Romântico Anônimo escrita por Only Stark


Capítulo 1
Romântico Anônimo, Prazer.


Notas iniciais do capítulo

Fic inspirada na música Romântico Anônimo de Marcos e Belutti.
Ela é Reneslec, se não conhece, vem conhecer. Kkk
Boa leitura. ❤



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P.O.V. Alec Volturi


Será que hoje é o dia? Termino de arrumar o meu terno e me olho no espelho vendo minha figura refletida, olhos azuis claros me encarando. Até que não estou mal.
Hoje é finalmente o baile de formatura do Ensino Médio, sempre quis ir para New York University fazer Medicina, especificamente, Odontologia. Meu pai, Aro, é um engenheiro renomado, mas ele me apoia em meu sonho.
Nossa vida em Seattle é boa. Minha mãe, Sulpícia, morreu de um câncer quando eu tinha doze anos. Foram tempos difíceis para nós três, papai e eu a amávamos muito, foi uma grande perda, mas juntos conseguimos seguir em frente. Nesse momento eu sinto falta dela, o que ela acharia de mim no meu baile do colegial? Iria querer tirar trezentas fotos? Decido parar de enrolar e ir para a escola de uma vez.
— Onde o gatão vai? – Papai perguntou divertido, encostado no batente da porta da cozinha.
— Vou vender imóveis, sabe como os clientes adoram esse horário. – Brinquei.
— Você tem meu senso de humor, garoto. – Ele brincou vindo me dar um abraço. – Convidou a garota mais bonita da escola? Sabia que eu convidei Heidi?
— Não sabia, pai.
— Ela era a mais popular da escola. Mas não valeu a pena, ela saiu com Félix no final. Mas foi um bom baile.
— Espero que não aconteça isso, senhor Volturi. Ainda bem que mamãe salvou sua vida amorosa, ela deve ter sido um desastre.
— Sim, ela foi. Sulpícia foi uma luz na minha vida, e me deu você. Ainda bem que Heidi me deixou por Félix. Mas você ainda não me falou, quem você convidou?
— Renesmee Cullen. – Falo vagamente na esperança dele me deixar ir logo.
— A filha do Cullen, hein? Cuidado quando chegar lá, ele pode te colocar pra correr, filho. Ele é cozinheiro, sabe como manusear uma faca, eu sentirei sua falta.
— É bom saber que você me apoia, pai. O senhor deveria ser comediante. – Falo sarcástico.
— Sempre ao dispor. Bom baile, vou assistir séries, não chegue muito tarde, não quero que Edward o mate. – Bateu no meu ombro e subiu a escada.
— Tchau pai. – Pego as chaves do meu carro e sigo para a escola.
Renesmee Cullen é a garota mais linda da escola, pelo menos é o que eu acho. Ela tem lindos cabelos encaracolados no tom de bronze, e ainda, seus belos olhos verdes.
Sou apaixonado por aquela garota desde quando nós éramos estudantes do ensino fundamental.
Eu sentava sempre ao seu lado, apenas a admirando. Também dividíamos a mesma turma de amigos, e eu ficava sempre perto dela. Uma vez eu até ofereci um dos meus sanduíche, que estava um pouco amassado, mas mesmo assim ela aceitou.
No Ensino Médio as coisas foram mudando mais, ela foi ficando popular e começou a andar com os outros alunos, os mais populares. Não que ela tenha mudado, ainda nos cumprimenta quando nos vê. Mas paramos de nos falar.
Uma vez, em um ato de garoto apaixonado, saí pelos corredores da escola com um marca texto escrevendo “Eu Te Amo” nas paredes. Ninguém descobriu que foi eu, falaram disso até que a diretoria desistiu de procurar o causador e pintaram a parede.
Em uma outra situação, eu estava andando pelas lojas de jogos de vídeo game em meio à chuva e a vi embaixo de um toldo fugindo da chuva, com livros na mão. Não pensei duas vezes, fui em sua direção e ofereci o meu guarda-chuva. Ela relutou muito em aceitar, mas acabou cedendo.
E eu também adquiri uma mania, eu mando um buquê de tulipas vermelhas para ela em seu aniversário e no Natal. Todos os anos, e tudo o que eu coloco no cartão é:
“Romântico Anônimo”.
Eu nunca tive coragem de me declarar, até porque de vez em quando, eu a ouço falar de outros garotos. Ela tinha até um namorado, Jacob, mas eles terminaram semana passada. Então eu decidi que iria me revelar, mandei um buquê de tulipas vermelhas a convidando para ir ao baile comigo, mas disse que nós só iríamos nos encontrar no jardim da escola.
Percebo que estou parado no estacionamento à um bom tempo. Saio para o ginásio onde a festa já está acontecendo.
Logo localizo Jane, Demetri, Benjamin e Bree, eles estavam acenando para mim, então fui me juntar à eles.
— Arrasando corações, Volturi. Se eu fosse mulher, eu te pegava. – Benjamin brincou e trocamos um soco no ombro.
— Você está uma perfeita princesa, Ben. – Troquei a provocação. – E você também, Demetri. E vocês também, meninas. Estão todas um arraso.
— Para de viadagem, Alexander. Cadê o seu par?
— Ela vai vir sozinha, Demetri. Calma que o seu é a Jane.
— Quanto mistério para um par de baile do colegial, Alexander. Nunca tinha percebido o quanto você é dramático. – Jane rolou os olhos para mim.
— Vai ver ele chamou o Henry do time de futebol.
— Ele não faz o meu tipo, Bree, prefiro os loiros. – Nós rimos das nossas besteiras, e começamos a falar de tudo e de nada ao mesmo tempo. Eu estudo com Jane e Demetri desde o ensino fundamental, andamos juntos desde então. Jane e Renesmee ainda são próximas, mas nem tanto quanto naquele tempo. Benjamin e Bree se juntaram a nós no começo do ano, eles são irmãos gêmeos e vieram de Phoenix.
Quando olho para o portão do salão a vejo olhando ao redor, ela está linda com metade de seus cabelos presos e o resto solto, usa um belo vestido vermelho sangue e saltos baixos. Ela chegou sozinha, isso deve ser um sinal de que ela veio ver o Romântico Anônimo. De repente eu começo a sentir o nervosismo chegar, eu não sei se vou conseguir fazer isso. Não sei se posso me revelar para ela agora.
Ela dá uma olhada ao redor e nossos olhos se conectam, ela me dá um pequeno sorriso e retribuo timidamente. Ela volta a se mexer, indo em direção à porta ao fundo do salão, que leva aos jardins. Espero uns segundos, digo que vou buscar uma bebida e a sigo. A encontro sentada em um banco, balançando as suas pernas em um ato nervoso. Passo pelas árvores silenciosamente, não sei se terei coragem de anunciar minha presença, me sento em um banco que fica em um lugar onde a impossibilita de me ver. Eu começo a observá-la, ela parece nervosa, morde os lábios de segundo em segundo, e continua balançando suas pernas. Depois levanta e fica passando a mão pelo montinho de flores que tem ao lado do banco.
Suspiro puxando meus cabelos. O que eu estou pensando? Ela não vai me querer, sou só um ex-amigo do fundamental. Eu não significo nada para ela, sou só um maldito bobo apaixonado. Levanto pronto para ir embora e olho em sua direção, ela está sentada de novo, acariciando um pedaço de papel com uma expressão triste, eu reconheço ele, é o cartão que mandei semana passada. O qual a convidei pro baile.
Não consegui me segurar, vou em sua direção para tirar aquela expressão do rosto dela.
— Olá, Renesmee.
— Alec? – Pergunta visivelmente surpresa, é agora que ela me chuta? – Era você?
— Sim, eu que mando os buquês de flores pra você, eu só estava cansado de ficar na sombra. Nossa, quanto tempo eu esperei a frase certa, pra te falar que eu sou o Romântico Anônimo.
— Por que, Alec? Você quer brincar comigo? – Perguntou ainda confusa.
— Não Renesmee, eu amo você. Foi eu que escrevi nas paredes da escola dois anos atrás, e foi pra você. Cada coisa que fiz por você, é porque eu te amo. – Ela começou a chorar e a abracei. – Quando eu soube que você tinha terminado com Jacob eu decidi que estava na hora de dizer quem eu era. Momentos atrás eu quase desisti, mas não consegui deixar você triste, eu... – Algo interrompeu o meu discurso que estava ficando longo demais. Especificamente, os lábios de Renesmee.
Seus lábios doces se mexeram timidamente e comecei a reagir, tomando o controle da situação. O beijo que começou lento logo começou a ficar intenso, quando já não era mais capaz de segurar, nós nos separamos para respirar.
— Alec, eu nunca imaginei que isso aconteceria, eu pensei que você não ligava pra mim. Quando começou o Ensino Médio você se afastou, pensei que isso nunca fosse acontecer. E sobre o Romântico Anônimo, todas as vezes eu guardo os buquês em um vaso no meu quarto, toda vez eu espero uma data especial chegar o meu buquê. Eu amo você. – Abriu um sorriso radiante.
— Olhe o lado bom, agora eu posso entregar elas pessoalmente. Inclusive, eu tenho um dentro do meu carro nesse instante, mas o cartão está aqui. – Puxo o cartão do meu bolso e entrego para ela que abre ansiosamente e ri.
— É claro que quero namorar com você, Romântico, não, Anônimo. – Ela pula em meu colo e nos abraçamos nos movimentando ao som que saía pela porta do ginásio.
Agora não sou mais o Romântico Anônimo, mas prefiro ser namorado de Renesmee Cullen, mesmo que seu pai saiba manusear uma faca.


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Notas finais do capítulo

The end? Não sei. Hehehe. Amei escrever essa one, gente. *m*
Amei tanto que estou pensando em fazer um bônus pra ela, sim senhor. o/ Vamos às opções:
Se tiver 6 comentários, posto bônus.
Se tiver 5 comentários, posto bônus.
Se tiver 4 comentários, posto bônus.
Se tiver 3 comentários, posto bônus.
Se tiver 2 comentários, posto bônus.
Se tiver 1 comentário, posto bônus.
Se tiver nenhum comentário, choro em posição fetal. MAS POSTO BÔNUS PORQUE NINGUÉM ME SEGURA. u.u
Kkkkkkkkkkk
Não estou normal.
Agradecendo agora Amanda Clarke, por opinar e me dar ideias em RA. Pedi pra me segurar e olha onde a gente tá? Kkkkkk
Se você gostou, diga naquela caixinha ali embaixo. Tchauzinho.
Ah, eu tenho um grupo sobre fic no Whatsapp com duas amigas que tem tanto autoras, como leitoras. Deixe seu número nos comentários ou manda MP que eu posso aderir você. Agora tchau.