(HIATUS) Um lugar para chamar de lar escrita por TsukinoFih


Capítulo 11
Quando a sorte sorri para o inimigo


Notas iniciais do capítulo

Olá,

mais um capítulo!

Hoje trouxe uma coisa mais leve. Algo que senti falta no The Last e novels e tal: um pouco da interação de Naruto com possível pupilos e tal! :)

Tem flashback!

Tem momento entre amigos.

E tem raiva para passa!

Espero que gostem, mesmo sendo light.
Agora a porra vai começar a ficar séria.

Enjoy!



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Era próximo de 20h, quando Naruto deixava a loja do Ichiraku com três alunos. Eles tinham se saído bem no treinamento e o loiro resolveu parabenizá-los com a suculenta refeição, uma forma também de repor as energias gastas em uma árdua tarde de aprendizados. Guardava bem em suas memórias, e no seu coração, os momentos em que Iruka-sensei fazia o mesmo com ele. 

Foi ali que fortalecera ainda mais seus laços com seu professor. O primeiro a reconhecer o seu valor. Pelo menos era o que achava, não contava com o Sandaime e Hyuuga Hinata em suas contas, antigamente.  

— Então, minna, amanhã tem mais-dattebayo! Estão indo muito bem. O espírito é esse mesmo: determinação e garra para sempre dar o melhor de vocês-ttebayo! Estamos em tempo de paz. Com muita sorte e o trabalho árduo dos adultos da vila para mantê-las, vocês vão usar esse poder que guardam dentro de si para as missões necessárias para manter o crescimento da vila! - os olhos azuis vagavam no horizonte, como se enxergassem um futuro promissor. Ao mesmo tempo, traziam os horrores da Guerra, que queria enterrar no passado. 

 — Naruto-senpai, você foi herói de Guerra com apenas 16 anos, não foi? - Yudi era quem questionava.

 — Sim.

 — Naruto-senpai fez 17 anos um dia depois. Deve ter sido sensacional lutar junto com os outros Hokages como contam as lendas dessa Guerra. Quero ser uma heroína como você e uma kunoichi forte como a Sakura-senpai, que era do seu time, sensei! - Yummi era quem falava agora.

 — Conte-nos algumas histórias, por favor, Naruto-sensei! - os olhos de Hanko brilhavam.

 Levou umas das mãos ao queixo, pensativo! - Ora, ora. Isso vai ser assunto para um outro dia, Hanko. Já está muito tarde e os pais de vocês vão acabar ficando preocupados-dattebayo! Por hora, o que posso dizer é que: um passo de cada vez e vão alcançar o objetivo de vocês-ttebayo. Talvez, ainda não compreendam. Na idade de vocês eu não entendia, mas o que tem que ter em mente é a importância da vila, dos seus moradores. Se a determinação do fogo queimar em vocês, nada será impossível. Assim funcionam os shinobi de Konoha, tô certo!

 Naruto estava empolgado em estar ali com aquelas crianças. Nostalgicamente, lembrou-se do dia que Nara Shikamaru tentou animá-lo, pois estava deprimido com a notícia da morte de seu mestre Jiraiya. Neste momento, dividiam a mesma dor, uma vez que Asuma, o sensei do amigo também foi assassinado por um membro da Akatsuki pouco tempo antes. Uma época em que os laços formados pelos dois ficaram ainda mais fortes.

 Desse dia, recordava-se que não queria de forma alguma sair de casa. Não queria ver gente e nem comer ramem o animava. Tudo, absolutamente tudo, lembrava o seu querido sensei. Aquele laço era importante demais para ele. Assim como Iruka, Jiraiya era como uma família para ele. Se fosse colocar em palavras, era como se Jiraiya e Tsunade fossem seus avós, Iruka-sensei o seu pai, Kakashi-sensei seu irmão mais velho, Sasuke e Sakura irmãos da mesma idade. Doía de uma forma que nunca havia sentido. E o sentimento de revolta era crescente, da mesma forma que a sede de vingança. Só que esse não era um caminho a ser seguido. Não por ele, um futuro Hokage. Só que estava a beira de um abismo e não sabia o que fazer para não cair nele.

 Escutou a campainha tocar três vezes, até que atendeu e se deparou com o Nara, que trazia a foto do velho sapo sennin com o código deixado por Jiraiya em suas costas, a fim de conseguir alguma pista com ele, já que era o discípulo do ninja lendário. Contudo, estava deprimido demais para conseguir pensar em qualquer coisa. 

Vendo o estado do loiro, o moreno o levou para um passeio. Foi quando Naruto descobriu sobre a gravidez de Kurenai, ao visitá-la no hospital. Lembra-se de achar que a sensei estava internada por ter comido demais. Ele e sua cabeça oca, sendo advertido pelo amigo de que ela, na verdade, esperava um filho de Asuma. 

— Hã?... Kurenai-sensei! - assustou-se Naruto, ao vê-la sair do hospital.

— Sim! - animou-se Shikamaru.

— Você ficou hospitalizada porquê comeu muito churrasco? Está mais barriguda que o Chouji! - falou abismado.

Kurenai olhava para o loiro curiosa.

— Ela está grávida, não gorda. Nossa, você ainda é um pé no saco. - o Nara não acreditava nas palavras do amigo. Sempre tinha dúvidas se era burrice ou inocência demais.

— Hã? Você quer dizer.... que ela....

— Shikamaru, pare de vir tanto! - intercedeu a Yuuhi.

— Desculpa, não dá. Asuma que pediu!

Ela era extremamente grada a atenção e aos cuidados que recebia do discípulo de seu falecido amado.

Nessa tarde, Naruto e Shikamaru tiveram uma séria conversa sobre responsabilidades.

—  Shikamaru... o que o Asuma-sensei te pediu?

— Aquela criança será minha discípula.

— Hã?

— Asuma confiou aquela criança a mim. 

Deu uma pausa e suspirou. Naruto teve a certeza que ele se lembrava da morte de seu sensei.

— Eu soube sobre o Jiraiya. Eu perdi o meu mestre, eu entendo o que você está passando. Mas reclamar e ficar deprimido não vai ajudar.

Naruto o olhou bravo. Iria retrucar, mas Shikamaru não deixou.

— Nós já passamos desse ponto de nossas vidas. 

— O que você quer dizer-dattebayo? 

— Meu mestre me incumbiu com muitas coisas, algumas grandes, outras pequenas.... Com você também não é? De fato você tem muitas coisas.  Então você não acha que está na hora de assumirmos? 

— Hora do quê?

— Hora de nos tornamos aqueles que confiam algo aos outros. É um pé no saco mas eu não podemos ficar reclamando. Um dia você será aquele que paga o ramén para os outros e será chamado de Naruto-sensei, ou algo assim...não podemos ser pirralhos para sempre. Se quisermos virar ninjas muito legais como Asuma e Jiraya, né? Eu quero ser tão legal quanto eles. 

—Você está certo. Obrigado, Shikamaru!

— Tome o controle da sua vida. Você tem trabalho a fazer!

Suspirou com tal lembrança. 

— Mas, bem, Yudi, você está certo-dattebayo! Quando eu a guerra começou eu e meus amigos tínhamos 16 anos. Sabe, éramos realmente novos-ttebayo. Contudo, pessoas muito mais novas lutaram a 2ª e a 3ª Guerra Ninja. Uma coisa que não quero para o futuro da vila é que esse passado retorne, que crianças conheçam os horrores do campo de batalha-ttebayo! - a convicção era vista em seus olhos, que desceram na altura dos pequenos à sua frente. - E, bem, Hanko, eu realmente fiz 17 anos no dia em que eu e Uchiha Sasuke conseguimos desfazer o Tsukyomi Infinito. - sentiu um gosto amargo na boca, a luta contra o amigo tinha sido a mais dolorosa. Muito mais do que a Guerra. 

Entretanto, o seu sorriso característico estava ali. 

"Onde você está Sasuke? Quando voltará para casa? Há alguém que espera por ti. E eu queria muito que você sentisse com ela a felicidade que eu sinto quando estou com a Hinata! Nós nunca estivemos sozinhos no fim das contas, meu amigo!".  - pensou, olhando para o céu.

Voltando aos alunos, continuou. - Hanko, se você mantiver vivo o espírito do fogo dentro de si, com certeza será uma ótima ninja, como a Sakura-chan! - fez um carinho na cabeça da criança, bagunçando os seus cabelos, que sorriu encantada.

— Você é o melhor, Naruto-senpai! - agarrou as pernas do loiro em um pulo!

— Heh. Agora vão, não quero problemas com os pais de vocês-dattebayo! Prometo contar algumas histórias depois. Podem me cobrar-ttebayo!

Velou por instantes a partida dos três meninos e, em seguida, tomou o caminho para casa. Caminhou lentamente, enquanto em sua mente vinham dolorosas lembranças da Guerra, como a morte de Nara Shikaku, Yamanaka Inoichi e Neji. Até mesmo sua luta com Sasuke. Estava imerso demais em suas memórias para perceber os comentários.

 — Ei, aquele ali não é o menino que venceu a Guerra? - disse uma senhora.

— Não pode ser. Será que é ele, aquele menino que venceu a Guerra? - questionou um homem.

— Sim, tenho certeza que é ele, aquele menino que venceu a Guerra: Uzumaki Naruto! - respondeu uma jovem para os outros dois.

— Dizem que ele será o próximo Hokage! - voltou a dizer o homem.

— Seria ótimo poder contar com o grande herói do mundo ninja para cuidar de Konoha! - estava contente a menina.

Mais adiante, os cochichos continuavam.

— Veja ali, é Uzumaki Naruto! – apontou um.

— Sabe das últimas, não é mesmo? – disse outro.

— Quais?

— Ele está namorando a herdeira Hyuuga.

— A princesa do Byakugan que salvou o mundo do colapso da Lua?

— Essa mesmo!

— Ela é tão linda!! Não é um ótimo casal? 

— Um herói com uma princesa. Não consigo pensar em um mais perfeito! – derreteu-se.

Alheio a tudo e a todos, Naruto olhou para o céu e viu um pássaro sobrevoar a sua cabeça. Logo colocou os braços em posição para que pousasse.

— Sasuke?

Após um pequeno carinho na cabeça do animal, retirou um papel de sua pata.

“E aí, dobe?

Anda sentimental demais. Cuidado para não amolecer e espero que continue treinando ou tomo-lhe o cargo de Hokage!

É apenas brincadeira. Uma tentativa de piada talvez não muito bem-sucedida. Sabe que não sou muito de palavras. Aliás, sou péssimo! Só não mais do que essa sua caligrafia horrorosa. Preciso apenas dizer que: parabéns. Seja feliz, Naruto! Sei que fará a coisa certa e necessária. Afinal, você foi capaz de zelar por alguém como eu por todos esses anos. Fico mais tranquilo em saber que tem quem cuide de você a partir de agora.

A propósito, estou te enviando essa carta enquanto almoço embaixo de uma cerejeira. São as minhas favoritas nessas horas e para as de descanso.

Nunca precisamos muito de palavras para entendermos o sentido do que realmente queremos dizer não é mesmo? Mas ainda tenho coisas a resolver.

Cuide de Konoha daí, estou fazendo o possível daqui.

Uchiha Sasuke”

— Cerejeiras, huh? Sasuke... – abriu o maior sorriso que pode. Sim, tinha entendido o significado daquelas palavras.

Nos últimos três anos, Uzumaki Naruto tinha evoluído em muitos sentidos e estava se tornando perspicaz em muitos aspectos. Aquilo fazia parte do seu treinamento: chuunin, jounin e, finalmente, Hokage. Hatake Kakashi, seu sensei e o Rokudaime de Konoha, tinha total convicção que ocupava aquela posição porque seu pupilo precisava aprender muito sobre tantas coisas. Porque se fosse para falar apenas de força, a vila não poderia estar em mãos melhores do que o do loiro.

“Sasuke,

você é como a Polícia de Konoha. Eu me orgulho disso, do que você vem se tornando-dattebayo. Nunca esperei diferente. Cumpra sua missão, essa autopenitencia. Só não se puna demais-ttebayo. Aqui é o seu lugar, a sua casa. É onde esperamos por ti, a começar por ela.

Ps: deixe minha caligrafia em paz!

Ja ne, teme!

Uzumaki Naruto”

Respondeu logo e colocou no falcão, que não demorou a levantar voo e se perder na imensidão daquele céu. Voltaria a caminhar tranquilamente, pensando naquela mensagem, se sua atenção não tivesse sido atraída para uma cena que ele não acreditava estar vendo. Abriu a boca e fechou por meia dúzia de vezes, antes de voltar a caminhar naquela direção.

Ao longe era possível enxergar a figura de uma moça bastante machucada, praticamente se arrastando pelas ruas da vila e com o semblante fechado, não se sabe se pela dor ou se pelos comentários que estavam sendo ditos a sua volta. Os pulsos, a certa altura, foram cerrados e um bico formado. Espantou-se e não pode deixar passar aquilo despercebido. Guardou desajeitadamente a carta do Uchiha no bolso e correu esbaforido.

— Amino, o que houve? Por favor, me deixa te ajudar-ttebayo!

Um semblante iluminado por malícia e astúcia se formou. A sorte não poderia sorrir mais para ela.

— Oh, Naruto-senpai!

— O que houve? Por quê está nesse estado-dattebayo?

Assustou-se com a pergunta, mas logo a mente foi colocada para jogo. Jamais, por nada nesse maldito mundo, Amino perderia essa chance que estava lhe sendo dada.

— Treino.

Abriu a boca em um redondo perfeito.

— Não sabia que treinava tanto! – sorriu largamente. — Bom, não sou a melhor pessoa para lhe chamar atenção quanto a isso. Na sua idade, também exagerava-dattebayo! – coçou a nuca com uma das mãos.

— Acho que me empolguei com a demonstração de hoje na Academia! – mentiu.

Naruto pensou em responder, mas guardou para si. Tinha ficado com uma péssima impressão de que ela tinha odiado tudo. Tanto porque, a ideia de levar Hinata para uma demonstração do Juuken e todo o poder da família Hyuuga surgiu ao ouvir comentários maldosos da menina sobre sua namorada. Lembrou-se ainda de ter sentido algo estranho, uma energia ruim, durante a apresentação. Mas, jamais, ignoraria o estado em que ela se encontrava. Não era da personalidade dele abandonar quem precisa de ajuda, de nagá-la.

— Vem, apoie-se em mim!

Sakura estava distraída em uma banca, enquanto comprava suprimentos para voltar para casa. Estaria sozinha por uma semana, tinha que cuidar da própria comida e o tempo estava muito escasso devido as obrigações no hospital. Na sua cola, estava Ino. Há muito as duas não se encontravam.

— Sakura, quem é aquela?

Rapidamente os olhos da rosada seguiu a direção para onde o dedo da loira apontava.

— Não conheço. Mas parece ser alguma estudante da Academia. Elas não param de aparecer. Sempre e sempre vindo em direção ao baka do Naruto. É como se ele fosse um imã e elas feito de algum tipo de ferro. – emburrou.

Ela tinha sido a que mais deu força ao amigo para que entendesse os seus sentimentos. Desde a época da invasão do Pain e a destruição de Konoha, tinha reparado nos sentimentos de Hinata por ele. No início, chegou a sentir uma pontada de ciúmes por não ter mais a atenção dele para si. Sentia-se sozinha. Contudo, entendia muito bem qual era a intensidade dos sentimentos da azulada, tanto que doía. Por isso, incentivava dia após dia e havia jurado que daria um soco em Naruto se algum dia ele vacilasse com ela.

— Por quê eu não gosto disso?

— Eu também não gosto, se te consola. Algo estranho cerca essa garota, só não sei te dizer o que, testa!

— Ino, porca, não me provoca!

— Brincadeirinha. – fechou o cenho. — A sorte de Naruto é que Hinata é alguém extremamente comedida. Se fosse eu, tirava essa menina do cangote dele à socos e pontapés, não importava quanto ela estivesse com essa aparência horrorosa de quem foi atropelada por um trator.

— É disso que eu não gosto. As feridas dela, tem alguma coisa...

— Também percebi. Só não consigo visualizar exatamente o que.

As duas ficaram pensativas e se entreolharam, mas, em poucos minutos, continuaram o que estavam fazendo.

Naruto e Amino conversaram sobre amenidades pelo caminho. Ela mentiu diversas vezes contando como foi o treino, falou sobre o que mais gostava em Konoha, o quanto tinha achado as pessoas receptivas. Em todo o percurso, buscou disfarçar a dor que sentia, sobretudo na região das costelas.

“Maldita, Hyuuga! Então isso é o Juuken, parece que tem mil agulhas perfurando meu peito”.

Cambaleou e agradeceu ao ótimo reflexo do Uzumaki, quando ele a segurou pela cintura. A posição que caíra era perfeita, pois permitiu que entrelaçasse os braços em sua nuca e os rostos ficaram pertos demais.

— Está bem?

— Sim. Apenas estou um pouco sem ar! – abriu um pouco a jaqueta que usava. Por baixo dela, usava apenas um top, em um tecido semelhante ao que Naruto e Hinata usavam por baixo das suas quando eram adolescentes.

Do jeito que pode, tentou chamar a atenção do loiro, mas essa ainda era puro demais para realmente entender insinuações. Suspirou frustrada quando finalmente compreendeu que a abordagem deveria ser outra. Foi quando finalmente chegaram a porta da casa dela.

— Entregue. Agora descanse-dattebayo!

— Eu... pode deixar... é...

— Precisa comer alguma coisa também para não ficar fraca-ttebayo.

— Sim.

— Ja ne!

Virou-se e ia se retirar, mas sentiu o braço ser segurado. Primeiro, olhou para a mão, depois mirou para o rosto da garota.

— O que foi, Amino?

— Não quer ficar para comer?

— Poxa, acabei de detonar algumas tigelas de ramém no Ichiraku, infelizmente... – percebeu que ela ficou cabisbaixa. — O que foi? – ela o encarou.

— É que eu nunca tenho ninguém quando eu chego em casa. Está sempre tudo muito vazio, muito escuro. Achei que talvez....

O coração dele apertou e o estômago doeu. Não era fome. Não era comida que tinha feito algum mal. Era sua alma. Aquela frase soou como se alguma kunai tivesse sido lançada contra uma ferida próxima de cicatrizar e tivesse feito um rasgo ali, onde já existia um resquício do que aquilo ali já fora, um buraco.

Ele sabia. Ele sentia. Era quase palpável. Sua infância tinha sido marcada por aquilo. Ainda hoje era assim, mas com os amigos que sempre iam visitar-lhe. E, agora, tinha ela.

— Tudo bem! Posso ficar um pouco, por quê não?!

Só não sabia que ali começaria toda uma dor de verdade. E que as lembranças do passado jamais conseguiram causar uma tão intensa quanto aquela.

Nessa mesma noite, Hinata teve uma prévia do que seriam seus próximos dias. Eram três horas da manhã quando seu coração quase parou.

“Tic-tac. Tic-tac. Tic-tac. Seu tempo está acabando, Hyuuga!”. Sorriu.


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Notas finais do capítulo

Para quem não pescou a ideia, a carta do Sasuke é uma resposta a carta do Prólogo!

hehehe
:)

Ja ne o/



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