As Aventuras de uma Ruiva - 1° Temporada escrita por Anninha


Capítulo 2
Capítulo 2- Olá, Hogwarts.


Notas iniciais do capítulo

OIEEE



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Andando pelos vagões do trem, Helena teve muita dificuldade em encontrar alguma cabine vazia.Decidiu que ficaria com alguém, se alguém a aceitasse.Já andava a procura de uma cabine desde que o trem saíra da estação, a cerca de 15 minutos.Parou em frente a primeira cabine que viu, com um par de gêmeos ruivos que sussurravam coisas um com o outro.

—Normalmente quando vejo alguém sussurrando assim, é porque estão aprontando.- comentou a ruiva, assustando os gêmeos.Eles dois a olharam e sorriram, gostando do brilho que viam em seus olhos.

—É porque estamos aprontando pequena ruiva.- disse Fred Weasley, o ruivo da direita.A ruiva deixou um sorriso brilhante e maroto escapar, fazendo os gêmeos sorrirem mais.

—Gostaria de se sentar conosco?-perguntou o ruivo da esquerda, Jorge Weasley.A ruiva assentiu sorrindo, entrou na cabine e fechou a porta.Deixou a mala e o estojo sobre o banco e se sentou no chão como Fred e Jorge.-Jorge Weasley, ao seu dispor.- a ruiva sorriu, aceitando o beijo que Jorge deu no dorso de sua mão.

—Fred Weasley, o mais bonito dos Weasley.- falou todo pomposo, enquanto beijava a mão da ruiva.Ela riu.

—Helena Granger, marota por destino, maluca por opção.-a ruiva se apresentou no seu jeitinho, fazendo os dois ruivos rirem e ficarem um pouco surpresos.

—É parente de Hermione?- perguntou Fred curioso, fazendo a ruiva assentir.

—Ela é minha irmã.- falou a ruiva sorrindo.

—Fred, meu irmão!- exclamou Jorge se fingindo abismado.-A ruiva ser uma Granger!Uma Granger marota!- falou como um homem das cavernas, fazendo a ruiva rir.

—Jorge!Precisamos avisar o mundo que ele vai explodir!- Fred entrou na onda, fazendo a ruiva rir mais.

—Meninos, vocês querem fazer alguma pegadinha?- perguntou a ruiva com os brilhando marotamente.

—Em quem você tem em mente?-perguntou Jorge malicioso.

—Bomba de bosta.Vagão da Sonserina.-falou a ruiva sorrindo um tanto diabólica, fazendo os gêmeos sorrirem com os olhos brilhando.

Após minutos discutindo, os ruivos fizeram um plano.A ruiva iria entrar escondida no vagão, iria colocar cinco bombas de bostas debaixo das mesas e iria voltar correndo para a cabine.Deitou Felpudo, o gatinho, no banco da cabine e partiu para o vagão da Sonserina, com as bombas de bosta dentro da mala.Sem hesitar, abriu a porta do vagão e entrou.

Todos os Sonserinos a olharam, enquanto a ruiva chorava baixinho com a mão no rosto e corria até o fim do vagão, se sentando na única mesa vazia.Ela deitou-se sobre os braços e chorou, chorou de soluçar.Claro que era um choro fingido, e havia uma pessoa que sabia reconhece-lo e essa era Hermione, sua irmã mais velha.  

—Hã, está tudo bem?- perguntou um monitor da Sonserina, falando friamente.Helena levantou a cabeça e levou às mãos para o colo.

—Não!- a ruiva chorou, pegando discretamente sua varinha dentro da bota.-Wingardio Leviosa.- sussurrou entre o choro, fazendo as bombas começarem a flutuar para debaixo da mesa.Com dificuldade, ela foi colocando as bombas de bosta espalhadas pelo vagão enquanto chorava e via a cara de nojo dos Sonserinos em relação a sua cicatriz.  

—Escuta pirralha, qual seu nome?-perguntou um loiro muito bonito de olhos azuis, mas grosso feito uma porta.

—Helena Granger.- disse a menina sem medo.Ela viu um olhar de nojo e prazer circular o vagão.

—Ora ora, irmã da Sangue-ruim e uma sangue-ru....- começou uma loira falando friamente e com deboche.Helena a observou bem antes de lhe interromper.

—O cara de buldogue, não sabia que era uma vampira para tomar meu sangue e falar se ele é bom ou não.- falou a ruiva debochadamente, sorrindo marota.A menina corou de raiva e cinco meninos sacaram as varinhas discretamente.-Cinco?Precisam de cinco meninos de 14 anos para enfrentar uma menina de 11 indefesa que não sabe nenhum feitiço?- a ruiva perguntou ao ver o movimento sutil dos Sonserinos.Sua varinha já estava em mãos, mas dentro da manga da camiseta.

 -Sai daqui pivete!- berrou a loira descontrolada.A ruiva riu e passou pelos Sonserinos, sussurrando alguns feitiços baixinhos.As cores dos cabelos dos cinco meninos e da Cara de buldogue seriam mudados assim que as bombas de bosta estourarem.

Atravessou a porta e a fechou, começando a correr de volta para a sua cabine.Ouviu a primeira explosão e gargalhou, ouvindo os gritos de raiva dos Sonserinos.Entrou correndo na cabine e viu os gêmeos no chão rolando de rir.Enquanto os gritos alcançavam o trem todo, fazendo pessoas saírem de suas cabines curiosas, Fred, Jorge e Helena foram se conhecendo mais um pouco pelas próximas 7 horas.

Os gêmeos falavam tudo naturalmente, graças a agitação da ruiva e a forma como ela deixava todos confortáveis para falar qualquer coisa.Ela contou um pouco de sua vida também, sem entrar em muitos detalhes, e contou de suas pegadinhas ao longo dos anos.Eram muitas.

As horas foram passando, todos comentavam o episódio da Sonserina, e todos já estavam se trocando também, para embarcar na estação da Villa Hogsmead.A ruiva já estava pronta, assim como os gêmeos e esperava o trem parar, com a cabeça sobre a perna de Jorge, enquanto acariciava Felpudo.

—Alunos por favor, desembarquem com cuidado.- falou o maquinista pelo alto falante, 15 minutos depois, enquanto o trem parava na estação.Havia uma chuva horrível caindo do lado de fora.

—Jorge?- a ruiva chamou, se levantando da perna do ruivo.Ele a olhou sorrindo.-Cuida do Felpudo para mim?Terei que pegar a maior chuva e não queria que ele ficasse doente.- falou calmamente, mas com uma carinha de Cachorro que caiu do caminhão de mudança.

—Cuido, mas agora vamos embora antes que você perca o barco.- falou o ruivo calmamente, agarrando a menina pelos ombros e a empurrando cabine a fora delicadamente.

—To sentindo que esse ano vai ser bom.-falou a ruiva sorrindo marotamente.

—Com certeza.- falaram os gêmeos com sorrisos iguais.Todos que os viam se assustavam.Sabiam que os gêmeos eram um inferno, agora com a chegada da ruiva, seria pior que um inferno.Ao chegarem na porta da cabine, ouviram a voz de Hagrid gritando ao longe:

—Alunos do primeiro ano!- gritava sobre a chuva forte.

—Aqui Jorge, cuida dele em!- pediu a ruiva depositando Felpudo dentro da capa de Jorge.

—Cuidarei.Boa sorte ruiva.- ele disse carinhoso e beijou a testa da ruiva.Fred fez o mesmo sorrindo carinhoso.

—Tchau meninos!- a ruiva sorriu, dando um beijo na bochecha de cada um e saindo do trem, partindo para perto de outros alunos da sua idade.Hagrid a avistou na multidão e sorriu energético.

—Todos aqui?- berrou o Guarda-caça de Hogwarts.

—Sim!- gritaram os meninos e meninas extasiados.

—Muito bem, para o barco crianças!- o guarda caça começou a andar em direção a vários barquinhos que cabiam quatro pessoas.A ruiva entrou em um barco com mais três meninos, não gostava muito de se misturar com as meninas.Assim que todos estavam no barquinho, o mesmo começou a se mover sozinho, para o espanto dos quatro bruxos no barco.

—Aqui é tão legal!- disse um loiro tão agitado quando a ruiva, enquanto se mexia na borda do barco, com a sua varinha em mãos.O barco deu um solavanco, fazendo com que o menino caísse no lago negro.Em segundos, Helena percebeu que ele não sabia nadar e pulou atrás dele, para ajuda-lo.Mergulhou um pouco para puxa-lo pelas vestes e nadou até o barco.

—Puxa ele!- disse a ruiva para os outros dois garotos.Eles o puxaram para dentro do barco e a menina puxou sua varinha da bota.-Eu já volto, a varinha dele caiu.- disse a ruiva para os outros dois, enquanto o barco de Hagrid se aproximava do grupo.-Lumus!- a ruiva exclamou.Colocou a varinha na boca, respirou fundo e mergulhou, para o desespero do guarda-caça.

O lago negro era grande, escuro, frio e cheio de criaturas desconhecidas pela ruiva, mas ela adorava uma boa aventura.E qual a melhor para não procurar uma varinha no meio de toda aquela água?

Em alguns segundos, avistou a varinha do menino afundando.Soltou um sorriso mental e nadou mais rápido, a pegando e a guardando dentro de sua capa.Pegou impulso, se dirigindo para a superfície.Estava quase lá, mas teve uma surpresa no caminho.

Uma criatura com tentáculos, agarrou sua coxa, a queimando.A ruivas berrou de dor, enquanto outras mais se juntavam a criatura.Se debateu, tanto pela falta de ar, quanto pela dor que sentia.Ela precisava escapar das criaturas.

Desferiu um chute na que a agarrava na perna, fazendo a criatura dar um grito e solta-la.Ela pensou rápido, nadando para longe mesmo com a criatura em seu braço.Chegou na superfície e sentiu um feitiço passar quase raspando em seu rosto e uma mão grande lhe tirar do lago.

Srta Granger!- falou a professora Minerva McGonagall nervosa, com a varinha em mãos.

—Oi Tia Mimi!Como vai a senhora?-perguntou a ruiva marotamente, ofegando.

—Maluca que nem o pai.- sussurrou a mulher, pensando que ninguém a escutaria.A ruiva a escutou e franziu a testa, sentindo dor em tudo quanto é lugar.

—Você pegou minha varinha!- disse o menino loiro agradecido.Vestia o casaco de Hagrid.

—Guarde-a bem!- disse a ruiva sorrindo fraco, enquanto Hagrid a examinava.

—Hagrid, a leve para a Ala Hospitalar.Vou cuidar dos outros alunos.- falou a Sra McGonagall para a o guarda-caça.

—Claro.- ele disse calmamente, pegando a ruiva no colo.Ela gemeu de dor, já que as queimaduras ardiam.-Ah querida, você é muito encrenqueira.- disse o guarda-caça rumando para dentro do castelo, mas pegando um caminho diferente que os alunos do primeiro ano pegaram.

—Não posso fazer nada em relação a isso.Meu sangue maroto é mais forte.-disse a ruiva sorrindo marotamente, encarando o rosto do bom homem.Ele negou com a cabeça rindo.-Hagrid, promete não ficar bravo comigo?-perguntou a ruiva calmamente,sorrindo gentilmente

—Claro.-ele disse confuso.

—Você tem parentescos com gigantes?-perguntou a ruiva com um brilho curioso e adorador no olhar.Hagrid a olhou nos olhos e sentiu conforto.

—Tenho querida.Minha mãe era uma giganta, e fugiu para me protegerMeu pai morreu a muito tempo, tenho apenas meu meio irmão Grawp.- ele disse confortavelmente.

—Que legal!- disse a ruiva sorrindo.-Quer dizer, é legal pra quem não tem preconceito.Agora dos quem tem, e difamar sua imagem, vão lidar com uma ruiva muito brava!- a ruiva disse com um brilho insano no olhar,que fez Hagrid sorrir.Logo o brilho maroto voltou ao seus olhos e Hagrid abriu as portas da Ala Hospitalar.

—Hagrid!A que devo sua visita?-perguntou uma senhora gentilmente.

—A ruiva aqui caiu no lago e recebeu queimaduras de alguns Grindylows.-falou Hagrid calmamente, deitando a ruiva em uma das várias camas da Ala Hospitalar.

—Você deve ser a Madame Ponfrey, ou Poppy, como vou lhe chamar a partir de hoje.Helena Granger, sua mais nova paciente!- a ruiva se apresentou marotamente, fazendo a mulher rir.

—Granger!Ah sim, fui avisada sobre a senhorita.O professor Snape está preparando suas poções.- disse a senhora severamente, ao analisar a queimadura no braço da ruiva.

—Antes da tortura começar, você poderia me dar um caderno e um lápis?- a ruiva implorou com os olhos brilhando.A senhora assentiu e conjurou um caderno e um lápis para a menina.Esta começou a desenhar Hagrid sentado na cama a sua frente e Madame Ponfrey cuidando de seu braço. Cerca de 15 minutos depois, Madame Ponfrey terminou os curativos na ruiva.Ela havia sentido muita dor, mas quando desenhava, ela se desligava do mundo ao seu redor.Ponfrey havia arrumado a roupa rasgada da ruiva e a secado também, já que estava frio.

—Vamos querida?Estão todos nos esperando no salão.- falou Madame Ponfrey gentilmente.

—Claro.- a ruiva murmurou, se levantando e ainda desenhando.Ela se botou de costas para o caminho e de frente para Hagrid e Poppy.

—Exibida.-murmurou Poppy ao ver a menina se movimentar muito bem ao andar de trás enquanto desenhava, mesmo mancando por causa da perna.Hagrid riu baixinho, pensando em uma antigo amigo que era assim também.Os dois adultos abriram as portas do Salão Principal e eles entraram assim.A ruiva andando de ré, e os dois adultos de frente para ela.Na mesa da Grifinória os gêmeos riram e Hermione escondeu o rosto no peito de Harry Potter, seu melhor amigo, que também ria.

Os professores ficaram petrificados, olhavam para a ruiva surpresos e um tanto risonhos.Os visitantes e alunos surpresos, e alguns reviravam os olhos pela exibição da ruiva. Ela os seguiu até a mesa do corpo docente, os adultos se sentaram lado a lado e pacientemente esperaram a ruiva terminar o desenho.Dois minutos depois, ela sorriu.

—Prontinho.- ela arrancou a folha e a passou para a mão de Hagrid.Ele e Poppy olharam para o desenho impressionados.Estava igualzinho a eles dois.Ambos mostraram aos outros professores, que ficaram impressionados.

—Pronto querida?- a Professora McGonagall falou calmamente.

—Certamente que sim queridíssima professora!- a ruiva falou agitada e sorrindo marota.Os gêmeos riram e alguns professores do corpo docente e alunos fizeram o mesmo.A senhora respirou fundo e chamou a menina.

—Granger, Helena!- chamou calmamente.A menina precisou de ajuda para descer as escadas, já que sua perna iria esbarrar no curativo e não daria certo.Um aluno da escola de Durmstrang que o fez, a pegando no colo e a sentando no banquinho.

—Agradecida.- a menina falou em Búlgaro, apenas para a professora e o menino escutarem.Ele sorriu, aguardando ao lado da professora McGonagall.Está colocou o chapéu seletor sobre a cabeça da menina.

Hm...- ele murmurou na cabeça dela.-Sinto que os professores terão 7 anos terríveis com você aqui dentro.- ele pensou um tanto horrorizado, fazendo a menina gargalhar.

—Pode ter certeza que terão.- a menina disse Marotamente, fazendo os professores, não todos, gemerem, causando risos na mesa da Grifinória.O chapéu analisou mais a cabeça da menina.

Hm...- ele murmurou.-Coisas estão por vir querida, você deve estar preparada.—a ruiva franziu a testa.- Vejo que tem a inteligência de um Corvinal, a bondade de um Lufano, a astúcia de um Sonserino e a coragem de um Grifino.—o chapéu disse na cabeça dela.A ruiva começou a bater o pé na cadeira, ansiosa.-Hm, passe o chapéu para Dumbledore.-disse ele, fazendo a ruiva ficar nervosa.

—Professora.-ela chamou baixinho e a senhora se aproximou dela.-Ele quer que entregue o chapéu para Dumbledore.-a ruiva sussurrou e a senhora assentiu, suspirando.Ela retirou o chapéu da cabeça da ruiva, fazendo todos no salão ficarem com os olhos arregalados, e o passou para Dumbledore, fazendo todos cochicharem.

—Está tudo bem?- o menino búlgaro perguntou a ruiva em búlgaro.Ela suspirou.

—Não faço a mínima ideia, mas acho que não é normal o que aconteceu agora.- ruiva disse em búlgaro pegando sua varinha do bolso da capa e começando a batuca-la na perna.

—Não se preocupe, você será selecionada para uma casa legal.-disse o menino acalmando-a.

Os dois ficaram conversando, enquanto Dumbledore conversava mentalmente com o chapéu.A conversa dos dois foi demorada e causou ansiedade em todos, menos na ruiva que ria com o mais novo amigo.

—Muito bem!- Dumbledore exclamou se levantando, cessando a conversa de todos.Todos o olharam, enquanto ele caminhava até a ruiva.-Passe na minha sala amanhã a tarde.- ele disse apenas a ela, que assentiu.E colocou o chapéu sobre sua cabeça novamente.

Tivemos uma conversa demorada, mas eu decidi onde eu a colocarei.Não foi uma conversa fácil, já que essa é a segunda vez que isso acontece.Tivera outra menina antes de você, a muito tempo atrás, que eu não consegui seleciona-la para uma das quatro casas de Hogwarts.Tive de conversar com Dumbledore também e a decidi seleciona-la para a Grifinória.— o chapéu falou misteriosamente.

—Quem era ela?- perguntou a ruiva curiosa na cabeça do chapéu.

Sua mãe biológica.- o chapéu disse a a ruiva literalmente caiu do banquinho.Todos ofegaram e a ruiva se botou de pé com a ajuda de Vitor, seu mais novo amigo.O chapéu gargalhava.

—Eu não achei engraçado.- a ruiva pensou com uma cara emburrada.-Cala a boca Weasley's!- a ruiva disse mais emburrada ao ouvir as risadas dos amigos.Ele riram mais e ela resmungou alguns palavrões em Francês.As meninas de Beauxbatons pareceram ultrajadas com o que ela disse.

Bem, você irá para a CORVINAL!- o chapéu exclamou, fazendo todos do Salão Principal baterem palmas,menos os Sonserinos.

—Espera!- falou para a professora, que iria tirar o chapéu de sua cabeça.-Você pode pelo menos dizer o nome dela?- a ruiva pediu desesperada.

Procure que você o acha.- o chapéu disse calmamente.A ruiva suspirou, tirando o chapéu da cabeça e o entregando para a professora.

—Querida, passe amanhã de manhã da Ala Hospitalar.- Poppy falou a ruiva.

—Pode deixar!Agora que Vitor é meu burro de carga ele me leva!- a ruiva disse rindo, fazendo o menino rir também.

—Onde quer que eu te coloque?-perguntou o moreno calmamente, com ela no colo.

—Ao lado daquela loira com brincos de rabanete.- falou a ruiva olhando para ela.Ele seguiu seu olhar e caminhou até ali.-Posso sentar aqui?- a ruiva perguntou sorrindo para a loira.

—Claro!- a loira disse meio avoada, indo para o lado.Vitor a depositou ali e saiu dando um beijo em sua testa.-Sou Luna Lovegood.- disse a loira sorrindo.

—Helena Granger, é um prazer conhecê-la.- a ruiva apertou sua mão gentilmente.As duas começaram a conversar banalidades enquanto se serviam de muitas comidas diferentes.

—Lena!- disse uma voz conhecida a suas costas.Lena se virou e sorriu, estendendo os braços.Hermione riu, a abraçando.

—Como foi as férias?- perguntou a ruiva vendo a irmã se agachar ao seu lado.

—Foram intensas.- a morena comentou.

—Escondi o profeta da mamãe e do papai, eles iriam pirar se vissem o que aconteceu na Copa.- falou a ruiva seriamente.Hermione assentiu.

—Sim, deu tudo certo pelo menos.- a morena alisou o cabelo ruivo da irmã.Um gatinho passou em seus pés, fazendo ela sorrir.-Aqui, Jorge pediu para eu lhe entregar o Felpudo.-Hermione riu, fazendo a ruiva sorrir e pegar o gatinho no colo.

—Um bom nome né?Também achei.- a ruiva riu, fazendo a irmã rir também.

—Quero saber de uma coisa ruiva...-Hermione começou falando seriamente.

—Sim, fui eu que fiz aquela obra de arte ali.-falou a ruiva sorrindo, e apontando para os seis Sonserinos que a olhavam com raiva, com seus cabelos de cores berrantes, ela acenou debochadamente para eles, fazendo a irmã morder os lábios com força.

—Eu adorei, mas tome cuidado sim?-disse Hermione seriamente.

—Não prometo nada!- a ruiva falou piscando.Hermione sorriu e beijou a testa da irmã.

—Nos vemos amanhã de manhã ruiva.-elas se despediram e Hermione voltou para a sua mesa.-Criatura de Deus,essa menina é pior que vocês!- Hermione exclamou para Fred e Jorge.

—Não podemos fazer nada...- disse Fred sorrindo.

—Podemos apreciar sua estadia aqui...-sugeriu Jorge maroto.

—E nós vamos meu caro Forge, os marotos se orgulharam de nós três, isso eu lhe garanto.- falou Fred rindo, e voltou a comer.

O jantar seguiu animado em todas as mesas.Lena fazia palhaçadas em sua própria mesa, fazendo as pessoas a sua volta rirem e gostarem da menina.Os professores a observavam e apreciavam a alma jovem e alegre da menina.

Dumbledore fez seu discurso final, anunciando o Torneio Tribuxo e liberando o cálice para quem quiser colocar seus nomes neles.

—Fred, Jorge!- a ruiva gritou de sua mesa, chamando a atenção dos dois ruivos.Os dois correram até lá.

—Estão pensando no mesmo que eu?-Jorge perguntou com os olhos brilhando em êxtase.

—Poção de envelhecimento.- disseram os três ruivos juntos.Eles riram.

—Eu preparo a poção e tomamos amanhã no jantar.- a ruiva falou e os dois assentiram.-Até amanhã meninos, ainda tenho que arrumar meu quarto.- a ruiva falou dando um beijo na bochecha dos amigos.

—Tchau Foguinho.- Fred disse dando um beijo na testa da ruiva.Jorge o imitou e os dois foram embora do Salão.

—Luna, me ajuda?- a ruiva perguntou a mais nova amiga.

—Claro,vamos lá!- a loira disse animada.A ruiva se levantou e colocou o braço atrás do pescoço da loira.Está colocou uma mão na cintura da ruiva e as duas rumaram para o salão da Corvinal sorrindo e falando sobre as duas.Felpudo ia seguindo as duas, pulando em armaduras e se divertindo.Quando chegaram no corredor da casa delas, o viram interditado de Corvinos.

—O que aconteceu?- a ruiva perguntou curiosa a um dos Corvinos impacientes.

—Ninguém sabe a resposta da charada.-disse ele.

—Hm, vamos lá.- a ruiva chamou Luna e as duas seguiram em frente.Em alguns minutos, elas chegaram em frente ao quadro da fundadora da casa, Rowena Ravenclaw.Havia três corvinas discutindo com a mulher.-Ei!A culpa não é dela que vocês não sabem a resposta!- falou a ruiva duramente.

—Olá, Srta Granger.- disse a mulher sorrindo. -Como vai tia Rowena?- a ruiva perguntou toda íntima para a mulher, fazendo alguns rirem.

—Vou bem.- a mulher falou pomposamente.-E ai, sabe responder minha charada?- a mulher perguntou seriamente.

—Repete pra gente, talvez a Luna saiba.-a ruiva falou calmamente.

—Urrum.- a mulher pigarreou.-A princípio tenho quatro pernas.No meio,tenho duas.E no fim, tenho três.Quem eu sou?— a mulher terminou.A ruiva e a loira se olharam obvias.

—Um Humano.- as duas disseram juntas, fazendo a mulher sorrir e abrir a porta.

—Uau, as duas souberam a resposta.-debochou Cho Chang com raiva.

—Desculpa se eu sou mais inteligente que você.- a ruiva debochou para não liberar um pouco da raiva que sentia.

—Está de detenção comigo, querida.-a morena disse venenosamente.

—Ta bom.-a ruiva deu de ombros, entrando no salão da Corvinal com a ajuda da amiga. Chang ficou louca de raiva e sacou a varinha, alguns perceberam, mas não fizeram objeções, achavam que a ruiva precisava de um pouco de vergonha na cara.

—Se eu fosse você, guardava essa varinha.- a ruiva disse friamente, se virando para olha-la.Todos viram a fúria em seus olhos.Chang ficou com medo, mas não a guardou.

Estu...

—Expelliarmos.- o professor Flitwick disse entrando no Salão Comunal.A varinha de Chang voou para sua mão.-A Srta está de detenção comigo por uma semana por tentar atacar uma primeiranista.- disse o homem furiosamente.Ele devolveu a varinha para a menina e esta saiu revoltada para seu quarto.-Srta Granger, seus remédios.- o professor entregou uma caixinha com quatro frascos dentro.

—Obrigada Professor, amanhã agradeço Snape.- falou a ruiva gentilmente para o professor, pegando a caixinha.

—Tenham uma boa noite a todos.-desejou o professor antes de partir para seus aposentos.

—Lena, vou subir, ok?- a loira disse sorrindo.

—Claro, também já vou.- a ruiva falou e as duas subiram cada uma para seus quartos.A ruiva demorou uma eternidade, mas logo chegou no quarto e abriu a porta.Felpudo correu para dentro dele e pulou na cama, fazendo a ruiva rir.Ela entrou, ligou a luz e fechou a porta.Observou o quarto calmamente.

O quarto é grande, com uma cama de solteiro, uma parede inteira revestida com prateleiras, uma escrivaninha, um armário e uma porta que leva ao banheiro.Suas malas estavam no pé da cama, junto com seu estojo de violão e sua mala.

Decidiu começar pelos livros.Pegou sua mala com seu celular e o ligou na primeira musica que viu.Stay the Night do Zedd.E começou a cantá-la sem nem hesitar.

I know that we are upside down

So hold your tongue, and hear me out

I know that we were made to break

So what I don't mind You kill the lights, I

'll draw the blinds

Don't dull the sparkle in your eyes

I know that we were made to break

So what I don't mind

Uma garota que passava por ali, escutou a bela voz da menina e ficou surpresa.Ela cantava muito bem.Pegou sua varinha, sussurrou um Sonoros e colocou a varinha na porta do quarto da ruiva.

Are you gonna stay the night?

Are you gonna stay the night?

oh oh

Are you gonna stay the night?

Are you gonna stay the night?

Doesn't mean we're bound for life

So, are you gonna stay the night?

A música foi transmitida em todo o castelo.Algumas pessoas começaram a cantar e a dançar juntos, se divertindo, já outros ficaram um tanto emburrados, observando seus amigos se divertirem.

Severo Snape bateu na porta do diretor Dumbledore.Esta abriu para ele, que entrou sem hesitar.

—E então?É ela não é?- questionou o mestre de poções seriamente.Dumbledore suspirou.

Are you gonna stay the night?

Doesn't mean we're bound for life

So, are you gonna stay the night?

—Sim, é ela.- disse o diretor seriamente, alisando sua longa barba branca.

I am a fire, you're gasoline

Come pour yourself all over me

We'll let this place go down in flames

Only one more time

—Como foi que ela parou com os Granger?E como diabos ela sabe Francês e Búlgaro?- perguntou Snape surpreso.

You kill the lights,I'll draw the blinds

Don't dull the sparkle in your eyes

I know that we were made to break

So what I don't mind

—Ela morou na França e na Bulgária com a primeira família dela.E a 5 anos foi adotada pelos Granger.- falou Dumbledore calmamente, apreciando a voz de Helena.Ele mentia, mas Snape não precisava saber.

 Are you gonna stay the night?  

Are you gonna stay the night?

Are you gonna stay the night?

Are you gonna stay the night?

Doesn't mean we're bound for life

So, are you gonna stay the night?

Are you gonna stay the night?

Are you gonna stay the night?

Doesn't mean we're bound for life

So, are you gonna stay the night?

—Contaremos aos dois?- perguntou Snape.Dumbledore o olhou, sabendo de quem ele se referia.

Are you gonna stay the night?

Are you gonna stay the night?

Oh oh oh, are you gonna stay the night?

—Não, será questão de tempo até que ele perceba, e ela é esperta, logo ira assimilar uma coisa com a outra.Ela mesma vai investigar.-falou Dumbledore e assim, encerrou uma das conversas


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Notas finais do capítulo

É isso, queridos! Adíos, té quinta que vem!



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