As Aventuras de uma Ruiva - 1° Temporada escrita por Anninha


Capítulo 44
Capítulo 44- A visita dos parentes:


Notas iniciais do capítulo

Sorry



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Seu ombro esbarrou mais uma vez na parede de concreto.Helena rosnou e voltou a correr entre as duas paredes.Fugir de uma pessoa era mais fácil do que fugir de um explosivin daquele tamanho.Nem sabia onde estava com a cabeça quando aceitou que Thiago e Sower trouxessem um explosivin, um bicho muito feio que solta ácido pela boca, para que ela o derrotasse antes do almoço.

—Qual feitiço eu uso, meu Merlin do céu?- ela gritou apavorada quando derrapou e o explosivin virou a esquina do corredor onde ela estava.Se levantou e decediu escalar a parede, era melhor do que morrer.

—Use um feitiço de defesa!Mas na parte mais mole do explosivin!- a voz de Hermione soou pelos altos falantes e Helena se equilibrou encima do muro.Olhou para baixo.O explosivin chegava mais perto a cada segundo.Quando pegou a varinha para lançar o feitiço no bichano, ela escorregou e sua varinha caiu.Gemeu.

Ao se equilibrar, o olhou em volta.Precisava fazer com que o explosivin se afastasse.Pulou para o muro da parede a sua frente.E pulou mais uma vez.O explosivin soltou um grito alto e se movimentou para avançar pelo corredor.Quando ele entrou no corredor ao lado, Helena pulou mais uma vez, agora para a parede de trás, e se jogou no chão.Teve sorte que caiu de pé.

Agarrou a varinha do chão e no exato momento que o explosivin virou no corredor, ela levantou sua varinha e a mirou na parte da "barriga" do explosivin.A parte mais mole dele.Onde não tinha nenhuma proteção.

—Expelliarmus!- ele nem ao menos piscou.Ela arregalou os olhos.- Protego!—nada.Foi para trás.- Bombarda!— ela caiu no chão.Ele abriu a boca, se aproximando.Ela fechou os olhos.- Impedimenta!- Ouviu um arquejo meio alto.Na verdade, tava mais para um grunhido irritado e dolorido.Abriu um dos olhos e fitou o corredor.O explosivin estava jogado mais a frente, estava morto.Ou não.Ela sorriu.-Morreu!- ela se levantou e observou algumas partes do corpo.Estavam meio ralados por conta das paredes de concreto.

—Tudo bem Aí, Lena?- Hermione perguntou pelo alto falante.A ruiva assentiu e começou a andar para a entrada da Sala Precisa.Seus amigos já saiam da Câmara enquanto conversavam para segui-la.Ela iria direito para o Salão Principal almoçar.Estava morrendo de fome.

—Estou com tanta fome.- Rony disse quando chegou com Harry e Hermione para perto de Lena.A ruiva concordou com a cabeça.

—Eu também estou, faz eras que não comemos ruivo!- ela dramatizou e Rony e abraçou pelos ombros.

—Espero que tenha frango!- Harry comentou enquanto os quatro desciam para o Salão.-Estou com uma vontade do cão!- ele murmurou.Os outros três se olharam e riram.

—Até galerinha, nos vemos mais tarde!- a ruiva sorriu para os três e andou até sua mesa.Se jogou entre Luna e uma outra Corvinal e encheu o prato de comida.Colocou suco de abóbora no copo e começou a comer, tentando não pensar.Agora mais do que tudo queria não pensar na Tarefa a noite.Decediu conferir se o que tinha feito provocou reações.

Olhou para a mesa dos professores.Dumbleodre parecia um tanto preocupado enquanto conversava com Bagman e Madame Maxime.Ambos os três cochichavam e as vezes olhavam na direção de onde os Búlgaros estavam.A garota se encolheu e fitou o professor que vinha em sua direção.

—Srta Granger, depois do almoço vá até a Câmara vizinha do Salão, sim?- Flitwick pediu cordialmente e Lena olhou para o prato.Havia perdido a fome.

— Posso ir agora?- perguntou sorrindo fraco.Ele assentiu e Lena pulou o banco para o espaço entre as mesas.Agarrou a mochila e seguiu para a Câmara.Não fez perguntas, não estava muito afim de perguntar o que estava acontecendo.Ao passar pela porta, escutou algumas risadas.Franzindo a testa, pulou de duas em duas os degraus e sorriu.-Mãe!- exclamou animada e correu até os pais.

Eles a acolheram de braços abertos.Tales beijou a testa da ruiva e fez uma careta ao ver que ela cheirava a sangue.Sabrina fez diferente, a afastou assim que sentiu o cheiro.

—Você se machucou?- perguntou preocupada.A olhou cuidadosamente.

—Cai umas vezes no treino.Sabe que a tarefa é hoje a noite, né?- a ruiva sorriu um tanto animada, mais para esconder o pavor que sentia.

—Acho que não estaríamos aqui se não soubéssemos.- a voz de um de seus primos soou atrás do multirão de pessoas de sua família atrás de seus pais.

—Me poupe, Richard.- ela fez uma careta para o primo, que riu.-Hm, vocês já almoçaram?- perguntou sorrindo.

— Não!- exclamaram juntos e ela riu.

—Então vamos comer, ainda tem bastante comida.- Se dirigiu até a escada e estacou ao ver a ruiva e o ruivo que desciam.Ela sorriu.

—Helena!- cumprimentou a senhora.As duas se abraçaram.-Como vai querida?- a Sra Weasley segurou seu ombro com delicadeza.

—Vou bem.E você?- ela sorriu e mandou um beleza para Gui, que cumprimentava os familiares de Helena.

—Bem.São seus pais?- perguntou gentilmente ao casal parado atrás de Helena.

—Sabrina Granger, é um prazer lhe conhecer.- as duas se beijaram no rosto.

—Tudo bom?- perguntou Tales ao cumprimentar Molly.Ela sorriu.

—Bem, eu achei que ninguém de sua família viria, por serem trouxas.- a ruiva mais velha suspirou.-Pedi a Dumbledore para ao menos prestar um apoio.- Os três Granger sorriram.

—Obrigada Molly, seu gesto foi grandioso.- Sabrina agradeceu, uma certa emoção em seu rosto.

—Bom, vamos almoçar Sim?Depois tenho que apresentar uns amigos.E Harry também.- ela cochichou para os pais.Ela tornou a subir as escadas e todos a seguiram.

Durante o almoço deles, Helena tentou prestar atenção em todos.Cumprimentou os tios, os primos e os avós.Contou e mostrou alguns feitiços.Conversou com os Weasley's e agradeceu mentalmente quando os dois ficaram enturmados os Jean-Granger.Kevin propos um tour, e Helena o fez de bom grado.Ao menos estava feliz por se esquecer da Tarefa, mesmo que por apenas cinco minutos.

Quase uma hora depois de visitarem vários locais, distantes das salas de prova, Helena e o resto do grupo se encontrou com o sétimo ano indo para o jardim.

—Filhote!- Sower gritou animado e correu ate a ruiva.A pegou no colo e a girou.Ela riu.- Conheça o novo auror de Londres.- ele a botou no chão enquanto ela ria.

—Você nem passou de ano ainda, Sower, calminha aí!- Thiago bateu de leve no ombro de Sower.O grupo atrás deles riram.Então Thiago fitou os Granger.- Quem são?- perguntou curioso.

—Meus pais.- Lena sorriu para Thiago, parecia bem alegre.Tales e Sabrina sorriram para os dois garotos e para Lívia, que já se encontrava ao lado de Sower e Thiago.A ruiva percebeu a mudança drástica na expressão de Thiago.Livia ficou do mesmo modo.A expressão de Lena também mudou.Não achou que Thiago se sentiria Mal.

Thiago e os outros se apresentaram, e os Granger fizeram o mesmo.Decidiram caminhar para o jardim e ficar por lá por um tempo.Os Jean-Granger se juntaram para conversar e Lena pediu para que Thiago e Lívia a seguissem por um momento.Eles se afastaram e foram para perto do lago.

—Desculpa.- ela pediu com o olhar um tanto sofrido.-É que vocês quatro são meus pais.Eu os considero assim.Eu os amo igualmente também.- ela murmurou convicta, mesmo que estivesse com vergonha.Lívia sorriu.

—Querida, eu não me importo.Sei que por mais de cinco anos você os chamou assim.Sei que também já chamou outros de pai e mãe.E sei também que nos ama como eu a amo.- Lívia se sentiu na obrigação de acalmar a filha.Não era justo colocá-la nessa posição tão delicada.Helena sorriu e encarou Thiago.Ele não iria ceder.A expressão dele dizia tudo.

— Não é justo!- ela murmurou antes de se afastar dos dois e voltar para o meio de sua família.Lívia apenas suspirou na direção de Thiago e voltou para conversar com os Granger.

Helena se deitou no chão e apoiou a cabeça na perna da mãe.Queria dormir um pouco antes de ir para o quarto e se arrumar para o jantar e a tarefa.Com o cafuné de sua mãe, as coisa foram rápidas e ela já dormia.

Mate o outro!- disse a voz para Rabicho.Helena gritava de dor enquanto Cedrico tentava lhe ajudar.Não perceberam o homem se aproximar.

—Avada Kedavra!- a luz verde reluziu nos olhos de Cedrico e ele caiu no colo de Helena.Ele havia morrido, de novo.

Ela se sentou assustada.Sua mãe deu um grito assustado.Respirou fundo e esfregou o rosto.

—Pesadelo?- perguntou Tales carinhoso, tocando seu ombro calmamente.Ela assentiu.

—Ta mais para premonição.- sussurrou para si mesma.Não havia dado certo.Suas ações foram em vão.Ou não.-Preciso ir.Tomar banho e me trocar.- anunciou ao se levantar e bater a grama e a terra do corpo.Seus três primos se levantaram juntos.Armário, Duende e Vira-Pau estavam animados.

—Lenita, queremos ver umas magias legais.- Duende perguntou animado.Lena fez uma careta.Os três logo começaram a encher o saco dela.E ela não teve outra alternativa senão a de ceder.

— Vamos logo.- poderia levá-los para a Sala Precisa.Os quatro entraram de volta em Hogwarts, os meninos jogando perguntas e perguntas para a ruiva.Ela as respondia calmamente.Ela os deixou a mercê da Magia da Sala Precisa e avisou que esperassem ela ali, que ela iria tomar banho e em 40 minutos voltava para buscá-los.

Desceu correndo as escadas.Seu coração bombeava seu sangue como louco.Ela estava ansiosa.Estava nervosa.Havia dado uma enorme confusão e talvez não teria volta.Seu filme já estava queimado.Entrou na Torre de Astronomia e abriu o armário que havia lacrado.Karkaroff caiu para o chão, ainda inconsciente.

—Ótimo, é o que eu mais merecia.- murmurou enquanto se agachava.Soltou as amarras de seus pulsos e tornozelos e pegou a varinha.-Sinto muito, mas talvez sua demência salve milhares de vidas.- sussurrou antes de lançar um Obliviate profundo e intenso.

Fechou os olhos e tentou não pensar.Havia feito aquilo por que era o certo.Não havia possibilidades de deixar alguém morrer injustamente.Se ela pudesse impedir, o faria e o faria sem remorso.

Deixou Karkaroff por ali mesmo e foi tomar seu banho.Era sete horas.A tarefa era as 21 horas.Ao chegar no quarto, separou a camisa de manga cumprida azul e branca com seu sobrenome e a calça preta de moletom.Deixou a varinha sobre a cama e avançou em direção ao banheiro.

Tomou um banho demorado.Queria relaxar.Lavou o cabelo, lavou as partes íntimas, fez um mapeamento mental de suas cicatrizes.Tudo isso em meia hora.Depois de se secar, fez uma trança embutida no cabelo e colocou a roupa.Depois se sentou e encarou o armário distraída.

Tinha certeza que essa noite iria ter algo grandioso e ao mesmo tempo sério.Mas de alguma forma, ela sabia que essa coisa precisava acontecer para que os problemas do futuro se resolvessem.Ela só não sabia o que era.Precisava se proteger.Precisava ter certeza que as coisas ao menos estariam em sua vantagem.Se levantou e abriu o armário.Pegou sua caixa e a abriu.O canivete reluziu em sua direção, brilhava mesmo no escuro.Aquela talvez fosse sua salvação.

Agarrou o canivete e o prendeu na cintura.Agarrou a varinha e se virou para seus animais.Eles dormiam tranquilos.Os olhou mais uma vez.Talvez não os veria novamente.

—Adeus- murmurou antes de sair do quarto.Enquanto caminhava para a Sala Precisa, era observada pelos alunos.A viam com outros olhos.Cochichavam e apontavam.Não havia pudor.Não havia vergonha.

Os meninos estavam rindo de algo quando Helena entrou na Sala Precisa.Contaram a tal piada a ela, que riu, não por achar engraçada, mas para eles não perceberem seu nervosismo.

Os quatro foram conversando para o Salão Principal, onde seria servido o jantar.Tentou se divertir com os três enquanto isso, mesmo que eles brigaram na primeira vez que se viram a alguns meses.Eles tentaram anima-la, e funcionou, ela estava distraída o suficiente do Torneio, por hora.

Ela se juntou aos familiares na mesa da Grifinória, onde havia duas mesas de 12 lugares anexadas para todos caberem.As histórias, piadas e conversas rolaram soltas em todas as mesas.A animação estava nas alturas.A euforia era o que mais se podia notar.

Na mesa dos professores, Cornélius Fudge não parecia satisfeito, não como Bagman.Madame Maxime e Hagrid evitavam se olhar.Snape, McGonagall e alguns outros professores lançavam olhares sérios para seus dois alunos participantes.Helena parecia inabalável em comparação a Cedrico.Fleur e Krum pareciam mal também, e os três tinham seus pais ali para apoia-los junto de seus amigos.

Ao término do Jantar e só depois que as comidas e pratos desapareceram, Dumbledore se levantou e chamou a atenção dos alunos.

—Senhoras e Senhores, dentro de cinco minutos pedirei que se encaminhem até o estádio de Quadribol para o início da Terceira Tarefa.- Dumbledore baixou as mãos e esperou a animação passar.- Campeões, por favor, acompanhem o Sr Bagman até o o estádio.- Os campeões se levantaram.Helena abraçou seus parentes mais próximos e seus amigos e se juntou a Cedrico, Fleur e Krum para seguirem Bagman.

A caminho do estádio, Helena segurou a mão de Fleur para acalma-la.A coitada tremia feito um coelho com medo.Os quatro se postaram perto da entrada para o labirinto e o olharam.As sebes chegavam a uns 8 metros de altura, e dali, parecia extremamente aterrorizante.

Helena se sentou no chão mesmo e em menos de cinco minutos, ouviu as arquibancadas do estádio se enchendo de pais, alunos, juízes, repórteres e funcionários do Ministério da Magia.Escondeu a cabeça entre as mãos e respirou fundo.Precisava se acalmar.

—Tudo bem Aí?- perguntou o professor Flitwick ao chegar perto de Helena.Ela levantou a cabeça e o olhou.Os olhos dela estavam vermelhos e meio inchados.Ela iria chorar a qualquer minuto.

—Tudo sim.- se colocou de pé e viu que Flitwick, McGonagall e Hagrid lhe olhavam preocupados.Moody a olhava estranhamente maldoso e malicioso, a vitória em seu olhos era tanta que ela franziu a testa.Ele olhou para sua cintura, e ela apertou a varinha entre os dedos.

—Iremos patrulhar os quatro cantos do labirinto.- McGonagall começou a falar, sem perceber a troca de olhares entre Moody e Helena.-Qualquer problema, mandem faíscas vermelhas para o ar e iremos até você para ajudá-lo.-Os quatro assentiram e Bagman sorriu energético.

—Então podemos começar!- berrou ele excitado.Os quatro professores se afastaram e foram para direções diferentes.

Bagman agarrou a varinha e a apontou para a própria garganta.Sussurrou um Sonorus e chamou a atenção das pessoas na arquibancada.

—Senhoras e Senhores, a última tarefa do Torneio Tribuxo está prestes a começar!Vou atualiza-los sobre o placa atual!A Srta Granger junto com o Sr Digorry- ambos de Hogwarts, apresentam 85 pontos cada um.- As Palmas fizeram pássaros voarem.Lena sorriu e acenou para seus colegas de escola.Mais gritos e Palmas, vindos de sua família.- O Sr Krum, com oitenta pontos, em segundo lugar!- mais Palmas.-E em terceiro lugar, a Srta Delacour.- mais vivas.

Helena observou a arquibancada.Passou os olhos por cada integrante de sua família e amigos e seu olhar bateu com o de Draco.Os dois ficaram ali, se encarando.Draco tinha um olhar meio vidrado, mas tinha tanta coisa ali que ela não entendia o que era.Usando o bom senso, desviou o olhar para Bagman.

Srta, Sr, em frente a abertura.- mandou Bagman e eles dois se prepararam.Cedrico lhe deu um beijo na testa.Ela sorriu.-No três, assim que o apito soar, vocês podem entrar.

—1.

—Boa sorte.

—2.

—Pra você também.

—3!- e Bagman assoprou o apito e os dois entraram no labirinto.

 


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Notas finais do capítulo

Reta finalllllll, tô ansiosa.Vcs sabem q vou entrar em Hiatos até 30 de agosto, certo?O próximo cap sai amanhã, e na sexta sai o último.Vou postar um por dia, até o final da primeira temporada.
Então é isso!Até amanhã!



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