Sempre ao teu lado escrita por J S Dumont


Capítulo 26
Capitulo 26 - Um sábado com a família


Notas iniciais do capítulo

OLÁ GENTE! ESTOU PASSANDO CORRENDO!
Como disse não era certeza que att domingo, mas vim antes do outro domingo att, eu estou meio com pressa, amanhã tenho um casamento para ir e tenho que ir dormir para acordar cedo, então vou responder as reviews amanhã tá bom, mas mesmo assim quero agradecer a todos.
GENTE DOMINGO NÃO VAI TER ATT!!! Mas se vocês comentarem, eu tentarei voltar logo, ainda mais ou menos duas semanas continuarei perdida sem saber o dia de postar, somente acabei uma fic, ainda tenho outra para acabar, por isso to até att antes para tentar terminar ela no domingo, terei que adiantar caps antes de voltar att essa fic semanalmente.
Mas ai vai depender de voces se continuarem sendo amores tentarei voltar logo. Quero também deixar o link da minhas novas 3 fics e ficaria IMENSAMENTE FELIZ se voces dessem uma chance de conhecer ela e claro comentarem:

ABRAKDABRA: https://fanfiction.com.br/historia/753674/Abrakdabra/
SINOPSE DELA: Quando uma aluna é encontrada morta no laboratório de química da Escola Saint Rose, Edward Cullen tem a impressão de que aquela seria o primeiro de muitos outros atentados que abalaria a escola, ninguém estava mais seguro, e a única pista deixada pelo assassino misterioso é as siglas “P.E” próximo ao corpo das vitimas. Aquilo intrigou profundamente Edward, já que estranhamente ele sonhou com aquelas siglas antes mesmo dos atentados começarem a acontecer. Seria um sinal? Uma premonição? Edward não sabe, e logo ele percebe que a única pessoa que poderia lhe fornecer pistas seria a aluna Isabella Swan, a garota que também estava em seus sonhos, ela parecia saber de algo. Talvez até quem fosse o assassino. Só que havia um problema, ela o odiava, e parecia não estar disposta a colaborar.

Edward bastante insistente parecia não querer desistir, além de estar disposto a fazer o possível para que Isabella falasse o que ela sabe, ele estava disposto a investigar, o que ele não imaginava é que o que ele iria descobrir iria mudar totalmente a sua vida, e não só a sua, mas a vida de todos que estão ameaçados pelo misterioso assassino “P.E”.

THE SECRETS: https://fanfiction.com.br/historia/754441/The_Secrets/
SINOPSE DELA: No dia 07 de outubro de 2016, Isabella Swan entra em um bar para beber, com a ideia de que ia ser apenas mais uma noite de bebedeira, ela segue uma rotina que para ela já é normal, mas o que ela não sabia é que algo de diferente iria acontecer naquela noite, algo que mudará radicalmente toda a sua vida.

Depois de algumas horas dentro de um bar, Bella acorda em um beco isolado, seu corpo está machucado, sua cabeça doí e ela sequer sabe como venho parar ali, confusa, ela olha ao seu redor, e encontra algo que a apavora ainda mais, havia uma mulher morta próxima a ela e Bella não consegue se lembrar o que aconteceu com aquela mulher, desesperada, Bella foge da cena do crime, tenta fingir que nada aconteceu, mesmo sabendo que não iria esquecer aquela noite, ainda mais por estar na duvida se foi ela mesma quem a assassinou.

A morte da mulher chama atenção dos noticiários, e não demora para Bella descobrir que a mulher que foi assassinada é Tanya Cullen, uma médica bem sucedida, rica, casada alguns anos com o advogado Edward Cullen.

Bella fica obcecada com a morte de Tanya, e querendo descobrir o que realmente aconteceu naquela noite, ela decide aproximar-se de Edward Cullen que para ela deve ser o maior suspeito, o que ela não imaginava que ao começar a investigar aquela morte, ela iria descobrir segredos obscuros, onde nada é o que parece.

Ao se aprofundar no mistério, não demora muito para Bella perceber que todos a sua volta podem se tornar suspeitos, inclusive o marido de Tanya da qual ela começa a se apaixonar e principalmente ela mesma.

IMPREVISIVEL, INESPERADO E IMPROVAVEL: https://fanfiction.com.br/historia/754282/Imprevisivel_Inesperado_e_Improvavel/
SINOPSE DELA: Existem amores que nasce da convivência, outros a primeira vista, existem amores que nascem do primeiro beijo, já tem outros que consegue nascer através de uma mentira.

Edward sofre um grave acidente de carro e é dado como morto, enquanto sua família chorava pela sua morte ele fica em coma por duas semanas e ao acordar volta para casa, tudo pareceria igual se não houvesse um único detalhe: tem outra pessoa morando na casa. A única que ele não reconhece, sua família a apresenta como sua esposa, afirmando que eles se casaram a poucas semanas, entretanto, Edward não se lembra de nada relacionado a ela, não conseguindo reconhecer nem mesmo o seu rosto.

Desconfiado da situação e das atitudes estranhas de Isabella, que segundo a todos é sua esposa, ele começa a pensar que tem algo por trás disso tudo, inclusive até mesmo de seu acidente. Decidido a juntar as peças do quebra-cabeça, Edward chega a conclusão de que alguém está querendo mata-lo e ele sabe que Isabella mesmo sendo a maior suspeita é a única que poderá ter as pistas para ele descobrir o que realmente aconteceu, antes, que quem tentou assassiná-lo uma vez tente de novo .

Muito mistério e suspense, Isabella e Edward viverão um jogo de intrigas e segredos, onde tudo é possível, principalmente nascer entre eles uma atração irresistível.

ME DEIXARIA IMENSAMENTE FELIZ SE VOCÊS PASSASSEM EM UMA DAS TRÊS!

Quero agradecer a Vivi Sena pela recomendação, adorei ela flor, e dedico o cap. a você.
boa leitura e nos vemos nas notas finais:



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26. Um sábado com a família

Meu coração batia acelerado e eu não conseguia desgrudar os meus olhos de Edward, ele também olhava em minha direção, com um semblante sério, ao mesmo tempo em que seu olhar era profundo era também indecifrável. Eu queria saber o que ele estava pensando, eu queria saber o por que ele tanto me olhava.

Jacob falava algo para mim, mas a voz dele parecia muito baixa, quase inaudível e eu não conseguia compreender, o meu cérebro parecia estar em outro lugar, focado em outra coisa, focado nele, em Edward, eu o olhava enquanto varias perguntas continuavam rodando em minha mente, perguntas que continuaria sem respostas por que eu não teria coragem de questioná-lo, mesmo sabendo que ele era o único que poderia responder essas perguntas de vez.

Edward apenas desviou o olhar, quando alguns familiares meus começaram a aproximar-se dele para cumprimenta-lo, alguns sorriam até demais, pareciam admirados, pareciam surpresos em estar perto dele, eu os entendia, Edward era uma celebridade e era uma surpresa a todos encontra-lo em minha casa, mesmo já sabendo que ele é o pai de Nessie.

— Tá tudo bem? – finalmente consegui ouvir novamente a voz de Jacob, me virei para olhá-lo.

— Sim, por que? – perguntei.

— Você me parece nervosa, você sempre parece nervosa quando está perto do pai de sua filha... – Jacob respondeu, ele desviou o olhar para olhar para Edward, que agora era puxado por uma tia minha em direção a um sofá, ele se sentou nele, Nessie aproximou-se e sentou-se em seu colo e minha tia ao lado dele, logo ela começou a falar, pelo que eu a conhecia, provavelmente ela estava lhe enchendo de perguntas, voltei a olhar rapidamente para Jacob. – Você ainda gosta dele? – ouvi Jacob me perguntar.

— Parece que eu gosto dele? – perguntei.

Jacob concordou com a cabeça.

— Bom, para mim isso fica bem evidente em seu olhar, agora não sei se estou enganado... – ele falou e realmente eu sabia que ele estava certo, eu sempre fui péssima em fingir.

Soltei um longo suspiro.

— Sim eu amo ele, mas eu não sei está certo amá-lo! – confessei, desviando o olhar rapidamente para o bolo que eu havia feito.

— Não sabe se está certo? – ele perguntou e eu olhei.

— Tenho medo de estar confundindo as coisas, o passado com o presente, ainda minha cabeça está meio confusa!

— Por isso é muito bom à terapia, você vai gostar dela, ajuda a clarear as ideias... – ele falou, sorri para ele e novamente olhei para Edward, ele ainda conversava com uma tia minha, Nessie não estava mais em seu colo, estava em pé, próximo a ele, conversando com o primo Alex que tinha uma idade próxima a sua, eu sorri, enquanto observava, nunca tinha visto Nessie falar com uma criança, aquilo era tão mágico...

— Concordo, é eu já volto! – falei, sai andando pela sala de estar, fui até a minha mãe que falava algumas palavras com uma tia minha, mas ela já estava pedindo licença para ir á cozinha.

Eu peguei o braço de minha mãe que me olhou rapidamente.

— Olha aquilo mãe, que linda, Nessie falando com uma criança! – eu disse, sentindo meus olhos marejarem. – Olha-la assim me faz lembrar-me de quando eu estava no quarto e ficava ás vezes sonhando com um momento onde eu pudesse proporcionar isso a ela, parece simples, mas naquela época isso era tão impossível...

— Eu imagino minha filha, para você vê como Deus é bom, ela agora tem tudo... – minha mãe falou, sorrindo para mim e eu sorri para ela também. – É eu vou pegar a câmera para tirarmos fotos! – minha mãe disse toda animada, se virando e seguindo até a cozinha.

Voltei a olhar para Nessie e seu priminho, que agora corriam por toda a sala de estar juntos, eu fui seguindo-os com o olhar, sorrindo, até parar os meus olhos em Edward, ele agora não falava mais com minha tia, seus olhos estavam novamente parados em mim, senti o meu rosto corar e desviei o olhar rapidamente para o chão, até que minha prima Amy se aproximou, carregando Emily nos seus braços, Emily chorava e se debatia nos braços dela, Amy a balançava para um lado e para o outro, até que de repente a chupeta que Amy segurava caiu no chão.

— Ai, agora eu vou ter que lavar! – reclamou Amy. – Pode segurá-la? – ela pediu.

— Claro! – falei sorrindo para ela, e em seguida pegando Emily nos braços, ela chorou mais um pouquinho, mas comecei a balançá-la, enquanto Amy seguia em direção a cozinha. –Calma neném tá tudo bem, sua mãe já vai voltar! – falei para ela, passando a mão em seu rostinho bem branquinho, enquanto ainda a aninhava em meus braços, sorri a ve-la parar chorar, devido ao choro seus olhos ficaram brilhantes, e me fez novamente lembrar-me de Nessie, como sentia falta de quando podia aninhá-la dessa forma.

Eu subi o olhar e então meus olhos automaticamente pararam em Edward, ele olhava fixamente para mim, seus olhos também brilhavam e havia um sorriso, embora discreto, mas bastante visível em seus lábios.

Eu sorri também sem ao menos perceber, fiquei alguns segundos com os olhos pregados nele, como se estivesse sido colados, só voltei em mim quando Amy voltou, e então eu entreguei Emily para ela.

— Ai que bom que ela parou de chorar, você leva jeito com crianças, eu ainda estou aprendendo... – ela falou.

— Eu entendo também fui mãe de primeira viagem com a Nessie... – eu falei, voltando a olhar para Edward, vi que agora ele se levantava do sofá, ele passou pela sala, cumprimentou mais dois familiares meus. Nessie que ainda corria pela sala com seu priminho veio direto na direção dele, ela o abraçou, ele falou algo no ouvido dela e lhe deu um abraço, depois saiu pela da sala de estar, senti um frio estranho no estomago, enquanto o via se afastar, a minha cabeça girou levemente e fiquei quase um minuto ali, parada, pensando se eu ia atrás ou se eu deixava ele ir embora.

Foi então que o desejo venceu, eu virei-me e sem saber como surgiu a coragem, sai andando atrás dele, cheguei no momento em que vi ele abrir a porta de entrada e sair por ela, rapidamente sai logo atrás dele.

— Edward! – eu chamei.

Ele parou de andar no mesmo momento, ainda ficou alguns segundos parado, até se virar e me olhar, com o rosto levemente vermelho e com os lábios entreabertos.

— Você já vai? – perguntei, aproximando lentamente dele.

— É uma festa familiar, eu só apareci porque eu não sabia dela, vim ver a Nessie e... – ele abaixou a cabeça e soltou um suspiro. – Me desculpe!

— Por que está pedindo desculpas? – perguntei.

— Imagino que a minha presença deve estar te deixando nervosa e eu não quero que você fique assim hoje, deve ser um dia bem especial, você está revendo toda sua família... – ele falou, e eu sorri.

— É verdade! – falei, aproximando um pouco mais e parando bem na frente dele. – Mas você não precisa ir embora, você faz parte da família, é o pai da minha filha!

Edward sorriu levemente, o mesmo sorriso de quando ele tinha dezessete anos, um sorriso tão sincero, tão doce... Lembro-me que foram esses sorrisos que me fizeram derreter-me por ele anos atrás.

— Quer me acompanhar até o carro? Quero te mostrar uma coisa! – ele falou.

Concordei com a cabeça, mas franzindo as sobrancelhas, sem entender o que era.

Fomos andando um pouco para frente, já que tinha muitos carros estacionados em frente a minha casa, caminhamos até chegar ao carro dele, ele pegou a chave no bolso de sua calça, apertou o botão destrancando o carro, e em seguida abriu a porta da frente, do passageiro, logo vi que no banco do carro, tinha umas duas caixas de lanche, mais um copo de refrigerante. Li o nome na caixa para ver qual fast food se tratava, e vi que era o burguer king.

— Não acredito que depois que você se tornou tão famoso e muito mais rico, ainda vai nesse lugar! – falei.

— Como eu iria parar, era o nosso passeio favorito lembra? – ele disse, pegando uma das caixas, e então me dei conta de que o lanche ainda estava lá dentro. Ele me olhou. – Nos entupirmos de lanche e coca-cola, ficarmos horas lá dentro, falando sobre qualquer coisa... – ele disse olhando-me fixamente, sorrindo concordei com a cabeça.

— Eram ótimos tempos, e confesso que senti bastante falta daqueles lanches! – falei, e até senti agua na boca ao me lembrar, realmente éramos viciado nos lanches do burguer king.

— Só dos lanches? – ele perguntou e no mesmo momento meu coração disparou, nos encaramos por alguns segundos, em silencio, olhando um para o outro, meu coração batia, minhas palmas da mão soavam e meu corpo queimava, de tanto que eu sentia vontade de abraça-lo, respirei fundo e olhei para o chão rapidamente, sentindo meio desconcertada devido as sensações estranhas que eu estava sentindo, e claro, também pela pergunta direta dele.

— Claro que não foi só dos lanches, eles são realmente bons... – falei, demos uma risada de leve e depois voltei a olhá-lo. – Mas senti mais falta dos momentos que realmente eram bem especiais! – fiquei calada por alguns segundos antes de continuar. – Tivemos muitos momentos bons Edward, você me fez muito feliz, só não nos últimos quinze minutos quando você terminou comigo, mas devo confessar que foi algo bem pequeno, se comparado a todo resto, você foi incrível, e se eu tivesse morrido naquele dia, eu teria muitas boas lembranças de você para levar comigo...

Vi que os olhos de Edward brilhavam enquanto ele me encara fixamente.

— Você não faz ideia de como ouvir isso me deixa feliz... – ele falou, mordendo os lábios inferiores e olhando para o lanche que estava em suas mãos, depois ele me entregou. – Acredito que você não tenha comido mais nenhum, desde que saiu daquele lugar!

— Não mesmo... – eu disse, o pegando e sorrindo para o lanche. – Ai meu Deus, parece que você leu os meus pensamentos, ao falar de burguer king eu já estava louca, imaginando-me devorando um desses maravilhosos lanches... Alias, por que você tem tantos lanches desses no seu carro?

— Hoje eu não estava a fim de cozinhar, depois do treino eu passei no burguer king, pedi alguns lanches e refrigerante, ai, eu passei na sua casa, agora eu vou para minha... – ele explicou.

— É... Antes de você ir, eu posso te perguntar uma ultima coisa? – perguntei, já tendo quase uma crise de ansiedade, ao me dar conta de que finalmente eu iria tirar essa duvida que aliais já estava me corroendo.

— Claro! – ele disse.

— Eu vi na televisão que você terminou com a Tanya, seja sincero comigo, foi por culpa da Nessie? – perguntei. – Porque se foi, está errado, e...

— Não se preocupa Bella! – ele me interrompeu rapidamente. – Não foi só por ela, simplesmente nos demos conta de que se nos cassássemos seria um erro... – ele falou, então eu sorri discretamente para ele, enquanto desviava o olhar e olhava para baixo, ficamos calados por alguns segundos e confesso que o silencio me deixou levemente incomodada, eu já estava pensando em como quebra-lo, até que ele mesmo soltou um suspiro e o quebrou. – Voce deve ter percebido que eu estava te olhando enquanto você estava com aquele bebe nos braços... – ele comentou e então eu voltei a olhá-lo, os olhos dele brilhavam mais, mas não apenas porque os olhos dele brilhavam com facilidade, agora parecia que estavam cheios de lágrimas.

— É eu percebi... – eu falei, num tom baixo, quase a voz não saiu.

— Sabe, te olhar foi como assistir uma cena perdida no tempo... – ele falou, enquanto olhava-me profundamente. – Tempo da qual infelizmente eu não pude fazer parte...

Meus olhos marejaram também, enquanto eu me lembrava de quantas vezes quando estava com Nessie nos braços eu desejei que Edward estivesse ali, conosco, dentro daquele quarto, mas a única coisa que me restara, é tentar mante-lo de alguma forma presente vendo-o através dos jogos que eu assistia na TV e também procurando os olhos dele, nos olhos pequenos de Nessie, procurando traços nela que me fizessem me lembrar dele.

— É em pensar que nós poderíamos ter tido a chance de viver isso juntos, mas o destino não permitiu... – falei, voltando a olhar para baixo, foi então que senti Edward se aproximar de mim, e pegar a minha mão, voltei a olhá-lo rapidamente e percebi que ele me olhava agora, seriamente.

— Eu queria recuperar o tempo, eu queria voltar naquela noite, naquela lanchonete, no momento em que você chegou e se sentou na minha frente, eu juro que se eu pudesse, eu faria tudo diferente... – ele falou, e no mesmo momento uma lágrima caiu dos meus olhos, então olhei para baixo.

— Não podemos mais voltar para o passado Edward! – eu disse para ele.

— Mas podemos aprender com ele e praticar o aprendizado em nosso presente e assim garantir o nosso futuro... – ele falou, dando mais um passo em minha direção, nos encaramos nos olhos. – Bella... – ele falou, soltando um longo suspiro. – Eu não vim hoje até sua casa apenas com a intenção de ver a Nessie, eu também vim lhe trazer uma coisa...

— O lanche? – perguntei, ele riu levemente e discordou com a cabeça.

— Não, é outra coisa, está na cozinha, com sua mãe... – ele disse.

Olhei para ele com as sobrancelhas franzidas.

— O que é? – perguntei.

Ele ficou calado por alguns segundos, apenas me olhando, antes de me responder.

— Uma forma que eu encontrei para estar perto de você, mesmo não estando presente... – ele falou, soltando minha mão para acariciar o meu cabelo levemente, e em seguida ele deu um leve beijo em minha testa, respirei fundo, enquanto sentia meu estomago esquentar. – Eu espero que você me dê uma resposta! – ele falou num tom baixo, agora se afastando, eu não queria que ele se afastasse, mas não consegui nem mesmo me mover.

Fiquei acompanhando-o com os olhos, observando ele fechar a porta do carro, dar a volta, abrir a porta do banco do motorista e entrar.

E enquanto o carro se movia para longe de mim, eu fiquei observando ele ir embora, e meu coração ficou ali batendo forte, enquanto os meus pensamentos estava acelerado, pensando em mais coisas que eu poderia ter falado, o que mais eu poderia ter perguntado.

Então, agora, só me restou respirar fundo e voltar para trás, entrei em casa e encontrei minha mãe na cozinha, mexendo na câmera, assim que ela me viu, sorriu para mim.

— Onde você estava? Eu já tirei um monte de fotos e... Que lanche é esse? – ela perguntou parando o olhar na caixa de lanche que eu segurava.

— Edward deu para mim, ele também deixou alguma coisa com você, não deixou? – perguntei, ela entreabriu os lábios, suspirou e concordou com a cabeça.

— Sim, mas é melhor você ver quando acabarmos aqui, você não acha? – ela perguntou.

— É... Você tem toda razão! – concordei, afinal, o que quer fosse eu saberia que ia mexer comigo, e poderia as outras pessoas perceberem.

Coloquei o lanche na mesa da cozinha e voltei com minha mãe para sala de estar.

— Eu já tirei algumas fotos, quer ver? – minha mãe perguntou, peguei a câmera e comecei a olhar, vi foto de tias, priminhos, primas e Nessie no meio deles, toda sorridente, teve uma foto linda dela abraçada com o priminho dela, aquela com certeza eu iria querer revelar. Foi quando uma voz chamou minha atenção:

— Bella, que bom te rever! – ouvi a voz de Sara exclamar, me fazendo voltar a realidade, desviei o olhar da câmera para olhar para ela com um sorriso no rosto e lhe dei um forte abraço.

— Oi Sara, que bom que você veio! – falei para ela.

— Perai, perai, vamos tirar uma foto de vocês duas! – disse minha mãe, mexendo na câmera, então, Sara e eu nos abraçamos e sorrimos para a foto, minha mãe então a tirou e em seguida fomos para o sofá, lá Nessie se aproximou, aproveitei para pegá-la no colo e tirar foto com ela também, e só depois de minha bate-la que fui me dar conta de que essa era a primeira foto que tiramos juntas.

Comecei a conversar com Sara, mas logo uma tia minha interrompeu, para falar de Edward, quando ela me lembrou dele, novamente meu coração voltou a disparar.

— Nossa quem diria... – minha tia Alda começou, sentando no sofá, ao meu lado. – Essa garotinha é filha de um jogador de basquete famoso... – ela olhou para Nessie que estava sentada no meu colo, mas estava distraída, mexendo na câmera que minha mãe deu para ela segurar. – Ele é muito simpático minha filha, eu vi na televisão que ele rompeu o noivado, e ele confirmou para mim, agora quando estávamos conversando... – ela acrescentou, e então eu me lembrei de que era ela que ficou um tempo conversando com Edward antes dele se levantar e decidir ir embora. – Garota, não perde tempo, um homem como esses a gente não encontra fácil por ai! – ela acrescentou dando um tapa de leve na minha perna.

Sara e eu nos olhamos e então demos risada. Era engraçado ver minha tia dando uma de cupido.

— É verdade tia, eu acho que eu nunca vou conhecer outro homem como Edward... – eu concordei, suspirando, na realidade o que eu queria dizer, é que eu acho que nunca mais iria amar outro homem como eu amo ele.

+++

— Nossa, o quarto da Nessie ficou bastante legal! – disse Sara assim que a levei até o quarto de Nessie, ela olhou em volta, com um sorriso no rosto, depois se aproximou da boneca que ela havia comprado para ela, ela a pegou e seu sorriso se alargou.

— Ela gosta muito dessa boneca... – eu disse, Sara então me olhou.

— Mas ela tem bastante brinquedo! – ela disse.

— Foi a familia do pai dela que comprou a metade dos brinquedos que estão aqui... – respondi.

Ela sorriu, e colocou novamente a boneca na cama, e ficou me observando com um sorriso no rosto.

— E como você está se dando com o pai dela? – ela perguntou.

— Melhor, mas confesso que o começo foi difícil, eu não conseguia encará-lo e me sentia uma estupida por isso... – confessei, enquanto a olhava.

Ela também me encarou.

— Então, você só precisava de um tempo, não precisa se sentir uma estupida por isso... – ela disse, eu respirei fundo e concordei com a cabeça, por um lado ela tinha razão, agora encarar Edward não era mais tão dificil, eu só não sabia se havia sido o tempo que facilitou as coisas, ou fora saber que ele não tem mais noiva.

Iriamos continuar a conversa, mas fomos interrompidas por minha mãe e algumas tias que havia entrado no quarto, elas também vieram ver o quarto de Nessie.

— Ai que lindo! – exclamou uma tia minha, a Ruth, enquanto ela e outras tias minhas observavam o quarto. – Tem tantos brinquedos!

Comecei a perceber que a frase “quantos brinquedos” seria a mais falada por todos que entrassem no quarto de Nessie.

Depois de conversarem e olharem o quarto dela, Alda se aproximou de mim.

— Vem, vamos tirar mais fotos, eu não tirei ainda uma com você! – ela falou puxando-me pelo braço, e então todas nós voltamos para a sala de estar.

Lá, eu tirei algumas fotos, com minhas tias, primas e com os meus priminhos pequenos, algumas também em companhia de Nessie, e eu já sabia que ia querer revelar a maioria.

Meu pai estava no fundo da sala de estar, bebendo cerveja e conversando com os meus tios, minha mãe já começava a dar uma geral na sala de estar, pegando pratos, facas, colheres descartáveis e colocando dentro de um saco plástico.

Já eu fiquei um tempo sentada no sofá pondo conversa em dia com meus parentes, conversamos sobre as ultimas viagens que elas fizeram, o que estão trabalhando, o que estão fazendo da vida e tenho que admitir que fora muito bom esse tempo de conversa, pois eu já tinha me esquecido de como era bom se reunir com os familiares e passar o tempo apenas jogando conversa fora, se lembrando do passado, batendo papo sobre o presente e rindo, claro, rindo muito.

Pouco a pouco, a minha família foi se despedindo e começando a ir embora, fui cumprimentando todos, até que então somente quando Jacob e a família dele veio se despedir de mim, eu me dei conta de que o “já volto” não aconteceu, pois eu não voltei.

— Ai me desculpa, eu falei que ia voltar a falar com você e nem voltei! É que foi tão corrido... – eu falei.

— Tudo bem, eu imagino, foram muitas pessoas para conversar... – ele disse para mim.

— É verdade, bom foi ótimo esse sábado, eu acho que uns dos melhores dias que passei depois que voltei! – eu falei, sorrindo para ele.

— Que bom Bella, que você tenha se divertido, ah, então, eu estive pensando e eu queria te dar uma dica... – ele falou, enquanto caminhava em direção a porta, acompanhado por mim. – Eu acho que isso poderia te ajudar a aceitar melhor o que aconteceu com você, pode também ajudar você a refletir sobre sua vida e seu futuro e também pode ajudar as outras pessoas...

— Sério? O que seria? – perguntei, paramos na porta e ele se virou para mim.

— Escrever! – ele disse, e depois sorriu, eu franzi as sobrancelhas. – Comece a escrever um livro do que te aconteceu, escrever também é muito bom!

Eu até não achei a ideia ruim, sorri para ele e concordei com a cabeça.

— Obrigada! – agradeci.

— Disponha, bom, outro dia eu volto para te ver! – ele falou, e então olhou para trás, vi que ele observava os pais dele entrando no carro, ele então se apressou, deu um rápido abraço em mim, e novamente trocamos sorrisos.

— Até logo! – ele disse.

— Tchau Jacob! – falei.

Assim que ele saiu, senti Nessie me abraçar por trás, fechei a porta e virei para ela.

— Mamãe, mamãe, uma vez o papai perguntou para mim quem é esse homem! – disse Nessie.

— Sério? – perguntei e acabei sorrindo, ao pensar na possibilidade dele ter ficado enciumado. – E o que você disse? – perguntei.

— Que ele deveria ser seu amigo, mas agora sei que é nosso primo! – ela falou.

— É isso ai... – eu disse, passando a mão no cabelo dela e dando um beijo em sua cabeça, voltei para o sofá, acompanhada por Nessie.

— Eu brinquei com monte de primos, eles são do meu tamanho! – ela disse.

— É porque tem uma idade parecida com a sua... – falei, enquanto observava Nessie se sentar do meu lado, fiquei algum tempo ali no sofá com ela, até que Sara chegou a se sentar junto com a gente e ficou conversando com Nessie, e eu fiquei ali ouvindo e esperando o resto da família ir embora, confesso que comecei a ficar ansiosa para que eles decidissem ir, já que a medida que a casa ia se esvaziando a vontade de ver o que Edward deixou com minha mãe estava aumentando.

Por sorte não demorou mais do que meia hora para que o ultimo familiar meu se despedisse de mim e fosse embora, Sara também acabou decidindo ir ao ver a casa vazia, nos despedimos na porta de casa e antes dela ir eu pedi para que ela voltasse em breve, ela concordou prometendo que nas próximas semanas voltaria para nos fazer uma nova visita.

Quando vi a casa vazia, eu senti-me levemente tonta, apoiei-me na parede e respirei fundo, vi minha mãe se aproximando de mim, ela segurou meu braço e me olhou com um olhar preocupado.

— Você está bem? – minha mãe perguntou, a tontura estava começando a passar, eu concordei com a cabeça, eu costumava sentir tonturas quando ficava muito nervosa.

— Estou melhorando... Foi um dia cheio! – falei, eu sabia que ainda teria ainda mais emoções. Minha mãe então me soltou, e me olhou com atenção.

— Está sentindo tonturas? – ela perguntou.

— Passou, já consigo ficar em pé sozinha! – falei, sorrindo para ela.

— Já volto, eu vou ver como a Dora está! – ela disse.

Dora havia ficado o dia todo na lavanderia, já que não era todos da minha família que gostavam de cachorros.

Enquanto ela ia até a lavanderia, eu passei pela sala de estar, parei na porta, avistei meu pai e Nessie sentados no sofá, assistindo televisão juntos e conversando.

Eu sorri, observei-os por mais alguns segundos e então fui para a cozinha, sentei-me à mesa e parei os olhos na caixa do lanche que ainda estava ali, no mesmo lugar que eu havia deixado, eu sorri, enquanto abria a caixa e sentia aquele cheiro que me trazia maravilhosas recordações.

Quando minha mãe voltou para a cozinha, eu fechei a caixa, embora eu amasse aquele lanche, eu estava com a barriga muito cheia para comê-lo.

— Então... Imagino que esteja ansiosa, por isso até está tendo tonturas! – ela falou.

— Bom com razão não é? Fiquei aqui o dia todo pensando no que Edward poderia ter lhe entregado, ele somente me disse que fez na intenção de se manter por perto mesmo não estando presente...

— É e realmente ele está certo! Não poderia ser algo melhor... – ela concordou, franzi as sobrancelhas, enquanto pensava. Só que não precisei pensar muito tempo até chegar a uma conclusão.

— É uma carta? – perguntei.

Ela sorrindo, foi até o armário da cozinha, o abriu e tirou um envelope dali de dentro, meu coração bateu ainda mais forte.

— Está aqui minha filha! – ela disse, entregando o envelope para mim, no mesmo momento que eu o peguei eu senti as minhas mãos tremerem. – Seria bom você ir para o quarto, ler sozinha, aproveita que Nessie está distraída com o seu pai!

Eu suspirei e concordei com a cabeça.

+++

Entrei no meu quarto segurando a carta e o lanche, aproximei-me lentamente da cama e coloquei o lanche em cima dela e em seguida sentei na cama, ao lado dele, fiquei alguns segundos olhando para o envelope e meu coração não parava de bater forte.

Ao mesmo tempo em que eu estava ansiosa para ver o que ele escreveu, eu também tinha medo do que ele poderia ter escrito, é meio confuso, tanto que fiquei alguns segundos apenas olhando para o envelope, até ter a coragem de abri-lo e começar a tirar a carta bem devagar, abri ela, olhei a letra, era a mesma letra impecável do ensino médio, meu coração acelerou ainda mais, por um momento ate pensei que o coração iria explodir.

Antes mesmo de ler, uma lágrima caiu do meu olho, eu sentia-me emocionada apenas por saber que Edward havia escrito uma carta para mim, independente do que estava escrito eu já me sentia importante para ele e aquilo já era motivo suficiente para me emocionar. Minha cabeça estava girando, quando, por fim, comecei com as mãos tremulas a ler:

Bella

Eu não sei como você vai reagir em receber essa carta, pois eu sei que ainda não faz muito tempo que tivemos uma conversa da qual você pediu um tempo para pensar e eu dei, talvez não tanto tempo como você esperava, mas é que para mim já parece uma eternidade.

E depois de muito pensar em alguma forma de me comunicar com você, eu encontrei essa, eu não vou te condenar se você não ler a carta até o fim ou até mesmo rasgar ao ler as primeiras linhas, mas agora, se você quiser ler, eu ficaria imensamente feliz, não se sinta na obrigação de me responder, caso não queira, eu já me sinto satisfeito em saber que eu estou podendo escrever para você, foram tantos anos querendo dizer tanta coisa que acabou se tornando frustrante ter que engolir tudo por tanto tempo, então não queria perder essa oportunidade, pois uma coisa que eu aprendi durante todos esses anos, infelizmente da pior maneira, é que não devemos perder tempo, pois não sabemos quanto tempo temos.

Então eu confesso que eu não me perdoaria se eu perdesse a oportunidade de lhe dizer pelo menos uma parte do que sempre quis lhe falar, e depois não ter outra oportunidade. Pode ser egoísmo de minha parte? Não sei, porque não sei o que você está pensando ou sentindo nesse exato momento, eu não tive oportunidade ainda de saber se pensar em mim ainda te dói muito, eu não sei o que você já conseguiu reorganizar em sua cabeça, se está conseguindo encarar tudo de uma maneira mais fácil e sinto receio de que talvez eu nunca vá saber o que você está sentindo, mas eu sinto ainda mais receio de ficar a vida inteira sem poder lhe falar o que eu sinto.

Eu acho que tudo tem que se iniciar pelo inicio, e o inicio de tudo isso foi quando nos encontramos naquela lanchonete e eu te disse todas aquelas palavras que até hoje eu me arrependo imensamente, como você mesmo me disse aquilo tudo se tornou pequeno depois de uma série de acontecimentos, mas para mim, foi algo que me afetou imensamente por muitos anos, foi algo que eu fiquei remoendo e fiquei pensando e repensando por muito tempo, confesso que me perguntei varias e varias vezes o que me fez realmente querer mesmo que por um tempo pequeno, te tirar da minha vida, e foi muito tempo pensando, até chegar numa conclusão.

Eu preciso dizer para você Bella que eu não fiz aquilo porque eu não te amava mais, muito pelo contrário, eu te amava muito, tanto que me apavorava a ideia de sofrer com sua futura ausência, eu não queria ver nosso amor acabar-se pouco a pouco com a distancia, tudo bem que hoje eu vejo que foram pensamentos idiotas de um adolescente que foi idiota, mas naquela época eu acreditava fielmente que ficar sem você por perto poderia destruir o sentimento que nós sentíamos um pelo outro, eu fui inseguro, eu não queria sofrer por perder o que tínhamos, me doía a ideia de que um dia você deixaria de me amar devido a distancia e eu sofri por antecipação eu admito, coloquei qualquer desculpa em cima apenas para tentar esconder o real motivo.

Mas o destino quis me provar da pior maneira possível que eu estava errado, muito errado, pois depois disso eu fui obrigado a ter que viver o meu maior medo, eu fui obrigado a viver seis anos sem você. Eu fiquei realmente perdido, vivi como se tivesse num escuro por um bom tempo, e com os anos se arrastando, cheguei ao momento de sentir-me obrigado a seguir o ciclo da vida: conhecer, amar, acabar.

Foram vários testes dentro desses seis anos, e seria mentira se eu dissesse que não fiquei procurando você em outras mulheres, procurando os seus olhos, sua personalidade, seu sorriso, e no fim das contas foi um verdadeiro desastre, demorou algum tempo para eu ser obrigado a admitir que eu nunca iria conhecer alguém como você, e hoje eu agradeço por isso. Primeiramente, porque ninguém seria capaz de substitui-la, e segundo, não aguentaria alguém tão você se não você mesmo. 

Desde que te conheci você me ensinou muitas coisas Bella, primeiro a acreditar mais em mim mesmo, ser paciente, lutar pelo que quero e pelo que desejo e principalmente o que é realmente amar, mas hoje eu vejo que você continua me ensinando muitas coisas, e mesmo sendo da pior forma, com você eu aprendi que eu estava extremamente enganado, a distancia não acaba com nenhum tipo de sentimento, no máximo que ela faz é deixar o sentimento adormecido dentro de nós, ficando bem escondido, só esperando o momento certo de despertar, e tenho que admitir que fora assim comigo.

Eu não sei se você queria ler isso, mas eu preciso lhe dizer que você sempre será parte de mim, você não é apenas uma boa recordação da adolescência, você não foi apenas uma linda história de amor, você não foi apenas um capitulo de um livro, na verdade Bella, para mim você sempre será um livro inteiro, porque você faz parte do que eu sou hoje, isso ninguém irá lhe substituir, e mesmo que o futuro nos obrigue a seguir caminhos diferentes, mesmo que você não queira mais reviver o que vivemos, saiba que para mim você sempre será a minha Bella, a primeira mulher que amei imensamente, e que de uma maneira bem especial eu sempre continuarei amando.

Saiba que nunca fui tão verdadeiro em minha vida, como nessas palavras, que lhe escrevo.

Sinto muito, com muito amor

Edward Cullen

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Gente o que acharam da carta? Agora será que vai? COMENTEM, RECOMENDEM E FAVORITEM!
PASSEM NAS MINHAS OUTRAS FICS, PLIIIIZ! E bom carnaval e fds para todos, nos vemos nas reviews, amanhã respondo as reviews do cap. passado!