Harry Potter e o Coração de Rubi escrita por Mavies Hershberger


Capítulo 13
Suspeito Número 1


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por não ter postado o capítulo ontem. É que era Dia dos Pais e sabem como é...mil desculpas. Estou bastante feliz. Mais um acompanhando a Fic! E o número de visualizações....Wow! Vocês são demais!



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P.D.V( Evora)

Estávamos a caminho da aula de DCAT. Eu esperava que todos conseguissem realizar o Reflectium Maxima. O Espectacorpus era muito doloroso.

—Estão prontos para mais uma aula, Grifinórios?

Draco passou por nós seguido, por outros Sonserinos que se acabavam de rir.

—Eu odeio esse cara.- disse Fred. Fred e eu não éramos oficialmente namorados. Era mais algo do tipo vamos deixar acontecer e ver o que vai dar.

—E se a gente fundasse o CAD?

—O...o quê? -perguntou Hermione.

—Clube Anti-Doninhas.

Foi a vez de nós cairmos na risada. Entramos na classe e o professor Malfoy já nos esperava.

—Boa tarde. Antes de iniciar sobre Feitiços de Defesa Avançados, quero retomar o exercício de outra aula. Senhorita Granger! Você terá a honra de ser a minha voluntária.

Eu havia ensinado a todos. Mas, assim como o professor Malfoy havia lançado um feitiço não-verbal, eu também os havia ensinado.

Ele fez o movimento com a varinha, mas Mione foi rápida e o Espectacorpus bateu na barreira e passou a centímetros da orelha do professor.

—Ronald Weasley! Sua vez! - rosnou muito bravo.

Mas Rony havia conseguido. Assim como todos da Grifinória.Quando  chegou a vez da Sonserina, o professor Malfoy já estava roxo de raiva.

—Vinte pontos para a Grifinória.

—O quê? Não pode fazer isso!

—Eles conseguiram desenvolver o bloqueio Draco. Espero que isso seja o suficiente para você entender.

Draco olhou diretamente para mim, tão roxo quanto o tio. A sineta tocou e quando estava prestes a sair da sala, Magno nos deteve. Fred e Jorge já tinham saído às pressas para um exame sobre História da Magia. De modo que restaram apenas eu, Mione, Harry e Rony.

—Você deve tomar mais cuidado, Hershberger. Marcus está por perto. Eu não andaria desacompanhado por aí se fosse você.

—Só pra constar, eles sempre estão comigo. -apontei para o trio atrás de mim.

—Eu não estou brincando. Marcus é poderoso. Não vai demorar até ele conseguir entrar em Hogwarts. Leve meu aviso a sério. Sei sobre o Coração de Rubi. Sei dos seus poderes. O Desejo do Coração. Algo tão poderoso que mesmo os maiores bruxos não têm noção do seu poder. E é isso que ele vem buscando.

—A ponto de ter matado minha mãe e querer destruir a própria filha. Não se preocupe, professor. Acho que eu sei me defender sozinha.

Saímos da sala. Minha mente estava a mil. Era como um emaranhado de fios e eu estivesse tentando encontrar o início.

—Ele parece muito bem informado sobre isso, não acha? -comentou Rony.

—Vocês acham que...o professor Malfoy pode estar trabalhando para Marcus?

—Eu não me espantaria se isso for verdade.

—Então, automaticamente, isso faz dele o principal suspeito à espião de Marcus.- disse Rony.

—O que vamos fazer, Evora?

—Vamos falar com Dumbledore, Harry.

xxxxxxxxxx

Bati duas vezes na porta do escritório de Dumbledore. 

—Que surpresa agradável! -disse abrindo a porta. -Vamos, entrem!

—Dumbledore, eu tenho algumas perguntas.

—E veio aqui em busca das respostas, suponho.

—Bem, acho que é por aí.

—Acho que talvez eu possa lhe ajudar. Vejo que você fez bons amigos, isso é ótimo.

—Evora é uma grande amiga, mas estamos preocupados com o que o Professor Malfoy nos falou agora há pouco.- falou Harry.

—E o que exatamente ele disse?

Eu contei tudo. Dumbledore ouviu pacientemente.

—E foi isso.

—Creio que ele não seja nada do que estão pensando.

—QUÊ? -Rony gritou mas logo percebeu que não deveria ter feito isso e ficou rubro.

—Perdão, diretor.

—Tudo bem, Rony. Eu tive a mesma reação quando ouvi o senhor Olivaras dizer que os Tornados eram melhores que os Chudley Cannons.

—Mas Dumbledore. Tudo que ele disse...pareceu que ele estava realmente do lado de Marcus.

—Evora, acredite, Magno não está do lado dele. Acredite em mim.

Eu sempre confiei cegamente em Dumbledore. Mas é que estava difícil de engolir essa história.

—Dumbledore...

—Você sabe qual foi a primeira coisa que você disse, Evora? Quando era bebê?

—Não....

—Eu estava tentando lhe dar o seu jantar. Aparentemente você não era fã de repolho. Confirmei minha teoria quando você jogou seu jantar em mim.

Harry, Rony e Mione riram. Eu também. 

—E aí você começou a rir e a bater palmas. Então você disse: Vovô Bledore! Hagrid ri disso até hoje.

—O senhor sempre cuidou de mim. Eu tenho que me controlar às vezes para não o chamar de vovô na frente dos outros, sabia?

—Eu não me importo com isso.- disse Dumbledore sorrindo.

—Eu não entendo o Desejo do Coração. Marcus quer me pegar para poder usá-lo. 

—Ninguém entende muito bem. Só se sabe que concede o desejo mais desesperado e forte da pessoa. É preciso ter muita sabedoria para usá-lo. Há suposições de que essa mágica é tão poderosa que desconhecemos todo seu poder. Você tem uma preciosidade e tanto pulsando no seu peito, Evora. Que pode servir tanto para o bem quanto para o mal. 

Eu digeri tudo aquilo que Dumbledore havia me dito.

—É melhor vocês irem. Se não estou enganado, vocês têm aula com a McGonagall agora.

—É mesmo!- exclamou Mione- E ela disse que teria um recado importante a nos dar.

Ao chegar na porta do seu escritório, porém, eu dei meia volta e abracei Dumbledore que retribuiu ao meu abraço.

—Obrigada por tudo, Vovô Bledore.

—Não há de quê, minha querida. - Respondeu com a voz embargada.


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Notas finais do capítulo

Queria ter um avô como o Bledore... Vou tentar postar outro ainda hoje.
Até logo!



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