Imortais - Roteiro escrita por Rhu Caroline


Capítulo 4
#101 Cíclico - Ato IV e V




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ATO QUATRO

INT. BANHEIRO

Alex retira suas roupas e passa em frente ao espelho indo em direção à ducha. Ao notar algo estranho em seu reflexo, retorna ao espelho.

ALEX

Mas que diabos é isto?

Alex analisa seu ombro esquerdo e percebe que próximo ao pescoço a pele apresenta uma vermelhidão. Ele esfrega a região algumas vezes e sente um pouco de dor.

Alex POV: Seu reflexo no espelho. Ele rapidamente vê um flash de uma criatura monstruosa no lugar de seu reflexo. Aparentemente é um homem com uma cicatriz enorme no rosto partindo do canto do olho esquerdo até abaixo da boca. O cabelo estava desfalcado, alguns fios longos outros curtos, cinzentos e sujos. A expressão na face era puro ódio e rancor.

Alex salta para trás. Esfrega os olhos e se olha novamente no espelho. Agora há apenas o reflexo de um garoto assustado.

Alex debruça na pia. Respira algumas vezes e se olha novamente ao espelho. Alguns segundos depois caminha em direção à ducha e liga o chuveiro.

EXT. CASA DE CELINA - NOITE

NICOLAS (V.S.)

Você tem certeza que quer fazer isto? E se nos pegarem?

Alex e Nicolas estão parados olhando para o interior através dos portões da casa de Celina.

ALEX

Não sei como você consegue viver com as meias verdades de tia Margareth. Somente sei que estou cansado de esconderem coisas de mim.

NICOLAS

É por conta da investigação dos seus pais? Ouvi minha mãe conversando com a polícia mais cedo.

ALEX

Sim. E ela não quer me contar nada sobre isto. Nem sobre qual o problema da viúva que mora nesta casa.

NICOLAS

Qual é o plano? Tocamos o interfone e corremos?

ALEX

Então, eu havia planejado apenas a nossa fuga de sua casa e a chegada até aqui.

NICOLAS

Roubar a chave reserva da casa foi um ótimo plano...

ALEX

Bem, só a pegamos emprestado. Droga, se esconde!

Alex puxa Nick pelo braço. Os dois escondem atrás da quina da casa no meio do mato. Os lotes ao lado da casa são baldios.

O portão de correr começou a se abrir automaticamente. Ouve-se o barulho de um motor sendo ligado. Celina está saindo com seu carro.

Alex viu uma oportunidade e agachado entrou para dentro antes que o portão se fechasse completamente. Nicolas ficou preso do lado de fora.

NICOLAS

Alex, o que você está fazendo? Como vai sair dai?

ALEX

Penso nisso depois. Neste momento só preciso que você me ligue caso ela retorne ok? Está com seu celular ai certo?

NICOLAS

Sim. Estou. Mas e se tiver alguém na casa?

ALEX

Ela é viúva e mora sozinha. Sua mãe confirmou isso.

NICOLAS

Mas, Alex isto é perigoso. Alex... você é louco!

Alex ignora Nicolas e caminha para dentro do jardim de entrada da casa.

Alex testa a porta da entrada principal. Está aberta. Ele a abre vagarosamente.

 

INT. CASA DE CELINA - QUARTO DE ALICIA

Alicia está com fones de ouvido. Escutamos seu rock como plano de fundo da cena. Sentada na cama ela desenha em sketch book. O desenho, a lápis, retrata uma espécie de ninfa aquática.

Em algum momento Alicia sente ouvir algo e retira os fones. Levantando-se ela vai até a porta do seu quarto e abre.

 

INT. CASA DE CELINA - PORÃO

Alex atravessa uma porta estreita ao pé da escada que dá acesso ao andar superior da casa. A porta bate atrás dele emitindo um ruído estridente.

Está tudo escuro.

Uma luz surge. Alex havia ligado a tela de seu Smartphone. Infelizmente o modelo dele não possui lanterna. Ele então usa o brilho da tela para tautear a parede a procura de um interruptor. Ele o encontra e aciona. Uma luz fraca ilumina o local.

Alex desce o pequeno de lance de escadas a sua frente, alguns degraus apresentam tábuas soltas e rangidos. Na parte inferior do cômodo há várias caixas, móveis antigos, entre outras coisas amontoadas, cobertas com panos e plásticos. Mas uma mesinha num canto lhe chamou atenção. Nesta um livro com capa vermelha. Ele se aproxima e toca na capa, há entalhes profundos na mesma, alguns símbolos estranhos, remetem a runas e magia.

Ele pensa em abrir o livro, mas para ao ouvir um ranger vindo das escadas.

Um PAR DE BOTAS desce lentamente as escadas do porão. CLOSE para uma marca de solado de tênis na poeira do local. Alicia é revelada e analisa a pegada. Séria, ela passa a mão num pedaço de madeira -- cabo de vassoura -- encostado no final das escadas.

Ela então percebe o vulto de Alex se escondendo atrás das caixas à sua esquerda.

Alex está assustado. Segurando a própria respiração numa tentativa de não ser visto.

ALICIA

Quem está ai? Eu o vi escondendo atrás destas caixas.

Silêncio. Alex esbarra nas caixas e a parede que separava ele de Alicia vem ao chão.

ALICIA

Quem é você? O que faz aqui?

ALEX

(gaguejando)

N-nada...

ALICIA

Você está tentando roubar algo? É um ladrão?

ALEX

Não! Não. De jeito algum. Eu apenas vim atrás de respostas.

ALICIA

Respostas? Sobre o quê? Vire para frente e mostre seu rosto!

Alicia aponta firmemente o cabo de vassoura na direção de Alex. Alex começa a se virar lentamente.

ALEX

Me desculpe. Eu não queria invadir, eu juro... A-li-ci-a?

ALICIA

Alex? Oh my good! É você?

Alicia se aproximou ainda com o cabo em mãos.

ALEX

Eu não acredito nisso. Mas o que você faz aqui?

CUTE TO:

EXT. PATIO DE ESCOLA FUNDAMENTAL (FLASHBACK)

Crianças correm pelo pátio. Alex (9, cabelo bem penteado) está a caminho da biblioteca. Mas é abordado por Sérgio (11, valentão) e sua turma. Sérgio o prensa contra a parede.

SéRGIO

Olá garotinho novo. Passarinhos me contaram que você nos dedurou para a direção sobre a nossa 'pintura' no muro do colégio.

ALEX

Do que vocês estão falando? Eu não disse nada.

SéRGIO

E eu vou garantir que nunca mais diga.

Sérgio desfere um soco em Alex que vai ao chão. Os amigos se aproximaram para dar pontapés, mas...

ALICIA

Hey! O que vocês estão fazendo? Deixem ele em paz!

SÉRGIO

Droga. É a bruxinha, vamos embora.

Sérgio e os garotos saem correndo como se tivessem visto o diabo.

ALICIA

Você está bem? Seu braço...

Alicia ajuda Alex a se levantar.

ALEX

Estou bem, foi somente um arranhão. Nada demais.

ALICIA

Parece que é novo por aqui. Você deve tomar cuidado com esses alunos mais velhos. A propósito, me chamo Alicia.

ALEX

E eu sou Alexsander, Alex.

 

INT. PORÃO (DE VOLTA AO PRESENTE)

ALICIA

Esta é a casa de minha tia Celina. Mas que tipo de respostas veio procurar aqui? Neste porão?

ALEX

É uma longa história, mas parece que minha tia tem alguma treta com a sua tia. E eu queria saber o que era.

ALICIA

Parece ser algo complicado. Mas então você está morando aqui perto?

ALEX

Sim. Como provavelmente meus pais estão mortos, me mandaram morar com esta minha tia.

ALICIA

Eu vi seu caso na TV. Sinto muito Alex.

ALEX

Eu que sinto. Acho que agora entendo o que você passou naquela época. (pausa) Espera, e se houver uma ligação?

ALICIA

Do que você está falando?

ALEX

Tipo sua mãe, meus pais. E se foi o mesmo cara?

ALICIA

Eu não sei. Mas já pensei sobre isso. Até me perguntei como não mencionaram o meu caso na TV. Mesmo bairro, casas vizinhas, corpos desaparecidos. Há muito em comum.

O smartphone de Alex toca.

INTERCUT exterior casa de Celina

NICOLAS (V.O.)

Fuja Alex. Ela está voltando.

BIP. Alex desliga.

ALEX

Droga! Eu tenho que ir.

ALICIA

O que aconteceu?

ALEX

Sua tia está voltando. Não acho ideal ela me ver. Como eu saio daqui?

ALICIA

Eu não sei.

Alicia deixa o cabo de vassoura num canto da parede, enquanto pensa.

ALICIA

Na verdade talvez eu saiba.

ALEX

Fala! Rápido!

ALICIA

Vou distrair minha tia, a levar para o andar de cima. A direita do porão você chegará à cozinha. A porta dá acesso a um pomar, o muro lá atrás é baixo. Boa sorte!

Alicia sai sem permitir que Alex diga qualquer coisa.

 

INT. CASA DE CELINA - SALA DE ENTRADA

Alicia surge da porta do porão, fechando-a. Logo em seguida se escuta Celina abrir a porta.

CELINA

Alicia, que susto! Por que está parada ai? Aqui eu aproveitei e trouxe uns fast food para passarmos essa noite... O que foi querida? Você me parece assustada.

ALICIA

Bem, é. Eu ouvi barulhos lá em cima.

CELINA

Barulhos? Achei q já havia acostumado com o ranger da casa.

ALICIA

Não este tipo de barulho. Eu ouvi pegadas, como se tivesse alguém nos outros quartos. Eu estou com medo.

CELINA

Não deve ser nada. Mas vamos conferir, ok. Vou deixar isso aqui na cozinha.

Celina se dirige a cozinha para deixar as sacolas de comida. Alicia aproveita e dá pontapés na porta do porão.

CELINA

Bem, vamos ver se há algo lá.

 

INT. PORÃO

Alex escuta atrás da porta e a abre vagarosamente. Corre até a cozinha. Olha para os lados e encontra a porta de saída, gira a maçaneta. Está trancada.

ALEX

Merda!

Apavorado Alex olha para os lados e ve um porta chaves na parede. Corre até ele e pega a única chave lá pendurada.

ALEX

Por favor, seja esta a chave.

Ele coloca a chave na porta gira e... Click. Ela destrava revelando --

 

EXT. POMAR CELINA

O pomar está bem escuro. Alex corre desesperadamente rumo ao fundo, como indicado por Alicia. Tropeça e vai ao chão. Sem tempo de sentir dor, Alex se ergue e continua a correr.

Ele avistou o muro branco a sua frente. Baixo. Aproveitou o impulso da corrida e se agarrou no topo do muro. O grito de dor saiu instantaneamente por seus lábios, mas ele já estava do outro lado no meio do mato. Olhou para suas mãos. Sangravam. No alto do muro havia vários cacos de vidro colados. Alex usou então a própria camisa para estacar o sangramento e dando a volta pelo terreno voltou a rua pavimentada.

NICOLAS

Alex! Nossa onde você estava. Eu já estava quase me mijando de preocupação.

ALEX

Estou aqui.

NICOLAS

Suas mãos. Estão sangrando e muito!

ALEX

Não foi nada. Não se preocupe, vamos para casa e apenas não conte a ninguém.

FIM DO ATO QUATRO

 

...

 

ATO CINCO

INT. CASA DE CELINA - BANHEIRO

Alex retira a camisa da mão mais machucada e observa os sulcos profundos expelindo sangue. Ele enfia as mãos debaixo da torneira. Segura a dor. O sangue escorre pelo ralo.

NICOLAS (V.S)

(sussurrando)

Alex? Posso entrar?

Alex destranca a porta do banheiro e volta rapidamente com a mão para debaixo da torneira. Nicolas entra.

NICOLAS

Como está seu machucado?

ALEX

Acho que estou meio ferrado.

NICOLAS

Deixa eu ver.

Nicolas puxa as mãos de Alex. E a observa.

NICOLAS

Engraçado, não estão mais sangrando.

ALEX

Como?

Alex observa suas mãos. Elas não estão mais doendo como antes e a ferida está praticamente fechada.

NICOLAS

Eu vou para cama antes que mamãe e papai voltem do jantar. Deveria fazer o mesmo.

Alex fecha a porta novamente. E continua a observar suas mãos.

Ele se encara no espelho e percebe que na região avermelhada de seu pescoço um desenho -- uma tatuagem -- havia aparecido. Ele a tocou.

ALEX

Está fria. Minha pele nessa região. Mas que merda é essa? Acho que perdi muito sangue e estou delirando.

 

INT. CASA DE CELINA - COZINHA

Alicia e Celina adentram a cozinha.

CELINA

Talvez tenha sido um gato?

ALICIA

(sussurando quase inaudível)

Ele está gato mesmo.

CELINA

O que você disse?

ALICIA

Que talvez tenha sido mesmo. Acho que fiquei com medo por estar sozinha a noite. Mas, vamos comer?

CELINA

Quer o x-salada, x-bacon ou..

ALICIA

(interrompendo celina)

Salada.

CELINA

Ok. Um x-salada para minha querida sobrinha medrosa!

Alicia ri.

 

EXT. RUAS DE SAO PAULO - NAQUELA NOITE

Uma figura obscura corre ligeiramente por entre os prédios. Outras quatro figuras o perseguem.

Os pés da figura um passam por uma poça de água suja em meio ao lixo. Ele vira a esquina. Está ofegante e assustado. Ele se esconde atrás do latão de lixo.

MIA

Hey cachorrinho! Cachorrinho (assobia). Não tenha medo cachorrinho, não vamos te machucar.

Mia dobra a esquina do mesmo beco. Pierre, Leonard e Camila (19, cabelos castanhos ondulados, maquiagem gótica pesada) surgem ao lado de Mia.

MIA

Não muito...

Leonard sinaliza para Camila. Eles se dividem para dar a volta pelo latão de lixo. O LYCAN percebe e tenta correr, Leonard se adianta e num rápido chute o envia de encontro ao muro do beco. No impacto ouve-se o grunhido de um cachorro machucado.

Camila se aproxima e movendo suas mãos e, sem tocar no lycan, o ergue a trinta centímetros do chão.

CAMILA

Para quem você trabalha?

LYCAN

Não posso dizer. Ele me mataria.

CAMILA

Então não terá problemas se eu o fizer agora neste momento.

LYCAN

Não, por favor. Me poupe.

CAMILA

Então abra logo essa boca e nos diga. Para quem você trabalha? Porque atacou aqueles humanos no metrô?

LYCAN

O mestre queria uma distração.

CAMILA

Distração? Para quem?

LYCAN

Para os CAÇADORES, não tem nada a ver com vocês vampiros, eu juro.

LEONARD

E pelo visto os caçadores morderam a isca.

Camila soca o lycan contra a parede.

CAMILA

Para quê?

LYCAN

O quê?

CAMILA

Você disse que é uma distração para os caçadores, mas para quê? Qual o objetivo da distração?

LYCAN

Eu.. Er..gloup (barulhos de afogamento)

O lycan começa a se afogar no ar. Sangue jorra pelas suas narinas, olhos e boca. Em alguns segundos seu corpo para de rebater. Camila o solta. O lobisomem volta a total aparência humana. Morto.

CAMILA

Feitiço de Silêncio. Eu odeio essas bruxas!

Camila sacode as mãos e todas as latas de lixo se movimentam indo de encontro umas com as outras derrubando seu conteúdo.

MIA

Calma, Kami... Pelo menos sabemos que tem a ver com bruxas. E nós sabemos o que qualquer bruxa deseja.

CAMILA

Poder.

PIERRE

Aff! Eu sou o único aqui cansado de fazer trabalho de Caçador? Porque temos mesmo que impedir esses caras?

MIA

Ou os impedimos ou a humanidade entra em declínio. E sem humanos. Sem alimento. Nossa morte. É bem simples. Este é o único motivo pelo qual nós não perseguimos os Caçadores. Eles facilitam nosso trabalho.

PIERRE

Mas alguns dos nossos morrem no processo.

CAMILA

Eu vejo isso como seleção natural. Vampiros que se deixam caçar não são vampiros de verdade.

Camila encara novamente o corpo no chão.

CAMILA

Liguem para a equipe de limpeza, eu vou para casa.

 

INT. CASA DE MARGARETH

A porta principal da casa se abre, Margareth e Alfred entram. Alfred retira o casaco e deixa que o peso de seu corpo o derrube no sofá. Margareth senta ao seu lado.

MARGARETH

Foi uma noite estranha.

ALFRED

Somente eu senti que isto cheirou a armadilha?

MARGARETH

Alguns acharam estranho. Não é do feitio deles se expor desta forma. Mas fizemos o que Levi ordenou. Eu confio nele.

ALFRED

Deveria ter se casado com ele.

MARGARETH

Alfred! Dê um tapa nesta tua boca. Você é o único que eu amo.

Margareth puxa Alfred pela gravata e lhe beija na boca. Alfred entra no clima e derruba Margareth no sofá. Eles fazem sexo.

 

INT. QUARTO DE ALICIA - NAQUELA MADRUGADA

Alicia acorda repentinamente. Corre até o banheiro e vomita toda a comida de mais cedo. Em seguida, uma forte dor no abdome a derruba ao chão. Ela se encolhe em posição fetal.

ALICIA

Merda. O que está acontecendo? Eu nem estou naqueles dias.

Alicia segura seus gritos de dor, mas repentinamente tudo acaba. Ela se levanta. Assustada. Debruça na pia e fica se olhando no espelho.

Suada, decide se lavar e coloca a banheira para encher. Remove as roupas e entra na banheira. Seu corpo relaxa.

FADE TO:

Visão de Alicia

Ampla sala sustentada por colunas e vigas. Não há janelas. Várias tochas de fogo iluminam o local. Alícia caminha nua pela sala. Seus cabelos estão totalmente brancos e chegam a altura de seus joelhos.

Em uma das paredes ornamentadas por um arco. Ela se depara com uma pintura. São dois dragões. De um lado um Dragão Negro com olhos vermelho e fogo. Do outro um Dragão Branco

com olhos azuis e de gelo. Eles estão em combate. O branco tem as unhas cravadas no longo pescoço do Negro e o Negro os dentes no pescoço do Branco.

Abaixo da imagem uma inscrição em uma alfabeto desconhecido. Alícia toca as inscrições e lê --

ALICIA

O passado se tornará presente. E de novo, e de novo tudo se repetirá. Até que o sentimento entre os dois volte a ter significado.

CUTE TO:

INT. BANHEIRO DE ALICIA

Alícia emerge da água da banheira. Quase se afogou.

VOZ MASCULINA MISTERIOSA

(rouca)

E hoje o ciclo se iniciou... Novamente.

ALICIA

(assustada)

Quem disse isso? Quem está ai?

FADE OUT.

FIM EPISODIO 101


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Notas finais do capítulo

And today the cycle begins... Again! :)



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