A Casa de Íris escrita por Carol Azevedo


Capítulo 1
Prólogo




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Aqueles olhos... Aqueles olhos brilharam na escuridão, ela pode ver o brilho estranho... Somente o brilho.
" talvez um gato" pensou ela. Mas não havia sido. Muito alto seria para um gato. Por mais curiosidade que tivesse as ruas aquele horário avançado não seriam um bom lugar para uma moça perambular sozinha. Preferiu distanciar-se o máximo, porém a certa altura sentiu-se seguida. Apertou o passo.
Virando a curva no próximo beco, embora um beco não fosse uma boa idéia, aquele estava bem iluminado, e queria ver quem era sem precisar olhar para trás e denunciar que já havia notado sua presença. Ja no beco, diminuiu o passo na esperança que o individuo avançasse ou parasse, não houve êxito. Resolveu virar-se e deparou-se com um alguém de frente a ela numa distância de 30cm, homem ou mulher, não se sabia, a pessoa estava devidamente encapuzada, mesmo no beco iluminado não se era capaz de distinguir o rosto. O alguém a pegou pelos braços e jogou contra a parede, não houve tempo para palavras, a figura encapuzada puxou-lhe o pulso e o virou para olhar a lateral, resmungou algo, parecia não ter encontrado o que esperava. Sacou uma adaga Sai, dourada. Deslizou suavemente a ponta afiada da adaga por seu rosto, descendo até seu pescoço. Com pavor ela pediu-lhe misericórdia "Não tenho dinheiro!"
Lagrimas escorreram por seu rosto


— Abra os olhos princesa! - a voz masculina sussurrou elegantemente em seu ouvido, percebeu que se tratava de um homem.


A adaga agora percorria a clavícula, ela abriu os olhos e encarou o homem. Eram seus aqueles olhos brilhantes, brancos reluzentes como cristais, com uma linha escura apenas distinguindo a íris.
A adaga vinha desenhando agora por entre seus seios, os olhos vibrantes fitavam seus olhos enquanto a adaga cortava o tecido de sua blusa enquanto descia. Ele parou a adaga um pouco abaixo de seus seios, a sua boca que se tornou visível quando se aproximou, perdeu o sorriso, seus olhos a fitaram e agora estavam sem pupilas, o que os tornavam mais brilhantes. O pavor tomou conta dela que gritou.
O homem enfiou a adaga com toda força e retirou. A mulher caiu ensanguentada.
Uma terceira figura apareceu ao final do beco este não estava encapuzado, não escondia as feições, era alto, cabelos brancos, e olhos claros, vestia-se de preto. Correu na direção do homem encapuzado, quando reagiria na defesa da mulher o homem desapareceu, como num passe de mágica sumiu a sua frente. O Jovem não mostrou surpresa, mas sim raiva por não ter sido rápido o suficiente. Se agachou para auxiliar a mulher ferida no chão.
"Não se preocupe, vou chamar ajuda!"
Disse pegando o celular, enquanto a mulher agonizava sem poder dizer uma palavra sequer.
"Uma ambulância por favor, é uma emergência, uma mulher foi esfaqueada..." Ele dizia ao telefone, porém sabia que para aquela mulher não haveria mais chances de vida.


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