Phonecall escrita por Lady Luna Riddle


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoinhas, eis-me aqui com uma one-shot relampago, estava olhando aqui nos meus plots,depois da prova dos infernos que tive de manhã, na faculdade, e pensando na ultimo episodio da temporada de The Originals e suspirando com aquele triste fim e veio essa ideia na minha mente e comecei escrevendo 3o3...
Espero que gostem!

Só um avisinho antes de lerem:
??” Contém Spoiler do último episódio da quarta temporada de The Originals, dai se não viu, aconselho a não ler!



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*~*

Em Manosque, na França, Klaus caminhava por aquelas terras francesas, sem um rumo fixo depois de há dias, ter visto que Elijah estava tranquilo, sereno e calmo em sua nova vida.

Agora, ele caminhava em silêncio só ouvindo seus próprios passos naquela noite surpreendentemente fria e escura, ele não sabia aonde ir, pelo que somente seguia em frente, já dizia um desses filósofos famosos que viveram e morreram, ao longo dos séculos.

Até que vira um parque no meio da cidade, dirigira-se para um dos bancos do jardim, o mais isolado, observando casais com seus filhos que brincavam felizes e isso dera-lhe um nó enorme na garganta, olhando em frente e lembrando dos momentos em que desenhara com a filha e que falara com ela, tapando-a e protegendo-a fosse do frio e fosse do que fosse.

Ele só a queria bem e feliz, longe das influências do Hollow e mesmo com ele longe, mas essa distância prometia matá-lo, lenta e dolorosamente, ele queria desligar-se dos sentimentos novamente, não se importar com que efectivamente acontecesse, ele não queria sentir aquela dor excruciante que entorpecia os seus sentidos, que fazia-lhe fraquejar no andar e sentir que o seu rosto molhava com as lágrimas que caíram sem que ele pudesse controlar, leves ecos de memória em que Mikael figurava, lhe gritavam “fraco” e ele sempre tinha que abanar a cabeça, tentando-se acalmar.

Seus piores demónios acorriam quando ele sentia-se sozinho e efectivamente ele estava mais sozinho do que alguma vez estivera, antes mesmo que com adagas nos corações, tinha seus irmãos perto.

E vez ou outra, tinha Rebekah e sempre tivera Elijah e agora…?

Ele não tinha ninguém que lhe acalmasse aquela ânsia ensurdecedora e asfixiante de querer extravasar a sua dor da pior forma possível.

Ele não podia desligar a humanidade, ele não podia tirar importância do porque fazia aquilo, pela sua filha, ele era capaz de aguentar, por mais que doesse ou por mais que fraquejasse.

Ele queria gritar, ele queria extravasar, ele queria arrancar o sorriso maldito daqueles pais com os seus filhos por perto, como numa involuntária demostração da felicidade que ele não tinha mais ao seu alcance.

Ele queria sangue, ele queria morte.

E sem notar, vira que levantara-se, caminhando na direcção sem que pudesse conter, gradualmente sua sanidade e sua vontade de lutar contra seus demónios havia ido, sem que tivesse alguém ali para salvá-lo. Não, mais!

Ele havia dito para Hope em sua mente, que sem ela, ele temia voltar ao que havia sido e o seu medo maior era que fosse isso mesmo.

Mas, por incrível, que pareça o seu celular tocara em seu bolso, ele parara automaticamente, olhando o aparelho e qual não foi sua surpresa ao ver o nome, meio sério, pensara em rejeitar a chamada, mas decidira atendera.

—Hello, Love…

Do outro lado, uma voz doce e repleta de luz respondera-lhe, a pessoa que falava do outro lado da linha, tinha médios cabelos loiros, olhos azulados, olhando as suas filhas gémeas, brincando com uma ruivinha nos jardins, sob a supervisão de Alaric e dos professores que ensinavam magia e as matérias normais a esses alunos que ali estudavam na Escola Salvatore.

—Hello, Klaus…

A surpresa tomara por completo, conta do seu ser, era realmente ela? Caroline Forbes.

—A que devo a honra, Caroline?

Caroline sorrira de leve, olhando agora as pastas que tinha na mão, registrando notas da Hope e seu histórico escolar.

—Queria saber como você estava…

Klaus engolira em seco, pensando em dispensá-la, ou dizer alguma outra coisa, mas ele mantivera-se calado. Ao que Caroline sorria compreensiva, mesmo não o vendo mas pressentindo que provavelmente estaria um caco e sem rumo, ela sempre tivera essa percepção com ele, desde sempre que se haviam conhecido.

—Sei como é sentir-se perdido, mas é possível…Klaus você ter fé e esperança…mesmo quando crê que tudo está perdido…sei que está a doer, mas sê o pai que a Hope irá se orgulhar sempre, porque você é capaz disso…Klaus…e se há algo que eu acredito em meus anos de vida, é que…

O loiro escutava o que ela dizia, com as lágrimas escorrendo por seus olhos estancado e absorvendo aquelas palavras com uma estranha gratidão, vendo que o casal que estava ali com os filhos, estava se retirando dando conta dele e cumprimentando-o, ao que ele distraíra-se ao ouvir que a loira recomeçara a falar.

—A magia consegue quase tudo…e encontrara um jeito de vocês reencontrarem-se novamente, tenho a maior fé…

—Porque ligaste?

Fora a única pergunta plausível que lhe sairá naquele momento, de maneira rouca e talvez um pouco seca aos seus ouvidos, talvez não tivesse sido a melhor forma de resposta, mas ele precisava saber.

—Porque, um dia estava perdida, desesperada e sem saber como lidar com uma mudança em minha vida e você me ajudou…quis fazer o mesmo, Klaus …

E naquele momento, ele não conseguira responder mais nada, pois ouvira uma voz imensamente conhecida falando com a loira e a pergunta que fizera cortara-lhe a alma.

—Está a falar com o meu pai, sra. Forbes?

E quando ele sentira o celular passar de pessoa, ouvira a voz que mais desejava ouvir.

—Papai…?

—Hope…

Como era possível tamanho amor, que lhe discorria do peito, quando ouvia a voz da sua pequena.

—Eu irei ficar mais forte, papai… vou conseguir reunir toda a nossa família de volta...eu prometo…

Ao longe, ele ouvira Alaric chamar Hope para a próxima aula, ao que ela com pesar despedira-se do pai.

—Até logo, papai…

— Até, minha princesa…

E novamente, sentira o celular passar para Caroline, sentara-se novamente nos bancos de onde havia-se erguido, sentindo o seu interior mais calmo e estranhamente relaxado, como se tivesse pintado toda a manhã, e espraiados os seus demónios de uma boa vez, pelo menos por um curto período de tempo.

—Obrigado por ligar, Caroline…

E acabando de guardar as pastas que tinha na mão, a loira sorria olhando as suas gémeas acenarem para ela, jogando a bola com Hope e outros colegas na aula de Educação Física.

—Ás ordens, Klaus…sempre que precisar falar, me chame…até depois.

E desligando a chamada, Klaus olhava a tela do celular, deslocando gradualmente a sua visão para a bela lua, com um leve e estranho sorriso brindando o seu rosto.

Decidira esperar, por algum estranho motivo, o músculo em seu peito que havia parado de bater á anos, acreditava ele, o denominado coração dava um sopro de fé de que tudo iria de facto, correr bem no fim.


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Notas finais do capítulo

♥ Gostei de Steroline ( nao vou mentir, gostei sim e.e) , também amei Klamille ( amei muito!) , mas Klaroline é meu tudinho!!! *p* meu hard shippe de TVD/TO *p* ai ai !!!

Me digam de sua justiça! ♥



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