UM Príncipe em Minha Vida escrita por Vivi Alves


Capítulo 21
Capitulo 21


Notas iniciais do capítulo

Nervos a flor da pele... rsrs... Vamos lá! Como prometido, mais um capitulo!



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Depois de carregar Elisa pelos oito lances da escada, Antonio abriu a porta do quarto e entrou com ela em seu braços, deitando-a sobre a cama em seguida.
—Você está tremendo. Por acaso está com medo? _perguntou ele ao deitar Elisa na grande cama, enquanto retirava o resto de suas próprias roupas e em seguida deitava sobre ela. _Não precisa ter medo, nunca irei te machucar.
—Não tenho medo... Eu confio em você. _respondeu ela com a voz rouca e o corpo trêmulo ansiando às carícias de Antonio que a cada momento lhe revelavam sensações desconhecidas e arrebatadoras.
—Você não deve se dar conta do quanto é linda, Elisa , do quanto é desejável. _murmurou Antonio beijando-a do pescoço até o seu umbigo. _Você foi o melhor presente que a vida poderia ter me dado Elisa.Valeu a pena cada minuto, cada segundo de espera para tê-la assim em meus braços; para fazê-la minha por completo como eu sempre quis fazer desde que nos conhecemos.
—Antonio, por favor..._ murmurou Elisa se contorcendo sob ele, sentindo espasmos de prazer tomarem seu corpo de acordo que Antonio a tocava e a beijava.
—Diga, meu anjo. _provocou ele tocando-a na parte mais intima de sua intimidade.
—Pare, Antonio... _gemeu Elisa sentido que perderia os sentidos a qualquer momento. _Eu não aguento mais.
—Ainda nem bem começamos, meu anjo. _brincou ele posicionando-se sobre ela. _Mas, sinceramente, eu também estou no meu limite, acredite. Mas eu não quero fazer nada que você não queira. Me responda, meu anjo, pois depois desse momento não terá volta. É isso mesmo o que você deseja Elisa?
—Sim, Antonio, é o que eu mais quero... Como nunca quis nada em toda minha vida. _respondeu ela olhando-o nos olhos dele enquanto segurava a vontade de dizer que o amava: _Eu te quero Antonio, muito!
—Não mais do que eu te quero, meu anjo! Minha Elisa! _disse Antonio a beijando antes de consumar o que mais desejara em toda sua vida.
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"Agora sim, você é minha, meu anjo, para sempre... minha Elisa..."

As palavras ditas por Antonio logo após a inesquecível noite de amor que viveram ainda pairavam na mente de Elisa quando ela acordou com a claridade que entrava pela janela envidraçada do grande quarto. Ela pensou consigo mesma que a maravilhosa noite que vivera nos braços de Antonio e a paixão que partilharam poderiam ser consideradas um sonho, se não fosse pela respiração do príncipe em seus cabelos e o braço dele abraçado a sua cintura; ao sentir a pele quente de Antonio contra sua, Elisa reviveu toda a noite anterior desde o momento em que Antonio levou-a até o magnífico e amplo quarto no segundo piso que fora decorado e organizado especialmente para aquele momento, com direito a tapete de pétalas de rosas e luz a base de velas, até o momento em que ele, praticamente, a levara ao paraíso ao consumar o ato de amor entre eles. Por um momento Elisa sentiu o corpo estremecer lembrando-se da sensação inimaginável de prazer que a invadira quando se entregou a Antonio por completo, por um instante pensara que seu corpo explodiria em mil partes, de acordo que espasmos de prazer a percorriam até sentir que sua corrente sanguínea voltava ao normal ao partilhar com Antonio a mais íntima e avassaladora experiência que nunca imaginara dividir com ninguém.
Com cuidado para não acordá-lo, Elisa tirou o braço de Antonio de sua cintura e sentou-se na grande cama observando-o enquanto ele dormia. Observando-o dormir tão serenamente, com os cabelos revoltos que lhe davam o ar de um adolescente sem grandes preocupações, Elisa se perguntou em pensamento se o irrepreensível soberano de Monsália que governava o reino com responsabilidade e pulso firme era o mesmo homem que fizera amor com ela de forma tão apaixonada na noite anterior. Resistindo o desejo de tocar os cabelos de Antonio que pareciam tão rebeldes e sedosos naquela manhã, Elisa levantou-se da cama para tomar um banho; ao colocar os pés no chão, Elisa sentiu uma sensação de vazio em seu estômago, com certeza pelo fato de ela não ter se alimentado bem no dia anterior, tão ansiosa que estava com aquela viagem a Jersey. O melhor a fazer seria tomar um revigorante banho e preparar alguma coisa para o café da manhã, antes que desmaiasse de fraqueza _pensou Elisa enrolando-se em um lençol e se dirigindo até o amplo banheiro daquela suíte.
Depois do longo banho, Elisa enrolou-se em uma toalha e parou diante do grande espelho do banheiro para pentear os cabe-los.
—Você está diferente, mocinha! _disse ela para si mesmo rindo ao notar o brilho diferente em seus olhos refletido no espelho. _Será que o amor faz essas coisas com a gente?
Elisa naquele momento notou que o que vivera com Antonio não significara apenas a perda de sua virgindade, significara muito mais; ela deixara de ser uma mocinha insegura e tornara-se uma mulher mais confiante, uma mulher que o amor de Antonio criara... Elisa girou na frente do espelho como uma criança procurando mais alguma diferença em si, quando notou as pequenas marcas roxeadas em seus ombros e pescoço, sinais que os lábios de Antonio deixaram em sua pele no momento em que parecera que os corpos de ambos iriam explodir apenas em um, no ápice do ato de amor. Elisa desejou que no dia seguinte as marcas já tivessem desaparecido... O que iriam pensar em Monsália ao vê-la com aquelas marcas de uma noite de paixão em seu pescoço depois de ter passado um final de semana inteiro com Antonio? _ se perguntou Elisa.
—Pensem o que quiserem! _disse Elisa para si mesma, fechando os olhos e revivendo por um momento cada pedacinho daqueles momentos que dividira ali naquele quarto com seu amado na noite anterior. _Como eu te amo Antonio! Se você soubesse o quanto eu te amo! Mas é melhor que as coisas continuem assim.
Dizendo isso, Elisa saiu do banheiro afim de encontrar alguma roupa para vestir, porem então lembrou-se que sua mala estava no porta-malas do carro. Então Elisa foi até o grande closet de Antonio e vestiu uma de suas camisas que chegava até suas coxas, sobre o conjunto de lingerie que estava usando. Antes de sair do quarto para se dirigir a cozinha, Elisa contemplou Antonio novamente, lembrando-se que por vários vezes na noite anterior quase chegara a confessar que o amava, porém pensando melhor fora melhor não falar nada... Não queria que Antonio pensasse que ela queria pressioná-lo depois do que partilharam. _pensou Elisa se perguntando se depois do que viveram na noite anterior, não seria mais difícil dizer adeus a ele dali a dois meses quando o contrato terminasse.

Antonio despertou com o típico barulho das ondas que batiam contra as rochas na praia e logo sentiu a ausência de Elisa que dormira em seus braços durante toda a noite depois que fizeram amor. Amor... Nenhuma outra palavra poderia definir melhor o que os dois partilharam na noite anterior. _pensou Antonio sorrindo para si mesmo ao relembrar cada instante da noite que passara ali com Elisa.
Antonio interrompeu suas lembranças ao sentir o inconfundível e saboroso cheiro de omelete com bacon que vinha da cozinha. Que horas seriam? _se perguntou ele pegando o celular sobre o criado mudo. 10h00min horas da manhã!? Nunca dormira tão bem na companhia de uma mulher antes, ou melhor, nunca conseguira dividir sua cama com uma mulher durante toda uma noite como dividira com Elisa. Antonio sempre colocara regras em seus relacionamentos como: 1° nunca levara nenhuma mulher para sua casa de praia em Jersey, pois aquele lugar era como um santuário, um refugio, um paraíso pessoal que ele nunca tivera vontade de dividir com ninguém; 2° nunca permitira que nenhuma de suas namoradas cozinhasse para ele ou ficassem em sua cama durante toda a noite, pois isso envolvia, segundo ele, uma intimidade e um compromisso que ele nunca quisera assumir com nenhuma delas e 3° e mais importante: nunca correra o risco de engravidar nenhuma delas, pois sempre se prevenira para evitar isso... Porém _se perguntava Antonio_ Como poderia pensar em preservativos ou no fato de ter de evitar herdeiros a Monsália com Elisa tão desejável sobre aquela cama ansiando para ser amada assim como ele estava ansioso para amá-la e fazê-la sua a tanto tempo?
—Minha Elisa.. _murmurou Antonio para si mesmo sorrindo ao notar a pequena mancha vermelha sobre o alvo lençol e se lembrando do momento em que Elisa se entregara a ele proporcionando-lhe um prazer que ele nunca imaginara ser possível sentir.

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Ao chegar a cozinha _que pouco devia ser usada pelo fato de Antonio quase não visitar sua casa de praia_ Elisa abriu a geladeira e decidiu fazer omelete com bacon, além de algumas panquecas semi prontas que encontrou também... Espero que Antonio goste... _pensou Elisa após fazer uma jarra de suco de pêssego e arrumar a mesa para o café da manhã.
Como seria a vida deles dali para frente? _se perguntava Elisa. O que aconteceria quando fossem embora de Jersey e tivessem que voltar a realidade quando chegassem a Monsália? Será que a noite anterior significara algo mais para Antonio assim como significara para ela? Como deveria se comportar quando encontrasse com Antonio depois do que os dois partilharam? Elisa estava se perguntando essas coisas em pensamento quando sentiu os braços de Antonio em sua cintura e a respiração dele em seu pescoço tirando-a de seus questionamentos. Pela umidade de seus cabelos e o inconfundível e delicioso cheiro do sabonete que ele usava, era obvio que ele acabara de sair do banho.
—Posso saber em que minha linda esposa tanto pensa? _perguntou Antonio beijando-a abaixo de sua orelha. _Não gosto de vê-la tão distante de mim, mesmo que seja em seus pensamentos.
—Sendo assim não se preocupe. _respondeu Elisa sorrindo e voltando-se para ele. _Pois era em você que eles estavam.
—Fico feliz ao ouvir isso. _gracejou ele afastando uma mecha dos cabelos de Elisa de seu rosto. _Mesmo que ao acordar e não te ver ao meu lado, temi por um momento que a maravilhosa noite que tivemos tivesse sido um sonho. Por que saiu da cama tão cedo, meu anjo? Minha companhia será tão ruim assim?
—Claro que não! _riu Elisa. _O problema é que eu acordei quase desmaiando de fome e decidi preparar nosso café da manhã. Não vá me dizer que não está com fome também.
—Bastante. _respondeu ele olhando Elisa dos pés a cabeça vestida apenas com uma de suas camisas que mal cobria suas coxas.
—Então vamos comer? Essas panquecas estão uma delícia! _disse ela puxando-o pela mão até a mesa.
—Sabe, meu anjo , a fome a que me refiro é um pouco diferente. _disse Antonio puxando-a para si mesmo novamente.
—Diferente? _perguntou Elisa sentindo como se de repente centenas de borboletas voassem em seu estômago. _Como assim Antonio?
—Digamos que essa fome é um pouco mais urgente do que as outras. _respondeu ele com voz rouca desabotoando os primeiros botões da camisa que Elisa estava vestindo, enquanto beijava a garganta, a nuca e os ombros de Elisa fazendo-a esquecer por um momento até a fome que estava sentindo.
— Antonio, você não está querendo dizer que quer... _começou Elisa procurando a palavra certa.
—Exatamente. _respondeu rindo diante da expressão de Elisa. _ A menos que você não queira.
—Não é que eu não queira..._disse Elisa perdendo - se no meio da frase quando Antonio beijou a curva entre seus seios.
—Então o que é? _insistiu ele sem parar de provocá-la com carícias. _Não vá me dizer que eu fiz algo que a traumatizou?
—Claro que não! _respondeu Elisa. _ Foi maravilhoso Antonio.
—Maravilhoso foi para mim, meu anjo. _respondeu ele ficando sério por um momento e olhando-a nos olhos. _Acredite Elisa, você foi a melhor coisa que já aconteceu em minha vida.
—Não fala mais isso, por favor! _pediu ela tentando esconder a emoção.
— Por que não, Elisa?
—Porque se você continuar me dizendo essas coisas eu vou acabar acreditando._ respondeu ela.
—Então eu vou continuar repetindo até que você se convença de que é a mais pura verdade. _e dizendo isso Antonio a beijou fazendo-a esquecer de todas as objeções.
No momento em que Antonio a beijou Elisa sentiu reacender todo o amor e a paixão que partilharam na noite anterior; esquecendo todo e qualquer receio ou pudor, Elisa abraçou-se a Antonio acariciando seus cabelos enquanto o convidava a aprofundar ainda mais as carícias e os beijos entre eles. Quando Elisa tirou a camiseta regata que Antonio estava usando e começou a beijar seus ombros e pescoço conforme ele fazia com ela, Antonio passou um dos braços por trás dos joelhos de Elisa e suspendendo-a e a deitou sobre a bancada de mármore da cozinha.
—Antonio você não está pensando em fazermos isso aqui na cozinha, não é? _perguntou Elisa se sentando.
—Por mais que ideia seja tentadora, ainda acho nossa macia cama bem mais agradável e é para lá que vamos daqui a pouco. Mas antes quero conciliar a minha e a sua fome.
—Como assim? _perguntou Elisa sem entender, pois a única fome que sentia naquele momento era dos braços de Antonio a envolvê-la.
— Ora, meu anjo, você precisa se alimentar e eu preciso desesperadamente de você; então por que não conciliar essas duas coisas?
— Ainda não entendi... _comentou Elisa.
—Você já vai entender: lembra -se quando eu lhe disse na primeira manhã depois do nosso casamento alguma coisa sobre o ritual do café da manhã entre os noivos do meu povo?
—Ritual? _perguntou Elisa entre surpresa e assustada._ Ora Antonio não vá me dizer que vocês são um povo pagão que sacrifica suas noivas após a noite de núpcias?
—Povo pagão? Sacrifício? De onde você tirou isso Elisa? _perguntou Antonio rindo. _A única forma que eu pretendo matá-la será de prazer, meu anjo. Você já vai entender: deite novamente e feche os olhos por favor. _pediu ele. _ Confie e mim, meu anjo, você não vai se arrepender.
Elisa deitou-se novamente sobre a bancada e fechou os olhos, sentindo arrepios percorrem seu corpo quando Antonio abriu o fecho de seu sutiã.
—Você é tão perfeita, meu anjo. _Elisa o ouviu dizer antes de traçar um caminho de beijos do ventre até a curva entre os seus seios fazendo-a se contorcer sobre a bancada. _Você gosta quando eu a beijo assim?
—Sim, muito...
— O que você prefere comer de início: morango ou uva?_ perguntou ele mudando de assunto.
—O quê? _perguntou Elisa rindo, abrindo os olhos. _Como você quer que eu pense em comida com você me acariciando dessa forma? Ou temos que fazer uma coisa ou outra? As duas juntas não é possível.
—Claro que é possível se a senhorita cooperar._ disse ele sorrindo e beijando-a levemente nos lábios. _Agora, por favor, feche os olhos e coopere: uva ou morango?
—Tudo bem! Morango. _respondeu ela sorrindo entrando na brincadeira.
—Então abra a boca, por favor, meu anjo.
Elisa abriu a boca e logo sentiu a textura e o delicioso gosto do morango banhado em mel. Ela iria mordendo a suculenta fruta quando os lábios de Antonio se uniram aos seus no mais delicioso e doce beijo que já experimentara.
—O que achou do morango? _perguntou ele sorrindo.
—Acho que serão necessários pelo menos uns dez morangos iguais a esse para que eu possa responder com exatidão._ gracejou ela fazendo Antonio rir.
—Seus desejos são ordens, minha esposa. _respondeu ele oferecendo mais um morango a ela, porém dessa vez ao invés de beijá-la, Antonio derramou fios de mel do queixo de Elisa até o seu umbigo, fazendo-a estremecer com o contato do líquido contra o seu corpo.
—O que você está fazendo Antonio? _perguntou ela abrindo os olhos novamente.
— Confie em mim, meu anjo, por favor. Feche os olhos e se preocupe apenas em sentir. _e dizendo isso ele começou a traçar um caminho com os seus lábios sobre cada fio de mel que derramara sobre o corpo de Elisa, começando pelo queixo dela, passando pelo pescoço... Elisa pensou que seu corpo iria explodir em mil partes quando Antonio contornou com sua língua cada um dos seus mamilos intumescidos pelo desejo, antes de sugar o mel que havia derramado sobre cada um deles.
—Por favor, Antonio, pare! Se sua intenção era me convencer a não tomar café da manhã, você já conseguiu.
—Claro que não era essa a minha intenção, meu anjo. _respondeu ele rindo antes de descê-la da bancada e pega-la em seus braços. _Costumes são costumes, então não poderíamos fugir da regra.
—Ah, então é costume em seu país torturar noivas inocentes sobre mesas de café da manhã? _ gracejou Elisa quando Antonio cruzou a porta da grande suíte com ela nos braços.
—Você está sendo injusta comigo, meu anjo. _brincou ele deitando-a na grande cama antes de tirar o resto de sua roupa e deitar-se com ela. _Não sou eu e sim a senhorita quem tem dedicado seu tempo a me torturar desde que nos conhecemos.
—Eu? _ perguntou ela quando Antonio abraçou-a trazendo-a para seu peito . _Quando eu o torturei ao menos uma vez?
—Ora, meu anjo, por exemplo no momento em que nos conhecemos.
—Você só pode estar brincando! _gracejou ela._ E em que sentido você diz que eu te torturei?
—Eu poderia dar-lhe uma lista..._disse ele beijando-a abaixo da orelha. _Mas vou resumir: estava eu perdido em meus pensamentos procurando algo para me fazer esquecer de meus problemas e de repente você se materializa diante de mim com aquela roupa provocante, com o rosto mais lindo que eu já vi em toda minha vida, com um olhar que era ao mesmo tempo um misto de inocência e ousadia e com um corpo que me fez criar fantasias que eu nunca desejei fazer com ninguém... E qual foi a primeira pergunta que você me fez?
—O senhor deseja alguma coisa para comer ou beber? _respondeu ela rindo lembrando-se da primeira vez que se viram.
—Exatamente, meu anjo! Eu ali desejando você como um louco, e você ainda me faz uma pergunta dessas.
—Você está brincando comigo! Você quer que eu acredite que você me desejou desde o momento em que nos conhecemos?
—Diga-me um homem que não estivesse te desejando naquela boate. _ disse ele serio, como se a lembrança não lhe agradasse. _Elisa, até hoje eu me pergunto como você podia expor sua vida a tantos riscos trabalhando em um lugar como aquele com homens acostumados a possuírem qualquer mulher por dinheiro ou poder.
—Mas, você não é como aqueles homens. _comentou Elisa.
—Por que pensa assim? _perguntou ele sorrindo deitando-se sobre ela.
—Por exemplo, você nunca me faltou com o devido respeito...
—E o que mais? _perguntou ele com voz rouca traçando beijos do pescoço de Elisa até a curva entre os seios fazendo-a se contorcer sob ele. _ Diga!
— Além do mais eu não o comparo com a maioria dos homens que frequentavam a boate, porque você foi o único que se arriscou pra me defender.
—Não me lembre disso, meu anjo; a mera lembrança do que aquele miserável tencionava fazer já me deixa irritado. Mas o fato de tê-la defendido não me faz melhor do que aquele miserável ou do que qualquer um daqueles homens; talvez apenas mais egoísta que eles.
—Egoísta, por quê? _perguntou Elisa sentindo que seu corpo iria se partir em mil partes quando Antonio afastou-lhe uma das pernas tocando-a no centro de sua intimidade. _Não faça isso Antonio...
—Ah, minha doce Elisa, não sei como consegui viver tanto tempo sem você, sem a sensação maravilhosa que é tê-la em meus braços..._disse ele a beijando, sem para de tocá-la intensificando cada vez mais, fazendo Elisa se contorcer sob ele até o momento em que ela finalmente relaxou seu corpo nos braços de Antonio com um grito de prazer.
— O que foi isso, Antonio? _perguntou Elisa recuperando o autocontrole após o pequeno orgasmo que a carícia de Antonio lhe proporcionara.
—Isso meu amor é apenas parte do que eu sonho fazer com você desde que nos conhecemos: te dar prazer, te fazer feliz, meu anjo essa é minha meta e também o meu maior prazer. E respondendo a sua pergunta de alguns minutos atrás sobre o porquê de eu dizer que fui egoísta quando te protegi: o problema foi que desde o momento que eu a vi eu prometi a mim mesmo que você seria minha, e se me conhecesse bem Elisa, você saberia que o que é meu eu não divido com ninguém... com ninguém._ enfatizou ele em seu ouvido, beijando-a em seguida antes de posicionar-se sobre ela e penetrá-la levando a ambos a uma viagem de paixão e prazer tão intensos que nos seria quase impossível colocar no papel; por isso deixemos que desfrutem sua lua de mel.

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Kate estava em seu quarto, sem apetite para comer e muito menos ânimo para fazer qualquer coisa desde que sua criada descobrira através de Samara que Antonio viajara com Elisa. A moça amaldiçoou Renan em pensamento por ele não ter conseguido se livrar de Elisa de uma vez por todas.
“Por que aquela mulher tivera que se intrometer nos meus planos, logo agora que Antonio finalmente é o único herdeiro ao trono e poderíamos em fim se casar e eu seria finalmente rainha de Monsália?” _pensou Kate.
—Mas, isso não vai ficar assim! Vou me livrar daquela inglesinha morta de fome nem que eu tenha que matá-la com minhas próprias mãos! _ameaçou ela enfurecida arremessando um caro vaso contra a parede do quarto.
—Kate, filha o que foi isso? _perguntou dona Nancy preocupada batendo na porta do quarto.
—Não foi nada mamãe, apenas um vaso que caiu por descuido meu. _ mentiu ela.
—Tudo bem, filha, mas abra a porta por favor!
Passado algum tempo ela abriu a porta para a mãe:
— Parece que passou um furacão aqui Kate! _comentou Nancy se referindo aos cacos pedaços do vaso no chão. _Posso saber por que você não desceu para o jantar?
—Ora mamãe, como posso ter apetite sabendo que Antonio foi para Jersey com aquela mulherzinha? _ reclamou ela com um ar desolado se sentando na cama.
—Por favor, Kate eles são casados e isso aconteceria uma hora ou outra! _respondeu Nancy sorrindo.
—Casados mamãe? Faça-me o favor! O que existe entre Antonio e aquela mulherzinha não passa de um maldito casamento de conveniência. Não sei como tio Alfredo consentiu em um absurdo desses!
—Ora, filha, seu tio concordou porque Antonio certamente sabe o que está fazendo.
—Sabe o que está fazendo? _ironizou ela._ Antonio parece que está cego, mamãe! Aquela oportunista deve tê-lo enfeitiçado.
—Por favor, Kate, Antonio já está bem grandinho para se deixar enfeitiçar por alguém. _comentou Nancy que já notara o grande interesse de Antonio por Elisa._ Além do mais, você não deveria estar se preocupando com o que acontece na vida íntima e pessoal de Antonio, já que fazem apenas poucos meses que você pratica-mente ficou viúva.
—Viúva... Ora mamãe, eu não havia me casado ainda. Além do mais a senhora sabe muito bem que eu sempre amei Antonio e apenas aceitei me casar com Enrico para não contrariar ao tio Alfredo. _ mentiu ela.
—Mas você parecia bem disposta a se casar com ele e se tornar a nova rainha de Monsália.
—E tinha outra maneira mamãe? Eu não poderia contrariar tio Alfredo já que dependemos dele desde a morte de papai. Obedeci-o mamãe, porém Enrico morreu e por mais que eu lamente me alegra saber que finalmente poderei me casar com Antonio.
—Você ficou louca Kate? _repreendeu-a sua mãe. _ Enrico era um ótimo homem e te amava muito filha.
—Oh mamãe, perdoe-me! _disse ela com voz chorosa abraçando a mãe. _Você sabe que eu sempre gostei de Enrico e o respeitei, porém Antonio e eu éramos prometidos desde que nascemos. Eu sempre o amei mamãe. . Como quer que eu fique tranquila sabendo que ele está com aquela mulherzinha sem caráter?
—Oh filhinha, escute o meu conselho: guarde o seu luto, pois só faltam seis meses. Dentro de menos de três meses, Elisa irá embora e Antonio voltará a ser um homem livre. Porém enquanto isso não acontece, com contrato ou sem contrato, ele continua sendo um homem casado Kate. Estamos entendidas? Você precisa dar tempo ao tempo, filha.
—Tudo bem mamãe, você tem razão. _concordou Kate ao ouvir o celular tocando com o som de chamada indicando que era Renan. _Agora se me der licença, irei atender a ligação, creio que é a modista que eu fiquei de visitar amanhã.
—Tudo bem filhinha. . Estou em meu quarto se precisar conversar.
—Tudo bem mamãe! Obrigada. _respondeu Kate fechando a porta do quarto no momento em que o celular tocou novamente:
—Alô Renan! _atendeu ela_ O que foi? O porquê da pressa? Parece que vai tirar o pai da forca!
—Não Kate! Mas com certeza irei terminar em uma se você não me ajudar e rápido! _respondeu Renan demonstrando que não estava com o mínimo de paciência.
—O que está acontecendo Renan? Você não está dizendo coisa com coisa.
—Eu vou te dizer o que está acontecendo Kate: estamos perdidos! Estevan e Jácomo me reconheceram!
—Como assim te reconheceram Renan? _perguntou Kate se levantando, percebendo pela primeira vez a seriedade da situação. _O que você quer dizer Renan? Eles descobriram que foi você quem esteve no quarto de Elisa?
—Isso eu não sei Kate, mas logo chegarão a essa conclusão.
—Conte-me o que está acontecendo Renan, pois eu não estou entendendo nada.
—Eu não tenho tempo, Kate! O problema é que depois que entrei no quarto da maldita esposa de Antonio, para satisfazer ao seu capricho, eu vim para casa de minha irmã Anita até que passasse um tempo e a inglesinha não reconhecesse minha voz. Imagine o meu susto quando ontem de manhã Antonio e aquele amigo duque de araque dele vieram até a casa de Anita procura-la para que ela falasse sobre os depósitos milionários que Enrico fez para ela.
—Não me diga que sua irmã nos entregou, Renan?
—No primeiro momento não, porém logo que Antonio saiu, ela me pressionou sobre os reais motivos sobre a morte de Enrico, e eu já cansado daquela pressão toda, confessei tudo a ela.
—Você ficou louco Renan? Já imaginou se sua irmã conta isso a alguém?
—Foi o que ela pensou em fazer: hoje de manhã ela saiu e eu resolvi segui-la; quando ela parou perto de um sinaleiro, vi quando Jácomo e o duque amigo de Antonio saíram de dentro de um dos restaurantes com a expressão de que esperavam alguém e logo eu deduzi que Anita deveria ter ligado para eles, que marcaram aquele encontro...
—E o que você fez seu imbecil? _Perguntou Kate perdendo completamente a paciência.
—O que eu poderia ter feito, Kate? Atropelei minha própria irmã quando ela iria atravessar a rua.
—Até que enfim uma atitude correta! _riu Kate.
—Cale a boca, Kate! Anita é minha única irmã; se eu for o responsável por acontecer o pior a ela nunca irei me perdoar. Já não basta uma vez?
—Chega de drama, Renan! Você tem certeza que ela não teve tempo de contar tudo a eles? Então não entendo como você diz que te reconheceram.
—Estevan e Jácomo me perseguiram com o carro e teve um momento quando o combustível do meu carro acabou eu tive que descer e correr de pé, mas não sem antes atirar em dois pneus do carro que eles estavam; porém na troca de tiros, Estevan conseguiu acertar meu ombro antes que eu conseguisse fugir. Foi nesse momento quando desci do carro que eles me reconheceram; mas por sorte em razão de um engarrafamento consegui despistá-los e fugir. É por isso que eu estou dizendo que você precisa me ajudar e logo, Kate!
—E que te tipo de ajuda você quer Renan? _perguntou ela.
—Eu preciso que você deposite pelo menos quinhentos mil dólares em minha conta Kate!
—Você enlouqueceu Renan? Eu não tenho culpa se você é um descuidado. Se vire!
—Eu acho que quem enlouqueceu foi você Kate, pois parece que se esqueceu de que você está metida em tudo isso tanto quanto eu. E se eu cair queridinha você cairá também_ ameaçou ele.
Kate pensou por um momento e preferiu não contrariar Renan no momento, daria um jeito se livrar dele quando se casasse com Antonio. _pensou ela.
—Tudo bem Renan, transferirei esse dinheiro para que você desapareça até as coisas esfriem, mas tem uma condição: eu quero que você tire aquela inglesinha dos caminhos de Antonio.
—Tudo bem, eu prometi e vou cumprir. Mas antes preciso desaparecer por um tempo.
—Não. Você terá que se livrar dela antes enquanto você ainda está aí em Londres. Eu não quero que ela volte para Monsália com Antonio. Entendeu? É isso ou nada, Renan! Que garantias você me dá de que cumprirá o que me prometeu em relação à Elisa?
—Que obsessão, hein Kate?! Mas tudo bem. Porém me responda: como irei conseguir chegar perto dela se estão me procurando?
—Pensarei em alguma coisa e voltarei a te ligar, o importante é que eu consiga afastar Elisa da mansão e da segurança de Antonio, pensarei em algo e o resto ficará por sua conta. Enquanto isso, se cuide! _disse ela encerrando a ligação.
Os dias de Elisa na vida de Antonio estavam contados... _pensou ela sorrindo.


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Notas finais do capítulo

E então o que estão achando... Os últimos capítulos estão prometendo muitas emoções!!! Bjs! Talvez eu demore postar mais capítulos, porem eu acredito que será por pouco tempo... By By



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