As Aventuras de uma Ruiva - 1° Temporada escrita por Anninha


Capítulo 4
Capítulo 4- Aulas!


Notas iniciais do capítulo

OIEE



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A ruiva acordou antes do fim da primeira aula.Ela teve apenas uma fraqueza devido a falta de seus remédios.Poppy a examinou cuidadosamente antes de mandá-la para a aula.Como a primeira aula era de Poções e como a mesma estava acabando e a segunda era de Poções também, decidiu rumar para lá do mesmo jeito.Bateu na porta calmamente e o Professor Snape a abriu.

—Perdão professor, eu meio que des...- a ruiva começou mas logo foi interrompida.

—Madame Ponfrey já me atualizou sobre seu estado, pode entrar.- falou o homem friamente.Ela deu de ombros e entrou, como ele pediu.-As instruções para a realização da poção está na lousa.Pode começar.-Snape mandou, enquanto a observava caminhar para a primeira carteira e deixar sua mochila sobre o banco.A ruiva leu as instruções.

—Complicada essa daí em?- a ruiva murmurou coçando o queixo.

—Acha difícil a poção para Curar Furúnculos?- Snape perguntou surpreso, depois de ouvir o murmuro da menina.

—Tenho problemas com medida.- a menina falou seriamente, indo pegar os ingredientes necessários para a preparação da poção.-A poção em si não é difícil, mas na hora de acrescentar líquidos com uma medida certa, ou sempre passa do ponto, ou falta.- a ruiva disse ao professor, ao ver que ele ainda estava ao lado de sua mesa.

—Entendo.- disse o professor pensativo.-Se quiser aperfeiçoar seus movimentos, me procure depois das aulas que irei lhe ajuda-la.- A ruiva assentiu e Snape iria começar a fazer a ronda habitual pela sala, quando Lena o chamou.

—Obrigada pelas poções e também por me ajudar de madrugada.- a ruiva mostrou gratidão pela ação do professor.E ele assentiu, sem falar nada e fez sua habitual ronda pela sala.De longe ele observou Helena e segurou a risada quando ela colocou duas gotas de Pus de Búbotúbera a mais, fazendo com sua poção explodisse.Alguns alunos riram, principalmente os da Sonserina e a ruiva suspirou, limpando os olhos cheios de fuligem.

—Creio que foi por isso que sua Poção do Envelhecimento não deu muito certo.- falou Snape limpando a mesa dela e seu rosto cheio de fuligem.-Tente de novo.- mandou o professor e ela fez o que ele pediu, calmamente.Ela até trabalha bem, mas definitivamente tem problemas com medidas.Pensou divertido ao vê-la errar novamente a quantidade de um dos ingredientes, agora a água.A poção explodiu novamente e o professor limpou mais uma vez o rosto e a mesa de Helena.-De novo.- ele mandou e a ruiva o acatou.

E foi assim pelo resto da aula.A poção da ruiva explodindo, Snape limpando o ambiente a sua volta e mandando Helena refazer tudo de novo.

Quando a sineta tocou anunciando o fim da aula, a ruiva se despediu do professor esgotada e caminhou diretamente para a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, ou simplesmente DCAT, pegando umas passagens que os gêmeos lhe contara no trem.

Encontrou a porta encostada e espiou ali dentro, vendo o professor se contorcer todo.Ela viu em sua frente o professor antes gordo, alto, com apenas uma perna mudar de forma completamente.Ele se tornara baixinho e moreno, com os cabelos curtos e desarrumados e as feições horríveis com duas pernas ao invés de uma.Ela pode ver uma tatuagem de cobra no braço do Homem antes dele abaixar a manga da roupa.

—Como odeio essa poção.- ele rosnou, pegando uma garrafa cinza e tomando de seu conteúdo. Novamente, ele se contorceu todo e virou novamente Olho-Tonto Moody.A ruiva se afastou da porta antes que o professor a visse e se virou, vendo que seis Sonserinos caminhavam em sua direção irritados.

—Olá.- a ruiva debochou sorrindo angelicalmente, rindo abertamente das cabeças coloridas dos Sonserinos.

—Você nos humilhou!- falou o menino de cabelos verdes, com raiva.Lena lembrava vagamente como era seu cabelo antes.

—E?Sinceramente, vocês são mais bonitos assim.- a ruiva sorriu, enquanto alunos paravam para observar a possível confusão que se iniciaria.Alguns riram, atiçando mais a raiva dos Sonserinos.

—Agora você vai pagar sua aberração sangue-ruim!- gritou Pansy Parkinson ou Cara de Buldogue, com raiva.Alguns riram também, a ruiva nem se abalou.

—Aberração, eu?Quem tem cara de cachorro é você!- provocou a ruiva sorrindo debochada.

—Ora sua...- o antes moreno, agora com cabelos rosa, Theodore Nott, agiu desferindo um feitiço qualquer.

Protego!- a ruiva exclamou, com a varinha na manga da capa e um poderoso escudo se formou a sua frente, a protegendo e protegendo quem estava atrás de si.-Estupefaça!- a ruiva exclamou poderosamente, e os seis Sonserinos foram atingidos, voando longe e indo de encontro a parede do corredor em que estava.

—HELENA GRANGER!- berrou uma voz conhecida, logo atrás da ruiva.

—Sujo.- a ruiva sussurrou, se virando e sorrindo para a irmã.Ela sorriu mais, um pouco nervosa ao ver todos os professores a encarando embascados e surpresos.-Vish, se eu corro, minha irmã me trás de volta pela orelha, se eu fico, os professores vão continuar a me cortar com os olhos.E ai?Qual eu escolho?- perguntou para o público a sua volta.

—Corre.- disse Hermione a olhando bem brava, os olhos brilhando de raiva.

—Pelas barbas de Dumbledore!- a ruiva arregalou os olhos.-Mione, eu faço o que você quiser! Limpo seu quarto, faço as suas lições...- os professores a olharam com raiva.-Esquece isso!- a ruiva gaguejou.E seus olhos brilharam.-Melhor!Eu te junto com o Rony e vocês me dão sobrinhos!- a ruiva sorriu maliciosa ao ver os dois corarem.

—Oh!Eles coraram!- debochou Fred, que assistia a cena.

—Eles vão nos dar muitos sobrinhos fofinhos, certo ruivos?- Jorge falou marotamente, apoiando a ruiva.

—Quero ser a madrinha!- gritou Giseli apoiando o casal.

—O que está acontecendo?- perguntou Dumbledore dando o ar da graça.

—Eu estuporei uma cobras e agora todos estão apoiando o casamento da Mione e do Rony.- disse a ruiva rapidamente, lentamente se aproximando de Dumbledore.

—Ah sim.- disse Dumbledore calmamente.-Creio que ficará de detenção Srta Granger, não toleramos violência na escola.Os Srs Malfoy, Nott, Zabine, Goyle e Crabble e a Srta Parkinson a acompanharam e todos perderam 15 pontos.Agora, voltem para as suas aulas!- mandou o homem enquanto levitava os seis alunos desmaiados.Todos voltaram ao seus afazeres e a ruiva entrou saltitante na sala de aula, depois de dar tchau aos amigos.A ruiva se sentou na primeira carteira lá da frente e agarrou o livro de DCAT da mochila.

—Você é louca sabia?- disse Dênis Creevey, o loiro que caiu no lago, para a ruiva, se sentando ao seu lado.

—Sei sim.- a ruiva disse marota, sorrindo.-Helena.- ela estendeu a mão para o menino.

—Dênis.- ele sorriu a apertando. A ruiva observou o "falso professor".Ele realmente parecia o tal Olho-tonto Moody, mas ela teria que dar um jeito para tirar esse cara dali.Ele observou a turma e seu olhar recaiu na ruiva na primeira carteira.Ela lhe lançou um olhar maldoso e malicioso ao mesmo tempo, fazendo o homem estreitar os olhos.

—Guardem esses livros, não precisarão deles.- rosnou o homem, mancando para ir para trás de sua mesa e retomando a atenção para todos os alunos.A ruiva o deixou sobre a mesa, enquanto todos guardavam os deles.O abriu e começou a folhea-lo apenas para provocar.-Você aí! Mandei guardar o livro!- ele rosnou para ela.Helena se fez de boba e continuou a folhear o livro, parando para ler algumas coisas que achava interessante.O professor de DCAT mancou até a mesa da ruiva e colocou sua grande mão sobre o livro.-Mandei guardar o livro.- ele rosnou e ela olhou para seus falsos olhos.Sorriu debochada e o guardou, o olhando desafiador.

Ele voltou para sua mesa e pegou a folha de chamada.Lentamente ele foi chamando os alunos e quando estes o respondiam, ele os fitava com seu olho mágico giratório.

—Certo.- ele resmungou, assim que a última pessoa marcou presença.-Como é a primeira aula de vocês, darei uma aula teórica e pratica sobre as Maldições Imperdoáveis.- o homem falou.

—Chatooo.- a ruiva sussurrou apenas para provoca-lo.A sala permaneceu em silêncio, os alunos se olharam apreensivos.

—Chato, Srta Granger?- o homem perguntou, a olhando com raiva.

—Sim, querido professor.- falou a ruiva calmamente.

—Diz isso porque não conhece a importância dessas Maldições.- falou o homem sorrindo, achando que venceu a ruiva.

—Conheço sim, e se quiser, posso falar sobre todas elas.- a ruiva o desafiou, com um sorrisinho arrogante no rosto.O homem segurou a raiva, apertando o cabo de seu bastão, o que normalmente servia de apoio.

—Pois bem, fale.- ordenou seriamente, a encarando nos olhos.A ruiva pegou seu caderno de desenho na mochila e seu livro também.-Sem livro.- disse o homem debochado.

—Não preciso de livro, estou apenas pegando meu estojo.- falou a ruiva sorrindo vitoriosa, enquanto jogava o livro de volta na mala.-Hm, vou começar pela Maldição que acho mais tosca.- falou a ruiva calmamente.-A Maldição Imperius é nada menos que o controle da mente de uma pessoa, feita por outra pessoa.- começou a ruiva concentrada no começo do desenho que fazia.-A vítima recebe comandos pela mente de quem a controla e ela o obedece, se não resistir a Maldição, é claro.- a ruiva debochou um pouco, atiçando mais ainda a raiva do homem.-Para se resistir a ela, você precisa analisar o que foi pedido e achar se é certo ou errado e se você realmente quer fazê-lo.Eu nunca seria controlada por essa maldição, uma vez que eu acho ridículo a ideia de ser controlada por pessoas que não me conhecem direito e que se arrependeriam se tentassem.- a ruiva continuou seu desenho, falando calmamente e tudo corretamente.Olho-Tonto retirou sua varinha do bolso discretamente e a apontou para a ruiva.

Imperius.- ele sussurrou. Dance, pensou para a menina.Esta sorriu mais ainda e continuou desenhando.Ele arregalou os olhos surpreso.

—A segunda mais tosca é a Maldição Cruciatos.Dizem que você sente mil facas lhe rasgando ao mesmo tempo, da um medinho dela, é claro e era muito usada por Voldemort e Comensais da Morte para torturar pessoas.- Todos, com exceção de Olho-Tonto, arregalaram os olhos com a menção de Aquele-que-não-deve-ser-nomeado.-Da uma pena de quem tem medo do nome dele, o cara é fichinha em relação a Grindelwald, que é um vilão muito melhor.- a ruiva falou, usando os dedos para desenhar.

—Você acha?- perguntou Olho-Tonto com um pouco de raiva, mas curioso.

—Tenho certeza!- exclamou a ruiva.-Não que eu goste dele, ele e Voldemort são farinha do mesmo saco.Grindelwald foi mais inteligente que o paspalhão do pedaço.Ele preferia escravizar os trouxas do que mata-los. Convenhamos, não é melhor ter mil pessoas para construir um castelo do que duas?- a ruiva opinou e todos meio que aceitaram esse ponto.-Escravizando você tem mais poder de braço e de fogo.Matando você diminui forças que talvez no futuro seriam de grande ajuda.Grindelwald aterrorizou a Europa toda por anos e Voldemort um pedacinho de terra e foi considerado um Lord.Acho isso meio patético.- a ruiva deu de ombros.Olho-Tonto ficou louco de raiva, mas não poderia falar e nem fazer nada.

—A terceira Maldição.- o homem falou frio.A ruiva sorriu.

—Ah, a Maldição da Morte.- a ruiva falou sorrindo, fazendo seus companheiros tremerem.-Ou a dos defuntos, como gosto de chamar.Quer dizer, já existe uma Maldição para torturar alguém, não é mais fácil lançar logo de uma vez a Maldição da Morte e acabar com a palhaçada?- a menina falou seriamente, mas com um toque de deboche.-É impossível sobreviver a essa Maldição, bem, nem é na verdade.Existe uma magia muito mais antiga e muito mais poderosa por trás dessa Maldição e Harry Potter sobreviveu a Maldição da Morte graças a essa magia.- a ruiva falou e se perguntou como soube disso, mas deixou para lá.-E é claro, essas três Maldições são usadas pelo Paspalho do pedaço e seus cachorrinhos nada fofos.- a ruiva terminou a explicação e o desenho ao mesmo tempo.E virou o desenho para o professor e este arregalou os olhos.O desenho era igual a seu verdadeiro eu.A menina sabia quem ele era.

 

                           HPHPHPHPHP

Pelo resto da aula que o homem deu a classe do primeiro ano, parecia aterrorizado e com raiva, já que a ruiva não parava de provocá-lo.Assim que a sineta tocou, o homem os expulsou da sala e a ruiva seguiu seu caminho para a próxima aula, Transfiguração.Chegou primeiro que todos, já que usou as passagens secretas e entrou, vendo a professora corrigindo exercícios de outros anos.

—Bom dia.- a ruiva saudou, parando ao lado da senhora.Esta tomou um susto, já que não vira a menina entrar.

—Credo menina, assim eu perco a vida!- a mulher exclamou, olhando para uma risonha Helena.

—Desculpe tia Mimi, não tinha essa intenção.- a ruiva sorriu marota para a mulher que sorriu um pouco.A senhora voltou a corrigir as tarefas e a ruiva viu um pergaminho com algumas instruções de como se tornar um animago.A ruiva fingiu um espirro, se segurando na mesa e derrubando propositalmente os pergaminhos no chão.-Desculpe professora!- a ruiva disse se agachando e pegando os pergaminhos.Escondeu o pergaminho com as instruções de animagia dentro da capa e colocou os outros pergaminhos sobre a mesa da professora.

—Vá se sentar querida.- a professora pediu ao ver os outros alunos aparecerem para a aula.Quando todos entraram,a professora deu início a sua aula.Ela fez um longo discurso sobre o que aprenderiam esse ano e sobre os exames do fim do ano.E por fim passou exercícios para todos fazerem e a entregarem até o fim da aula.

Com o fim das duas aulas de Transfiguração,a hora do almoço chegou e a ruiva partiu faminta para o salão.Passou rapidamente na mesa da Corvinal para dar um oi a Giseli,Matt e Luna e depois na mesa da Sonserina para dar oi a Vitor e aos outros meninos de Durmstrang.E rumou para a mesa da Grifinória.

—Oi pessoas.- a ruiva falou, pegando o garfo da irmã e comendo um pedaço de frango.

—Nojenta!- a morena exclamou, trocando de garfo.A ruiva revirou os olhos e se aproximou dos gêmeos.

—Vocês nem vão acreditar no que eu peguei da Sala da tia Mimi.- a ruiva sussurrou seriamente.

—O que?-  perguntou Jorge baixinho, com os olhos brilhando.A ruiva tirou o pergaminho de dentro da bolsa e mostrou aos dois, que arregalaram os olhos.

—Forge, meu irmão, você acaba de ganhar uma cunhada.- falou Fred e começou a beijar o rosto todo da ruiva, que riu alegre.

—Blasfêmia, essa ruiva é minha!- Jorge puxou a menina para seu colo e a abraçou possessivamente.A ruiva riu, recebendo cócegas dos gêmeos e se lembrou da reunião de Dumbledore.

—Preciso ir!- a ruiva exclamou entre risadas.Os gêmeos a soltaram e ela guardou o pergaminho na mochila.-Vocês precisam achar um lugar para começarmos a treinar isso aqui.- a ruiva sussurrou para eles, que assentiram e beijaram a testa dela.A ruiva então, correu para a sala de Dumbledore.Como a professora Minerva descia pela gárgula, pediu a senha a ela.-Patinhos de borracha.- a ruiva gargalhou, observando a gárgula abrir passagem para ela.A ruiva subiu as escadas e bateu na porta da sala de Dumbledore.

 -Entre!- disse Dumbledore.A menina abriu a porta e entrou, observando a sala circular, cheia de quadros, livros e objetos curiosos.

—Pullman!- a ruiva exclamou ao ver a fênix preta ao lado da fênix vermelha.

—É sua?- Dumbledore perguntou surpreso, enquanto a ave preta voava para o ombro da ruiva.

—Sim diretor, eu encontrei seu ovo em uma Vila francesa durante as férias.E o levei para casa para chocar.- a ruiva disse distraída, acariciando o amigo.

—Entendo.- disse o homem sorrindo, enquanto a convidava para se sentar.O que quer que Dumbledore queria falar com a ruiva, deixou para lá, porque ele a convidou para jogar xadrez bruxo.


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Notas finais do capítulo

Pronto!
Espero que curtam!
E quero agradecer pelo comentário e pelas pessoas que acompanham e favoritaram a fic!
Até quinta!
Hasta La Vista!



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