo muito bem, pois a Nessie te adora, ela tem muito orgulho de te ter como pai, você tem que ver como ela fica tagarelando para lá e para cá de que o pai dela é importante, aparece na TV e é um jogador de basquete...

E então nós dois rimos.

— E você Bella? – ele perguntou, fazendo-me parar de rir. – Você tem orgulho de mim?

Eu coloquei uma mecha de meu cabelo atrás da orelha, mordi os meus lábios inferiores enquanto ainda o encarava fixamente, fiquei calada por alguns segundos até criar coragem de respondê-lo:

— Eu sempre tive Edward, você sabe, é como eu dizia quando éramos adolescentes, para mim você e meu pai são os homens mais maravilhosos desse mundo, os que mais eu admiro, os meus heróis... – admiti, senti os meus olhos marejarem, e envergonhada olhei para baixo, tentando segurar a vontade que senti de chorar.

— E eu fico feliz em saber que isso não mudou... – o ouvi falar, enquanto ele colocava a mão em meu rosto e levantando-o.

Edward olhou-me no fundo dos olhos, e senti-me como se tivesse me hipnotizado naqueles olhos brilhantes, o meu coração bateu forte, enquanto eu o sentia acariciar a minha bochecha com o polegar.

— Edward... – eu sussurrei, sem saber o que dizer, era como se meu cérebro estivesse travado.

Ele não disse nada, parecia distante, com os pensamentos longes, enquanto continuava com os olhos fixos nos meus, por um momento eu quis saber o que ele estava pensando. E cheguei a me perguntar se ele estaria se lembrando do passado?

Foram poucos segundos, mas pareceu que o mundo havia parado. Edward ainda ficou algum tempo me olhando, até então fechar os seus olhos e, por fim, aproximar-se mais, os seus lábios se moveram, até encostar-me nos meus.

Os lábios dele continuavam macios e leves. Eu ainda conseguia me lembrar da sensação que eu sentia quando o beijava e como eu já imaginava novamente a sensação estava se repetindo, eu senti o meu corpo leve, como se fosse até mesmo desmanchar nos braços de Edward, senti as minhas mãos tremerem, enquanto eu as apoiava em seu ombro, apertei levemente, enquanto entreabria os lábios e correspondia a sua demonstração de afeto.

O beijo dele era leve, apaixonado, tanto que até mesmo me emocionei, fazia muitos anos que eu não sentia isso, fazia muitos anos que eu não o beijava, fazia muitos anos que alguém não me tocava com esse carinho, e entre lágrimas, eu fui lhe correspondendo, com o coração pulsando forte, o corpo tremendo e uma luta constante entre o desejo, o amor e o medo.

Eu queria deixar o passado para trás, eu não queria misturar as coisas, aquele momento era tão leve e perfeito, que eu não podia nem mesmo comparar o toque de Edward com o do desgraçado do Nick, o que fazíamos era uma demonstração de amor e eu queria me concentrar nisso, mas ás vezes as coisas não acontece como queremos.

Fora como um mecanismo de defesa, instintivamente eu me lembrei de momentos que eu não deveria me recordar, fora uma enxurrada de pensamentos ruins que atacou a minha mente, sem pena, tão rápido e de uma maneira tão inesperada, que eu nem consegui me controlar, comecei a tremer, empurrei-o, e coloquei a mão tremula em minha boca, enquanto lágrimas caiam dos meus olhos de forma incontrolável.

Edward me olhou com um olhar preocupado, e naquele momento eu o olhei, extremamente desconcertada, envergonhada e com raiva de mim mesma, por estar fazendo isso com ele.

— Eu fiz algo de errado? – ele perguntou.

Eu sacudi a cabeça rapidamente, coloquei a mão na cabeça, tentando desviar daquelas lembranças horríveis, lembranças das quais não se passavam por minha mente desde quando eu tentei o suicídio.

— Não... – eu finalmente falei, o olhei, notei que o rosto de Edward estava levemente vermelho, os lábios entreabertos e até mesmo sua testa estava escorrendo suor. – Você é maravilhoso... – eu dizia, e mais lágrimas foram caindo dos meus olhos, uma angustia fez um nó formar-se em minha garganta, minha mão não parava de tremer, levantei-me da rede rapidamente e por um momento até achei que iria cair, Edward também se levantou e continuou me olhando com um olhar preocupado.

— Então...? – ele fez num tom de pergunta.

— A culpa é minha, Edward, não dá, eu não consigo... – eu disse num tom de choro. Os olhos de Edward marejaram, ele tentou se aproximar, mas rapidamente recuei. – Você não merece alguém como eu Edward, eu estou quebrada por dentro, com lembranças que achei que tinha superado, mas agora... – me calei, fechando os olhos e mais lágrimas de dor foram caindo dos meus olhos. – Vejo que me enganei... – completei num tom de choro, e totalmente envergonhada fui para dentro de casa.

Eu entrei deixando a porta aberta, e subi as escadas correndo, sem olhar para nenhum dos lados, cheguei ouvir a voz de minha mãe me chamando, mas estava distante demais, entrei no meu quarto, bati a porta e deitei em minha cama, abracei o meu travesseiro, enquanto mais lágrimas foram caindo dos meus olhos e uma raiva foi me consumindo, como se tivesse queimando o meu peito, eu estava com raiva de mim mesma, por eu querer virar a página e ver que não havia conseguido virar ela ainda.

+++

— Filha está tudo bem? – escutei minha mãe me chamar, assim que abri os olhos, eu acho que acabei cochilando, sentei em minha cama, coloquei a mão em minha cabeça, enquanto a olhava, soltei um longo suspiro enquanto passava a mão no meu rosto.

— Edward... – foi à primeira coisa que consegui falar.

— Ele já foi, ficou um tempinho com a Nessie, ele parecia muito triste, vocês brigaram? – ela me perguntou, sentando ao meu lado.

— Não foi bem uma briga, ele me beijou... – eu disse, e minha mãe sorriu.

— Sério? – ela perguntou, mas logo seu sorriso se desfez. – Mas então por que você entrou assim e ele estava tão triste?

— Porque sou uma idiota, quando ele me beijou foi incrível, mas logo depois eu me lembrei de coisas que eu não deveria me lembrar... – eu disse. – Eu estou tão envergonhada, eu fugi de Edward como se fosse uma criança, fui uma estúpida, ele não merece isso, ele foi paciente, doce, um cavalheiro, ele pode até ter terminado com Tanya por causa de mim, e olha como eu contribuo, o deixei mal, e ele não merecia, na verdade ele não merece alguém como eu, ele nunca deveria ter terminado com ela...

— Para com isso! – minha mãe disse, eu voltei a chorar. - Bella, para de se cobrar dessa forma, você não tem culpa, você ainda está se recuperando, não é mágica, você não vai simplesmente superar tudo da noite para o dia... – ela disse, e então eu a olhei. – Você ainda vai passar por essas dificuldades, pense que você está em um caminho que tem vários obstáculos, você já conseguiu passar por alguns, mas ai, você encontrou esse, esse obstáculo difícil de ultrapassar... – minha mãe suspirou e ficou calada por alguns segundos, antes de continuar. – Eu sei filha que não vai ser fácil para você se relacionar com um homem de novo, mesmo que ele seja o homem da sua vida, o único que você amou, ainda é difícil, vai vir o medo, a insegurança, mas pense, isso é apenas um novo obstáculo que surgiu no seu caminho, mas você é forte e vai conseguir ultrapassá-lo... – ela disse olhando para mim fixamente, eu enxuguei as lágrimas e olhei para baixo.

— Como você pode ter tanta certeza disso? – perguntei para ela. – E se eu continuar com esse medo? Com essa insegurança? Se eu ficar com medo dele para sempre?...

— Não, não vai... – ela disse, e então me abraçou, encostei a cabeça no ombro dela, enquanto lembrava-me do beijo, que embora tivesse sido mágico, naquele momento eu não sentia vontade de repeti-lo. – Pense como se sua vida fosse uma roda gigante, ela está girando e girando, e agora ela está lá embaixo, mas lentamente você vai senti-la subindo novamente, até chegar em cima, no topo...

— E ai eu vou voltar como uma fênix que ressurge das cinzas... – completei, sorrindo, lembrando-me de que ela já havia me falado isso, em outra ocasião.

— É assim mesmo filha, a vida é assim, cheia de altos e baixos, um eterno aprender, tem vezes que passamos por longos e rigorosos invernos, mas sempre estamos convictos de que a primavera virá, e ela vai chegar para você filha, é só você ter paciência... – ela disse, e sorrindo ela deu um leve beijo na minha testa. – Não se desespere minha filha, e não desista dele...

— E se ele não tiver essa paciência? E se ele desistir de mim? – eu perguntei meio receosa.

— Edward Cullen? Ele nunca desiste minha filha, você sempre me dizia isso, lembra? Por que agora você vai desconfiar dele? – ela disse e então não pude deixar de sorrir, pois realmente minha mãe tinha razão. – Vou deixar você descansar... – ela falou e então concordei com a cabeça, e assim que vi minha mãe saindo do quarto, eu deitei em minha cama, cobri-me com um cobertor e fiquei um tempo apenas pensando, pensando nas palavras de Edward, palavras que me confortaram e me deixaram feliz por um momento, e agora eu estava me sentindo assim perdida, sem saber o certo como insistir, como tentar, como me recuperar dessa dor.

— Mamãe! – ouvi Nessie exclamar, ligando a luz do quarto e ela então se aproximou correndo. – A gente comeu bolo, só que você sumiu, não quis ficar com a gente, por que?

— Mamãe está com dor de cabeça... – inventei.

— Mas o papai queria te ver... – ela falou.

— Mas eu falei com seu papai, antes de vir para o quarto... – eu expliquei.

— Ele não sorria mamãe, acho que ele estava triste! – ela disse. – Você também parece que está triste!

— Não, nem ele e nem eu estamos tristes, pelo contrario... – eu falei, e sorri forçadamente, Nessie sorriu também.

— Eu quero que a gente more todos juntos, eu quero sentar naquelas arquibancadas que aparece na TV, e eu quero que você e papai me leve ao parque... – ela falou, sorrindo eu coloquei a mão naquele rosto pequeno e percebi que os olhinhos dela brilhavam, era impossível olhar para eles e não se lembrar dos olhos de Edward, aqueles olhos ainda estavam tão vivos em minha memória, que senti como se Edward ainda estivesse por perto.

 - Pode esperar minha filha, que esse momento vai chegar... – eu falei, Nessie sorriu.

— Então você e papai vão namorar que nem vovó e vovô namoram? – Nessie perguntou.

— Sim, só tenha paciência minha filha! – falei, dando um beijo na testa dela, Nessie sorriu e me deu um abraço. – Mamãe vai descansar agora, tá bom? – perguntei para ela.

— Tá bom mamãe... Eu vou falar com a vovó agora! – ela disse. – E depois vou assistir televisão com vovô...

— Está bem! – falei, Nessie me deu mais um abraço, e depois se virou e saiu do quarto, mas depois de alguns segundos, voltou para desligar a luz.

Eu sorri ao ver ela fechar a porta e virei á cabeça para outro lado, soltei um suspiro e fechei os meus olhos, lembrando-me de Edward, da expressão de confusão no rosto dele, depois de eu ter interrompido o beijo.

Lembre-me das palavras que falei para ele, e me perguntei em pensamentos se aquilo deveria ter o magoado, senti-me péssima por isso, pois a ultima coisa que eu queria na minha vida era magoar Edward.

— Ai Edward... Como você deve estar agora? – eu me perguntei, soltando um novo suspiro, abracei novamente o travesseiro e uma nova lágrima caiu dos meus olhos.

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Bom, depois de 28 caps, o beijo aconteceu, só que ainda não saiam como vocês devem estar pensando que seria não é? ainda bella tem muitos traumas para ser superado, mas quem sabe com paciencia do ed eles consigam superar isso juntos? veremos, ainda tem muita história pela frente... os próximos caps serão muito especiais, não perca, e se querem ele no próximo domingo deixem seus comentários, eles que garantirão a att semanal como eu mesma disse... beijos beijos e boa semana a todos!