A Canção de Fogo - Faíscas escrita por Sapphire


Capítulo 23
Praire IV


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo ele é muito legal, mostra a primeira interação entre os Parsons e Tass, não só esses, mas também outras famílias reais! E a partir desse capítulo alguns arcos vão começar a se relacionar, então fiquem atentos hihi



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O rosto pálido estava colado na janela e os olhos não se concentravam na vista, estavam fechados. Praire sonhava com lobos, mais precisamente quatro lobos, o primeiro era o maior de todos e forte, imaginou que seria o líder. O segundo era menor e menos musculoso, mas mostrava um olhar confiante. O terceiro tinha o mesmo tamanho do segundo, e ambos eram tão semelhantes que Praire ficara um tempo observando para tentar descobrir a diferença dos dois. O último era o menor de todos, e com muito menos músculos, esse corria alegremente em volta de todos, mas algo muito estranho aconteceu, o bosque em volta deles começou a pegar fogo, mas era um fogo gelado, um fogo azul. O primeiro lobo uivou, tentando apagar as chamas, enquanto o segundo lobo começou a correr até desaparecer nas chamas, o terceiro após alguns minutos acompanhou. 

 - Praire! - Uma voz feminina gritou. - Praire! 

A pequena abriu os olhos assustada e olhou para os lados em desespero. Por alguns instantes havia perdido completamente o raciocínio, quando recuperou viu Camila rindo.  

 - Onde estamos? - Ela perguntou, observando a janela.  

— Nos aproximando da Capital. - A serva de longos cabelos ruivos fitou a janela durante alguns segundos. 

A princesa do norte colocou a mão no seu pescoço, procurando o colar que havia ganhado de Aeris, mas após alguns segundos lembrou-se de que ela havia dado para sua irmã, Clair. Se perguntou como ele deveria estar, esperava que feliz. Queria poder montar em um cavalo e bater em retirada na direção de Caphiro, mas lembrou que o Reino era divido em algumas ilhas e seria difícil nadar tanto. 

 - Espera, que Capital? 

Camila deu uma risada baixa e fitou a branca com aqueles profundos olhos cinzas. 

— O sono foi bom? - Quando Praire virou o rosto para a janela novamente ela respondeu a primeira pergunta. - Aksum, estamos chegando bem a tempo do casamento do príncipe Hélius.  

— Hélius... Hélius - Repetiu com desdém e revirou os olhos acinzentados. A vista das árvores era aos poucos tomadas por pequenas casas, sinal de que realmente estavam chegando na capital de Aksum. - Eu quero ir ao casamento de Clair. 

Não demorou muito para chegarem até os muros que separava a Capital. Eles eram grandes, como qualquer outro muro, vários guardas estavam de pé sob ela, e também inúmeras bandeiras com o dragão, o símbolo da família Tass. Era isso o que Praire queria ver, os dragões! 

 - Dizem que eles são maiores do que essa carroça, é verdade? - A menina observou o balançar das bandeiras vermelhas.  

— Sim, minha princesa, e ficarão ainda maiores! - Camila disse atenta. – Os dragões do Rei Adônis Tass I e de suas esposas, as rainhas Afrodite Tass e Alice Lehon eram tão grandes que suas asas poderiam cobrir uma vila inteira!  

Praire abriu bem os olhos e ouviu os gritos, eram pessoas aplaudindo a chegada da família real do norte. Aquilo era estranho, fazia muito tempo desde a última vez que havia estado longe de seu reino, e não imaginava que a recepção poderia ser daquele jeito. 

Olhou para os céus e esperou ver algum dragão, mas seu desejo não se tornou realidade. 

Agora estavam diante de uma grande porta, seu pai disse que ela os separava da sala do trono, deviam esperar ser anunciados como qualquer outro nobre, e ainda nervosa ouviu uma voz masculina soar: 

— O Rei do Norte, Kloire Parsons, e sua filha a princesa Praire Parsons. 

Os cabelos da garota estavam devidamente trançados, com sua coroa de prata nortenha na cabeça. Usava um vestido claro com algumas pedras azuis costuradas a cada movimento desenhado por fios de prata. Estava nervosa, haviam muitas pessoas ali, gostaria que Clair estivesse ali com ela, as coisas seriam muito mais fáceis. 

 - Vai tudo dar certo, minha filha, você está linda – Seu pai deu um sorriso. 

E ele também estava, seus cabelos brancos caíam um pouco acima do pescoço, uma trança com uma junção de fios se formava na parte de trás, mas quase não era perceptível por causa da Coroa na sua cabeça. Ela era tão prateada quanto a de Praire, mas tinha diferenças, alguns desenhos entalhados, nada muito grande, mas indicavam um tipo de mapa para as pontas da coroa, onde estava depositado safiras tão claras quanto as águas dos lagos nortenhos. 

Abriu um sorriso quando as portas se abriram, ela tinha razão, havia muita gente lá. As pessoas aplaudiam e reverenciavam a pequena parte da família Real que acabara de entrar. 

O salão do Palácio dos Tass era enorme e lindo. As janelas tinham lindos dragões desenhados nas molduras de ferro, as enormes pilastras que seguravam o teto eram de um minério que a garota nunca tinha visto, assim como a maioria das coisas naquela sala, mas sem dúvidas o mais lindo era o Trono dourado. A pequena Praire tinha ouvido histórias sobre ele, um grande trono forjado com todas as armas e armaduras douradas que Adônis encontrou no seu caminho para conquistar o Continente de Hangarus. Mas não imaginava como podia ser tão lindo. Era tão grande que para chegar ao topo era necessária uma escada construída no próprio trono! 

 Uma enorme janela atrás dele o fazia brilhar por conta da luz do sol, e nessa mesma janela um pouco acima do trono um grande símbolo do Dragão, mais lindo do que qualquer outro que ela já tivesse visto desde a sua chegada a Aksum. Sentado no Trono estava o Rei Átila Tass, ele estava longe, então não conseguia prestar muita atenção nele, apenas em sua família em pé ao lado do trono.  

Do lado direito, uma garota linda, com um cabelo cacheado perfeito, e entre ele uma coroa de ouro com pedras brancas.  Sua pele tão negra quanto a do resto da família, em seu nariz, no espaço entre as narinas, estava uma espécie de argola de ouro bem pequena, Praire se perguntou se aquilo não havia doído, ela usava um vestido vermelho lindo. Aquela provavelmente era Selene Tass, Princesa de Aksum. Ao seu lado um garoto um pouco maior com ela, com seus cabelos cacheados apenas no topo da cabeça, enquanto o volume de cabelo diminúia dos lados, ele possuía a mesma argola no nariz que a menina ao seu lado, eram parecidos. E se a garota era Selene, aquele era o irmão, Quor Tass, Príncipe de Aksum. 

Do lado esquerdo ao trono estava a Rainha Penny Tass Konorra, antes pertencia a rica família de Karlee. Praire não se lembrava do rosto, mas sabia que ela era a Rainha de Aksum pois suas roupas eram as mais lindas de todas, com uma linda coroa na sua cabeça. Ao lado dela um rapaz de cabelos cacheados maiores e com uma coroa bem mais elaborada que os demais príncipes. Ele também era bem mais bonito, isso não significava que os outros eram feios, mas ele tinha algo de diferente naquilo tudo, era Hélius Tass, o príncipe herdeiro. E também ao seu lado estava uma garota de pele branca, não tão clara quanta a de Praire, mas era branca, cabelos em um profundo negro recaíndo sob seus ombros, um vestido tão lindo quanto o da Rainha Penny. Era a tal Princesa Jane que todos falavam, a futura rainha de Aksum. 

Enfileirados estavam a Guarda Real dos Tass, cinco de cada lado. Com suas armaduras negras e armas da mesma cor. Um pouco atrás deles mas ainda sim nas fileiras da frente estavam as damas de companhia da Rainha, todas tão lindas e graciosas. Praire nunca havia ido para Aksum, mas foi obrigada a aprender cada costume da capital, mesmo que nunca fosse usa-los.  

— Bem-Vindos a Capital de Aksum! - A voz do Rei Átila soou pelo salão, era incrível como mesmo repleto de pessoas, uma voz bem afeiçoada continuava a fazer eco. - Pensei que veria o resto de sua família no casamento. 

Praire olhou para seu pai e o viu respirar fundo. 

 - Meu filho, Príncipe Verirsis está tomado por uma enfermidade muito profunda, minha esposa a Rainha Elli se negava a abandonar o filho naquele estado, e com a minha saída meu filho herdeiro Aeris ficou cuidado do Reino. 

A garota que devia beirar os 12 anos juntou as sobrancelhas, ele não tinha citado o nome de Clair, será que simplesmente não quis ou sentia vergonha de não comparecer ao casamento da filha?  

— Você não tem outra filha?  Claire? Ou seria Prair? - O Príncipe Hélius fitou o Rei. - Os nomes são todos iguais, mal da para acompanhar. 

Kloire encarou o príncipe de Aksum nos olhos e falou:  

— Minha filha, Clair, tem um papel importante a cumprir no Reino de Caphiro, um casamento que fortalecerá a união do Norte com o Reino das ilhas. 

Um clima estranho cobriu o Salão. Praire focou seus olhos no chão, com vergonha do que estava acontecendo. 

 - Oh, é uma pena que não puderam vir! - A Rainha Penny sorriu jutando as mãos. - Estava ansiosa para rever Elli e os seus outros filhos, mas tenho certeza que virão no casamento dos meus filhos Selene e Quor! 

Se a princesa do norte estivesse comendo alguma coisa com total certeza ela cuspiria tudo. Já tinha sido avisada várias e várias vezes que os Tass praticavam incesto para manter a linhagem pura, mas sempre que pensava na ideia tudo ficava tão estranho e nojento que preferia esquecer.  

— Com certeza – Seu pai sorriu.  

— E você? Pequena Praire – Ouviu a voz do Rei Átila. - Algum pedido durante a sua estadia em Aksum? 

 A garota olhou para cima, teve um pouco de dificuldade em fitar o Rei lá em cima, por conta da luz do sol, mas mesmo assim tentou seu máximo. 

 - Eu... Eu gostaria de ver os dragões! - Disse de forma que ele ouvisse. 

Algo muito estranho aconteceu porquê todos começaram a cochichar uns com os outros, olhou para os lados para se certificar de que nada estava acontecendo, mas foi quando olhou para a família real que viu o cabisbaixo de Selene, o Príncipe Quor por sua vez respirou fundo e respondeu: 

— Os dragões foram presos, por tempo indeterminado.  

— Oh, me desculpe, eu não sabia – Tornou a olhar para o chão, com vergonha.   

— De qualquer forma, tenho certeza que ficaremos contentes durante o tempo em que passaremos em Aksum. - Kloire segurou a mão de Praire, e eles se afastaram, indo para a sacada do Salão, junto com outras famílias reais.  Procurou um rosto parecido, e quando pensou que não iria encontrar ouviu uma voz. 

 - Kloire? - Quando Praire virou para trás viu sua tia Laurier Konorra Parsons sorrindo.  

— Laurier! - O Rei do Norte voltou a ser um adolescente quando viu sua irmã a poucos metros de distância. Eles trocaram um abraço demorado antes de começarem a conversar sobre a vida.  

Em conversas assim, Praire  não sabia o que fazer, então apenas admirava sua tia. Ela estava tão linda, embora sua aparência provavelmente não continuasse a mesma desde que havia deixado o Norte. Sua pele não estava tão pálida quanto a dos Parsons, e até mesmo os cabelos estavam menos brancos e se aproximavam de um loiro bem claro, havia algumas sardas em seu rosto, talvez elas já existissem antes, mas com maior exposição ao sol sua pele deixou que elas aparecessem.   

A mulher usava um vestido que mesclava preto e verde em estampas iguais, com mangas que se tornavam enormes quando chegavam nas mãos. Usava um colar que cobria totalmente seu pescoço caindo no meio dos seios, ele era formado apenas por diamantes e nas partes centrais enormes esmeraldas que combinavam perfeitamente com o vestido e com a coroa, que possuía uma esmeralda na ponta. 

Laurier Konorra  antes tinha apenas Parsons no nome, era irmã de sangue de Kloire, sendo uma das princesas do Norte que foram dadas em casamento. Quando tinha idade ela se casou com o príncipe Fernis Konorra, e juntos eles se tornaram os Reis do grande Reino de Karlee. Com sua especialidade em minérios, Karlee talvez seja um dos mais poderosos depois de Aksum e o Norte. 

 - Praire! - Sua tia deu um sorriso e abaixou para abraça-la. - Como você está grande! Fico feliz por estar te vendo! É uma pena que seus irmãos não puderam vir, tenho certeza que estão tão lindos quanto você!  

A Criança deu um sorriso, mas antes que falasse alguma coisa seu pai perguntou: 

 - Onde está meu sobrinho?  

— A última vez que vi Stunie ele estava conversando com a princesa de Livada, Flora Pachini -  Praire olhou para os lados, as pessoas ainda chegavam e se apresentavam. Ela se sentia muito perdida no meio de tantas pessoas que ela não conhecia ou não se lembrava. Gostaria que seus irmãos e sua mãe estivessem lá com ela, talvez assim ela se soltaria mais no meio de tanta gente. 

 - Laurier e Kloire, meus dois cunhados favoritos reunidos depois de tanto tempo – Fiona Pachini se aproximou dos dois. Seus cabelos ondulados loiros estavam partidos no meio, com uma coroa de ouro e rubis na cabeça. A Rainha viúva do Reino de Livada deu um sorriso e cumprimentou os dois. 

Fiona é irmã da mãe de Praire, a Rainha Elli. Ao lado da mulher estava um garoto que devia ter uns 12 anos, com cabelos tão loiros e olhos tão azuis quanto o da sua mãe. O Primo de Praire fixava o olhar na garota, a deixando bem envergonhada. 

 - Seu filho está grande, Fiona, acredito que Flora também já seja uma dama – A Forma que o Rei Kloire se portava perante a Rainha de Livada era bem diferente de como tratava Laurier, talvez o fato deles serem irmãos mudassem muita coisa.  

— Obrigada, Kloire, penso o mesmo em relação a Clair, Verirsis e Aeris – Deu uma pausa. - É uma pena que não puderam comparecer, gostaria de ve-los. 

O som de trombetas atrapalhou a conversa, e uma voz masculina gritou no salão:  

— Recebam Handrey Edams, Rei de Dórado e Gaya  Edams, Príncipe de Dórado. 

Os passos que se seguiram foram de dois homens, um mais velho de cabelos pretos, olhos azuis e uma barba com alguns pelos brancos, e o príncipe tinha cabelos pretos, tal como os de seu pai. Atrás deles os cavaleiros portavam uma bandeira branca com uma moeda dourada e prateada. Ao chegarem na frente do Trono Dourado prestaram sua reverência e uma voz se ouviu: 

 - Papai! - Jane, a noiva do Príncipe Hélius andou rapidamente até o homem e deu um forte abraço. - Eu senti sua falta! 

Até onde Praire sabia, Jane estava morando em Aksum há anos, fazia muito tempo que não via sua família, então ela entendeu o sentimento dela. Imaginou que quando visse Clair novamente seria assim.  

— Reino de Dórado... Um dia espero conhecer – Fiona fitou as pessoas do centro do Salão.  

— Não sei o que esperar de um Reino que ouvi falar pela primeira vez a quatro anos atrás - Kloire olhava para o mesmo lugar.  

— Onde ele fica? - Praire perguntou fitando Jane, ela era tão linda, tão doce, lembrava muito sua irmã Clair. Já estava cansativo lembrar de seus irmãos a todo o momento, mas a pequena não conseguia abandonar seus pensamentos em relação a eles.  

— Meu marido me disse que fica depois de continente de Lamoras – Laurier tirou os olhos do Centro do Salão e fitou os adultos ali na galeria das famílias reais. - Falando nele. 

Alguns segundos após, o Rei de Karlee, Fernis Konorra deu um sorriso e cumprimentou todos ali. Mas Praire não estava focada naquilo, ela só conseguia pensar em como aquilo tudo seria muito melhor caso seus irmãos estivessem lá. 

Depois de horas, finalmente aquilo tudo havia passado. O Rei do Norte, Kloire Parsons, havia se separado de sua filha, disse que iria a uma reunião importante com os outros reis, ela apenas assentiu com a cabeça. Agora passeava pelo castelo. 

Os Jardins da Fortaleza dos Tass eram lindos, repletos de flores que ela nunca tinha visto na vida! Camila, a sua criada estava do seu lado se certificando de que nada pudesse acontecer com ela. A Princesa viu uma figura sozinha com um cavaleiro de armadura negra.  

— Aquela não é a princesa Selene? - Camila perguntou. 

 - É sim! - Praire deu um sorriso, mas logo se desanimou. - Eu gostaria de falar com ela, mas tenho vergonha.  

— Eu que deveria ter vergonha de falar com ela – A Ruiva deu uma risada baixa. - Você é uma princesa, Praire, as pessoas que deveriam se sentir constrangidas de falarem com você.  

A garota pensou por alguns instantes e respirou fundo, após isso andou na direção da princesa de Aksum. Enquanto se aproximava, as princesas trocaram o primeiro olhar, e logo depois um sorriso. 

— Olá! É Praire, não? - Selene disse. 

— Sim! - Praire sorriu e se sentou ao lado dela. - Por que você está aqui sozinha? 

 - Não estou sozinha, estou com o Sor Martwin! Guarda Real da minha família - Ela olhou para o homem com um sorriso. - Ele é do Norte, sabia? 

 - Que legal! - A Princesa do Norte fitou o homem por alguns instantes. Se perguntou porque sua família não tinha uma guarda pessoal, devia ser muito legal ter isso.  

Uma nuvem peculiar passou pelo sol, criando uma sombra que assustou Selene, a fazendo olhar pra cima sorrindo, mas ao perceber que era apenas uma nuvem sua feição voltou a cair.  

— O que foi? 

 - Ah... - Selene engoliu um seco. - Não é nada, eu só pensei que era...  

— Seu dragão? - Praire fitou a garota.  

— Eu sinto falta de montar em cima de Egres... Ela não merecia isso.  

— Onde ela está? - Após a pergunta de Praire, Selene olhou para um lugar ao longe, acima de uma montanha. Era em forma de cúpula e parecia ser enorme, o Fosso dos Dragões realmente existia!  

— Às vezes quando eu estou dormindo, tenho a impressão que ouço ela gritando... Pedindo minha ajuda para fugir dali. 

 - E por que não ajuda? - As sobrancelhas brancas da garota se juntaram. Ela fitou a feição triste da garota e compartilhou um pensamento. - Sabe, se você ama uma coisa devia ir atrás! Eu li isso em algum livro. 

O rosto da princesa de Aksum ficou pensativo por alguns instantes antes de responder: 

— Você tem razão.


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Notas finais do capítulo

Iai, o que acharam? eu to bem ansioso para saber o que vocês acharam desse capítulo, então não sejam tímidos!!! bjs e até o próximo



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