Light of the Tunnel escrita por bruninha chann


Capítulo 1
Vacation, crazy psychics, blow on the head


Notas iniciais do capítulo

É uma evolução estranha, porquê passar de Miraculous - As Aventuras de Ladybug para Fairy Tail e depois para Supernatural... É sobrenatural (trocadilho sem graça, esse).

Leiam e digam como está, apesar de eu achar que otakus e miraculosos não gostam muito de demônios. Deve ser só eu mesmo...

Nos vemos lá embaixo!



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Capítulo 1 - Vacation, crazy psychics, blow on the head

“…You make me so hot, make me wanna drop, you're so ridiculous…”

Repetia pela quinta vez...

“…I can barely stop, I can hardly breathe, you make me wanna scream…”

…a música escolhida para ser tocada...

“...You're so fabulous, you're so good to me baby, baby, you're so good to me baby, baby...”

...pelo despertador da garotinha loira...

“…I can make you feel all better, just take it in, and I can show you all the places, you've never been…”

...que não era tão garotinha assim.

“...And I can make you say everything, that you never said, and I will let you do anything, again and again, now you're in and you can't get out...”

— Tá bom, tô acordando! – A loira disse pegando desligando o despertador. – Até nas férias você não me deixa em paz, né?

A loira, após se espreguiçar e se levantar, encaminha descalça até o closet do seu quarto, onde pega algumas roupas, e vai em direção á porta que leva ao banheiro. Depois de tomar um banho e fazer suas higienes, desce para a cozinha e pega um lanche na geladeira.

Essa é Amaya Daughworld, filha única e órfã. Alguns meses atrás ela começou a ser rejeitada pelos “amigos”, e ser conturbada não ajudava em nada. Seus pais a abandonaram aos oito anos e teve que morar com os tios. Infelizmente, seus tios morreram em um acidente de carro.

Nas férias de julho ela resolveu buscar ajuda, e é exatamente isso que vai fazer agora. Terminou o lanche e saiu andando estrada afora.

Foi atrás de vários médiuns, videntes, até mesmo psicólogos, mas nenhum pode lhe ajudar. Viajou na cidade inteira, e quando estava prestes a desistir uma senhora de cabelos brancos amarrados em um coque e olhos pequenos, sorriso gentil estampado no rosto e óculos de lentes minúsculas trombou com Amaya.

— Ah, desculpe senhora, eu estou muito distraída ultima...

— Você estava procurando ajuda, certo? Venha criança, tenho certeza que tenho o remédio para lhe ajudar. – A loira arregalou os olhos e deixou-se ser puxada pela senhora para dentro da casa feita de tecido de lona. – Me chamo Carmela e quero que fale tudo o que está a incomodando, Amaya.

— Certo, bem... – Ela respirou fundo, apesar de não saber direito quem era a pessoa a sua frente e como ela sabia que precisava de ajuda e seu nome, confiava em Carmela. Ou então era sua mente lhe pregando peças por estar tão longe de casa, e por tanto tempo. Mesmo assim, disse tudo que precisava. – Eu não aguento mais ser rejeitada, eu não quero viver nessa droga de mundo, mas não quero morrer. Me entende? Eu quero sumir da vista de todos, mas quero ser lembrada, quero que as pessoas sintam falta de mim! Não aguento mais entrar naquela porcaria de escola, e me isolar, lembrando que todas as pessoas que eu gostava apenas me usavam! Não quero chegar em casa todo o dia chorando e me trancar no banheiro para me cortar, não quero precisar usar esse moletom para esconder os cento e tantos outros cortes que fazem parte de mim, não quero precisar esconder minhas cicatrizes, não quero...

— Calma querida, respire fundo. Beba um pouco do chá, vai acalmá-la, e continue.

Ela tomou um gole do chá oferecido pela velhinha. Respirou fundo uma, duas, três vezes. E depois de um tempo, continuou.

— Não quero sempre desmaiar e acordar depois com a minha roupa suja de sangue, com a cabeça doendo e as costas latejando por ter ficado tanto tempo no chão perdendo tanto sangue, não quero mais ter que atender as ligações preocupadas da minha prima que eu descobri ter cinco anos depois dos meus pais me abandonarem e que mora do outro lado do mundo! Não quero apenas estudar sendo que olhando para frente e para os lados eu vou encontrar meus “colegas” de classe rindo de mim, rindo da minha luta contra mim mesma, me diminuindo e me depreciando. Quero saber o que é viver, quero acordar todos os dias com dor de coluna por dormir na mesa pesquisando qualquer coisa que seja, quero ser feliz desse jeito. Quero viver uma vida cheia de aventuras, quero saber como é olhar para trás e perceber que tudo aquilo que fiz todos os meus cortes são a mais pura bobagem, quero entender porque essas pessoas fizeram isso comigo, quero sumir do mapa, quero todos os meus registros apagados, quero ser uma agente secreta, quero... – Respirou fundo mais outras três vezes, tomou o restante do chá e continuou. – Quero apenas ser aceita como eu sou, sem precisar seguir regras ou modinha dos outros!

— Eu entendo minha criança, e sei justamente o remédio para essa sua dor de cabeça incessante. Espere aqui, e não toque em nada enquanto eu for buscar o necessário para ajudá-la.

Amaya assentiu e viu Carmela andar com passos rigorosos, precisos e cansados até uma porta de madeira escura. Aproveitou o momento em que estava sozinha para olhar em volta do local onde se encontrava. Havia poltronas vermelhas escuras, em um tom bordô, poções em potes estranhos e de diferentes formatos, encontrados em prateleiras do mesmo tom de todas as portas da “tenda”. A iluminação era fraca e no teto do lugar encontravam-se planetas. Mas esse não era o problema, o problema era que os planetas eram os mesmos, mas em diferentes estados. Como por exemplo, o planeta do meio era a réplica exata – até onde as pessoas saibam – do planeta Terra. Já o que estava na direita, era também o planeta Terra, mas invés do verde da terra era um tom laranja ou bege, como se fosse areia. O azul foi substituído pelo marrom claro que a loira distinguiu representar seca.

Sem poder reagir, Amaya viu Carmela acertar-lhe a cabeça com uma estaca de ferro, e assim que caiu no chão ouviu-a sussurrar um “foi um prazer ajudar-lhe, criança”. Apesar da visão turva, pode perceber que um dos planetas do teto brilhava. Brilhava fortemente, mas de um jeito que a garota não soube dizer, ela viu que o planeta era a Terra, mas se encontrava distante dos outros. Muito distante. Percebeu que havia pontinhos pretos e azuis, que brilhavam intensamente em diversas partes a terra. Desmaiou.

Abriu os olhos ainda via a luz brilhante. Pensou ser a sua morte chegando. A luz vinha com tudo em sua direção, mas não parecia aquela luz que as pessoas enxergam quando morrem. Parecia um farol. Um farol de carro. Sua visão voltou ao normal e percebeu estar em uma estrada com um carro parado a sua frente. Assustou-se e levantou-se na hora, cambaleando por causa da batida na cabeça. Sua mochila estava jogada no chão onde ela estava deitada, pegou e quando levantou a cabeça, viu um homem na sua frente com uma arma.

— Quem ou o que é você? – O loiro perguntou com a arma apontada na direção da loira.

— Meu nome é Amaya, Amaya Daughworld. Eu estava numa cabana ou tenda ou casa ou sei lá o que era aquilo e recebi uma pancada na cabeça. Que a propósito está doendo até agora... – Sussurrou a última frase massageando o lugar onde machucou.

Do nada, recebeu outra pancada na cabeça, dessa vez de uma arma que veio de trás. Desmaiou na hora. Na sua frente, dois homens segurando armas se entreolharam e deram de ombros.


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Notas finais do capítulo

Como eu já disse na sinopse (espero que alguém tenha lido), vai ser Den(s)tiel, mas vai ser uma história embolada porque... vocês vão entender, é só acompanhar a história.

Não sou tão fabulosa, então não tem trailer! Só tem a roupa que Amaya está usando:
https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=225830128

Castiel manda beijinhos sabor anjo do senhor e Dean manda beijinhos sabor pura arrogância.
E eu mando beijinhos sabor gótica pura inocência!



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