As Aventuras de uma Ruiva - 1° Temporada escrita por Anninha


Capítulo 13
Capítulo 13- No Ministério da Magia


Notas iniciais do capítulo

OIEE!
Como vão?
Aproveitem a leitura!



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A manhã de segunda-feira amanheceu fria demais.A ruiva relutou ao se levantar, mas precisava ir para as aulas.

Ao se levantar, Potrus lhe lambeu o pé.A ruiva riu, gostando do calor que veio junto da lambida.Acariciou a cabeça do amigo e entrou no banheiro para tomar seu banho quente e maravilhoso.Quando terminou, 15min mais tarde, voltou para o quarto para se trocar.

Colocou as roupas mais quentes que tinha em seu armário.Uma calça preta da escola, a habitual camisa branca de botões, seus tênis all star, um suéter com as cores da sua casa, um cachecol com as cores da casa, luvas com as cores da casa e uma toca com as cores da casa.

Deu comida a Felpudo, Nestlé e Potrus.Agarrou sua varinha e sua mala com os livros das matérias de hoje e saiu da quarto, o trancando ao sair.Desceu as escadas de dois em dois, animada e ao chegar no Salão Comunal caminhou em direção aos três amigos.Matt estava sentado no sofá com Giseli deitada em seu colo e Luna estava sentada ao lado do loiro, com a cabeça deitada em seu ombro.

—Bora?- a ruiva perguntou, rindo um pouco da preguiça dos amigos.Eles assentiram preguiçosos e os quatro tomaram rumo para o Salão Principal.Ao entrarem, eles foram cumprimentar seus amigos da Grifinória e foram para sua mesa.

A ruiva se serviu, enquanto pensava na próxima prova, nos presentes de natal, e em um certo loiro.Ela odiava gostar dele, mas é aquele ditado "Ninguém manda no coração."

Sua Fênix entrou voando pelo Salão, carregando uma pasta grande.Jogou uma carta no colo de Dumbledore e voou até a ruiva, jogando a pasta e outra carta sobre o colo dela.

A ruiva leu a carta rapidamente, cada vez mais seu semblante se fechando.Ela colocou a carta de lado e abriu a pasta, observando os documentos ali dentro.

—Mas...o que?- perguntou indignada, a raiva presente em sua voz.-Eles podem fazer isso?- perguntou assustada, correndo até Dumbledore com a pasta e a carta em mãos.Agora quem lia a carta que Dumbledore recebeu era Snape.Minerva já havia a lido.

—Infelizmente sim, Srta Granger.- falou o velho homem alisando sua barba.Todos do salão ficaram confusos, não entendiam o que acontecia.

—Eles foram soltos!Esses...esses..trolhos do Ministério soltaram eles!- a ruiva falou, a voz esganiçada e apresentando como nunca ninguém viu, medo e pavor.

—Acalme-se querida, é apenas uma reu...

—Não!- a ruiva gritou assustada, e todos puderam ver um desespero horrível e agoniante no rosto dela.-Eles vão vir atrás de mim.- a ruiva sussurrou, seu peito descendo e subindo rapidamente, a respiração ofegante.

—Calma, vamos para a minha sala.- falou Dumbledore indo para o lado da ruiva.Ele passou seus braços pelo ombro da menina e juntos rumaram para a sala do diretor.A cada instante a ruiva olhava para trás, achando que seus problemas do passado apareceriam atrás dela a qualquer momento.

Dumbledore ficou realmente preocupado com a ruiva.Ele nunca a viu tão assustada assim nesses últimos três meses.Mesmo quando ela viu o dragão, não havia tanto medo, tanto pavor assim.Ele sabia que havia coisas do passado da ruiva que ele não sabia.Sabia de rumores, mas nunca teve coragem de perguntar a menina se era verdade.

Dumbledore deu a senha para a gárgula, que se abriu para ele e ele e Helena subiram as escadas para a sala dele.Ele abriu a porta e entrou, seguido de uma Helena chorosa.Ela se sentou em uma das cadeiras e começou a chorar, um choro cheio de pavor e medo.

—Eu não quero ir!- ela gaguejou ainda chorando.Dumbledore suspirou, se sentando ao lado da ruiva e acariciando suas costas.

—Mas você precisa ir querida.Se você não for, eles serão soltos.- falou ele calmamente, se lembrando do conteúdo da carta que acabou de ler.-E eu estarei lá o tempo todo, não vou deixar que nada aconteça a você.- ele falou carinhosamente, como um avô.

A ruiva chorou mais um pouco, enquanto pensava no passado.Ele não havia sido um conto de fadas, seu passado era sombrio.Era cheio de manchas escuras que a ruiva desejava esquecer.Era algo que ela adoraria trancar em uma caixa a sete chaves e jogar no fundo do seu subconsciente.

Se aquelas pessoas que causaram tudo de mal a ela forem soltas, ela não iria se perdoar.Ela havia sofrido, sim, mas seus outros pais haviam dado a vida deles para salvá-la.E ela odiaria que o último pedido que eles tinha feito a ela, pedindo para estragar a vida daqueles que a torturaram, não fosse comprido.

Ela levantou sua cabeça decidida.Os olhos cheios de fúria e sem nenhum medo.

—Não vou deixar eles serem soltos.Eu quero que eles apodreçam em Azkaban pelo resto da vida escrota deles.- a ruiva falou com fúria e determinação em seus olhos.

—Muito bom!Amanhã, você precisa estar me esperando nos portões de Hogwarts as 10:15.Leve somente o necessário.- pediu Dumbledore e a ruiva assentiu.Eles se despediram e a ruiva rumou para suas aulas.

Durante as aulas a ruiva não se preocupou em prestar atenção nas explicações.Ela escrevia tudo que havia sofrido na mão deles.Tudo que eles fizeram a ela e seus outros pais.Ela não iria deixar que eles se livrassem tão fácil.

Na hora do almoço teve de contar tudo a irmã e aos seus amigos, explicando a eles o que havia acontecido quando era pequena.Escreveu três cartas rapidamente, uma sendo mais importante que as outras duas.A ruiva percebeu que durante as aulas e durante o almoço e o jantar, era observada de perto pelos professores.Ela não ligou muito, preferia deixar para lá do que brigar com os professores.

A noite, antes de dormir, arrumou uma mala com tudo que era necessário.O pergaminho que havia usado para escrever tudo que havia sofrido na mão dos malditos.Vários artefatos de pegadinhas e algumas bombas de bosta.E a sua varinha.Precisava estar preparada para qualquer situação.

Tomou um banho quentinho rapidamente, tentando não pensar na reunião que teria pela manhã.Se secou no banheiro mesmo e colocou o moletom cinza antes de cair na cama e dormir sem sonhos.

HPHPHPHPHPHPHP

A ruiva estava adiantada.Ela esperava Dumbledore em frente aos portões meia hora antes do combinado.Ela participou apenas da primeira aula de Transfiguração antes de voltar ao quarto e se trocar para ir a reunião no Ministério da Magia.

Ela trajava um simples vestido azul, com pedrinhas brilhantes verdes o enfeitando.Em seus pés, seus inseparáveis tênis All Star azul marinho.O sobretudo preto que usava, impedia que a ruiva sentisse mais frio do que já estava sentindo.A mala em suas costas pesava, mas ela não ligou muito.O nervosismo já era grande e ela batucava a varinha na perna com ansiedade.

Olhava para a porta de Hogwarts, esperando Dumbledore atravessa-lá para que pudessem partir juntos para o Ministério.Seus cabelos ruivos estavam amarrados em um alto rabo de cavalo, nenhum fio podia ser visto solto.

—Aleluia!- gritou olhando para o céu, ao ver que Dumbledore atravessava as portas do castelo.Ele riu um pouco, andando calmamente até a menina.Ele abriu os portões de Hogwarts.-Pra que a demora?Estava com dificuldade para escolher qual cueca usar?- a ruiva perguntou sorrindo debochadamente.Ele passou por ela, saindo das terras de Hogwarts.

—Ande logo para fora.- falou o homem com humor, mas se o observassem com atenção, veria que suas bochechas estavam coradas.A ruiva gargalhou, seguindo o velho homem para fora.Eles andaram por alguns segundos e Dumbledore parou embaixo de uma árvore.-Segure meu braço.- mandou Dumbledore, estendendo seu longo braço a ruiva.Ela o fez, se aproximando do senhor.

Ele retirou sua varinha de dentro das vestes e a rodou sobre sua cabeça.A ruiva sentiu seus pés sairem do chão ao mesmo tempo que sentia seu estômago se revirar.Em um instante estava perto de Hogwarts, no outro, em um beco de Londres.

Ela respirou fundo, se agarrando no braço de Dumbledore, e segurando sua barriga.Controlou a vontade de vomitar, respirando fundo três vezes seguidas.E respirou aliviada quando a vontade sumiu.

—Londres, a tão amada Londres!- a ruiva riu abraçando a parede do beco.Dumbledore balançou a cabeça, a chamando para fora do beco.-Então, como vamos ir para o Ministério?-perguntou a ruiva curiosamente, ao lado de Dumbledore,o seguindo.

—Não se lembra?- perguntou a menina, se virando rapidamente para olhá-la e voltando a prestar atenção no caminho.

—Não sei nem o que comi no café-da-manhã.- a ruiva murmurou, fazendo pegadas na neve que cobria todo o chão de Londres.

—Por uma cabine telefônica.- o homem falou depois de ouvir o murmúrio da menina.Ela assentiu, não prestando tanta atenção assim na fala do velho homem.

Eles andaram por um longo tempo.A ruiva ia contando algumas piadas e ia observando a linda paisagem que Londres possuía, principalmente quando tudo estava coberto pela neve.Apesar de estar mais frio nessa época, Londres mesmo na primavera recebia muitos turistas que achavam Londres maravilhosa nessa época.A ruiva concordava com eles sem nenhuma hesitação.

—Chegamos.- falou Dumbledore parando ao lado de uma cabine telefônica vermelha.A ruiva sorriu e entrou na cabine, Dumbledore a seguiu para dentro e fechou a porta.Ficou um tanto apertado, mas Dumbledore pegou o telefone calmamente e digitou 62442.Uma voz de mulher soou no auto-falante da cabine.

—Bem vindos ao Ministério da Magia.Identificações por favor.- a mulher pediu.

—Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, diretor de Hogwarts.E Helena Evans Granger, visitante.- falou Dumbledore para o fone do orelhão.

—Que bacana.- a ruiva falou com os olhos brilhando, quando dois crachás saíram do lugar da moeda.A menina colocou o crachá em seu peito e a cabine telefônica desceu, para a surpresa de Helena.-Beleza, vou fazer uma casa assim.- a ruiva riu observando o espaço a baixo deles, com a cara no vidro.A porta se abriu e a ruiva quase caiu 10 metros a baixo, se não fosse por Dumbledore puxa-lá pela gola do casaco.

—Tenha cuidado!- falou um pouco assustado, fechando a porta da cabine.A menina riu, um tanto assustada, e respirou fundo.Ao pousar no chão, a porta da cabine se abriu sozinha.

—Tenham uma boa visita ao Ministério da Magia.- falou a voz da mulher da cabine.

—Eu vou ter.Não garanto que os outros terão.- a ruiva resmungou ao lado de Dumbledore, o seguindo para onde quer que ele fosse.

—Professor Dumbledore!- falou uma voz feminina, logo atrás deles.Dumbledore se virou e Helena também.A ruiva contemplou a mulher de roupas curiosas e cabelos rosas berrantes.

Srta Tonks.Como vai?- perguntou Dumbledore educadamente.

—Vou bem senhor.E você?- perguntou a mulher, arrumando suas vestes.E olhou para Helena sorrindo.-Ah, olá Helena.- a mulher falou e corou.-Posso lhe chamar assim?- perguntou envergonhada.

—Lena.- a ruiva disse sorrindo, apertando a mão da mulher.

—Olá Lena.- a mulher riu.Lena sorriu.-Estão indo para aquela grande reunião?- perguntou a mulher calmamente.-Sobre a soltura dos...- os olhos da ruiva ficaram um tanto sombrios.

—Estamos sim.- interrompeu Dumbledore gentilmente, ao ver o olhar de Helena.-Quer nos acompanhar?- perguntou calmamente.

—Ah, claro!- a mulher sorriu e os três passaram a caminhar.Para chegar até o local da reunião, eles tiveram muito obstáculos pelo caminho. Repórteres do Profeta Diário foram falar com a ruiva e com Dumbledore.Algumas mulheres e homem foram cumprimentar Dumbledore.Uns homens e mulheres de aparência pomposa vieram debochar de Dumbledore, a ruiva os provocou, é claro, arrancando risadas de Tonks.E finalmente eles alcançaram o elevador.

—Mas são tudo bando de enxerido!- a ruiva exclamou no elevador, brava de mais para prestar atenção no ambiente ao seu redor.-"É claro que a educação de Hogwarts desceu tantos níveis, com um velho caduca no comando, como não desceria?"- a ruiva imitou o homem idiota de minutos atrás, que alias, estava dentro do elevador com ela, Dumbledore e Tonks.A olhava friamente.-Acho que ele se arrependeu de ter aberto a boca.- a ruiva falou marota e se segurou em Tonks, ao ver que o elevador deu um tranco rápido.

—Dumbledore!- cumprimentou um homem ruivo, logo atrás de Lena.

—Arthur!Como vai?- perguntou Dumbledore gentilmente, apertando a mão do homem.

—Vou bem, graças a Merlin.E você?-perguntou curioso, lançando um olhar a Lena.

—Ah vou muito bem.Como vai Molly?-perguntou gentilmente.O homem suspirou.

—Vai bem, embora a cada dois minutos fique preocupada com a pequena aqui.-o homem falou apontado para a ruiva.Ela o olhou.-Molly já se afeiçoou a menina desde que os meninos pediram para comprar um presente para ela.-falou sorrindo gentilmente.

—Pera!- a ruiva exclamou, ainda grudada na cintura de Tonks.-Você é o pai dos gêmeos?- perguntou com os olhos brilhando.

—E da Gina e Rony também.- falou sorrindo.

—Obrigada por dar a vida aqueles dois.Eles são meus heróis!- a ruiva sorriu, enquanto quicava no lugar de tanta animação.

—Fico feliz de ouvir isso.- o homem falou sorrindo, os olhos brilhando.O elevador deu mais um tranco e parou em um andar.Metade dos bruxos ali dentro, inclusive Dumbledore, Lena, Tonks e o Sr Weasley, saíram do elevador.Eles todos andaram até um homem sentado ao lado de uma porta.

—Bom dia, identificação e varinhas.- falou o homem no modo automático, estendendo uma caixa a Dumbledore.Ele mostrou o crachá ao homem e depositou sua varinha lá dentro.

—Eu não vou deixar minha varinha aqui fora.- falou a ruiva seriamente, olhando para Dumbledore e para o homem.

—Você precisa deixar, ou não irá entrar.- falou o homem seriamente.

—Helena, terá aurores armados lá dentro, que iram lhe proteger.Tonks é uma delas.- falou Dumbledore calmamente a ruiva, a olhando nos olhos.A ruiva hesitou, olhando de Dumbledore para Tonks e depois para o homem.

—Se eles tentarem alguma coisa...- a ruiva murmurou.

—Eu mesma irei manda-los para o limbo.- prometeu Tonks gentilmente e com um olhar determinado no rosto.A ruiva fechou os olhos e depositou sua varinha na caixa.Ela entrou com Dumbledore, as pernas um pouco moles por estar sem sua varinha.

A sala era redonda.Redonda e enorme.As grandes bancadas estavam cheias de bruxos.Eram repórteres, apenas observadores, pessoas do Ministério.Eles todos conversavam entre si, animados demais.Havia 9 aurores protegendo a multidão, com suas varinhas em mãos.

—Vamos querida, vamos nos sentar.- falou Dumbledore ao passo que repórteres gritavam para ele e para Helena, enquanto tiravam fotos dos dois.Dumbledore se aproximou do Ministro da Magia.

—Olá Dumbledore.- o homem falou animado, apertando sua mão.-Como vai Srta Granger?- perguntou para a ruiva, que sorriu um pouco.

—Vou muito bem.- a ruiva falou calmamente .

—Excelente.Por favor, a senhorita deverá esperar ali atrás daquela porta.Iremos chamá-la quando for necessário.- falou o homem e Helena assentiu, sendo escoltada por um auror até a porta.Havia mais umas cinco pessoas lá dentro e a ruiva se sentou na cadeira disponível, ao lado de um homem alto e musculoso.

A ruiva retirou seu caderno de desenho da mala junto com seu estojo e começou a desenhar o castelo da Hogwarts.O homem ao seu lado observava o desenho ser feito de olhos arregalados.

—Isso está maravilhoso!- ele exclamou, os olhos brilhando em surpresa.A ruiva o olhou sorrindo.

—Obrigada, eu tento nem me esforçar.- a ruiva disse em um tom pomposo, fazendo o homem rir.Ela sorriu.-Sou Helena Granger, mas pode me chamar de Lena.- a ruiva lhe disse e o homem apertou sua mão.

—Christopher Orion Black.- falou o homem gentilmente, sorrindo para a menina.

—Você é parente do....

—Sou irmão dele.- falou o homem interrompendo ela.

—Almofadinhas lhe citou algumas vezes em sua carta, mas ele te chamava de Orion Jr.- a ruiva falou sorrindo um pouco, fazendo o homem rir.

—Era esse o apelido que ele e os Marotos me deram.- falou sorrindo.E ficou sério.-Ele se comunica com você?-perguntou baixinho.

—Comigo e com seu afilhado, Harry Potter.- a ruiva sussurrou, tomando cuidado para que ninguém lesse seus lábios.

—Me empreste uma folha e esse artefato por favor.- pediu o homem com os olhos brilhando.A ruiva emprestou o que ele pediu e fechou o caderno para o homem usá-lo de apoio.Ele escreveu uma carta, era cheia de metáforas e sua assinatura, Órion Jr., estava no final da folha.-Por favor, entregue isso a ele!- pediu a ruiva, o olhar sério e desesperado.

—Pode deixar!- a ruiva sorriu e guardou a carta no fim da mala.Guardou o caderno e o lápis também.Eles conversaram por alguns minutos, até ouvirem barulhos lá fora.

—PEGUEM-NO!- gritou algum homem lá de fora.A ruiva se levantou.O pânico envadiu seu rosto e ela se afastou da porta.Christopher se postou na frente da ruiva, para protegê-la de qualquer coisa.A porta explodiu e a ruiva soltou um grito, assustada quando fragmentos da porta lhe atingiram o corpo.

Estupore!- falou uma voz conhecida pela ruiva e ela viu Christopher ser lançado para trás com força.A pessoa lhe sorriu maldosa e se aproximou da ruiva.Ela lhe meteu um chute entre a pernas e ele caiu no chão, urrando de dor.Ela lhe deu um chute no peito e saiu correndo de dentro da pequena sala.

—Onde pensa que vai sua vadiazinha?- perguntou uma voz feminina, lhe puxando pelos cabelos e enfiando uma varinha em seu pescoço.

—Me solta!- a ruiva gritou, se debatendo e vendo todos que possuíam varinha aponta-lá para a mulher.A ruiva viu um auror jogado no chão, estático.E viu Tonks apontando a varinha para a mulher.No canto de sua testa havia um corte bem feio, que saia muito sangue.

—Um passo a frente, e essa menina perde o pescoço.- a mulher falou friamente, passando um braço pelo pescoço da menina e o apertando.

—Solte a menina!- rugiu Tonks com raiva, vendo o rosto de Helena desesperado.A mulher gargalhou e um homem chegou pelas costas dela.Era o homem que a ruiva tinha tido o prazer de chutar.

—Vamos!E é bom ter muita passagem livre la encima seu velho caduco, ou a ruivinha aqui morre!- o homem disse e no fim da fala, lambeu a orelha da ruiva.Ela se debateu ainda mais, com o rosto virado em uma careta de nojo.

Todos deixaram o homem e a mulher passar com a ruiva, eles tinham medo de acerta-lá.

—Me solta!- a ruiva gritou, se debatendo.Ela ficou indignada ao ver que ninguém iria se mexer.

—Pare!- a mulher gritou, enquanto o homem amarrava as mãos da ruiva.E a ruiva a chutou, e a mulher gemeu, a soltando por um segundo.A ruiva escapou e mordeu o braço da mulher com força.-Piranha!- gritou, dando um tapa na cara da ruiva e lhe agarrando o cabelo com mais força.O homem lhe agarrou o braço e a ruiva chorou ao ver que eles saíram da sala sem serem atingidos.Ela viu os aurores e todos os outros sairem da sala e pegarem suas varinhas com o homem da porta.

Não adiantou muito, o homem e a mulher conseguiram arrasta-lá até o elevador.Feitiços foram lançados contra o elevador, e todos eles atingiram Helena.O homem e a mulher a fizeram de escudo, e ela desmaiou, com cortes se abrindo em seu corpo.Havia recebido muitos estupores e até mesmo algumas maldições imperdoáveis.

Os dois não tiveram dificuldades em passar pelo pátio do Ministério, tentavam atacá-los, mas o homem era mais rápido e estuporava todos a sua frente.A mulher morena puxou Lena para dentro da lareira e aparatou para longe.

   HPHPHPHPHPHPHP

Pela manhã do dia 14 de dezembro, já era do conhecimento de todos do mundo bruxo que Helena Evans Granger havia sido sequestrada pelo casal Wyler.Eles não eram Comensais da Morte e nunca tiveram o interesse de se tornarem um.Todos sabiam que eles eram bruxos conhecidos por torturarem o irmão e a cunhada de Celine Wyler até a morte dos dois.Eles sabiam que havia uma criança que também foi torturada naquela trágica noite, apenas não sabiam quem era.

Hermione e seus amigos não pareciam nada bem.Eles haviam recebido a notícia do sequestro de Helena durante o almoço do dia anterior.Hermione e as outras meninas se trancaram em seus quartos e não tinham hora para sair.

Os gêmeos se afastaram de todos, se trancando no quarto de Helena com todos os animais dela.Harry, Rony e Neville também não apareceram no café-da-manhã e nem nas aulas.Fleur, Vitor e Cedrico se juntaram para pesquisar sobre a vida dos Wyler junto com Matt e os outros meninos de Durmstrang.

As aulas daquele dia foram odiosos para todos.Os professores, nervosos, descontavam pontos a toda hora dos alunos e os encheram de lição para fazer.Claro que por ordem de Dumbledore, para deixar todos os alunos ocupados.

Dumbledore também teve de se comunicar com os pais de Helena em Londres.Apesar de morrerem de preocupação, não culparam Dumbledore e  também o fizeram jurar que achariam a garotinha deles.

Dumbledore havia sido convocado no Ministério para uma reunião com aurores para demarcarem possíveis locais em que os Wyler levaram Helena.Eram muitos lugares, com muitas armadilhas cada um deles.Mas ninguém desistiu.Todos partiram para a procura de Helena Granger.


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Notas finais do capítulo

E esse foi o cap dessa semana!!
Espero que tenham gostado!
Até a próxima!
Cap 14- Trahentium Magicis-26/10
Beijos de luz!



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