Tarzan o Rei da Selva escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Ataque




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/740212/chapter/4

P.O.V. Jane.

Estávamos brincando de esconder com o Joe quando de repente eu sinto. O chão treme.

—O que foi isso?

—A barreira foi derrubada. Jill, estamos sendo atacadas.

Eu corri pra dentro e peguei a minha besta.

—Vamos Jill, temos que pará-los antes que comecem a matar os animais.

A Jill se armou e chamou a segurança.

—Atirem pra matar.

—São seres humanos.

—Não são mais. Essas coisas que estão atacando a gente não são mais pessoas, estão sendo controlados.

Foi uma luta violenta. E os animais revidaram, se juntaram contra eles e revidaram de um jeito que eu nunca vi.

Alguns caçadores foram pisoteados por manadas de elefantes, zebras, gnus.

Um deles veio pra cima de mim e eu atirei. A flecha da besta pegou na testa dele matando-o.

Quando a briga finalmente acabou haviam corpos de caçadores por toda a parte. Os carnívoros estavam se alimentando deles.

Eu pensei que tinha acabado, mas não. Eu vi aquela figura.

—Morgana.

—Olá Jane.

Desembainhei a espada.

—Eu sou uma alta sacerdotisa como você. Nenhuma lâmina mortal pode me matar.

—Eu me culpo pelo o que você se tornou. O que aconteceu com a gente Morgana? Éramos amigas, fazíamos magia juntas, eu te ensinei as regras.

—Dane-se as regras. Eu sou mais poderosa do que você agora.

—Você é uma escrava das trevas Morgana. Não sua Rainha.

Ela começou a lançar feitiços sob mim, mas seus feitiços me atravessavam, eles não funcionavam em mim.

—O que é isso?

—Feitiços não funcionam em mim.

—Não importa. Eu sou uma alta sacerdotisa, você não pode me matar com sua lâmina mortal.

Eu então enfiei a espada nela.

—Essa não é uma lâmina mortal. É aço valiriano, forjado no fogo de dragão. Adeus Morgana.

—Pronto. Acabou. Jill vai verificar se algum dos animais se feriu e eu vou refazer os feitiços de proteção.

—Tudo bem. Você ta bem?

—Estou.

P.O.V. Tarzan.

Ela era uma lutadora. Depois de alguns meses na reserva e muitas aulas eu consegui aprender a falar direito.

—Eu tenho que ir.

—Ir?

—Pra casa. Vou voltar pra Inglaterra. Meu jato está me esperando.

—Jato?

—É como um pássaro de metal. É usado para transportar pessoas e carga.

—Você vai voltar para a Inglaterra?

—Vou. Devia voltar comigo, afinal você é dono de uma grande propriedade e se não tomar posse do que é seu a prefeitura vai fazer isso e aquele lindo prédio que existe á séculos vai ser reduzido á pó.

—Vai?

—Vai. Sem um herdeiro que cuide da mansão, ela vai ser demolida.

—Você me leva pra Inglaterra?

—Levo. Eu prometo.

—Tarzan pode se despedir?

—Pode. Você não precisa vir se não quiser.

—Tarzan quer conhecer outros humanos.

—Tudo bem.

—Ir á Inglaterra hoje, voltar pra casa amanhã?

—Não. Só vamos voltar daqui a um ano. São trezentos e sessenta e cinco dias.

—Isso são muitos dias.

—Sim. Se você não quiser vir eu vou entender, mas eu tenho que voltar.

—Porque?

—A minha família está na Inglaterra. Minha vida.

—Seu pai e sua mãe.

—Meu pai sim, minha mãe morreu á um ano. 

—E como ela morreu?

—O carro dela caiu da ponte, dentro do rio e ela morreu afogada. Um maldito motorista bêbado vinha na contra mão e ao tentar desviar o carro dela caiu na ponte. O nome dela era Miranda. Ta vendo esse colar no meu pescoço?

—Sim.

—Ela me deu antes de morrer. E essa pulseira era dela também.

Eu me despedi da minha mãe e disse que eu precisava voltar, voltar para o lugar de onde eu vinha e saber mais sobre os outros como eu.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tarzan o Rei da Selva" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.