UM Príncipe em Minha Vida escrita por Vivi Alves


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Nenhum comentário... Acho que vou deixar de postar... .... Brincadeirinha: Vai aí mais um capitulo! Parece que Antonio voltou para Monsália. Sera que ele esquecera Elisa?



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Eram seis horas da manhã quando Antonio olhou pela janela do helicóptero e viu as primeiras luzes do aeroporto da cidade de Kalebi, a antiga capital do reino de Monsália. A viagem parecera interminável já que Antonio não conseguira focar seu pensamento em nada a não ser em cada minuto dos últimos dias desde que conhecera Elisa.

 

Na noite anterior Antonio chegara à mansão quase dez horas da noite, depois de sair do apartamento de Elisa; Jácomo estava lendo alguns papéis na grande sala, quando ele chegou:
—Boa noite, Jácomo! _cumprimentou Antonio.
—Boa noite, meu príncipe! Você saiu sem a sua guarda novamente..._censurou-o o ministro. _Espero que não tenha ido àquela boate de novo.
—Não se preocupe Jácomo; garanto-lhe que não estive em nenhum lugar que deva deixá-lo apreensivo.
—Se você diz..._respondeu Jácomo. _Rúbia ligou perguntando a que horas viajaremos amanhã.
—Não iremos amanhã, viajaremos hoje Jácomo!
—Hoje? Você está pensando em viajarmos a noite? Não há necessidade Antonio!
—Viajaremos hoje Jácomo e ponto final! _disse Antonio irredutível. _Apenas o tempo de Estevan preparar o helicóptero e par-tiremos.
—Mas, Antonio...
Antonio nem esperou o ministro concluir a frase e já subiu para o seu quarto. Ele não queria entrar em detalhes com Jácomo sobre sua decisão; ele não poderia explicar ao ministro que caso não saísse de Londres naquele momento, com toda certeza ele correria até o apartamento de Elisa para implorar-lhe, se fosse preciso, para que se entregassem um ao outro para aplacar aquele desejo que estava a ponto de deixá-lo louco. Antonio sabia que o melhor a fazer seria ir embora àquela noite mesmo, porque ele sabia que se sentisse a maciez do corpo de Elisa contra o seu ainda que fosse uma única vez, aquilo se tornaria um vício para ele.

 

—Enfim chegamos! _exclamou Jácomo quando o pequeno helicóptero pousou no aeroporto.
Ao descerem do helicóptero logo avistaram o luxuoso carro prata que os aguardava no estacionamento. Um jovem homem de uns trinta anos saiu do carro e se dirigiu até eles:
—Vida longa ao nosso príncipe! _reverenciou ele._ Fez boa viagem, alteza?
—Ótima Renan, obrigado! Como estão as coisas aqui?
—Tudo sob controle e melhores agora com sua chegada, meu senhor!
Renan era o secretário do Conselho, foi contratado por Enrico há dois anos antes e continuava exercendo suas funções mesmo contra a vontade de Jácomo que o achava muito bajulador e até um pouco intrometido, no ponto de vista do ministro.
—Não o esperávamos tão cedo, meu senhor! _disse Renan quando entraram no carro.
—Ás vezes é bom ser imprevisível, Renan. _disse Antonio pondo fim ao assunto.
Antonio recostou-se no banco do carro e ficou observando as paisagens do seu amado país de Monsália. Se Enrico tivesse amado aquele reino como ele amava, Monsália não estaria passando por tamanha crise. Demoraram uma hora de carro do aeroporto de Kalebi até a casa real de Monsália; a mansão da família real ficava situada dentro de enormes muros e cercada por várias árvores e um imenso jardim perfeitamente cuidado.
Renan entrou com o carro pelos portões e estacionou diante da grande varanda da mansão, onde uma jovem mulher de cabelos loiros estava de pé com uma expressão ansiosa; a jovem de olhos verdes claros era Kate, que fora a paixão de Antonio no passado, porém o deixara para se tornar noiva de Enrico, o então futuro rei de Monsália.
Quando Antonio desceu do carro Kate correu até ele:
—Oh Antonio, que bom que você chegou! _disse ela parando diante dele._ Quando soube que chegarias agora de manhã tive que vir lhe ver.
—Não precisava se incomodar Kate. _respondeu Antonio indiferente. _Não é bom que fique andando sozinha à esta hora da manhã.
—Vim com mamãe, ela está nos aposentos de teu pai. Não me trates assim Antonio, por favor, ainda estou muito abalada com tudo o que aconteceu e você sabe o quanto tua companhia me faz bem. _disse ela. _Além do mais queria pedir desculpas por ter te ligado ontem; não pensei que poderia estar ocupado ou que minha ligação o incomodaria tanto.
—Tudo bem Kate, desculpe-me também se fui ríspido com você; não era essa minha intenção, acredite. Mas vamos entrar? _sugeriu Antonio.
Quando chegaram na varanda da mansão, a porta se abriu e Rúbia saiu por ela com seu cabelos ruivos presos no alto da cabeça, a irmã gêmea de Antonio estava encantadora.
—Não perdeu tempo, não é Kate? _perguntou ela irônica vendo a moça ao lado de Antonio.
—Nos falamos depois Antonio!_ disse Kate ignorando Rúbia e entrando na mansão.
—Você é impossível Rúbia! _disse Antonio rindo e abraçando a irmã.
—Eu? Ah, irmãozinho, essa pose de viúva inconsolável da Kate não me comove! E ela se engana se pensa que eu vou deixá-la cravar aquelas garras de viúva negra em você como cravou em Enrico!
—Não se preocupe, sei me proteger, dona nervosinha! _brincou Antonio se sentando em uma poltrona de dois lugares com a irmã. _Agora esqueçamos a Kate, ela ainda não superou a morte de Enrico. Preciso falar com você sobre assuntos bem mais importantes.
—Não vai entrar? _perguntou Rúbia.
—Preciso falar com você antes de falar com o papai.
—O que foi Antonio? _perguntou ela preocupada.
—Eu não assinei o contrato com a Fox.
—Porque não Antonio?
Então Antonio narrou para Rúbia a conversa que tivera com Júlio durante o almoço, quando o representante dissera que só assinaria o contrato caso Monsália fizesse um acordo político com os ingleses, liberando suas terras para que indústrias inglesa lançassem sua filiais em Monsália.
—Ele me deu duas semanas para dar-lhe a resposta, porém papai nunca irá aceitar isto!
—Acredito que não Antonio. Se aceitarmos, Monsália será colônia política de Londres.
—Mais ou menos Rúbia.
—Encontraremos outros meios, irmãozinho!
—Eu preciso fazer todo o balanço financeiro do reino Rúbia para saber qual é nossa real situação.
—Não importa a decisão que você irá tomar Antonio, eu te apoiarei! _disse Rúbia colocando a mão sobre a do irmão.
—Obrigado Rúbia! O que eu faria sem você? Vamos entrar... Hora de encarar a fera!


—Eu sabia que isto nunca daria certo Antonio! _disse o rei Alfredo depois que Kate, sua mãe e Rúbia foram embora.
—Eu estranharia se o senhor tivesse uma opinião diferente sobre qualquer coisa que eu faça papai. _ironizou Antonio.
—Não é isso Antonio; o problema é que você sonha demais!
—Certo rei Alfredo, eu sou um sonhador..._disse Antonio rindo._ E o senhor é um velho senil e insuportável que está de-pendendo do filhinho sonhador mais do que nunca.
—Você ouviu isto Jácomo? _perguntou o rei Alfredo indigna-do._ Ouviu como esse ingrato me trata?
Jácomo apenas riu servindo-se de uma xícara de chá.
—Já faz quase uma hora que a enfermeira deixou os remédios aqui e o senhor ainda não tomou papai. _lembrou Antonio entregando dois comprimidos e uma xícara de chá ao pai.
—Odeio esses remédios!
—Mas, são necessários. Tome, por favor!
—Enrico não me obrigava a fazer o que eu não queria. _resmungou o rei Alfredo pegando os remédios.
Talvez ele não se preocupasse com o senhor o quanto eu me preocupo também. _pensou Antonio.
—Tome o remédio e descanse papai. Jácomo e eu iremos tratar de alguns assuntos.
####
Já haviam se passado vinte dias desde que chegara a Monsália, Antonio estava sentado em seu escritório, desanimado diante do que descobrira: o reino além de estar enfrentando uma crise sem precedentes estava endividado em três enormes bancos ingleses, que a qualquer momento poderiam querer tomar as terras do país. Investir nas plantações seria uma possível solução, mas como se antes não fertilizassem os solos de Monsália? Antonio foi interrompido de seus pensamentos por Jácomo que entrou no escritório:
—Me chamou Antonio?
—Sim Jácomo; olhe a situação em que estamos. _disse Antonio entregando duas folhas ao ministro com o resumo de todas as dívidas.
Jácomo levou menos de três minutos para ler as duas folhas e entender a real situação do reino. O ministro sentou-se em uma cadeira abalado pela constatação.
—Você está se sentindo bem Jácomo? _perguntou Antonio preocupado com o coração do ministro que já não era como antes.
—Tudo bem, filho... Mas, como eu não vi Enrico afundar o reino nessa crise bem debaixo dos meus olhos?!
—A culpa não foi sua, do Conselho ou de ninguém a não ser do próprio Enrico, Jácomo. Você mesmo sabe que meu irmão gostava de governar sozinho, sem a interferência de ninguém. O que vocês poderiam fazer já que nosso pai havia colocado nas mãos de Enrico todo o poder para fazer e desfazer em Monsália?
—Mesmo assim, Antonio..._começou Jácomo inconformado. _O que vamos fazer? Não podemos deixar o reino ir à falência.
—Claro que não Jácomo. Estive pensando e nossa única esperança é a Fox.
—Mas o acordo deles não nos beneficia muito, filho.
—Liguei para eles hoje e conversei com o Pablo, filho do Júlio; como o pai está viajando ele está resolvendo os negócios mais importantes da empresa. Ele disse que o Júlio está muito interessado, porém mesmo com todo o dinheiro que irei investir eles pre-cisam de uma espécie de aliança, pois só fazem negócios com alguém que tenha algum vínculo com a Inglaterra. Entendeu? Pablo ficou de falar com o pai e retornar a ligação para mim. Deve ser ele. _disse Antonio atendendo o celular que vibrava sobre a mesa.
—Alô! Boa tarde, Pablo; falou com o teu pai? (...) Ele disse que não precisamos fazer o acordo das terras? (...) Ótima notícia, Pablo! (...) Como assim? Teu pai encontrou outra solução? (...) Me explica isso direito! (...) Teu pai quer o quê? _trovejou Antonio não acreditando no que ouvia. _Três ou quatro meses Pablo? Acho impossível...
Nesse momento Rúbia entrou no escritório com a pequena Hanna Vitória. A menina correu para abraçar o tio enquanto Rúbia se sentava ao lado de Jácomo no enorme sofá
—Que folhas são essas? _perguntou ela.
—Veja por si mesma, filha. _disse Jácomo entregando as folhas a ela.
—Eu já temia isso. _disse ela devolvendo as folhas ao ministro. _Com quem Antonio está falando tão estressado?
—Com o representante da empresa de fertilização.
Antonio falou mais alguns minutos com Pablo e encerrou a ligação pegando a sobrinha nos braços e a beijando no rosto.
—E então, reconsideraram assinar o contrato sem colocar as terras como garantia de aliança política? _perguntou Jácomo.
—Sim, mas eles têm uma condição bem mais absurda.
—Mais absurda que é essa? Qual? _perguntou Rúbia ansiosa.
—Que eu me case com uma mulher inglesa e tenho que manter esse casamento por no mínimo três meses para que eu tenha um vínculo com a Inglaterra. _disse Antonio como se aquilo fosse a coisa mais absurda que já ouvira.
—Você vai se casar? _perguntou Rúbia rindo.
—Por favor, Rúbia, eu não disse que sim; além do mais não seria um casamento de verdade, seria uma espécie de um acordo nupcial. Entendeu?
—Desculpe irmãozinho, o problema é que nunca te imaginei casado nem em brincadeira de final de ano.
—O que você acha Jácomo? _perguntou Antonio ignorando a irmã.
—Olha Antonio, você é o príncipe regente de Monsália e como futuro rei, pela lei do Conselho você somente poderia se casar com uma moça de nosso povo.
—Mas Jácomo, como Antonio mesmo disse, seria um casa-mento apenas no papel, um contrato como qualquer outro. _disse Rúbia. _Além do mais não temos muitas opções.
—O que você decidiu Antonio? _perguntou Jácomo.
—Sinceramente nada Jácomo! Pablo disse que se assinarmos o contrato eles querem começar a fertilizar a terra em no máximo vinte dias. Como encontraria uma mulher para aceitar isso em tão pouco tempo?
—Ora... E Elisa? _sugeriu Rúbia para espanto de Antonio.
—O que tem Elisa Rúbia? _perguntou Antonio.
—Elisa poderia ser sua esposa de conveniência Antonio. São apenas três meses!
Antonio pensou definitivamente que aquela sim era a ideia mais absurda que já ouvira! De onde Rúbia tirara aquilo? Lutara durante aqueles vinte dias para pensar o menos possível em Elisa e nos momentos que passara com ela; e agora Rúbia sugeria um absurdo daqueles?! Quase perdera o autocontrole em duas horas que passara com Elisa; como conseguiria manter um casamento de aparências com ela sem poder tocá-la, tendo que vê-la todos os dias?
—Quem é Elisa, a garçonete? _perguntou Jácomo.
—Já disse que não quero que você a trate por garçonete Jácomo!
—Desculpe, foi apenas um modo de me expressar; mas a ideia de Rúbia não é tão absurda!
—Você acha isso por que Jácomo? _perguntou Antonio.
—Bem... Você me disse que vocês nunca foram amigos íntimos..._começou Jácomo. _Sendo assim será bem mais fácil para vocês manterem um casamento de aparências.
Como Jácomo se enganava. _pensou Antonio.
—Além do mais Antonio, eu acredito que você não correrá o risco de ela querer processá-lo quando o acordo terminar. _disse Rúbia. _Já que o casamento a beneficiaria muito, pois com certeza você poderá oferecer-lhe uma quantia compensatória como parte dela no acordo.
—Duvido que ela aceite isso Rúbia! _respondeu Antonio.
—Não custará nada tentar, irmãozinho! É a última esperança de Monsália.
—Certo; mas antes temos que convencer o Conselho e o rei Alfredo a aceitarem esse meu casamento repentino. _ironizou Antonio ainda irritado com a ideia.
—Independente do que digam, a última palavra é tua, meu príncipe!_ disse Jácomo que apoiaria Antonio não importando quão absurda suas ideias poderiam ser.

Convencer ao rei Alfredo não foi tarefa muito difícil, a princípio ele disse que não aceitaria um casamento ilegítimo em sua família.
—Engraçado papai, estou falando sobre um casamento de conveniência e o senhor faz uma verdadeira tempestade, mas gostaria de lembrar-lhe que teu filho primogênito, rei Alfredo, foi fruto de uma união nada legítima. Recorda-se? _argumentou Antonio.
Isso bastou para encerrar a discussão já que o rei Alfredo odiava ser acusado de algo que não poderia se defender.
—Tudo bem, Antonio, você tem a minha permissão, mas você tem que me garantir que será apenas um acordo de conveniência que terminará em três meses.
—Garanto-lhe papai!
Já o Conselho que era composto por Jácomo e mais dois se-gundos ministros foi mais difícil de convencer. Jácomo estava do lado de Antonio, o sereno Benício de cinquenta e cinco anos estava indeciso, já o conservador Joseph era completamente contra a ideia:
—Não e não! _dizia Joseph._ Lei é lei, príncipe Antonio; o se-nhor não pode se casar com uma inglesa qualquer!
—Mas Joseph, o príncipe disse que será apenas um acordo. _argumentou Benício.
—Quem nos garante isso? _perguntou Joseph.
—Eu garanto Joseph! _disse Antonio se levantando irritado com o 2º ministro._ O senhor fala como se eu fosse um adolescente irresponsável e não a autoridade máxima deste reino! Olhe a crise em que Monsália está; crise essa que foi chegando bem diante de vossos olhos e vocês não viram! Decidam vocês: se quiserem confiar em mim, tudo bem; mas se não quiserem façam como acharem melhor. Voltarei para Jersey para cuidar de meus negócios e vocês se responsabilizem pelo futuro de Monsália!
—Não meu príncipe. _disse Benício. _O senhor tem o meu voto de confiança.
—Joseph? _indagou Jácomo.
—Se esse casamento será apenas de conveniência para o bem do reino, eu não vejo problemas. _cedeu o ancião.
—Obrigado pela confiança; não irei decepcioná-los. _assegurou Antonio.

Antonio estava em seu quarto, havia acabado de tomar banho e estava pensando no que falaria ao ligar para Elisa, quando a porta foi aberta bruscamente e Kate irrompeu por ela como um furacão.
—Kate? _ perguntou Antonio surpreso. _O que faz aqui?
—Antonio diga que não é verdade o que todos estão comentando! _disse ela ignorando a pergunta de Antonio
—Primeiramente, quantas vezes eu pedi para você não entrar em meu quarto? O que vão pensar se virem você aqui?
—Eu não me importo com o que podem falar, Antonio.
—Mas, eu me importo, Kate. Agora, por favor, diga-me o que estão comentando.
—Que você está pensando em se casar.
—Quem lhe disse isso? Este é um assunto pertinente apenas a mim e ao Conselho, Kate.
—Mas é ou não verdade, Antonio?
—Sim Kate, é verdade.
—Mas, você não pode se casar apenas para reverter um erro que Enrico cometeu. Você não tem culpa se ele afundou o reino em dívidas.
—Vejo que você está muito bem informada, Kate, mas talvez não seja apenas por esse motivo.
—Então você está fazendo isso para se vingar de mim, não é Antonio?
—Kate, de onde você tirou isso?
—Não vá me dizer que você já me perdoou por ter aceitado me casar com Enrico, Antonio.
—Kate, eu não tenho nada do que perdoá-la.
—Mas, eu até hoje não me perdoei, Antonio. Eu lamento a escolha que fiz durante todos esses anos. Eu nunca deixei de te amar e você sabe disso.
—Por favor, Kate, é melhor você ir para casa. Não quero que alguém veja você aqui e comece a dizer coisas que não existem.
—Você não pode fazer isso comigo Antonio.
—Por favor, Kate... _disse Antonio abrindo a porta do quarto.
Kate apenas lançou um olhar enfurecido para ele e saiu do quarto.
Depois que Kate saiu, Antonio deitou-se na cama se perguntando como pudera amar alguém como Kate algum dia. Era por esse motivo que aprendera a não confiar nas mulheres... Não fazia ainda nem dez meses que Enrico morrera e Kate nem mesmo tinha consideração pela memória dele.
— E era por causa dessa mulher que você me odiava tanto querido irmão! _disse ele olhando o retrato de Enrico que estava ao lado de um de Rúbia em seu quarto. _ É por isso que nunca irei me apaixonar! Nunca!
Nesse momento, Antonio se lembrou de Elisa e no fato de não ter ligado para ela ainda graças à chegada inesperada e indesejada de Kate. O problema era: como faria aquela proposta à Elisa?
—A melhor maneira é a direta! _ murmurou Antonio para si mesmo discando o número do telefone do condomínio onde Elisa morava.

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Notas finais do capítulo

Não adianta... Parece mesmo que o destino esta conspirando para que Antonio e Elisa fiquem juntos!!! Comentem o que vocês estão achando da história.



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