UM Príncipe em Minha Vida escrita por Vivi Alves


Capítulo 15
Capitulo 15


Notas iniciais do capítulo

Vcs que estão acompanhando deixem suas opiniões... Mais um capitulo. Bjs!



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Elisa acordou no dia seguinte com o barulho do celular que tocava sobre a cabeceira de sua cama. Na noite anterior, Elisa preferiu não descer para o jantar, para que não corresse o risco de que Antonio a pressionasse novamente sobre o porquê de ela estar tão diferente em relação a ele. Ao pegar o aparelho Elisa viu que era Rúbia.
—Oi, Elisa! Desculpe não ter ligado ontem quando cheguei, mas só agora me sobrou um tempo livre. _disse Rúbia.
—Não se preocupe, Rúbia. Conseguiu resolver a venda de sua propriedade?
—Está quase fechado o negócio. Mas, não foi para isso que eu liguei mocinha... Agora me conte: o que está acontecendo entre você e Antonio?
—Como assim, Rúbia? _perguntou Elisa querendo mudar de assunto.
—Serei direta, Elisa, apenas um cego ou um idiota não enxergaria que entre você e meu irmão existe bem mais do que um simples casamento de aparências.
—Rúbia, eu juro que Antonio e eu nunca..._começou Elisa sentindo seu rosto queimar.
—Eu nunca lhe perguntaria isso, cunhadinha! _riu Rúbia. _A única coisa que eu quero saber é que se você gosta de Antonio, não tente mentir porque eu sei, e se ele gosta de você, o que impede que vocês se entendam.
—Tudo bem, Rúbia, serei sincera com você, pois sei que nunca dirá a ele, eu gosto muito de seu irmão, porém tenho certeza que ele não sente nada por mim.
—Por que diz isso, Elisa? Conte-me qual foi o comentário que você ouviu sobre Antonio quando chegou a Monsália.
Então Elisa contou para Rúbia todas as palavras que Pablo lhe dissera na primeira noite que ela passara em Monsália e que depois disso ela e Antonio nunca mais se entenderam.
—... Então, Rúbia, é por isso que eu disse que eu não sei se fui injusta com ele. _terminou Elisa.
—É claro que você foi injusta com ele Elisa! É verdade que em um passado muito distante Antonio nutriu algum sentimento por Kate, mas isso acabou há anos, acredite. Elisa, como eu disse só um cego não veria que Antonio está praticamente obcecado por você.
—Por acaso ele te disse isso?_ duvidou Elisa.
—Elisa, há coisas que não precisam ser ditas. Não poderei falar muito, pois tenho que encontrar alguns interessados em comprar minha propriedade, mas eu quero te dizer uma coisa, conheço meu irmão melhor do que ninguém e te garanto que ele gosta de você como nunca o vi gostar ou se importar com nenhuma outra mulher antes. Não se neguem a chance de serem felizes, Elisa.
—Mas, e o seu pai, o Conselho? Nunca apoiariam Rúbia.
—Esqueça eles, cunhadinha e pense em vocês dois. Quando eu voltar para Monsália espero que esta situação entre vocês esteja resolvida! Beijos, Elisa! _disse ela encerrando a ligação.
Depois que Rúbia encerrou a ligação, Elisa começou a se questionar o que faria dali em diante. Se o que Rúbia dissera era verdade, ainda havia uma esperança para ela e Antonio, mesmo que isso fosse sonhar demais, lutaria pelo seu grande amor, decidiu Elisa. A primeira coisa que iria fazer após tomar um banho e fazer a higiene matinal seria falar com Antonio sem falta e esclareceria aquela situação entre eles.
Quando Elisa desceu para a copa para tomar o café, ela descobriu por Estevan que Antonio fora visitar algumas áreas rurais afastadas com o pessoal da Fox e que ele só voltaria a noite:
—Mas, ele me pediu para entregar-lhe isso senhora! _disse ele estendendo um envelope a Elisa.
—Obrigada, Estevan! _disse Elisa se sentando à mesa.
Dentro do envelope, estava um bilhete de Antonio nesses termos:

"Elisa, por favor, me desculpe pela minha falta de cavalheirismo ontem em meus aposentos. Você tem todo direito de estar pensando o pior ao meu respeito, mas, por favor, não queira ir embora. Eu preciso muito de você em Monsália, o povo precisa. Eu lhe dou minha palavra que de agora em diante respeitarei nosso acordo e a sua vontade em todos os sentidos.
Antonio B. Castelamontes"


Elisa leu o bilhete várias vezes e logo depois guardou-o em seu bolso. Antonio estava mesmo pensando que ela não queria que existisse nada entre eles... Precisava mesmo esclarecer as coisas com ele e o mais rápido possível.
Elisa passou praticamente toda a manhã na biblioteca do palácio lendo tudo sobre a história de Monsália, já que Antonio deixara claro que só voltaria a noite. Elisa estava lendo um grande livro que contava a história dos primeiros monarcas de Monsália, quando Patrício entrou na biblioteca com um telefone sem fio em suas mãos; depois da atitude nobre de Elisa ao defender aquele garoto e o povo humilde de Monsália o conceito dela subiu consideravelmente para o velho mordomo, que nunca concordara com as atitudes egoístas de Enrico:
—Perdoe-me incomodá-la, senhora! _disse ele.
—Não é incômodo algum senhor Patrício.
—Há um telefone para a senhora. É sua amiga de Londres, Felícia, se não me engano.
—Ah sim, obrigada senhor Patrício! _disse Elisa sorrindo pe-gando o telefone.
—A senhora deseja que seja feita alguma alteração no cardá-pio do jantar? _perguntou o mordomo. _O príncipe disse que a senhora tem total liberdade para qualquer alteração que deseje.
—Não tenho nada o que mudar ou alterar senhor Patrício. A administração do palácio está impecável!
—Obrigado senhora! _disse Patrício sorrindo saindo da biblioteca.
Depois que o mordomo saiu, Elisa atendeu a ligação de Felícia, feliz por ter alguém com quem poderia ao menos desabafar, mesmo que fosse por telefone, tudo o que estava passando.

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Antonio não sabia se eram os problemas que estava enfrentando desde que assumira o trono de Monsália ou se a culpa era do sol escaldante daquele dia, porém sua cabeça parecia que iria explodir de tanta dor e o recado que Patrício lhe entregara, poucos minutos depois que ele chegara ao palácio, dizendo que o rei Alfredo o aguardava em seus aposentos, apenas fez sua dor de cabeça piorar.
Quando Antonio chegou no quarto do pai, o rei Alfredo estava sentado na cama, apoiado em seus travesseiros.
—Estou aqui, papai. Qual o problema? _perguntou Antonio.
—Nenhum Antonio. _respondeu o rei Alfredo sorrindo. _Não posso mais convidar o meu único filho para um simples chá?
—Ora, papai... Eu tive um dia muito cheio hoje e a única coisa que eu queria era descansar e o senhor deveria compreender isso. _respondeu Antonio se sentando em uma poltrona.
—Que humor, hein, Antonio? Aposto que o casamento não está indo bem, não é? Por acaso brigaram? _perguntou ele divertido
—Olhe papai... Perdoe- me, mas, sinceramente, eu não estou com tempo e muito menos com humor para suas piadinhas. Com sua licença! _disse Antonio se levantando.
—Ora, espere Antonio; não quis irritá-lo. Eu apenas gostaria de falar com você sobre... _o rei interrompeu o que iria dizer, ao ser acometido por um acesso de tosse, que deixou Antonio preocupado.
—Papai, o senhor está bem? _perguntou Antonio ajudando-o a se sentar melhor na cama.
—Não se preocupe, Antonio! Foi apenas uma crise que um dia acabará me matando, mas não será hoje.
—Feche as cortinas, por favor, Patrício. _disse Antonio. _Essa corrente de ar frio não lhe faz bem papai, eu já disse.
—E eu já disse para não se preocupar Antonio foi apenas uma simples crise. Vocês ainda terão que me suportar por muitos anos.
—É verdade rei Alfredo. Eu havia me esquecido do velho ditado que diz que “rio de água ruim não seca”. _ironizou Antonio se sentando, rindo. Nunca tivera um relacionamento íntimo de pai e filho com o pai, porém o amava muito. _Mas, prossiga o que estava dizendo.
—Antonio responda-me com sinceridade... _continuou o rei ignorando a ironia. _ Qual é a real situação financeira do reino?
—Por que pergunta isso?
—Não importa Antonio! Responda-me a verdade!
—Ora, papai, eu já disse que o reino está em crise. _respondeu Antonio escolhendo as palavras.
—Crise? Segundo o que Joseph me disse, Enrico deixou o reino praticamente em falência!
—Então foi Joseph quem lhe disse isso? _perguntou Antonio irritado com o velho ministro que não tivera consideração pela saúde frágil de seu pai.
—Sim, foi o Joseph! Alguém tinha que ter consideração e me contar a verdade; já que para Jácomo e você eu não deva passar de um velho inútil! _alterou-se o rei Alfredo.
—Apenas pensamos em sua saúde, papai. _argumentou Antonio.
—isso não importa agora. Diga-me apenas uma coisa, Antonio: O que Joseph disse sobre Enrico é verdade?
—Sim, meu pai, é verdade. Além de gastar sem medidas os fundos financeiros de Monsália, Enrico afundou o reino em dívidas enormes em razão dos altos empréstimos que contraiu dando as terras do reino como garantia.
—E onde foi investido esse dinheiro? _tornou a perguntar o rei ainda não conseguindo acreditar no que ouvia.
—Esse é o problema, papai; esse dinheiro não foi investido, simplesmente desapareceu juntamente com a maioria dos fundos financeiros do reino. O mais estranho é que não há sinal deste dinheiro nas contas pessoais de Enrico.
—Eu já esperava que este dinheiro não estivesse mesmo nas contas de meu querido filho. _ disse o rei Alfredo convicto sentindo um aperto no peito pelas emoções de tantas descobertas.
—Por que diz isso, papai?
—Veja isto Antonio! __disse o rei estendendo uma folha de agenda a Antonio.
—O que é isto? _ perguntou Antonio, ao reconhecer a letra de Enrico nas anotações: _Depósito no valor de 1 milhão 300 mil, no dia 30 de maio em nome de Anita Menezes... Depósito no valor de 750 mil dólares no dia 05 de junho para Anita Menezes... Mas, o que significa isso, papai?
—Essa folha foi encontrada em meio às coisas de Enrico. Tenho certeza de que foi essa maldita mulher que levou meu querido filho à ruína!
—Tudo bem, papai! Enrico pode até ter dado dinheiro a essa mulher, mas até quando o senhor vai colocar a culpa nos outros pelos erros de Enrico? _perguntou Antonio irritado, já cansado do pai fazer uma imagem de Enrico que nunca existira. _Quando o senhor irá entender que Enrico era um egoísta que apenas se preocupava consigo próprio papai?
—Por favor, Antonio, até depois de morto você ainda tem coragem de falar assim de seu irmão? Você não respeita a minha dor?
—É claro que eu respeito papai e sinto muito também. Porém isso não me deixa cego sobre o verdadeiro caráter de meu irmão.
—Você diz isso por que nunca será como Enrico! _disse o rei Alfredo.
—Eu preferiria morrer a me tornar o homem egoísta e fraco no qual o senhor transformou Enrico, papai.
—Me deixe sozinho Antonio! _alterou-se o rei Alfredo sentindo a crise voltar acompanhada por um aperto no peito que o fez quase perder os sentidos.
—Papai, fale comigo! _alarmou-se Antonio tentando reanimá-lo. _Patrício, chame Jácomo depressa!

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Elisa tomou um revigorante banho e sentou-se em uma das poltronas para ler um livro sobre a história de Monsália, ela havia lido umas dez páginas quando, Samara veio lhe perguntar se ela gostaria que seu jantar fosse servido no quarto, pois tanto o príncipe como o ministro haviam ido a Kalebi levar o rei Alfredo que se sentira mal para que um médico especialista o examinasse.
—O que aconteceu com ele, Samara? _perguntou Elisa preocupada.
—Não sei ao certo senhora. Pelo que eu entendi foi uma forte crise asmática que o atacou.
—Isso acontece sempre?
—A saúde do rei Alfredo piorou muito nos últimos anos, por isso, o príncipe Enrico assumiu o trono tão cedo, mas ele nunca se preocupou em levar o rei a especialistas como o príncipe Antonio faz periodicamente. Depois que o príncipe Antonio voltou para Monsália ele cuida muito bem da saúde do rei Alfredo, como de todo o reino. _respondeu a menina com orgulho e respeito pelo seu príncipe. _Para que a senhora não se sinta sozinha, dormirei em seus aposentos para fazer-lhe companhia.
—Não se preocupe Samara!
—Não se preocupe a senhora; pois além de serem ordens do príncipe, é uma honra para mim.
—Então, obrigada. Responda-me Samara: como é o rei Alfredo?
—Ah, senhora, não diga ao príncipe que eu lhe disse isso, mas o rei Alfredo sempre foi um homem muito tirano e insensível, o príncipe Enrico saiu a ele, diferente do príncipe Antonio e da princesa Rúbia, que são justos e nobres assim como a falecida rainha.
—Como é o relacionamento dele com Antonio, Samara?
—O rei Alfredo sempre manteve o príncipe Antonio e a princesa Rúbia afastados senhora, estudando em colégios internos depois que a rainha faleceu. Até parece que ele considerava apenas O príncipe Enrico como seu filho.
Ao ouvir as palavras de Samara Elisa sentiu o amor que sentia por Antonio aumentar naquele momento ao imaginá-lo trancado em colégios sofrendo pela falta da mãe, sem o afeto do pai; por sorte a vida lhe dera Jácomo que fora como um pai para ele.
—A senhora vai descer para jantar na copa senhora? _perguntou Samara tirando-a de seus pensamentos.
—Não Samara. Prefiro comer alguma coisa aqui mesmo.
Elisa pediu o jantar e comeu, mesmo sem apetite, Monsália nunca lhe pareceu tão vazia, já que o motivo de sua permanência ali se encontrava longe dos muros do palácio.

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Quando Antonio decidiu que voltaria para o palácio, passava um pouco das onze horas da noite já que o médico disse que o melhor a fazer seria deixar o rei Alfredo internado ali na Clínica por alguns dias:
—Pense bem, príncipe Antonio. _dissera o médico. _Será o melhor para ele, já que aqui ele ficará longe dos problemas do reino e acima de tudo ao alcance de todos os cuidados médicos necessários.
Ao que Antonio concordou, já que seria uma preocupação a menos em relação a saúde de seu pai, enquanto tentava resolver os problemas de Monsália.
—Sendo assim acredito que podemos voltar hoje mesmo para Monsália Jácomo. _disse Antonio ao ministro depois do que o médico dissera.
—Caso ache melhor. Mas, o médico disse o que causou a crise em seu pai?
—Ele disse que pode ter sido excesso de preocupações ou ansiedade. Joseph contou para ele a situação em que Enrico deixou o reino.
—Mas, por que Joseph fez uma coisa dessas Antonio?
—Você sabe, Jácomo, o desejo de Joseph é que o Conselho governe Monsália, então o que ele puder fazer para contrariar papai ou a mim ele fará. Além do mais eu acredito que parte disso seja minha culpa também pois tivemos uma pequena discussão.
—E por quê vocês discutiram?
—O de sempre Jácomo: meu pai insiste em culpar a todos pelos erros de Enrico.
—Mas isso não é novidade filho. _ disse o ministro. _Seu pai sempre foi tolerante demais com seu irmão.
—Tentei dizer isso a ele, porém ele me disse que eu agia daquela forma, pois nunca conseguiria ser como Enrico.
—E eu acredito que você não deve ter deixado esse comentário sem resposta.... _provocou Jácomo.
—É o que eu deveria ter feito Jácomo, mas ao contrário, eu respondi a ele que preferiria morrer a me tornar o homem fraco em que ele transformou Enrico.
—Não me admira que o orgulhoso rei Alfredo tenha tido uma crise dessas, depois de ouvir isso! _disse Jácomo rindo. _Mas, não fique assim Antonio, teu pai está bem. E o que você disse foi a mais pura verdade, e como bem sabemos é algo que o rei Alfredo não suporta, ouvir umas boas verdades de vez em quando.
—Só você mesmo, Jácomo! _disse Antonio dando um tapa no ombro do ministro. _Agora é melhor irmos, amanhã voltarei para ver como ele está e me desculpar com ele.
—Caso prefira, mesmo que eu ache que não há motivos para se desculpar. E sobre voltarmos, você, não prefere dormir aqui, Antonio? _sugeriu Jácomo. _Já está muito tarde. Poderemos voltar para casa amanhã de manhã.
—Já que papai ficará bem sob os cuidados médicos e está fora de qualquer perigo, prefiro que voltemos agora Jácomo. _respondeu Antonio._ Além do mais, não gosto de ficar tanto tempo longe do palácio.
—Longe do palácio ou longe de Elisa? _gracejou Jácomo.
Antonio preferiu ignorar seu querido ministro, já que seria inútil tentar convencer Jácomo que seus reais motivos para voltar para o palácio eram diferentes do que ele já desconfiava.
#######

Já passava um pouco da meia noite, Renan estava nos gramados do fundo do palácio, embaixo da janela que dava acesso ao quarto de Elisa. Pelo silêncio todos pareciam estar dormindo, com exceção da guarda que vigiava a frente do palácio; Antonio não voltara de Kalebi e com certeza, só voltaria no dia seguinte, não haveria oportunidade melhor para fazer uma pequena visita a Elisa, como prometera a Kate...
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Elisa acordou no meio da madrugada com o barulho de algo caindo no chão, ou o barulho de uma porta que batia. Havia alguém em seu quarto? Elisa sentou-se na cama assustada, porém a escuridão do quarto não lhe permitiu enxergar nada. Então ela se levantou para tentar alcançar o interruptor, quando o som de passos atraiu sua atenção, fazendo o sangue gelar em suas veias.
Tudo aconteceu muito rápido: Elisa sentiu uma mão tapando sua boca com violência, enquanto algo frio era pressionado contra sua garganta. Elisa não precisava de lâmpadas acesas para ter a certeza de que havia uma lâmina pressionada contra seu pescoço.
—É melhor que você fique bem quietinha. _disse uma voz grossa e rouca ao seu ouvido. _Eu odiaria ter que machucar uma coisinha deliciosa como você.
—Quem é você? O que você quer? _conseguiu perguntar Elisa.
—Quantas perguntas! Já que estou em seu quarto é provável que eu queira você. _gracejou ele acariciando o pescoço de Elisa.
—Não me toque! _disse ela sentindo que iria desmaiar de pânico.
—Por que não? Minhas mãos não te agradam tanto como as do príncipe? Falando nisso, será que ele se importaria se nos divertíssemos um pouco?
Elisa sentiu lágrimas em seus olhos. O que faria se aquele estranho tentasse mata-la, ou pior, violentá-la? Lutaria até a morte, mas não deixaria que aquele louco a tocasse. Preferiria morrer a deixar que profanassem o amor sentia por Antonio.
—O que foi? _zombou ele novamente. _Perdeu a fala ou é puro medo?
—O que você quer de mim? Por favor, me deixe!
—De você eu quero apenas três coisas: primeiro quero que você diga ao príncipe Antonio de Castelamontes para ele não se meter em assuntos que não lhe dizem respeito ou ele terá o mesmo fim que o irmão dele teve. Entendeu?
Elisa apenas congelou mais ainda, enquanto vertigens tomavam seu corpo. Jácomo tinha razão! E com certeza, ela estava diante de um possível assassino.
—E a segunda coisa que eu quero é que você deixe Monsália o mais rápido possível, pois seria uma lástima eu ter que matá-la também. Já a terceira coisa, acredito que já podes imaginar. _ continuou ele rasgando a camisola de Elisa na altura de suas coxas. _O seu príncipe vai querer me matar depois disso.
Nesse momento, ouviram-se vozes alteradas na antessala:
—Parece que seus salvadores chegaram, mas um dia terminaremos nossa pequena festa. _disse ele irônico tapando o nariz de Elisa com um lenço úmido.
Elisa podia ouvir a voz de Antonio alterada do outro lado na pequena sala, enquanto forçavam a porta do quarto para entrarem, ela tinha vontade de responder que estava tudo bem, porém como em um sonho, ela viu tudo ao redor de si girar, e de repente ela não viu mais nada.


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Notas finais do capítulo

Tenso... Tchau . Bjs para todos!



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