Meus olhos absorveram aquela imagem mais do que absorvente com abas. Meus globos oculares fitavam-na como se nada nesse mundo importava. Tudo que fosse periférico, era lixo. Minha pupila só tinha um destino: ver os peitos de Angewomon.

Não é por nada não, mas não preciso de mais nada nessa minha vida medíocre. Parei de estudar, virei um tremendo vagabundo sustentado pelos pais. Não me envergonho disso. Ninguém aqui paga as contas que meus pais pagam! 

Haha! Há dois meses surgiu uma Tailmon na minha frente dizendo que era a minha parceira. Odiei no começo, mas depois de uns Clash Royale, ela evoluiu para uma versão digimon da Iggy Azalea: Angewomon. Fiquei analisando de cabo a rabo... e que rabo! Gente, como um gato vira uma panicat digital? Eu sei que tem homem que vira boi, mas isso é novidade. (E de vez em quando, boiola)

— Está me analizando, Tanako-kun?

— É só uma inspeção de rotina.

Rapaz, dei um tapa naquela bunda e pedi para ela se sentar na cadeira que ficava ali no meu quarto. Peguei uma mamadeira, um babador e uma fralda. Vesti a fralda geriátrica, o babador e sentei no colo dela. Pedi para ela me dar mamadeira.

— Isso é certo, Tanako-kun?

— Que se importa. Quero foder... quer dizer, beber. Dá di mamá?

— Own, que lindo.

Ela ficou me dando de mamar. Mal sabe ela que já já vai mamar também. Vi a Mia Khalifa não por acaso. Minha namorada, chamada Mão-Direita, fez muitos trabalhos, até com horas extras. Agora aquelas duas coisas graúdas estão bem ali... perto da minha cabeça. É tão bom chupar... a mamadeira de mingau.

— Pronto,  já dei de mamar.

— Angewomon.

— Diga.

— Qual o seu carro preferido?

— Acho que uma Ferrari. E você?

Olhei a roupa branca colada no corpo. Vi aquilo lá e revelei:

— Fusca.

...

Acordei ao lado do meu notebook, deitado na minha cama e com a mão nas calças. Minha mãe abriu a porta e me viu vendo uns pornozão.

— Toma vergonha nessa cara, punheteiro — disse ela jogando um balde d'água em cima de mim. 

Ter uma digimon daquele nível só na imaginação mesmo. Talvez por eu ser virje...