Disneyverse: Tales From Hell escrita por iago90


Capítulo 3
Capitulo 3: Entre as Dimensões


Notas iniciais do capítulo

Helloooooo
Sim, eu demorei, eu sei. Sorry. Mas ai esta o novo capitulo
Espero que curtam e nesse capitulo, veremos um pouco mais sobre a lider da equipe
Com vocês: Malévola



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Como Gancho poderia explicar o que estava vendo? Ele já havia tido problemas ao tentar entender como o Jolly Roger funcionava, também em como aceitar que fadas existiam e em como havia perdido sua mãe para um garoto voador. Mas aquele lugar...aquele lugar estava definitivamente além de sua compreensão de pirata. Mickey dissera que eles estavam no espaço entre as dimensões. O local era totalmente azul brilhante, com alguns tons de violeta ocasionais. Era como se estivessem em um navegando em um imenso túnel infinito. Era lindo, mas assombroso.

—-Então...Aquela coisa era...

—-Era. Aquilo era o Chernabog

—-Ta bem, eu só tenho agora que me acostumar com isso...

—-Não há tempo. Precisamos de uma equipe para dete-lo

—-Pera. Nós?

—-Sim, nós James. Você agora faz parte disso aqui

—-Eu não faço parte de nada. Meu único trabalho é aqui é com a minha tripulação e com o novo Jolly Roger

—-O Jolly Roger não é seu!

—-Ele é meu sim!—gritou Gancho –E mais! Você está no meu navio Rato. Então é melhor seguir as minhas ordens

—-Capitão!

—-Diga Stix!

—-Senhor, nós andamos conversando e

—-E?

—-E que nós não temos mais serventia aqui

—-Como assim Stix?

—-É chefe...o Jolly Roger não precisa mais de nós para ser operado...ele esta todo...todo...

—-Automatizado

—-Isso. Obrigado Luke

—-Companheiros! Amigos!—disse Gancho—O que vocês esperam que eu faça? Que eu me livre de todos vocês? Não mesmo. Vocês são minha família. Claro...tivemos nossas diferenças, mas que família que não tem não é mesmo?

—-Ma o Jolly Roger...

—-Mas nada Luke. O Jolly Roger pode estar todo automatizado, então aprendam. Vocês não nasceram sabendo fazer o que sabem. Vocês aprenderam. Então aprendam a operar o novo Jolly Roger.

—-Mas como Capitão?

—-O Jolly Roger pode ensinar vocês...—Antes que Gancho pudesse terminar sua frase, algo acertou a popa do navio, fazendo o mesmo chacoalhar.

—-Acharam mesmo poderiam fugir de mim!—gritou uma voz sombria. Chernabog estava atrás deles

—-Homens! Aos canhos traseiros!—gritou Gancho e logo se deu conta do que dissera. Como eles saberiam operar os canhões modernos do novo Jolly Roger?

—-Gancho, precisamos de um saída

—-Jura Mickey? Não me diga

—-Não! Uma saída daqui. Do espaço interdimensional

—-Ah sim

Jolly Roger então sofreu outro ataque. Este mais violento fez o navio começar a deslizar de lado no fluxo do espaço interdimensional

—-AGORA GANCHO!

—-Eu não sei como fazer isso...Jolly Roger!

—-Sim.

—-Nos tire do espaço interdimensional agora

—-Destino?

—-DIMENSÃO 6, UNIVERSO 678!—gritou Mickey

—-Coordenadas incluídas. Preparando para salto interdimensional. Em 3, 2...—mais um golpe, e dessa vez o navio começou a girar de forma descontrolada fazendo com que o mesmo fosse arremessado para fora do fluxo ao invés de simplesmente sair normalmente do mesmo.

—-Segurem-se!

PLANICIES DO REINO DO REI – UNIVERSO DE A BELA ADORMECIDA

—-Você não pode fazer isso!—gritou o rei

—-Ah não é? E quem vai me impedir?—disse malévola saindo calmamente do salão real—Podem curtir a festa, esta tudo ótimo agora

—-Eu devia saber...sua família e sua reputação...Vocês seres mágicos são todos iguais!

Malévola parou na porta. Ainda de costas para o rei ela sentiu seu sangue ferver de raiva. Ela não era igual a ninguém. Ela era única. Nada se comparava a ela. Nem mesmo seus antepassados.

—-É melhor estar preparado Malevola, pois vou caça até o fim de sua existência

—-Oh...é mesmo? Bem...já dividimos a cama uma vez...vamos ver se dessa vez você pode me dar um pouco de prazer

—-Se acha tão poderosa...mas mal sabe que estou atacando sua preciosa floresta agora

Malevola paralisou. Sua floresta magica não...ele poderia tirar tudo dela...suas asas, seus poderes...mas não o seu lar. Seu único lar. Ela era a vilã...mas viviam crianças naquela floresta.

—-Pelo seu rosto acho que acertei um ponto fraco não é?

—-Você não...

—-Eu já. Eu sabia que você iria aparecer aqui. Por isso armei um plano de contravenção. Um exercito aguardava no lado de fora da floresta. Eu não podia atacar primeiro. Mas eu conheço você. Você não iria desperdiçar uma chance dessas de me insultar...por isso se você olhar para cima, verá um buraco. Ali estava o soldado encarregado de passar a mensagem para o exercito atacar.

—-Não...

—-Sim minha cara...eu venci...mais uma vez

Malévola explodiu as portas do salão com uma esfera magica verde e então disparou até a floresta, dobrando a terra em seus pés para se mover mais rápido. Chegando na floresta, estava com seu muro de espinhos queimando, ardendo como as chamas do inferno. Ao ver isso, a ex-fada caiu de joelhos aos prantos

—-Não...não...Não—terminou malévola extremamente séria e furiosa. Naquele momento sua mente mudou para apenas um objetivo. Explodir todo o reino daquele Rei estupido. Desfaze-lo em pedaços e ordenar que estuprassem sua mulher e filha interminavelmente. E então, Malévola se levantou do chão. A gravidade ao seu redor pareceu dobrar devido a imensa concentração de poder magico. Ela cainhou até os soldados. Os mesmo quando notaram a sua presença, avançaram em sua direção com espadas e lanças em punhos. O primeiro a se aproximar a 2 metros de distância, foi literalmente explodido, junto com sua armadura. O seu sangue permaneceu no ar rodeando Malévola. E assim um a um eles foram sendo desintegrados, até que eles pararam de vir até ela e tentaram fugir. Malevola dobrou o espaço entre ela e eles e se lançou para o meio do exercito. Quando no meio dele a onda de choque que criara a seguiu matando mais alguns. Foi quando ela liberou todo o seu poder magico de uma única vez. Um pilar de fogo verde ascendeu até os céus, fazendo o clima mudar drasticamente para uma tempestade horrível. Os soldados que estavam a 40 metros perto de Malévola simplesmente deixaram de existir. Os que estavam mais ao longe perderam braços e pernas. Não foram cortas foras devido a onda de choque do ar. Simplesmente desapareceram, deixando para trás corpos abertos com ferimentos imensos e soldados agonizando. O sangue de todos os mortos ainda estava rodeando a vilã como uma esfera feita de pontos pequenos geometricamente organizados com perfeição. Os soldados restantes tentaram fugir de volta para o Reino—Não haverá sobreviventes. Farei chover sangue sobre aquele castelo—disse Malévola com uma calma assustadora enquanto se lançava mais uma vez na direção do resto do exército usando agora a terra. E como uma onda do mar, a mesma fez mas de pedras, com ela no topo da mesma e a derrubou contra os soldados restantes. De centenas de milhares, apenas 50 sobraram. 50 brinquedos de Malévola. Os soldados estavam tão apavorados que simplesmente conseguiam se mexer. Já haviam aceitado seu destino talvez. Mas surpresos ficaram eles quando Malevola passou por eles calmamente indo em direção mais uma vez ao castelo.

—-socorro...Deus..

—-DEUS!?—gritou Malévola parando de supetão—DEUS NÃO IRÁ SALVA-LO. NINGUEM VIRA TE SALVAR. O ÚNICO MOTIVO DE DEIXA-LOS AQUI É PARA QUE SOFRAM NA ESPERANÇA DE QUE ALGUEM VIRÁ, MAS NINGUEM NUNCA VIRÁ, POIS NÃO HAVERÁ MAIS NINGUEM! VOCÊS TANTO DISSERAM QUE EU ERA UMA VILÃ...ME CULPARAM POR CAUSA DE MINHA FAMILIA...POIS BEM, AGORA VOCÊS—um fogo verde começou a emanar dos olhos de Malévola. Sua irá era quase algo palpável—tem uma.—a mesma se virou de novo para o castelo e continuou a marchar

Ao chegar nos portões enormes do castelo, Malévola sorriu—Já passou da hora de erradicar esses vermes daqui—disse ela enquanto explodia o enorme portão de madeira e aço em milhares de pedaços. A população toda levou um gigantesco susto. A chuva apertou ainda mais e agora relâmpagos começaram a acertar todo o reino.

—-O que é isso?

—-O que aconteceu com o portão?

—-Olá aldeões...cidadões...não importa agora. Darei a vocês 5 segundos para tentarem correr pelas suas vidas.

—-5 segundos?

—-Do que ela esta falando?

—-Deve ser só mais uma doida

—-É! Nós servimos ao Rei bruxa

—-E zero...eu avisei—disse ela sorrindo enquanto um relâmpago fritava o último cidadão que falou

Enquanto caminhava de novo até castelo do Rei, relâmpagos atacavam sem pudor a terra. Milhares de descargas elétricas rápidas como a luz e imensamente mais poderosas que um terremoto.

No castelo, o barulho da tempestade e dos gritos de desespero da população já estavam assustando os convidados da festa. A sensação de perigo já estava no ar, mas o medo de sair era ainda maior

—-Meus amigos calma, isso deve ser apenas uma tempestade mais severa, estamos seguros aqui—antes que o Rei pudesse dizer qualquer coisa, o castelo começou a tremer de forma severa. As pessoas entraram em pânico tentando sair, mas as saídas estavam todas trancadas. E para piorar, estavam no último andar do castelo, então pular pela janela era impossível. Enquanto o pânico aumentava e o castelo tremia cada vez mais, as paredes começaram a rachar de cima abaixo. Grandes rachaduras que iam até o fundo da pedras.—O que em nome de—E então, aconteceu. Metade do castelo, simplesmente desabou. Como um bolo cortado ao meio e depois separado, exatamente isso que acontecera à aquela estrutura. As pessoas que estavam no lado que despencou foram esmagadas na queda ou ainda no ar pelas imensas pedras. O rei Stefan olhava incrédulo para tudo aquilo, enquanto que a sua frente, de pé sobre uma pilha quilométrica de corpos, estava ela. Malévola.

—-Olá Stefan...feliz em me ver novamente?

—-Como você...O que você fez!

—-Não ficou obvio com a pilha de corpos logo ali atrás? Matei todos eles.

—-como assim...todos eles?

—-Assim assim...todos eles...um a um...e aqui esta o sangue deles—disse Malévola arremessando a esfera de sangue em Stefan, que ao acertar, o arremessou contra a parede. Era tanto sangue que foi o suficiente para cobrir todo o resto do salão real do chão ao teto. Litros e mais litros do liquido viscoso—desculpe se houver algum dedo ai...crianças são tão difíceis de mirar. Elas correm muito—terminou ela com o mesmo sorriso no rosto que tinha a apenas horas atrás, quando entrara naquele salão pela primeira vez.

—-Você não vai matar a minha filha!—gritou a Rainha se levantando do chão ensanguentado. Seu vestido branco estava agora totalmente vermelho e grudento, assim como os seus cabelos outrora loiros estavam tingidos do liquido da vida. Mas diferente do seu arredor que estava uma bagunça completa, com sangue e pedras espalhados pelo resto do salão real, seus olhos estavam fixos nos olhos de Malévola, e uma certa raiva crescia conforme os segundos passavam

—-E o que você pode fazer para me impedir? Vai jogar seus cabelos contra mim na esperança de que eu tenha alergia ao creme que você usa?

—-Não mesmo assassina—disse a Rainha enquanto movia as mãos pelo ar.

A princípio Malévola achou que aquela mulher havia enlouquecido de vez, mas então suas mãos começaram a bilhar num tom branco com partículas amarelas ao seu redor. Conforme os gestos iam ficando mais rápidos, Malévola foi reconhecendo os mesmo.

—-Isso é...

—-Acho que você conhece o que essa magia faz não é?

—-Mas como assim? Você é uma bruxa?

—-Posso não ser forte quanto a uma fada, Malévola, mas acredito que tenho o suficiente para banir você para o espaço entre os espaços

—-Acha que só você quem conhece essa magia?—disse Malévola fazendo movimentos parecidos com o da Rainha—Você não pode me vencer, já devia saber disso

—-Não custa nada tentar não é mesmo?

O ar ao redor de ambas começou a aquecer conforme as mãos das duas paravam de movimentar as mesmas e focavam ambas numa única direção. A mente de ambas estavam afiadas como navalha e seus olhos fitavam o vazio uma da outra

—-ONDA—ambas gritaram enquanto uma imensa esfera se formava na frente das duas. A de Malévola era verde e negra enquanto a da Rainha era branca e dourada

—-ALPHA—disse a Rainha

—-OMEGA—disse Malévola.

O ar superaqueceu de forma tão absurda que fez o mesmo e tudo ao redor ferver, e depois se transformar em plasma, isso tudo em menos de 1 segundo. Os raios de plasma então se chocaram com tanta violência que fizeram o resto do salão real tremer. O sangue que estava mais perto do empate de plasma evaporou em uma fração de segundos.

—-Nada mal Rainhazinha

—-Tsc, você também não é tão ruim assim garota

—-ahahah, garota...essa foi boa...mas você pode mesmo contra uma fada!?—terminou Malévola fazendo seus olhos arderem em chamas verdes. Seu raio de plasma começou a ganhar força e a empurrar a rainha para trás—Eu sou praticamente uma Deusa em questão a magia. Não sabeis de quem sou filha mortal?

A rainha nada podia falar nem fazer, a não ser segurar com o resto de poder que tinha a ofensiva de sua inimiga

JOLLY ROGER – ESPAÇO INTERDIMENSIONAL

—-Erro, caminho para o Universo 678 foi perdido

—-COMO ASSIM PERDIDO?—gritou Gancho para o seu navio

—-A entrada foi perdida Capitão

—-Entre no universo mais próximo Jolly!—disse Mickey

—-Capitão, por favor confirme a ordem

—-SÓ FAÇA NAVIO! SÓ FAÇA

Jolly Roger então desviou do último golpe de Chernabog virando bruscamente para a direita e acelerou. E então uma fenda se abriu bem antes de Chernabog agarrar o Navio pela popa.

—-Novo Destino: universo 798. Chegando em 5 minutos


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, e mandem reviews. No proximo capitulo: Claude Frollo aparecerá



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