Disneyverse: Tales From Hell escrita por iago90


Capítulo 6
Capitulo 6: Todos saúdam o rei dos Leões


Notas iniciais do capítulo

Após meses de bloqueio mental, consegui vvoltar a escrever! UHUL! Agradeço às musicas do Youtube de guerra. Essas musicas com batidas poderosas realmente salvaram o meu dia



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—-Okay Gancho, por que nos chamou aqui

—-Bem, você eu chamei por que foi você quem enfiou a mim e toda a minha tripulação nessa história toda—disse Gancho olhando para Mickey seriamente—Já ela—olhou dessa vez para Malévola que estava com um semblante serio no rosto—Ela é uma maga. Além de que resgatamos ela a pouco mais de um mês, então ela deve saber também

—-Saber do que posso saber?

—-Simples meu maldito ratinho. O que Chernabog deseja? Ele esta atrás do que?

—-Ele quer o Orbe

—-Orbe? Que orbe—indagou James

—-É um orbe especial. Ele tem 1 metro de diâmetro e é feito de um cristal que conduz magia muito bem

—-Em outras palavras, é piezoelétrico

—-Como é que você sabe o que é isso? Pensei que fosse um pirata burro

—-Eu andei fazendo meu dever de casa

—-Eu não entendi. O que é isso? Piezo...—começou Malevola

—-Piezoelétrico. Piezoeletricidade é a habilidade de um cristal gerar e conduzir eletricidade através de pressão aplicada à ele—respondeu Mickey

—-Isso. E pelo visto, esse Orbe é um feito de um excelente cristal piezoelétrico.

—-Mais que isso. Ele consegue transmitir ondas gravitacionais quando atingido pro quantidades altas de eletricidade

—-ta, mas e dai?

—-E dai Gancho, que existem apenas dois desses orbes em todo o Multiverso. Se ele conseguir por as mãos no segundo

—-Pera, no segundo? O que aconteceu com o primeiro?

—-Por que você acha que eu vim para o seu mundo em primeiro lugar? O meu universo foi o primeiro que ele invadiu. Matou todos os meus amigos, e pegou o orbe. Só estou vivo por que um amigo meu me empurrou para um portal e eu vim parar no seu mundo

—-Okay...então suponho que você não saiba aonde esta o segundo orbe?—perguntou Malévola

—-Não

—-Ah! Mas isso é perfeito! Maravilhoso! Vamos procurar por algo do qual nem sabemos aonde começar!

—-Sabemos sim. Tem um lugar que podemos começar

—-Aonde seria?

—-Simples Malévola. Vamos visitar o Reino dos Leões

—-Okay...agora sim você ficou maluco de vez. Leões? Sério?

—-Na verdade, este lugar fica no seu universo Gancho

—-Ta...agora você me bugou totalmente. De novo.

—-O reino de Mufasa fica no futuro, bem...mas bem no futuro. Os humanos quase foram extintos devido a uma doença desenvolvida por eles mesmos e os animais começaram a usar magia

—-Ah legal...animais mágicos

—-Não. Eles não conseguem usar magia, mas são inteligentes, e usaram a Mana para modificar suas cordas vocais

—-Entendi—disse James ainda desconfiado

—-Pera, você sabe o que é Mana?

—-Já disse, eu andei estudando

—-O fato é—interrompeu Malévola—O que você espera encontrar lá?

—-Respostas. Vamos para o universo 112.

—-Isso é algo que eu ainda não entendi...por que você da numero aos universos?—perguntou Malévola

—-Por que existem 9 dimensões. Cada uma com 99 universos cada. Então quando eu falo por exemplo: Universo 112, estou dizendo na verdade que é a dimensão 1, e o universo é o 12. Entende? O universo 1 esta...

—-Entendi—falou Gancho cortando o rato

—-Pera, por que estamos indo pra la? E mais importante, o tempo nesses “universos” não esta sincronizado não?

—-Esse eu posso responder—disse Gancho tomando a palavra—O Jolly Roger quando usa o salto interdimensional, ele entra no espaço entre os espaços. La podemos ir para qualquer universo, em qualquer época.

—-Então...podemos visitar o meu universo novamente?

—-Creio que não. Chernabog destruiu ele lembra?

—-Mas é só voltarmos no tempo certo? É só irmos em uma data antes da chegada daquele monstro

—-Malévola, eu sei o que você quer fazer, mas não da. Diaval se foi junto com o seu universo. Quando Chernabog destruiu ele, seu universo foi apagado da linha tempo. É como se ele nunca tivesse existido.

—-Está dizendo que...Não. Diaval ainda está vivo. Eu sei que ele está! Não estamos agora no espaço entre os espaços?

—-Sim...

—-Então, é só nós nos dirigirmos para o local aonde estava o meu universo. Por favor

—-Não! Não ouviu o que o Mickey disse? Não tem como. Diaval esta morto. E ele não vai voltar. Aceite isso

—-Quem é você para me dizer isso!?—gritou Malévola enquanto batia com força a mão na mesa

—-EU SOU O CAPITÃO DESSA EMBARCAÇÃO! Eu posso ter feito de você a primeira imediata, mas não se engane. Eu ainda mando aqui

—-Acha que você manda em mim?—disse Malévola enquanto seus olhos brilhavam num tom verde

—-Gente...se acalmem—disse Mickey

—-Existe outros universos iguais aos meus certo?—disse Malévola sem tirar os olhos do capitão

—-Sim. Existem

—-Então tudo que precisamos fazer é ir em um desses e pegar o Diaval desse universo!

—-Ficou louca!? Acha mesmo que tudo se resolve assim?!

—-Quer me dar lição de moral mesmo? Esqueceu que você é um pirata Gancho?

—-Um pirata segue o código, e no nosso código esta escrito que NÃO ROUBE DE SEUS COLEGAS PIRATAS!

—-MAS EU NÃO SOU UM PIRATA!

—-MAS VOCÊ VAI ROUBAR DE UMA OUTRA PESSOA DA QUAL É SUA AMIGA

—-ELA NÃO SERA MINHA AMIGA!

—-VOCÊS SÃO A MESMA PESSOA!

—-EU NÃO SOU ELA!

—-CALEM A BOCA VOCÊS DOIS!—gritou Mickey por final—Não vamos lá e fim de assunto. Agora vamos que esse local não é um dos mais amigáveis para Humanos

—-Bem, eu não sou Humana lembra?—falou Malévola

—-Seres humanoides. Melhorou agora?—falou Mickey com certo desprezo—agora vamos para a ponte. Aposto que estaremos saindo do EEE logo logo

—-EEE?—perguntou James

—-Espaço Entre os Espaços. EEE. Entendeu?—respondeu Mickey—agora vamos

A pedra do Rei  - UNIVERSO 112

—-SCAR!

—-O que foi meu querido irmão?

—-Espero ver você na apresentação de meu filho hoje

—-Ah meu caro Mufasa, sabe como é né? Dor nas costas, problemas da idade

—-Scar, é sério. Essa é a última vez que aviso. E recomendo que desta vez você escute. Ele é o seu sobrinho. Na minha ausência, você que irá guia-lo até se tornar rei

—-Claro claro—respondeu Scar com ironia

Mufasa rugiu de raiva devido a resposta de seu irmão. Scar por sua vez apenas riu em resposta

—-Vamos logo Mufasa. Todo esse rugido e stress vai deixa-lo com rugas quando ficar velho

—-O que acha que eu sou? Humano?

—-Não, claro que não. Acha que um dia eles voltaram?—perguntou Scar

—-Não. Eles sumiram a mais de mil anos Scar. Não há como voltarem

—-É...mas e se eles...—antes que o leão negro pudesse terminar, uma fenda interdimensional se abriu nos céus e um enorme navio surgia da mesma

—-bem, acho que você deveria ter mais cuidado com o que deseja

NOVA ORLEANS – UNIVERSO 399(A PRINCESA E O SAPO)

—-Vamos meu caro amigo, você é o último da minha lista!—gritava um homem enquanto caminhava por restos do que um dia foi Nova Orleans. Ossos e sangue enfeitavam agora as ruas, em combinação com os diversos focos de incêndio—Você sabe que não pode fugir daqui. Sua sombra não pode te ajudar dessa vez e nem tão pouco os seus amigos do outro lado. Está preso na cidade comigo. Bem...comigo e com quem sequer estiver vivo aqui. Nem mesmo os militares podem fazer algo. Nem mesmo uma bomba atômica...bem...ela só vai ser inventada daqui a 33 anos mesmo.—terminou o homem enquanto ria, se deliciando com a situação.

Não muito distante dali estava Dr. Facillier correndo por sua vida, entrando no que restava dos prédios da cidade berço do jazz, mas que agora estava ardendo nas chamas do que parecia ser o próprio Lúcifer. Sombra estava também sem forças para manter seu dono vivo. Facillier não entendia quem era aquele ser, e o porquê de ele ser totalmente igual a ele, mas o mais importante no atual momento era se manter vivo.

—-Eu estou vendo...com os meus olhinhos...uma...CRIANÇA!—gritou o homem enquanto disparava pela rua agarrando uma criança de aproximadamente 5 anos e a erguendo no ar—Facillier, eu vou contar até 5, para você aparecer, ou essa pobre criança vai pagar o pato. Vou me dirigir até a quarteirão francês. Me encontre na frente do Hotel Royal caso não queira ver essa pobre alma jovem ter seu corpo dilacerado, reintegrado e dilacerado de novo! Lembre-se: Você tem apenas 5 minutos para chegar lá. E sinceramente? Eu espero que você não chegue. Estou louco para colocar o nosso diploma de medicina a prova.

Facillier estava atrás de uma parede nos restos de uma casa a apenas alguns metros de distância daquele ser cruel. Mas quando olhou novamente, ele não estava mais lá. Ele não poderia ir. Estaria assinando seu atestado de óbito. Mas sair de Nova Orleans estava impossível. O exército já estava nas bordas disparando com tanques, aviões lançavam bombas, soldados atirando...nada afetou a bolha que aquele ser usou para envolver Nova Orleans.

A sombra do doutor o encarava numa parede enquanto o mesmo tremia de medo e pavor, até que ele tomou ciência da mesma que o observava

—-O que? Não espera que eu realmente vá lá não é?

A sombra olhou para Facillier com um olhar de desprezo

—-Já sei! Ela vai morrer. Mas e daí? Todo mundo já está morto! Não há nada que possamos fazer. E nós não lutamos à anos.

Sua sombra continuou a olha-lo e começou a soletrar para o mesmo: Vamos logo

—-Okay! Já entendi—disse Facillier aceitando o que viria a acontecer. E que não poderia fazer nada para mudar. Com um sorriso vazio no rosto, ele se dirigiu até o grande Hotel Royal.

O homem que esperava por Facillier ficou surpreso ao ver o mesmo aparecer ao longe no que um dia fora a St. Philip Street. Facillier estava com um olhar que misturava medo e determinação. Talvez estivesse atrás de sua redenção finalmente. Um local onde poderia pagar por todos pecados que cometera no passado.

—-Finalmente!—gritou ele apontando para um poste que era aonde a menina estava. Presa por cabos elétricos arrancados da parte elétrica da cidade –Achei que não iria aparecer.

—-Eu não iria. Acontece—disse Facillier antes de parar a 5 metros de seu inimigo—que eu sou teimoso. Quem é você?

—-Ahh meu bom amigo doutor...ainda não me reconheceu? —o Homem então finalmente levantou a cabeça e o que Facillier viu, o deixou totalmente sem palavras. Era ele. Mas as roupas... Facillier não usava aquelas roupas a anos—Vejo que gostou de meu visual...bem...faz eu me sentir bem. E sabem o que dizem não é?—a mão do homem começou a pegar fogo. Um fogo azul e intenso. O mesmo passou a mão pelo rosto e das chamas, uma mascara de ossos surgiu. Mas diferente de sua mascara tradicional, aquela era extremamente mais sinistra...mais obscura—A roupa faz o homem não acha?

—-O que é você...

—-Já que vai morrer mesmo...Eu sou você. De...outro lugar. E nem pense em pedir ajuda aos seus “amigos” do outro lado. Eu destruí eles. Todos...eles. E agora, só falta você e essa sua sombra ridícula.—disse ele avançando contra o doutor. Facillier tentou se defender, mas o homem se movia muito rápido e levou um poderoso gancho de direita no rosto que o fez se desequilibrar e ir para trás. O homem por sua vez não parou de avançar e continuou com uma sequência formidável de socos e chutes. A cada soco, a cada chute, o homem aumentava a força até no fim segurar Facillier pelo pescoço e o arremessar por toda a St. Philip Street. O mesmo riu após fazer isso enquanto claramente se deliciava com toda a situação.

Facillier, ou o que sobrara dele, estava tentando entender o que havia acontecido. Não lutava a tantos anos...mas sabia que não conseguiria correr. Não de alguém tão forte. Então, juntando tudo que lhe restava de força, o homem outrora conhecido como Dr.Voodoo se levantou dos escombros em que se encontrava e voltou a caminhar até Hotel Royal.

—-Como nos velhos tempos, não é amiga?—disse Facillier para sua sombra que fez q sim com a cabeça, antes de se unir com o Doutor. Ao fazer isso, os olhos de Facillier se tornaram totalmente negros. Sem iris, pupila e nem ao menos refletindo luz. Seu jaleco branco de medico foi rasgado nas mangas, transformando o mesmo em um sobretudo branco sem mangas. Sua calça social marrom, ficou negra e sua camisa polo foi do laranja para um vermelho sangue. E então, passando sua mão em seu rosto, a mascara de ossos surgiu. – Tudo ou nada—disse Facillier avançando com um dash usando as sombras para “surfar” até seu inimigo e acerta-lo com um soco direto de esquerda, seguido uma poderosa joelhada. Mas o homem conseguiu reagir e uma feroz luta sobrenatural se iniciou entre os dois. Socos que eram lançados das mãos de ambos os envolvidos estavam com tanta quantidade de magia que ao serem repelidos, causavam uma forte descarga elétrica por todo o local, assim como estrondos como trovões após um relâmpago. Era realmente fascinante de se olhar, ao mesmo tempo que assustador.

Facillier sentia que seu oponente estava recuando de pouco a pouco. Vendo isso Facillier se aproveitou e aumentou a pressão nos golpes. Não lutava a anos, mas ainda lembrava do básico. E tinha sua sombra para ajudar. O homem então se afastou alguns metros para ganhar folego. Mas o Doutor avançou novamente com sangue nos olhos e o coração explodindo no peito de euforia

Facillier conseguiu por um segundo desviar do golpe de seu oponente e segurando o mesmo pelo braço, o atirou contra o Hotel, destruindo a fachada do mesmo. E o seguindo com raiva nos olhos, viu que o homem que usava seu rosto estava deitado no chão. Agindo por impulso, se lançou contra o homem com dois pedaços de metal que havia retirado dos escombros da fachada e então perfurou o peito do homem com uma fúria incontrolável. O sangue do mesmo preencheu toda a máscara de Facillier. Este por usa vez ainda não estava satisfeito, por isso retirou o metal que prendia o homem ao chão e então, com sua sombra, começou a atacar o mesmo. Sua sombra agia como tentáculos, fatiando o ser como se fosse faca quente na manteiga. Por fim, Facillier uniu os tentáculos como uma grande broca e perfurou o homem na cabeça, destruindo a mesma. Em seguida, dobrando a sua sombra, ele a enfiou por dentro do buraco aonde estava a cabeça de seu oponente e expandiu o corpo do mesmo, até ele explodir, fazendo o médico ficar coberto de sangue.—Acabou...

—-Não teria tanta certeza Facillier.

—-Mas o que?—Facillier não podia acreditar no que ouvia. Muito menos no que viu quando se virou. O homem estava lá. Atrás dele. Como se nada tivesse acontecido—Que porra é essa?

—-Eu não posso ser morto assim Facillier

—-Então eu continuo tentando. Eu não vou morrer aqui!—gritou Facillier atacando novamente com os tentáculos de sombras

—-Não vai? Você já está morto Facillier...e você também se tornara parte de mim—disse o homem desaparecendo e reaparecendo nas costas do antigo Doutor Voodoo. Facillier se atirou para frente afim de se afastar de seu oponente e rolou no chão para encarar novamente o seu outro eu. Ambos estavam se entreolhando novamente. O silencio no local estava tão sólido que era quase palpável. E então, ambos avançaram novamente um contra o outro. Facillier tentou usar sua sombra como uma lança, mas o outro apenas desviou da mesma jogando seu corpo para a esquerda de leve, o que deu uma abertura inesperada, e ele a aproveitou, lançando um ataque magico direto nas costelas de Facillier mas este por sua vez não recuou ou demonstrou qualquer sinal de dor. Muito pelo contrário. Fincando seu pé direito no chão , ele girou seu corpo até encarar seu adversário e com o pé esquerdo, avançou. Ambos começaram a se enfrentar novamente, mas desta vez, explosões magicas faziam todo o quarteirão francês tremer de forma violenta e iluminavam os céus de Nova Orleans, disputando lugar com as bombas e misseis dos militares que tentavam entrar na cidade.

A pedra do Rei  - UNIVERSO 112

—-Onde é aqui?—perguntou o capitão do Jolly Roger

—-Bem-vindo ao futuro...1600 anos no futuro. Estamos no ano 3400. Nesse universo, todo os humanos morreram devido a uma grande guerra mágica. Sobrando apenas os animais. O que sobrou da magia deste mundo acabou fazendo os animais evoluírem. Com isso, temos agora animais inteligentes

—-Okay...e o que viemos fazer aqui?

—-Simples Malévola. Viemos recrutar Mufasa.

—-E esse aí é quem?

—-O leão mais poderoso daqui. Ele é o rei daqui.

—-hum...um gatinho—disse Malévola brincando com suas chamas verdes em sua mão direita.

—-Ela me assusta Luke

—-Ela também me assusta Stix

—-Eu posso ouvi-los—disse Malévola fazendo os dois imediatos de Gancho tremerem de medo

—-Olha Mickey, sei que estamos presos uns aos outros, mas o meu navio não é zoológico. Não tem como você ficar trazendo animais aqui para dentro. Já basta os que eu já carrego aqui dentro.

—-Espero que não esteja falando de mim—retrucou Malévola.

—-Enfim, e você tem certeza que Chernabog não pode nos achar aqui, não é?

—-Claro que não tenho certeza. Ele pode aparecer a qualquer momento.

—-E então teremos que fugir de novo, não é?

—-Sim. Teremos Gancho.

—-tsc, vamos aterrissar, pegar esse Mufa sei la o que e dar um fora

NOVA ORLEANS – UNIVERSO 399(A PRINCESA E O SAPO)

Facillier estava ofegante e cansado. Fazia tantos anos que não lutava nem sequer usava seus poderes. E mesmo assim, ali estava, lutando para sobreviver. Mas estava perdendo. Seu adversário, do qual tinha finalmente descoberto o nome, estava de fato em um nível extremamente maior. Facillier conseguia sentir seu inimigo estava longe de estar acabado. Mesmo tendo lhe acertado um golpe de pura energia mágica. O outro estava ali. Parado. Ele nem havia sequer desviado.

—-Nada mal outro eu...usar esse tanto de magia de uma única vez...olha...estou surpreso—disse o outro

—-tsc, eu ainda tenho alguns truques na manga

—-Jura? Quais seriam? Por que bem...olhe a cidade. Olha ao seu redor...mesmo que você sequer consiga me derrotar, o que sobrará de Nova Orleans? Seu povo...morto ou então gravemente ferido. O exercito dos “Estados Unidos da América” nunca irá conseguir entrar nessa bolha. Afinal...eles nunca souberam nem o que é magia nessa dimensão. Tudo que conheceram, esqueceram a muito tempo atrás—terminou Chernabog rindo histericamente

—-Você nunca se cala não é mesmo?

—-Eu deveria? Pelo menos esse seu eu aqui foi mais inteligente que todos os outros. Ele sentiu a minha presença magica por todas as dimensões, e assim que eu fui liberto de minha prisão, ele veio até mim com um contrato.

—-Hunf, eu não faça mais isso

—-Eu sei que não. Se fizesse, não estaria onde esta agora...com medo, sangrando...olhando para a morte em pessoa

—-Sabe o que, meu professor de magia do voodoo uma vez me disse?

—-Este seu eu sabe...mas ele não esta no controle agora. Diga-me Facillier.

—-O mundo é sujo. Nós magos, de qualquer vertente, temos o poder sobre ele. O que fazemos com o mundo, cabe a nós

—-Bonitas palavras

—-Mais do que isso...por anos, eu fui o vilão. Eu gostava...era bom ser o cara ruim. Mas...você esta olhando agora para o novo Doutor Voodoo. E esse aqui...tem total controle sobre todas as magias negras, coisas que mesmo o Voodoo vilão não tinha!—gritou o mesmo enquanto tentáculos negros começavam a aparecer em todos os locais. Onde houvesse sombra, um tentáculo se erguia.

—-Por favor...ainda com isso?

—-Você quer me matar...assim conseguirá todos os meus poderes para você...bem, se você quer eles—os tentáculos estavam em todos os locais possíveis, até mesmo de fora da redoma. Eles cresciam ao redor dela, e logo enclausuraram a mesma em uma escuridão intensa. Ao longe, era possível ouvir a redoma quebrando com a força que os mesmos exerciam sobre ela.—Então, monstro interdimensional...TOMA!—toda aquela escuridão foi atacou Chernabog. A escuridão que cobria a redoma destruiu a mesma e desceu como uma chuva de dor reprimida por anos, acertando o inimigo de Facillier com tudo, de uma única vez. O atrito das partículas magicas umas nas outras foi tamanho que o centro do ataque ficou incandescente por alguns minutos, brilhando em fogo vivo de tão quente. A massa incandescente foi esfriando com o passar dos segundos, revelando um objeto desforme que parecia ser de metal retorcido negro. Ainda soltava fumaça quando a negritude começou a se soltar do objeto e flutuar para longe, mostrando uma esfera disforme e contorcido de algo metálico.

—-Esse metal deve ser das bombas e das balas....isso explicaria algumas coisas...—disse Facillier antes de cair no chão totalmente exausto. Havia usado tudo que podia e o que não podia nesse único ataque. Seus órgãos estavam falhando um a um. Afinal, quando fez seu pacto a anos atrás, nunca imaginou que um dia teria que usar toda a sua mana de uma única vez. Mesmo a mana q o mantem vivo. Aquela batalha havia sido demais para ele. Mas ele havia vencido...Seu adversário deveria estar enterrado debaixo de todo aquele metal imbuído de magia negra. Ao longe ele ouviu as sirenes das ambulâncias se aproximando e ouviu os passos das pessoas correndo para dentro da cidade.

—-Tsc...convencido demais...certo demais da vitória

E ao ouvir isso...Facillier começou a chorar...pois sabia o que estava por vir...e não poderia fazer nada para impedir

A pedra do Rei  - UNIVERSO 112

—-Eu vou ficar aqui no navio

—-Por que?

—-Por que alguém tem que cuidar do bebe Gancho. Só por isso

—-Olha só ela gente...pra quem dizia que não suportava o Bebê não é?

—-Olha, eu posso ser uma pessoa ruim, mas...

—-Mas...?

—-Ah cale-se! Só vão logo e voltem.

Dito isso, Gancho se reuniu com Mickey e Stix e partiram para os domínios de Mufasa que estava preste para proclamar seu filho para todos.

—-se apressem vocês dois! Rafiki está preste a fazer o anuncio.

—-Você ja viu isso milhares de vezes, não é? Qual o problema de perder só está?

—-Por mais que eu veja e reveja, eu nunca me canso desta cena.

Os 3 chegaram no momento em que Rafiki estava levantando Simba, mostrando para todo o povo animal. E então...uma explosão sonora atingiu os 2 marujos de surpresa. Animais gritavam, uivavam, gemiam e batiam seus cascos nos chão. Mickey observava a cena com uma admiração tamanha como se aquela fosse a primeira vez. Mesmo estando ainda longe dos animais, Gancho e Stix ainda sentiam o chão tremer. Mas ao longe Scar observava com desprezo seu sobrinho. O queridinho do reino...aquilo fazia o mesmo ter vontade de vomitar.

—-Então...devemos ir falar com ele agora Mickey?

—-Sim. Normalmente eu esperaria o fim do dia...mas estamos em uma emergência.

—-Então vamos logo—disse gancho tomando a dianteira

UNIVERSO 789 – BELA ADORMECIA

—-por que...por que fez isso?—disse o Príncipe Phillip no chão  sangrando pelo buraco circular que atravessava sua barriga.

—-por que? Por que me deu vontade. Simples assim. Matar Malévola foi fácil. Aurora não sabe ainda de seus poderes mágicos etntão foi ainda mais fácil ainda. Devia ter visto quando sua amada gritou de dor enquanto eu arrancava suas pernas. Ah...acho q isso é seu—disse o homem atirando duas bolas brancas na frente do príncipe. O mesmo quase vomitou ao ver que eram de fato os olhos de Aurora.

—-O que você quer?

—Eu? Vamos ver... Você Phillip.

—-Como é?

—-Sim. Você. Você é o Phillip mais forte do multiverso inteiro. Pelo menos o mais determinado. E por isso, eu estou aqui para lhe propor um trato. Nós dois sabemos que lá no fundo, você não é Príncipe coisa alguma. Você mentiu para Aurora não é? Bem...Eu possi curar você, trazer Aurora de volta e consertar tudo...mas para isso você irá se unir a mim.

—-Mas e...

—-Sem mais nem meio mais Phillip. Aceite, e salve o reino, ou recuse, e morra junto com todos. Você quem sabe. Tudo que precisa fazer é dizer: Eu aceito sua marca

Phillip tentou pensar em alguma para fazer, mas havia o que fazer....estava sem opções.

—-Eu aceito...a sua marca

—-Excelente...acho que seremos grandes amigos...pode me chamar de Doutor Voodoo—disse o homem se aproximando de Phillip com um sorriso grande no rosto enquanto uma chama azul percorria o mesmo formando uma mascara de osso

A pedra do Rei  - UNIVERSO 112

—-Mickey? O que faz aqui amigo?

—-Rei Mufasa—disse o Rato se ajoelhando e ordenando Gancho e Stix fazerem o mesmo—Vim aqui pois preciso de sua ajuda

—-Com o que? E por favor, levante-se do chão.

—-Chernabog. Ele se soltou

Os olhos do leão pareceram saltar das orbitas de tão atônito que o mesmo ficara. Estava claramente chocado com a informação e também perturbado

—-Tem certeza disso?

—-Nós já o enfrentamos. E mal conseguimos sair vivos da batalha

—-Como chegaram aqui? Pera, por que não usou o canhão de movimento de ondas?

—-Cidade Cristal se foi...e com ela...o Castelo Disney e o canhão

—-Meu Deus...Isso é pior do que eu esperava

 

 


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