UM Príncipe em Minha Vida escrita por Vivi Alves


Capítulo 7
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

Fiquei super hiper mega feliz com o primeiro comentário que recebi no ultimo capítulo... Muito obrigado @Abelha Atarefada pelo comentário e a todos que estão lendo... Bjs! Por causa de vcs, vai aí mais um capítulo!



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—A moça parece ter escrúpulos. _disse Jácomo para Antonio enquanto tomavam um chá após o jantar.
—Sempre desconfiei que Elisa não aceitaria Jácomo; ela é uma moça muito sensata.
—Ela me pareceu sinceramente ofendida. Com exceção das roupas indecentes, ela parece ser uma boa moça.
O comentário de Jácomo trouxe novamente à memória de Antonio a cena do encontro com Elisa naquela manhã. Que mulher em seu juízo perfeito receberia alguém vestida com uma camisola daquelas? Pensando bem ele não estava pronto para viver um casamento de aparências com Elisa.
—O que pensa em fazer Antonio? _perguntou Jácomo.
—Estou pensando em viajar para Jersey amanhã de manhã. Tenho algumas amigas que conheci durante o tempo que lá morei, encontraremos alguém até segunda, não se preocupe!
—Tomara, meu príncipe!
—Irei me deitar Jácomo; boa noite!
—Boa noite, filho!

                   #############
Eram quase três horas da madrugada, Elisa estava dormindo no sofá da sala, pegara no sono esperando o pai que não chegara. A moça acordou com o telefone tocando:
—Alô! _atendeu ela assustada.
—Elisa minha filha, aqui é a Clô!
—Oi dona Clô! Aconteceu alguma coisa?
—Elisa, me ligaram da delegacia, o teu pai foi preso!
—Meu pai? Tem certeza dona Clô? _perguntou Elisa se colo-cando de pé.
—Absoluta filha!
—Onde ele está preso?
—O policial disse que é na delegacia do Golden.
Elisa gemeu, pois o bairro era muito longe dali.
—Dona Clô, a senhora poderia chamar um táxi para mim?
—Sair a esta hora da madrugada Elisa? Espere amanhecer.
—Preciso ir agora dona Clô, por favor, chame um táxi!
—Certo Elisa, vou chamar o táxi.
Elisa encerrou a ligação e trocou o pijama por calça jeans, blusa e jaqueta; pegou o dinheiro do táxi e desceu para a rua. Dona Clô a esperava na portaria:
—Seu pai só te dá dor de cabeça, não é Elisa?
—Não posso deixá-lo lá dona Clô!
Nesse momento o táxi chegou, Elisa despediu-se da dona do condomínio e entrou no carro passando o endereço ao motorista. A delegacia ficava em um dos bairros mais importantes de Londres. Elisa desceu do táxi e caminhou para a portaria da delegacia onde um policial a deteve:
—Posso ajudá-la moça?
—Preciso falar com o delegado; meu pai está preso nesta de-legacia.
—O delegado não está, mas o assistente dele pode ajudá-la. Acompanhe-me!
Elisa acompanhou o policial até uma sala, onde um homem olhava algumas fotos em um computador.
—Dr. Armando, esta moça quer notícias do pai dela, aquele da invasão domiciliar.
—Invasão domiciliar? _perguntou Elisa.
—Você é filha do senhor Clóvis Ribello? _perguntou o assistente Armando.
—Sim.
—Sente-se moça. Teu pai foi preso em flagrante sob denúncia tentando invadir a casa da senhora Constance Donatti, a vítima alega que não é a primeira vez que sofre perseguição e ameaças por parte do acusado.
Constance era a mulher que vivera com Clóvis depois que a mãe de Elisa foi embora, mas ela também o deixara para se casar com um empresário aposentado; sempre que excedia na bebida Clóvis a procurava.
—Eu me responsabilizo por ele doutor! Quando ele poderá sair?
—Você não entendeu a real situação de seu pai moça. A senhora Constance se nega a retirar a queixa; nas condições em que seu pai se encontra ele só sairá daqui antes de um mês com um bom advogado além de o pagamento de uma fiança.
—E de quanto seria essa fiança doutor?
—De dois mil a dois mil e quinhentos dólares, moça.
Elisa saiu da sala de Armando desolada. Onde conseguiria um bom advogado além do dinheiro para pagar a fiança? De repente Elisa lembrou-se do cartão de Antonio que colocara em sua bolsa antes de sair de casa. Talvez a absurda proposta dele ainda estivesse de pé.

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Antonio acordou com o celular tocando no criado-mudo ao lado da enorme cama; olhou no relógio, eram quase quatro e meia. Quem ligaria àquela hora da madrugada?
—Alô! _disse Antonio atendendo a chamada.
—Alô Antonio! Sou eu Elisa.
—Elisa? _perguntou Antonio despertando e se sentando na cama. _Onde você está? Este não é o número do telefone de seu condomínio.
—Estou falando de um telefone público.
—O que você está fazendo na rua a esta hora da madrugada Elisa?
—Antonio preciso saber se sua proposta de hoje de manhã ainda está de pé.
—Depois falamos sobre isto Elisa, primeiramente quero saber onde você está.
—Tudo bem; estou na porta da delegacia do Golden.
—O que você está fazendo na porta de uma delegacia a esta hora Elisa?
—Meu pai foi preso Antonio!
—Teu pai não estava internado em uma Clínica Elisa?
—Saiu há uma semana.
—Espere... Quem está aí com você? Não me vá dizer que atravessou Londres sozinha a esta hora da madrugada!
—Peguei um táxi; além do mais eu já sou maior de idade! _disse Elisa ofendida por Antonio pensar que ela não era capaz de cuidar de si própria.
—Tudo bem Elisa; depois falaremos sobre sua falta de responsabilidade. E por favor, tente não fazer nada irresponsável no prazo de uns vinte minutos, será o tempo que eu levarei para chegar aí.

Quando Antonio parou o carro diante da delegacia, Elisa estava andando de um lado para o outro na calçada. Antonio desceu do carro e caminhou até onde ela estava:
—Me dê um bom motivo para você estar sozinha na rua a esta hora da manhã Elisa!
—Desculpe-me; eu não o incomodaria se não estivesse desesperada._ disse Elisa.
Incomodar? Será que ela não via que ele realmente estava preocupado com ela? _se perguntava Antonio.
—Você não me incomodaria hora alguma Elisa; apenas não entendo porque você não poderia esperar amanhecer o dia para sair de casa, seria mais seguro. Já imaginou se o taxista que te trouxe até aqui fosse um maníaco?
—Eu sei Antonio, mas eu não conseguiria ficar bem sem saber como meu pai estava.
—Me explique Elisa: Teu pai não estava internado em uma clínica?
—Estava, porém não pude pagar a última mensalidade e por isso eles não quiseram mais manter a vaga dele na clínica.
Então Elisa explicou para Antonio que o pai saíra de casa há dois dias e qual foi o motivo da prisão, falou também sobre o ad-vogado e a fiança que deveria ser paga.
—Foi por isso que te procurei Antonio; eu aceito a sua pro-posta se você ainda quiser, apenas me ajude a libertar o meu pai!
—Não Elisa. _respondeu Antonio.
—Não? _perguntou ela decepcionada. _Tudo bem, darei outro jeito...
—Não estou dizendo que não vou te ajudar; claro que vou fazer o possível para conseguir a soltura de seu pai; porém não vou aceitar seu sacrifício Elisa.
—E eu não posso aceitar sua ajuda se não posso oferecer nada em troca. _respondeu Elisa._ Foi um erro incomodá-lo Antonio, é melhor eu pensar em outra solução. Além do mais, você já deve ter encontrado outra pessoa, com certeza.
—Não encontrei ninguém Elisa! _respondeu ele.
Como poderia pensar em alguém se não conseguia tirar Elisa da cabeça?
—Façamos o seguinte Elisa: vamos ver a situação do seu pai primeiro e depois falaremos sobre a nossa.
—Tudo bem! _respondeu Elisa já arrependida do que havia proposto.
Conseguiria esconder seus sentimentos de Antonio vivendo com ele debaixo do mesmo teto durante três meses?
Antonio conversou com Armando, que explicou a situação de Clóvis, porém a negociação da soltura só poderia ser feita com o delegado que voltaria só pela manhã e mediante um advogado; como o pedido da soltura era com urgência a fiança aumentaria uns mil dólares, explicou Armando.
—Não pensei que a fiança ficaria tão cara, Antonio; você não precisa... _começou Elisa.
—Elisa, isso não é nada para mim. _respondeu Antonio sinceramente.
E não era mesmo! Três mil dólares não pagavam nem o imposto das dezenas de carros que sua concessionária vendia toda semana, além de várias empresas de ramos diversificados das quais era sócio.
—Entre, vou levá-la para casa.
—Espero que dona Clô esteja acordada. _disse Elisa bocejando de sono, já dentro do carro.
—Não estamos indo para a sua casa Elisa, e sim para a minha.
—Por que eu iria para a sua casa? _perguntou Elisa.
—Por dois motivos, primeiro: porque minha casa fica neste bairro; segundo: quando amanhecer, poderemos vir diretamente para a delegacia ao invés de eu precisar ir buscá-la do outro lado de Londres.
—Mesmo assim...
—Elisa confie em mim, por favor! Seria pedir demais? Além do mais você precisa descansar._ terminou Antonio se referindo a pequenas olheiras de cansaço sob os olhos de Elisa. _Podemos ir?
—Tudo bem! _concordou Elisa, acordar dona Clô àquela hora não seria uma boa ideia.
Eles foram em silêncio até a mansão, quando pararam diante da magnífica construção Elisa reparou no carro que entrou pelos portões logo depois do carro de Antonio.
—Antonio, acho que estamos sendo seguidos! _disse ela um pouco assustada.
—Não se preocupe! _riu Antonio. _São apenas Estevan e Sebastian, meus seguranças.
—Você precisa de guarda-costas? _perguntou Elisa.
—Nunca se sabe o que se pode acontecer Elisa.
—Eu também vou precisar? _perguntou ela sem jeito, mas curiosa.
—Se você insistir na loucura de se casar comigo, vai precisar sim. _respondeu Antonio levantando-lhe o queixo para olhar em seus olhos._ Mas, eu estou torcendo para que você desista.
—Casar com você seria tão perigoso assim?
—Você nem imagina o quanto, meu anjo.
E antes que Elisa pudesse perguntar mais alguma coisa Antonio a beijou. Um beijo faminto, urgente, como Antonio nunca pensara ser possível dividir com alguém; Antonio achara que aquelas três semanas haviam apagado de vez aquele desejo por Elisa, mas descobrira que estava apenas adormecido.
Naquele momento Elisa esqueceu-se de todos os problemas por um instante, entregando-se ao beijo de Antonio; abraçou-se a ele, jogando os braços ao redor de seu pescoço, acariciando seus cabelos enquanto Antonio beijava-lhe seus lábios, nuca e garganta, impedindo-a de pensar com clareza.
Antonio decidiu que por mais que seu corpo exigisse, ele tinha que parar antes que ele e Elisa fossem longe demais. Se quisesse levar aquele plano de casamento por conveniência adiante, seria melhor não se envolver fisicamente e muito menos senti-mentalmente com Elisa além do que já estava.
—Acho melhor entrarmos. _disse Antonio parando de beijá-la e recostando-se no banco do carro com olhos fechados para controlar o desejo de beijá-la novamente.
—Claro! _respondeu Elisa sem coragem de olhar para ele, ainda envergonhada pelo que acontecera.
Seria melhor não olhar muito para Antonio, ao menos até aprender a controlar seus impulsos e sentimentos diante dele.

Elisa acordou e percebeu que já era dia claro, pois os raios solares entravam pela enorme janela da sacada do quarto de Antonio.
Quando entraram na luxuosa sala da mansão, Jácomo estava bebendo chá sentado em uma poltrona, esperando a volta de seu querido príncipe. O ministro não se mostrou muito surpreso quando a viu ao lado de Antonio, com certeza ele havia exposto a situação a Jácomo antes de sair. Elisa tomou uma xícara de chá quente e Antonio pediu para que a empregada levasse Elisa até seu quarto para ela descansar um pouco, enquanto ele iria resolver algumas coisas com Jácomo. Elisa protestou um pouco, mas logo o cansaço a venceu e ela decidiu aceitar a hospitalidade de Antonio.
Elisa sentou-se na cama e olhou no enorme relógio de parede: já passavam das oito e meia da manhã! Elisa cheirou mais uma vez os travesseiros que ainda guardavam o cheiro de Antonio e logo depois correu para o banheiro a fim de fazer a higiene matinal. O banheiro estava cheio de vapor d’água nos vidros e espelhos, como se alguém tivesse tomado banho ali há menos de meia hora; pela deliciosa fragrância masculina e sofisticada não restava dúvidas de que Antonio estivera ali. Elisa corou, só de pensar em Antonio ali enquanto ela dormia. Havia uma escova dental, ainda lacrada, outra bondade de Antonio. Após molhar os cabelos, penteá-los e prendê-los, Elisa saiu para o quarto; a empregada estava arrumando a cama de Antonio.
—Bom dia senhorita! Dormiu bem? _perguntou a mulher sorrindo.
—Muito bem, obrigada! _respondeu Elisa. _Onde está Anto-nio?
—O príncipe? _corrigiu a mulher.
—Isso mesmo. Onde ele está? _perguntou Elisa novamente. O que a mulher pensaria daquela intimidade de tratar o príncipe pelo nome?
—O príncipe está esperando-a na copa senhorita!
Elisa saiu do quarto, desceu as escadas e acompanhou a empregada até a copa. Antonio estava simplesmente lindo, vestindo uma calça azul escuro de corte impecável, camisa branca e os cabelos negros ainda molhados, fizeram Elisa quase perder o fôlego ao se lembrar do beijo que trocaram horas atrás.
—Bom dia Elisa! Como dormiu? _perguntou ele sorrindo.
—Se pedra dormisse, eu poderia dizer que dormi como uma pedra. _brincou Elisa.
—Que bom! _respondeu Antonio lembrando-se da cena de vê-la dormindo abraçada a um de seus travesseiros, quando ele entrara no quarto para tomar banho, minutos atrás.
—Lamento ter tirado você de sua cama. _disse Elisa.
—Costumo acordar cedo Elisa e você precisava dormir mais do que eu. Além do mais acho que você não se sentiria muito a vontade de dividir a cama comigo; não é?
Elisa corou só de pensar na ideia, o que fez Antonio rir. Nesse momento, entrou um dos seguranças com um telefone sem fio nas mãos:
—Ligação de Monsália para o senhor, alteza!
—Obrigado Sebastian! _disse Antonio pegando o aparelho._ Sinta-se em sua casa Elisa! Quando terminar de tomar café, iremos para a delegacia.
Antonio saiu da copa e só então Elisa se deu conta da farta refeição que tinha a sua frente: a mesa estava repleta de frutas, pães, bolos, geleia e até uma travessa de vidro com sorvete. Ao ver aquela mesa tão farta Elisa se deu conta de que estava realmente com fome, pois não jantara na noite anterior preocupada com o paradeiro de seu pai; por isso aproveitou-se da ausência de Antonio e comeu a vontade.
Quando Antonio voltou para a copa, Elisa estava diante da janela olhando o pequeno jardim nos fundos da mansão.
—Vamos Elisa? _chamou-a Antonio tirando-a de seus pensamentos.
—Claro; vamos sim.
—Não que eu queira que você vá embora, mas acredito que esteja ansiosa para ver teu pai.
—Estou sim; podemos ir agora se você quiser.
—O meu advogado já está nos aguardando lá. _disse Antonio.
—Vamos então! _respondeu Elisa feliz, com a possibilidade de ver o pai livre.
Eles foram em silêncio até o carro; quando já estavam fora dos portões da mansão, Antonio diminuiu a velocidade e disse:
—Elisa eu gostaria de pedir perdão pelo que aconteceu entre nós hoje de manhã.
—Você não me obrigou a nada Antonio. _respondeu Elisa irritada pelo fato de Antonio querer fazer do momento que eles viveram um erro._ Devo pedir desculpas também?
—Claro que não Elisa. O que quero dizer é que se formos mesmo assinar um acordo nupcial como eu propus, isso não poderá voltar a acontecer. Entende?
Elisa teve vontade de perguntar por que então ele a beijara, porém preferiu controlar a raiva.
—Claro que entendo Antonio; você me disse que seria apenas um contrato. Não se preocupe, pois não irei atacá-lo nos próximos três meses. _ironizou Elisa fazendo Antonio rir.
—Estou falando sério, Elisa. Meu povo é um pouco conserva-dor em relação a casamentos com pessoas que não tenham nenhuma ligação com nossos costumes. Eles apoiaram minha união com uma moça inglesa apenas se for puramente de aparências, apenas para que eu possa firmar um acordo com a Fox.
—Por que todo esse preconceito? _perguntou Elisa indignada.
—Não é preconceito Elisa. _tentou explicar Antonio. _O problema é que uma união assim já causou muitos problemas ao reino: Eu lhe contei uma vez que Enrico e eu não éramos irmãos legítimos, não é?
—Sim; e?
—Então, o sonho de meu pai sempre foi ter um filho, um herdeiro para herdar o trono depois dele, mas já haviam se passado três anos que ele e minha mãe estavam casados e não haviam conseguido ter esse herdeiro; então meu pai teve um caso com uma moça inglesa que trabalhava no palácio e ela engravidou de Enrico. Todos no reino ficaram contra meu pai, e minha mãe quase o deixou, porém se reconciliaram depois que a mulher desapareceu de Monsália deixando Enrico sobre os cuidados de nosso pai e de minha mãe. Passados alguns anos minha mãe engravidou, porém para meu pai, Enrico sempre seria o filho que tanto esperara.
—Entendi: o teu povo tem medo que novamente um herdeiro não legítimo herde o trono de seu reino?
—Mais ou menos isso; porém eu não concordo com esse pensamento, Enrico era filho de meu pai tanto quanto eu e é isso que importa, porém leis são leis.
—Então teu povo irá apenas me suportar durante os três meses? _brincou Elisa.
—Também não será assim Elisa; eles serão gratos a você pelo que você está fazendo pelo reino. Além do mais, como minha esposa você viverá com todo respeito e conforto em Monsália, além de uma pensão generosa quando acabar o contrato.
Resumindo: Terei tudo, menos você. _pensou Elisa.
—Estive pensando: O que você dirá ao seu pai caso você queira mesmo se casar comigo?
—Eu já disse que eu quero me casar com você!
—Elisa ontem mesmo você me disse em seu apartamento que não queria. Não quero que você faça isso apenas porque eu vou ajudá-la com o teu pai; eu faria isso de qualquer forma.
—Você não me quer como esposa? _perguntou Elisa.
—Não é isso Elisa. _respondeu Antonio querendo poder dizer a Elisa que a queria de várias outras formas também, porém não poderia. _Apenas quero que você pense bem.
—Eu já tive bastante tempo para me decidir Antonio, mas se você acha que não irá dar certo, tudo bem. _disse ela.
—Esqueça o que eu disse Elisa, claro que iremos nos casar! _a interrompeu Antonio antes que ela realmente desistisse da ideia.
—Mas...
—Não se preocupe, o problema é que essa palavra sempre me deixa um pouco nervoso. Mas você dirá ao seu pai que iremos nos casar?
—Acho melhor não!
—Por que não?
—Não posso fazê-lo acreditar em uma mentira; além do mais espero conseguir interná-lo novamente e quando ele sair nosso acordo já estará terminado e tudo terá voltado ao normal.
—Foi bom você tocar neste assunto. Hoje de manhã estive conversando com um conhecido meu que é diretor de uma ótima clínica de recuperação construída em uma área campestre de Londres, porém é a mais avançada e completa Clínica da região que eu conheço. Ele me disse que teria todo prazer em receber o teu pai.
—Eu não teria como pagar, Antonio.
—Essa despesa será minha Elisa!
—Eu não posso aceitar! Você já está fazendo mais do que qualquer pessoa já fez por mim. Não posso aceitar algo que nunca poderei pagá-lo.
—Não estou fazendo mais que minha obrigação Elisa. Você é minha noiva, então tua família também é minha responsabilidade de agora em diante. _disse Antonio sorrindo para ela ao parar o carro diante da delegacia.
Noiva... Apenas a menção da palavra já fez o coração de Elisa disparar em seu peito.
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Notas finais do capítulo

Continuem comentando... A opinião de vcs é super bem vinda e importante! Bjs!



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