As Aventuras de uma Ruiva - 1° Temporada escrita por Anninha


Capítulo 35
Capítulo 35- No orfanato Wool!


Notas iniciais do capítulo

OII



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     -Entre Srta Riddle.- a Senhora já de idade sorriu para a ruiva a sua frente e puxou a enorme porta de madeira para que Helena entrasse.

—Obrigada Sra Bishop.- A ruiva disse cordialmente, enquanto limpava os pés no tapete da porta de entrada.Entrou calmamente e observou o Hall de entrada.

Helena tinha certeza que iria tomar a bronca do ano assim que voltasse para Hogwarts daqui a algumas horas.Alias, estava até mesmo surpresa que tenha conseguido fugir tão fácil.Sua mente voltou para a manhã de hoje e ela sorriu um pouco.

Acordou com Felpudo choramingando perto da porta.Ele a arranhava e aparentemente fazia um barulho mais do que insuportável para Helena.Ela resmungou enquanto tampava os ouvidos com o travesseiro.

—O que é Pudo?- a ruiva choramingou, levantando a cabeça das cobertas e encarando o gatinho e a porta.Seus olhos vagaram pela mesma e ela resmungou outra coisa, enquanto via que a porta estava marcada por conta dos arranhões.

Helena estava podre.Passou os últimos 5 dias fazendo seus trabalhos e procurando o maldito endereço do orfanato.Na droga da ficha do Riddle, não tinha o endereço, então precisou falar com a sua mãe, que falou com a sua tia Elisangela, que falou com o pai dela, que falou com um agente do governo, que falou com o correio e que finalmente achou o endereço do orfanato.

Helena precisou dar uma boa desculpa a mãe para que não fosse interrogada.Claro que a mulher fez perguntas, mas Helena disse que era coisa do testamento dos Baker e a Sra Granger não abriu mais a boca.Helena entendeu que, ou os Granger não gostavam de falar dos Baker porque foi uma época difícil para a ruiva ou eles sentiam ciúmes deles.Helena preferiu acreditar que era a primeira opção.

Felpudo insistiu para sair porta a fora e Helena rosnou brava, retirando as cobertas de cima do corpo quente e colocou as pantufas de panda que estavam ao lado da cama.Se levantou e agarrou o robe sobre a escrivaninha junto com a varinha.A ruiva abriu a porta e Felpudo correu para fora do quarto.

—Felpudo!- a mesma o chamou e ele parou, se virando para olha-la.Ela olhou para a cama e depois para o gato.-Nem pense em voltar tarde garoto!- mandou ela e Felpudo miou antes de voltar a sair correndo.A ruiva fechou a porta, jogou o robe e as pantufas no chão e a varinha na escrivaninha e caiu na cama novamente.-Mil vezes cama do que sair atrás de Felpudo.- murmurou antes de voltar a dormir.

HPHPHPHP

Ao acordar novamente, só que agora as 8 da manhã e não as 4, Helena percebeu que Felpudo estava de volta e ressonava tranquilamente em sua caminha.Aliás, Dougal, Doing e Nestlé também dormiam tranquilamente.Pullman estava novamente com Fawkes, a fênix de Dumbledore.A ruiva se sentiu traída, Pullman nunca estava ali com ela.

Esquecendo-se momentaneamente desse assunto, Helena viu o endereço do Orfanato junto com um 10:00am e arregalou os olhos.Seria hoje que a ruiva fugiria para ir ao Orfanato Wool conversar com a diretora sobre Riddle.Queria saber mais sobre ele quando se encontrava na infância e Adolescência, já que não tinha tantas coisas sobre o mesmo que ela sabia.Foi privada por todos de saber alguma coisa sobre o bendito.

Demorou cerca de uma hora até estar devidamente arrumada.Tivera que ser extremamente detalhista na hora de escolher a roupa no dia anterior.Precisava ser algo que não chamasse atenção, mas que precisava ter elegância.Riddle era um nome um tanto conhecido em Londres e se fosse se passar por um, que o fizesse direito.

Optou por usar calças jeans, botas de cano longo, camisa de manga cumprida preta de marca e um sobretudo beje.O cabelo deixou solto e ao se olhar no espelho, riu.

—Pareço uma mini adulta.- murmurou e balançou a cabeça, voltando a escrivaninha.Agarrou a varinha, a carteira com dinheiro, cartão, documentos e alguns galeões e colocou tudo dentro da pequena bolsa que iria carregar.A atravessou sobre o pescoço e a pousou ali, enquanto se encaminhava para a porta.Agarrou a capa de invisibilidade e o Mapa do Maroto e jogou a capa sobre o corpo.

Passou invisível pelos colegas de casa no SC e usando o Mapa do Maroto sobre a capa, procurou a passagem secreta para o vilarejo mais perto.Era a que estava no primeiro andar, atrás de uma tapeçaria que retratava a Guerra dos Duendes e dos Globins.Desceu as escadas calmamente e ficou frustrada quando chegou ao local da passagem.Tinha um grupinho de Sonserinos conversando ali em frente.A ruiva mordeu o lábio.

Pensa, pensa, pensa!Ah já sei!, ela sorriu macabra e se aproximou do grupinho.Helena fez um sibilar baixo, imitando uma cobra.Eles não notaram de imediato, mas uma das meninas franziu a testa e olhou para o chão em pânico.A ruiva revirou os olhos e fez um sibilar mais alto.A menina berrou e agarrou o braço do menino ao seu lado.

Tem uma cobra aqui!- berrou a menina dando passos desesperados para trás.As outras três meninas já gritaram e os cinco meninos olharam desesperados para o chão.Agora que tinha a atenção de todos, a ruiva repetiu o sibilar.O fez mais alto e se aproximou mais do grupo enquanto o fazia.O grupo berrou em conjunto e saíram correndo mais do que desembestados pelos corredores do primeiro andar.

—Ai ai, como adoro ser oflidiogota!- Helena riu baixinho e puxou a tapeçaria para frente.Viu a porta de madeira e tentou abrir.Sem sucesso, sacou a varinha.-Alohomora!- sussurrou e a porta fez um clique.Ela sorriu e olhando para os dois lados, abriu a porta e entrou no corredor escuro e inclinado.

Só quando a porta estava bem fechada e Helena estava ao menos a dois metros da mesma, ela usou novamente a varinha, mas dessa vez para criar luz:

—Lumus!- murmurou e diante de seus olhos, um filete de luz surgiu de sua varinha.Helena torceu o nariz e quis dar meia volta.O túnel, pelo que ela viu, estava a tempos fechado.Havia teias de aranha nas paredes e teto e ratos e baratas no chão.Arranjou coragem e começou a correr, soltando gemidos e gritinhos de nojo.

Quando chegou na outra extremidade do extenso corredor, cerca de 7 minutos depois, Helena sussurrou “Nox!” e o filete de luz desapareceu.Empurrou a “porta” de tijolos com cuidado e espiou para dentro da loja, ou o porão, como parecia.Havia apenas um homem lá dentro, mexendo nas caixas.

—Achou?- uma voz masculina gritou lá de dentro, parecendo vir a cima da cabeça da ruiva.

—Não!- o homem que mexia nas caixas respondeu, chutando uma das caixas com frustração.

—Deixa então!Suba, temos muitos clientes!- o homem lá de cima gritou de volta e o moreno chutador de caixas resmungou alguma coisa e subiu as escadas de volta a loja.

Helena rapidamente saiu de dentro do túnel e empurrou os tijolos de volta para dentro do túnel.Observou rapidamente o local que se encontrava.

A ruiva tinha certeza que era o local onde o dono deixava as mercadorias.O porão era escuro e tinha cheiros curiosos.Helena espiou para dentro de uma das caixas e riu um pouco.Eram doces, diversos doces.Ela pegou três caixas de Feijões de todos os Sabores e colocou uns galeões sobre a caixa.Guardou as caixas dentro da mala ao lado carteira.Depois, andou até a escada de madeira e espiou lá para cima.Estava vazia.Ótimo.

Correu até a lareira e agarrou um punhado generoso de Pó de Flú. Que Merlin me ajude, pensou e jogou o pó aos seus pés.

—Travessa do Tranco!- falou alto o suficiente para não perder umas partes do corpo e não chamar a atenção dos donos da loja.As chamas verdes a cobriram e Helena desapareceu.

Ela escorregou para fora da lareira, levantando muita poeira e uma quantidade generosa de fuligem.Que foi tudo em seu rosto.Ela xingou e se levantou.Tirou os óculos do rosto e usando a varinha, limpou os óculos, sua roupa e seu próprio rosto.Pegou a capa dentro da mala e adentrou a loja da Travessa do Tranco nem ligando para sua aparência medonha.Voltaria ali depois.

Viu que o dono tinha clientes.O pai do Malfoy e a mãe da Parkinson.Helena revirou os olhos e chutou um banquinho próximo a parede em direção ao balcão e depois de ver todos assustados o suficiente, saiu de dentro da loja de artigos das trevas.

Ela observou a Travessa do Tranco.Era a primeira vez que estava ali.E ela tinha certeza que iria se arrepender de estar ali.A Travessa era constituída de varias corredores, que abrigavam lojas estranhas, e que pessoas estranhas e às vezes conhecidas frequentavam.Aquele era o local que as pessoas compravam objetos das trevas e obviamente, objetos ilegais.Ela tratou de sair logo daquele local.

Ultrapassou o labirinto de corredores e ao passar por pessoas, se afastava delas.Não porque estava sobre a Capa ou porque estava com medo, era porque elas tinham uma aparência grotesca, suja e que se tocassem nela, iriam parar no St Mungus.Helena não estava com paciência alguma.

Ao chegar na entrada do Beco Diagonal, Helena passou pelos tijolos e adentrou o bar do Tom.Ele estava cheio.Homens bebiam e riam sem nem se importar.E era quase 10 da manhã.Mulheres passavam de lá para cá com bebidas na mão ou apenas limpavam as mesas.Tom estava atrás do balcão, escrevia algumas coisas em um caderno preto, provavelmente as finanças.

De relance viu que a porta do estabelecimento se abria e aproveitou a deixa para sair do Caldeirão Furado em direção a Londres Trouxa.Passou por debaixo dos braços do homem negro e de turbante e pulou em um baque surdo na calçada de uma das várias ruas de Londres.

—Capa, Táxi, Orfanato.- murmurou para si mesma enquanto andava em direção a um beco sem saída.Se a rua não estivesse tão movimentada, Helena teria tirado a capa ali mesmo.Após retirar a capa sobre si, caminhou calmamente até a rua e após descer dois quarteirões, finalmente achou um taxi.Na realidade, meio que o roubou de uma mulher que estava andando lentamente em direção a ele enquanto usava o celular.

—Bom dia Srta, para onde quer que eu a leve?- perguntou o taxista enquanto dava partida e avançava pelas ruas de Londres.

—O senhor conhece o Orfanato Wool, na avenida principal?- a ruiva perguntou incerta.O taxista assentiu e virou à esquerda na primeira rua acessível que viu.

20 minutos depois, o táxi finalmente parou em frente ao Gigantesco e estranhamente familiar Orfanato Wool.Ela pagou ao taxista e saiu do carro.Tocou a campainha e se anunciou.Helena Riddle.

—Que lugar maravilhoso Sra Bishop.- Helena sorriu, admirando o hall de mármore em contraste com as paredes pintadas de branco.A idosa sorriu e andou até uma enorme sala.Assim como o Hall, a sala era de mármore preto, as paredes estavam pintadas de um branco delicado, mas que estava descascando.Todos os móveis eram de madeira e pareciam ser caros e muito antigos.Havia algumas poltronas espalhadas ao redor de uma mesinha, que continha biscoitos, xícaras azuis delicadas e um bule com algum líquido que flamejava.-Posso?- perguntou a ruiva indicando a poltrona creme.

—Por favor!- a senhora se sentou de frente a ela e apanhou uma xícara.-Gostaria de uma xícara de café?- perguntou sorridente e a ruiva assentiu.Pegou a outra xícara e um biscoito.

—Obrigada.- a ruiva soprou o líquido dentro da xícara e tomou um gole.Quase morreu.O café estava horrível.Sorriu falsamente e colocou a xícara de volta no lugar.Mordeu um pedaço generoso do biscoito e gemeu.Estava delicioso.-Sra Bishop, eu gostaria de fazer umas perguntas.- pediu a ruiva depois de engolir o pedaço, observando o sorriso no rosto da Sra Amy Bishop.Era meio...perturbado.

—Pode falar, Srta Riddle.- É impressão minha ou notei desprezo aí?

—Eu não me relacionei muito com o meu avô, sabe.- começou, um tom triste.-Minha mãe nunca falou dele e nunca perdoava que eu pronunciasse seu nome, entende.- murmurou.-Eu queria saber como ele era.Afinal, sempre foi muito querido para mim.- murmurou e quase sorriu, sou uma ótima atriz.A senhora elevou as sobrancelhas rapidamente, em um sinal de completo desinteresse e depois, pousou a xícara de café sobre a bandeja de prata.

—Bom, para começar ele era estranho.- Helena quase revirou os olhos, Avá, você jura?Mesmo?—Sempre demonstrava que odiava esse lugar...que não era para ele.Como se isso fosse adiantar.- ela riu meio irônica.- Tom era...cruel.Ao menos depois de ir para aquele internato na Escócia.A cada vez que voltava, sempre no final de junho, olhava para todos aqui dentro como se fôssemos ratos, sempre se achava o superior, só porque fazia aqueles negócios estranhos.- Helena a encarou curiosa, seria Magia?A mulher voltou a pegar a xícara de café.Helena pegou mais um biscoito.

—Que negócios estranhos?- perguntou, mesmo que tivesse uma ideia de que se tratava de magia.Tava na cara.A idosa levantou o canto da boca, o desdém transbordava dali.

—Coisas pegavam fogo e se quebravam do nada quando ele estava irritado.E ainda havia aquele sibilar estranho.Parecia que imitava uma cobra.Era medonho.- Mal sabe ela que eu faço a mesma coisa.-As vezes, depois dos meus 15 anos, pegava ele voltando de lugares durante a noite.As vezes todo cheio de sangue.Uma noite Decidi segui-lo.- ela estremeceu toda e Helena se surpreendeu toda.

—O que aconteceu?- perguntou curiosa.

—Bem, ele foi até uma caverna.Uma longe daqui.Perto do penhasco que dá ao mar.Havia criaturas lá dentro.Criaturas estranhas, que queriam nos matar de todo e qualquer jeito.Ele tinha feito de propósito.Sabia que eu e Dênis havíamos seguido ele.Nós dois, nunca fomos iguais a antigamente.Seu avô nos destruiu.- Problemas!Epa, Epa, Epa!Olha o rancor boa velhinha!

—Que cretino.- ela disfarçou, pensando em um plano.Iria embora dali e iria ser agora.Helena queria que seu plano tivesse dado certo.Ela iria embora e ficaria bem, mas não.Se o velho gordo e fedido de bebida não tivesse lhe agarrado pelos braços e tivesse prendido seus pulsos para trás com uma algema, tudo teria dado certo.Mas não deu.

—Ele era um grande filha da puta, isso sim!- se revoltou a senhora.Helena teria rido, se a situação não fosse tão seria assim.-E você vai pagar por isso!- ela exclamou, se levantando do sofá.O velhinho a agarrou pelos cabelos e Helena gritou.

—Seu fedido, pelos cabelos não!- berrou tentando se soltar.Se ao menos conseguisse pegar a varinha na bota.Ele puxou seu cabelo com mais força e começou a arrasta-la para os fundos do enorme Orfanato.-Seus velhos maníacos, juro que quando conseguir pegar vocês vou arrancar a força essas dentaduras!- Helena falou alto e a velha parou de andar, se virando para olhar Helena.O velho também parou.

A ruiva olhou para os lados de canto de olho.Mesa de vidro, ou de madeira.Se arriscou.Se jogou contra a mesa de madeira, a sua direita, levando o velho junto.Decidiu ignorar a dor e quando a Sra Bishop avançou em sua direção, a ruiva jogou as pernas para o lado, em direção aos pés da velha.Ela caiu no chão, direto nos cacos.

—Varinha, vem com a mamãe!- a ruiva sussurrou e se contorceu toda, agarrando a varinha de dentro da bota.Se contorceu novamente e se virou para a senhora que ela achou que fosse legal.-Cretina!- murmurou e mirou.-Incarcerous!- As cordas amarraram a mulher e Helena se apressou.Logo logo apareceriam aurores e ela vai estar ferrada se isso acontecer.Se virou para o velhinho e mirou.-Incarcerous!- Como aconteceu com Amy Bishop, o corpo inteiro de Dênis Bishop foi amarrado com cordas.

Helena gemeu.Não iria conseguir se soltar.Não tão cedo assim.Se levantou e correu até o sofá, que ficava no outro recinto.Sentou-se, largou a varinha no canto do sofá e começou a tentar passar os braços presos por debaixo das pernas.Se conseguisse, seria mais fácil de se soltar.Levantou as pernas e conseguiu passar os braços apenas por uma delas.Ela se surpreendeu que o velhinho tinha se soltado e agora vinha em sua direção, um caco de vidro em mãos.

Ele desceu a mão com o vidro em sua direção e a ruiva se jogou no chão e rolou.PQP! Rolou novamente e chutou as pernas do velho.Ele caiu no chão e Helena tentou se levantar.Respirou fundo e se contorceu novamente, e no último segundo, esse em que Dênis se levantava, a ruiva correu até a varinha no sofá e a mirou no homem.

—Incarcerous!- a ruiva correu até o caco de vidro e o chutou, o deixando bem longe do Velho Fedido.-Sinto muito, mas vocês me irritaram muito!- murmurou ela apontando a varinha em direção a sua cabeça.-Obliviate!- murmurou e mordeu o lábio inferior.Os olhos do homem se tornaram opacos e sem vida antes deles se fecharem e Dênis apagar.Ela catou suas coisas e fuxicou o bolso de Dênis para achar a maldita chave que iria soltá-la.Enfiou a pequena chave prata no feixo e a girou com os dentes.Retirou as algemas e a jogou no chão.-Livre estou, livre estou!- brincou ela e gargalhou de sua idiotice.Agarrou a mochila do sofá e mais uns biscoitos, eram bons.Se aproximou da velhinha e sussurrou um obliviate.Não queria fazer aquilo, mas não podia deixar que os Aurores tivessem uma descrição dela.

—Socorro!- ela franziu a testa, olhando para os lados confusa.Podia jurar que ouviu uma menina gritar socorro.E então mais vozes se juntaram aquela e Helena olhou para baixo.Vinha do Sótão!Andou apressadamente em direção ao corredor e tentou achar a porta que a levaria para o andar debaixo.Tinha 3 minutos antes dos autores chegarem.Apenas 3.

Encontrou a maldita porta de frente para o banheiro, e ao lado da cozinha.Era de ferro e estava muito bem trancada.A ruiva riu baixinho, se afastando da porta e preparando a varinha.

—Bombannrda!- murmurou com intensidade e a porta explodiu.Helena se abaixou no momento que pregos e pedaços de metal vinham em sua direção.Torceu o nariz e se levantou, descendo correndo e de dois em dois as escadas.O sótão estava vazio.Vazio.Ela mordeu o lábio.-Passagem secreta, tem que ser.- murmurou e pensou no feitiço.—Revelium!- disse e as coisas começaram a se revelar.A parede creme, que continha quadros bonitos, começou a se afastar uma da outra, revelando um outro quarto.Quarto esse que estava cheia de crianças.

—Graças a Deus!- murmurou um dos vários meninos ali dentro.Tinha uns 17 anos, olhos verdes e cabelos pretos.Estava sujo e fedido.

—Cacete.- a ruiva se afastou, tampando o nariz.-Vamos, vamos, saiam logo daí!- murmurou apressada e tossiu, a ânsia subindo.Cada pessoa que saia de lá dentro fedia mais que as outras.Eram crianças de diversas idades, com roupas diferentes e aparências diferentes.-Pronto?Bem, preciso vazar.- a ruiva sorriu e começou a se afastar, indo em direção a escada que levava lá para cima.Inclusive, já tinha ouvido os primeiros sons de invasão.Era os aurores.

—Espera aí!Quem é você?- perguntou uma loira a agarrando pelo braço.Helena gemeu e percebeu só agora que sangrava.-Desculpe.- murmurou ela e Lena sorriu.

—Tudo bem, mas eu realmente preciso ir embora.Vou acabar me metendo em uma enrascada muito grande se me virem.- pediu ela e apontou lá para cima.

—Sou Simon, e me desculpe a pergunta, mas como conseguiu esses machucados?- perguntou o mesmo moreno curioso.Lena suspirou.

—De algum jeito tive que me soltar dos panacas lá encima.Escolhi me jogar em uma mesa de madeira.- ela deu de ombros.Eles sorriram.

—Olá?- uma voz masculina surgiu do topo da escada.Helena arregalou os olhos.

—Vocês nunca me viram!- a ruiva implorou enquanto pegava a Capa de Invisibilidade da bolsa e eles assentiram.E sobre seus olhos, Helena desapareceu e eles nunca mais a viram.


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Notas finais do capítulo

Tchau!!!!



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