50 Tons - Sem Saída escrita por Mary Kate


Capítulo 11
Chegando a Nova York.


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas lindezas !!! É com enorme alegria que chego com mais um cap novinho para vcs, pois tenho minha primeira recomendação !!! Uhuuuu (imaginem fogos de artificio para esse momento rsrs) Obrigada Deebys esse cap é dedicado a você querida ! Uma ótima leitura para vocês ;*



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Saímos do aeroporto no espetacular e caríssimo Jaguar preto de Christian, com Taylor no volante aproveito para ficar observando a paisagem nova para mim e típica de outono de Nova York, enquanto o atarefado CEO ao meu lado não para de mexer em seu iphone. Chegamos ao edifício onde fica o apartamento de Christian que se chama Escala, é gigantesco, elegante e imponente. Subimos pelo elevador da garagem onde o mesmo digitou seu código particular, até aí posso dizer que ainda não havíamos nos tocado hoje. Ele vem parecendo agitado desde que acordamos e como não quero que acabemos retrocedendo e voltando ao clima hostil de antes vou esperar um momento oportuno para perguntar o que ele tem. Quando as portas do elevador se abrem ele segura minha mão pela primeira vez o que estranhamente instintivo causa um arrepio em minhas costas e um choquinho elétrico passa por minha mão, não sei, mas acho que ele sente o mesmo já que olha para mim e sorri ao mesmo tempo que me puxa para passarmos pelo hall charmoso, classudo e amplo onde em seu centro há uma mesinha com flores frescas e lindas. Andamos um pouco para frente e passamos por uma grande porta branca, então me deparo com uma sala incrível, luxuosa, super bem decorada com uma enorme parede de vidro que dá visão total da paisagem. Tem um enorme sofá em coro branco, andamos mais um pouco posso ver para a esquerda a cozinha e a sala de jantar, para a direita há um piano de calda lindo. É um apartamento muito requintado, ao mesmo tempo que exala poder e luxo, é clean e moderno, bem a cara do dono dele.

— Bem-vinda ao meu recanto particular em New York! – Christian diz se afastando um pouco de mim e abrindo os braços para mostrar o espaço. Sorrio para ele, o mesmo caminha até mim e beija a ponta de meu nariz. Ele está mais agitado ainda, parece tão animado e esse gesto foi tão fofo da parte dele, sorrio já sentindo a agitação dele passar para mim. – Venha, quero te mostrar todo o lugar. – Então puxa minha mão e me leva a subir umas escadas que ficam atrás de onde estamos, ainda não tinha a percebido. – Aqui no andar de cima temos algumas suítes, e o meu quarto de jogos. – Diz pausadamente enquanto paramos em frente a uma porta. – Tenho algo importante para te contar e espero que você esteja aberta a entender e tentar. Pelo que venho percebendo acho que pode dar certo. – Fico completamente confusa, não entendo nada do que ele quer me dizer.

— Não estou entendendo nada. – Digo o encarando.

— Depois dessa porta fica meu quarto de jogos, quando você entrar esteja com a mente aberta. – Vejo preocupação em seus olhos que me encaram, suas sobrancelhas juntas o deixam sério.

— Christian, estou começando a me preocupar, o que pode ter demais em Playstation e batalha naval? – Ele ri e balança a cabeça, então antes que ele responda disparo. – Ah meu Deus! Você tem um cassino clandestino dentro do seu apartamento? Para que você quer me mostrar isso?! Em que tipo de cilada você está metido? – Estou completamente séria e em alerta, me sinto agitada, mas ele começa a rir, gargalha alto, fico olhando-o atônita, já estou me irritando com toda essa situação.

— Essa foi boa! Anastácia... não é nada disso! São jogos totalmente legais, particulares e de cunho sexual. – Não sei se fiquei mais ou menos estarrecida, minha cabeça fica zonza e minha boca se abre em um O perfeito. – Você quer ver e entender o que é ou não? – Ele me pergunta com tranquilidade, balanço a cabeça afirmativamente. – Ótimo, abra a porta quando quiser e mantenha a mente aberta. – Diz enquanto destranca a porta com a chave então se posiciona ao meu lado. A essa altura estou ansiosissíma, nervosa, temerosa e curiosa. Preciso saber o que é tanto que há por trás dessa porta, vou andando mais para frente e resolvo ver logo de uma vez do que se trata.  Abro a porta e entro num espaço inédito para mim, cheira a madeira almiscarada e algum perfume sexy e exótico. É um quarto muito amplo, com as paredes vermelhas o que causa uma sensação um pouco claustrofóbica, é um ambiente que exala luxuria e calor. Com uma cama em dossel destacada em seu centro, tem uma cadeira que nunca vi igual, é um pouco alta e parece regulável, um sofá em couro preto, uma mesa de madeira escura e um móvel em madeira como uma espécie de cruz. Adentro mais, desço um degrau e vou para onde há várias varas e chicotes pendurados. Vejo no canto a direta fixado a parede um armário grande com portas de vidro onde há muitos objetos de todos os tipos. Vejo entre os chicotes alguns objetos como plumas e começo a passar as mãos por eles.

— Diga alguma coisa, o que está pensando? – Christian interrompe meus devaneios, olho para ele com curiosidade.

— Você gosta de usar essas coisas nas pessoas ou são elas que usam em você? – Pergunto passando a mão por uma vara, imagino como deve doer levar um golpe com isso.

— Eu uso em mulheres, somente em mulheres. – Ele fala com total tranquilidade, o encaro, sua expressam está calma mas posso ver que está preocupado.

— Então você é um sádico? Gosta de causar dor e sofrimento? – Pergunto temerosa por sua resposta.

— Não, sou um dominador. E todos esses objetos são usados na maioria das vezes para o alcance do prazer de uma forma única e intensa, que foge da convencionalidade. – Me explica pausadamente, estreito meus olhos enquanto vou em direção a cadeira esquisita. Passo a mão por ela tentando entendê-la, ele me explica antes que pergunte. – É uma cadeira erótica, serve para fazer posições diferentes e fazer com que a mulher fique imóvel na posição caso deseje. – Solto um ah.

— E por que você me trouxe aqui? – Olho para seus olhos, ele se aproxima de mim e segura minha mão.

— Vamos sair daqui, preciso me concentrar para podermos conversar direito e com você aqui fico distraído. – Vamos para fora do quarto, passamos pelo corredor e descemos as escadas, Christian me guia até o sofá da sala onde chegamos primeiramente e nos sentamos. – Nós nos casamos e como combinamos de tentar fazer dar certo não quero ter uma submissa por fora, acho que você consideraria traição não é?! –

— É claro. – Digo olhando em seus olhos, estamos sérios e concentrados um no outro.

— Então resolvi te apresentar o estilo de sexo que mais gosto. Já tive mulheres que não trouxe para cá, não as fazendo minhas submissas fixas. Mas nunca namorei ou fui carinhoso, nunca tive ou dei flores e corações. Imagino que para você a noite de núpcias possa ter sido um pouco chocante, mas tenha certeza que foi o primeiro sexo baunilha que tive. Quero que você aceite entrar nesse meu mundo, pois eu tenho necessidade de fazer seções de dominação e quero que sejam com você.

— Mas você quer me bater, me surrar? – Minha respiração está forte, meu pulso já se acelera. Não quero sentir dor, nunca imaginei alguém me batendo, não faz parte de meu perfil nenhum pouco aceitar me subjugar a alguém. Seus olhos se arregalam.

— Não, eu não quero espancar você. Eu quero te introduzir no meu mundo e a parte dos castigos virá caso você cometa alguma infração. – Explica-me com tranquilidade.

— Como seriam essas infrações? – Fico curiosa e preocupada.

— Caso me desobedeça, faça algo que não me agrade, se coloque em risco esse tipo de coisa. – Dá de ombros ao finalizar seu raciocínio.

— Então agora terei que ser como um cachorrinho adestrado? Obedecer tudo que me mandar e não questionar... abrir mão de minha personalidade, é isso? – Estou irritada, então me levanto. Christian passa a mão pelo cabelo como quem tenta se acalmar e se levanta vindo até mim, ficamos frente a frente.

— Anastácia... eu quero que você se entregue a mim em todos os sentidos, me obedecer faz parte disso. Mas não significa que terá que abrir mão de sua personalidade. – Passa as mãos por meus braços. Os cruzo e ele puxa para que eu descruze, me afasto fazendo uma careta e cruzo bruscamente de novo. Ele ri de mim e me puxa pela cintura. – Você é uma gatinha raivosa sabia, muito braba! Vamos com calma e por partes... só diga que topa entender o que quero lhe apresentar. – Esfrega seu nariz no meu, sinto um calorzinho conhecido dentro de mim, não tenho como negar que estou curiosa para saber como é esse mundo dele, até hoje tenho gostado e muito do sexo entre nós. Não vou deixar ele mandar em mim, isso é obvio, mas vou conhecer o que ele quer me mostrar sem perder a minha personalidade.

— Tudo bem, eu aceito. – Ele sorri amplamente ao ouvir minhas palavras, acabo sorrindo também. Então nos beijamos, começa lento com ele chupando meus lábios e introduzindo sua língua em minha boca, mas logo estamos nos agarrando afoitamente. Então ele me pega no colo e quando vejo estamos dentro do quarto vermelho. Me coloca no chão, sinto meu coração saltar dentro do peito, estou ofegante e sinto borboletas no estômago pelo que me vai acontecer.

— Hoje será uma seção de orientação. Vou te ensinar como deve se portar aqui dentro, então vou pegar leve. – Christian desce o degrau e fica de frente para mim me observando atentamente, seus olhos estão escuros e sombrios. – Toda vez que te mandar vir para cá deve ficar só de calcinha, se ajoelhar aí onde está e abaixar a cabeça colocando as mãos viradas para cima sobre os joelhos. Entendeu? – Junto minhas sobrancelhas, meneio a cabeça para o lado e respiro fundo.

— Sim. – Estou ansiosa percebo pela minha voz que sai estranha.

— Aqui dentro deve me chamar de senhor ou de mestre, por isso sempre responda completando a frase. Também só deve falar quando eu permitir, assim como qualquer coisa que queira aqui dentro deverá ser com a minha permissão, até mesmo seus gemidos. – Seu olhar e suas palavras saem com seriedade, faço um o com a boca, então fecho os lábios os mordendo. – Pare de morder os lábios, faça o que te falei. Vou sair e quando voltar deve estar pronta, entendeu? – Sobe o degrau, fica frente a mim quando pergunta.

— Sim senhor. – Ele sorri de satisfação por ver que já respondi corretamente e sai do quarto, respiro fundo pois agora minha ansiedade cresceu ainda mais, sinto meu corpo todo em alerta e resolvo fazer rápido o que ele me pediu. Retiro minha calça jeans, minha blusa e o sutiã os dobrando e colocando no canto da parede próxima a porta, junto com minhas sapatilhas. Vou de volta para o lugar em que estava, me ajoelho ficando na posição indicada por ele. Percebo que se passam vários minutos, posso ouvir meu coração perante o silêncio, começo a pensar que talvez ele tenha me esquecido aqui e seja melhor eu ir embora, mas pode ser que minha ansiedade tenha feito parecer que passou muito mais tempo do que realmente passou, então resolvo permanecer imóvel. Ouço a porta ser aberta e fechada, ouço seus passos e vejo seus pés descalços no nível a baixo de onde estou.

— Bem-vinda ao meu playroon Anastácia. – Sua voz sai rouca, sinto excitação vinda dele, sinto a energia quente que já nos envolve.

— Obrigada mestre. – Digo ofegante.

— Se levante e fique em baixo dessa grade de apoio. – Me levanto sem olhar para ele, caminho até uma grade de ferro que fica pendurada ao teto. – Vou prende-la a essas braçadeiras pode olhar para mim se desejar. – Levanto o olhar vendo que ele está somente com uma calça jeans desgastada que pende em seus maravilhosos quadris, seu lindo e musculoso abdômen está exposto e seus olhos estão cheios de desejo. Prende cada um de meus pulsos as braçadeiras e começa a passar suas mãos por meu corpo já desejoso de seus toques, respiro fundo enquanto ele se afasta de mim. Vai até os chicotes e volta com um de tiras pretas seguro em uma mão. – Procure relaxar e caso sinta muita dor ou um desconforto extremo fale a palavra de segurança. Aliás, qual você escolhe? – Já parado em minha frente diz suas palavras com tranquilidade e seu olhar transmite segurança fixado em meus olhos.

— Fogo. – Digo e percebo que minha voz sai ofegante, é assim que me sinto como se estivesse em uma corrida. Meu corpo está quente, meu coração acelerado e minha respiração descompassada. Não tinha como pensar em outra palavra, estou cercada de paredes vermelhas e o calor que existe entre nós dois desde a primeira vez é como se vivêssemos em brasa.

— Ótimo. – Ele sorri, acho que gostou da palavra que escolhi. – Então já sabe, se não estiver suportando diga fogo que paramos imediatamente. – Fala seriamente.

— Sim senhor. – Digo um pouco aflita.

— Dessa vez não vou te vendar e nem estou proibindo seus sons já que é nossa primeira seção. Agora relaxe e se livre de pré-julgamentos. – Dito isso se aproxima de mim segurando meu maxilar levantando meu rosto. Passa sua língua desde o principio de meu pescoço até minha clavícula, retorno para meu pescoço dando pequenos chupões um gemido abafado sai de minha boca.  Christian então vai para minhas costas e puxa meus cabelos para trás, sinto sua boca chegar a minha orelha, primeiro dá um beijo e algumas chupadinhas e então intercala com mordidinhas. Já me sinto quente como um forno, aperto minhas cochas e coloco a cabeça mais para trás em sua direção. Ele segura meus cabelos empurrando minha cabeça um pouco para frente e desce suas mordidas e chupadas por minha nuca indo até o meio de minhas costas. Sua mão forte vai para uma de minhas nadegas apertando e acariciando, faz o mesmo com a outra. Logo suas mãos alisam toda lateral do meu corpo, descendo dos meus seios até meus quadris para então segurar minha calcinha a retirando rapidamente. Passa em frente a mim a cheirando. – Você tem um cheiro delicioso Ana. – Sua voz sai rouca, ele guarda a calcinha no bolso de sua calça. Olhando em meus olhos se aproxima ficando quase colado ao meu corpo, seus olhos não saem dos meus. Com a mão que ele não segura o chicote, apalpa meus seios, puxa os bicos onde logo coloca a boca e os suga deliciosamente. Viro minha cabeça para trás gemendo baixinho, essa tortura está deliciosa e alucinante. Sinto sua mão descer por minha barriga e chegar a minha intimidade onde seus dedos hábeis esfregam meu clitóris inchado e molhado tamanha minha excitação. Gemo mais alto sentindo a respiração dele se tornar mais pesada, quando sinto meu corpo ficar mais tenso e aquela deliciosa sensação familiar começar a tomar conta de mim Christian para e volta para trás de meu corpo. Sinto então a primeira chicotada em meu bumbum. A pele arde mas no final a sensação que fica é de excitação. Então ele defere outra, a dor é aguda mas a adrenalina e o desejo do prazer que ele me proporcionava antes estão em níveis muito mais altos. A terceira é mais forte o que faz dar um gemidinho de dor e tentar me esticar um pouco para frente, então sinto os dedos de Christian adentrarem minha intimidade por trás como ele está, a sensação gera um alivio em meu corpo e um prazer muito mais latente do que da primeira vez. Ele esfrega dois dedos em meus clitóris enquanto o dedão massageia minha entrada que clama por ele. Quando começo a gemer mais forte sinto a retirada abrupta de sua mão e outra chicotada em minhas nadegas. Dessa vez ele não para, sinto as chicotadas uma seguida da outra mas a sensação da dor se mistura ao prazer e o ardor em minha pele gera um desejo incessante por tê-lo dentro de mim. A última é a mais forte, dou um pequeno grito, ouço o chicote cair no chão e vejo Christian rapidamente se posicionar a minha frente abrindo o zíper e o botão da calça. Se meu membro grande, grosso está inchado, com a cabeça rosada toda melada de seu liquido pré-gozo, quando o retira todo da calça posso ver suas veias pulsantes de desejo por mim. Suas mãos fortes agarram minhas pernas fazendo com que elas deem a volta em seus quadris me segurando nele. Com um movimento de quadril rápido e certo dele, seu pau me penetra de uma só vez o que me faz puxar o ar de satisfação enquanto Christian geme alto. – Porra! Eu adoro te fuder. – Suas palavras saem entrecortadas e nossas bocas se encontram, começamos a nos beijar com volúpia e desespero. Suas mãos seguram minha bunda a apertando fazendo o movimento de vai e vem perfeito, enquanto seu quadril bate de encontro a mim com força. Suas estocadas se tornam mais fortes e duras, gemo cada vez mais alto, quando ele suga meus lábios e os morde não consigo não me render, as contrações no meu ventre se tornam mais e mais fortes, me apertando e fazendo com que minha intimidade quente e muito molhada sugue sua extensão dura e macia, sinto um orgasmo avassalador explodir em mim, tanto prazer que puxo minhas mãos inutilmente das braçadeiras. Christian geme alto e seus jatos quentes me inundam por dentro enquanto ele fica mais e mais ofegante enterrando a cabeça em meu pescoço. Estamos suados, grudados e respirando aceleradamente. Meu corpo está inundado de prazer. – Muito bom...como você está se sentindo? – Christian me pergunta sorrindo.

— Bem, tudo bem. – Digo ofegante e alegre. Ele se retira de mim e me coloca no chão, retira meus pulsos das braçadeiras e me encaminha a ficar de frente a coluna de madeira aos pés da cama. O vejo ir em direção aos armários e voltar com uma corda grande nas mãos. Posiciona meus pulsos corretamente e os amarra, então ajeita minha postura para que eu fique curvada para frente para depois amarrar a corda à cama com vários nós de forma precisa e impressionante. Ele caminha pelo quarto e quando volta sinto que se agacha atrás de mim, abre minhas pernas e me faz empinar o bumbum logo sua língua passa por toda minha intimidade, ele suga toda a extensão chegando até meu anus me causando um arrepio que sobe por minhas costas até a raiz de meus cabelos.

— Deliciosa como sempre. – Sua voz grave soa cheia de luxuria. – Vou usar uns brinquedinhos em você. – Me avisa e sinto um objeto liso, fino e meio arredondado ser encostado ao meu clitóris. O objeto começa a vibrar, então a mão de Christian besuntada de óleo passeia por minha entrada, períneo e anus até a parte externa de meu bumbum, massageando e instigando, sinto que o óleo aquece minha pele aos toques dele. Prendo a respiração, solto, gemo e me contorço. É extremamente bom e quente, instigante e sensual. Suas caricias estão me levando a loucura. Um dedo então começa a penetrar minha vagina, entra vagarosamente, ele o roda lá dentro e então o retira rápido.

— Aaah! – Grito tamanho prazer, meu coração está tão acelerado que parece que vai sair pela boca. Ele geme alto e dá um tapa forte em meu traseiro. Volta a fazer as caricias em toda minha região intima e logo a me penetrar com seu dedo repetindo o mesmo processo. Ele aumenta a velocidade do vibrador e sinto que um orgasmo fenomenal vai se abater sobre meu corpo, ele prossegue enquanto sinto meu corpo convulsionar, me contorço gemendo forte, sentindo que cheguei ao paraíso. Então Christian para todos os seus movimentos, sinto que prende uma cordinha em meu quadril e para minha surpresa o vibrador fica encaixado entre minhas nadegas, de forma que fica parado em cima de meu anus o que me assusta um pouco. Será que ele vai me penetrar por aí?! Então ele o liga e aquelas vibrações voltam causando uma sensação nova e muito gostosa. Repentinamente Christian penetra com seu pau minha vagina ensopada e faminta por ele que o suga prontamente como num convite que não pare de me estocar. Ele me bombeia forte e rápido enquanto as vibrações em minha bunda só me enlouquecem mais a cada minuto, começo a suga-lo com mais força não posso acreditar que outro orgasmo está chegando. Christian solta um urro de prazer quando o ordenho sem parar gozando tão forte que sinto que não vou aguentar, logo ele chega ao seu ápice também, nós deliramos juntos e nos inundamos de prazer ao mesmo tempo. Depois de algum tempo respirando e tentando nos acalmar meu mestre tira o vibrador de mim, me desamarra da cama e me pega no colo, ainda bem pois sinto que minhas pernas parecem gelatina, além de tremulas. Foi tudo muito intenso, estou feliz, extasiada e exausta. Ele olha em meus olhos, sorrimos um para o outro. Sinto minhas pálpebras pesarem e sem querer as fecho lentamente, ele me carrega posso senti-lo caminhando mas pego no sono.

...***...

Me mecho confortavelmente, me espreguiço abrindo os olhos está tudo escuro. Olho atentamente para ver onde estou. É um quarto muito amplo, estou deitada em uma cama enorme, a minha direita um pouco distante a parede é toda de vidro de modo que vejo as luzes da cidade e os prédios lá fora, a minha esquerda duas portas, próximo a outra parede duas poltronas grandes e uma mesinha de centro. Me sento esticando os braços reparando que estou nua apenas coberta pelo edredom.

— Olá bela adormecida, como se sente? – Christian sai de uma das portas me olhando com curiosidade e posso ver que seu semblante está feliz.

— Muito bem obrigada! – Dou uma risadinha e me recosto aos travesseiros preguiçosamente, ao mesmo tempo que me cubro com o lençol. – Dormi muito tempo?

— Muitas horas, na verdade nós dois. Acordei há uma meia hora, mas foi um descanso merecido depois daquelas horas puxadas no playroon. – Fala se sentando de frente para mim, ao lado de meu quadril. – Você deve estar querendo um banho, viemos direto para o quarto e eu achei que você precisava descansar, então preferi não te acordar nem te limpar, só passei uma loção calmante na sua pele onde estava vermelho pelas chicotadas... mas creio que não esteja mais. Vou te mostrar o banheiro e enquanto você se banha vou pedir algo para nós comermos. Venha! – Estica sua mão para que eu a pegue então a seguro e nos levantamos. Me mostra que a porta da direita é o closet e a da esquerda é o banheiro. Quando vejo que ele vai sair do quarto me pronuncio.

— Você pode pedir macarrão com queijo? – Ele me olha com curiosidade. – É que já que estamos na América quero comer algo típico do meu país. – Ele sorri e balança a cabeça afirmativamente. Adentro o banheiro que é enorme todo branco mas com alguns detalhes em mármore preto e inox, faço xixi e então me dirijo ao box que serviria para dar uma festa de tão grande. Quis comer macarrão com queijo porque lembra a minha infância, quando me sentia feliz e segura quando papai ainda estava aqui. Acho que a felicidade em estar com Christian hoje também me causou certa insegurança, tenho medo ainda da instabilidade da nossa relação e principalmente por não saber como ele vai reagir quando souber que não posso ter filhos. Será que vou poder confiar nele o suficiente para conta-lo?! Será que a nossa relação vai se tornar real e forte o bastante para passar por essa adversidade?! Realmente é muito cedo para saber se nós estamos trilhando o caminho certo, já que começamos esse casamento todo errado comigo o enganando e com ódio recíproco. Mas ao mesmo tempo as coisas já não são mais as mesmas, ele tem sido mais atencioso e preocupado, conseguimos conversar civilizadamente e a atração entre nós é a cada dia mais crescente. Saio do banheiro depois de secar meus cabelos com secador e vou no closet para poder me trocar. Reparo que minhas roupas já estão todas arrumadas nos armários, pego uma calcinha com renda rosa clara e um vestido de alças que não precisa de sutiã também rosa claro, resolvo ficar descalça já que ficaremos por aqui e vou à procura do senhor grego gostosão. Ando pelo corredor e já me encontro na sala, ou seja, o quarto em que ficamos é no andar de baixo diferente de todos os outros. Christian está sentado no sofá tomando uma taça de vinho branco creio eu, sem camisa somente com uma calça de moletom. Vou até ele e sorrio. – Posso me juntar a você?! – Pergunto em tom divertido. Ele me encara fazendo cara de pensativo e então abre um lindo sorriso e bate com a mão livre ao seu lado no sofá.

— Sente-se aqui. Você está linda! – Me diz olhando em meus olhos. Fico muito feliz por sentir sinceridade em seu elogio.

— Obrigada! Você também e muito a vontade também. – Nós dois rimos.

— Já que vamos ficar aqui só nós dois, acho que podemos ficar a vontade. Quer uma taça de vinho? – Aponta sua taça para mim.

— Sim, obrigada – Então se levanta, caminha até a cozinha o vejo trazer a garrafa em um balde com gelo seguro em uma mão e minha taça já servida em outra mão. Me entrega e já provo, está refrescante e delicioso, estava com sede e nem me dei conta. Bebo dois goles grandes.

— É melhor você ir com calma, está com o estomago vazio. – Ele fala sério olhando para mim, faço um muxoxo e coloco taça sobre a mesinha a nossa frente. Realmente já sei que essa combinação não dá certo. – Nossa refeição já está chegando, está com fome? –

— Sim, estava com sede também e nem tinha me dado conta. Quem cuida das coisas por aqui para você? Reparei que minhas roupas já estão todas arrumadas nos armários. – Pergunto com curiosidade.

— Essa parte de limpeza e organização tenho uma funcionária que vem duas vezes na semana e quando venho para cá, porém ela não passa o período da noite. E como não imaginava que passaríamos o dia todo dormindo, minha intenção era que fossemos conhecer a cidade, não a mandei preparar o nosso jantar. Mas como percebi seu cansaço creio que será melhor para nós passarmos essa noite aqui mesmo. – Me explica tranquilamente tomando seu vinho e olhando para mim.

— Hmmm...entendo. Mas eu estou bem, você acha que não aguentei é isso? – Fico um pouco preocupada, será que ele não se satisfez?! Ou será que não me achou boa o bastante?!

— Você foi muito bem, só não quero te sobrecarregar. E o que você achou? – Vejo em seus olhos uma preocupação surgir, suas sobrancelhas se unem, ele está visivelmente ansioso por minha resposta. O que deve ser totalmente inédito em sua vida.

— Foi muito bom, muito melhor do que pensei que poderia ser. – Sinto minhas bochechas esquentarem, devo estar vermelha. Ele passa as mãos por minhas bochechas e segura meu rosto para nos beijarmos lento e gostoso.

— Run..run.. Desculpe, com licença. – Paramos o beijo e olhamos para trás, Taylor está próximo à porta com duas sacolas nas mãos. – Senhor Éllenis o jantar, posso colocar as sacolas no balcão da cozinha? – Pergunta sério com sua postura habitual mas posso ver alguma alegria em sua expressão.

— Claro Taylor, obrigado. – O mesmo acena com a cabeça, coloca as sacolas no balcão, nos diz boa noite e segue lateralmente próximo a porta de saída.

— Para onde ele foi? – Pergunto curiosa enquanto Christian se levanta me puxando com ele.

— Para a sala de segurança. Estou faminto, vamos! – Nossa ele tem uma sala de segurança no apartamento, não sei se acho bom ou me preocupo. Retiramos as coisas das sacolas, acho os pratos e os talheres e os coloco sobre o próprio balcão pata comermos de forma mais informal. Temos uma salada de salmão com tomates cereja, palmito e brócolis, frango assado com batatas, macarrão com queijo e para sobremesa mousse de limão.

— Uau é um banquete! – Exclamo olhando para a variedade a minha frente. Ele coça a cabeça olhando para a comida, olha para mim e diz confuso.

— É que não sabia muito bem qual acompanhamento escolher já que você pediu macarrão com queijo e também não sei muito sobre seus gostos. –

— Tudo bem, eu gosto de tudo na verdade! Amo peixe por sinal. Acho que vamos dar conta de tudo isso para reabastecer o tanque. – Sorrio para ele que gargalha.

—Ótimo, você realmente precisa se alimentar bem. Aliás, nós dois precisamos repor as energias. – Pisca para mim, então num impulso pego seu prato para servi-lo, talvez seja meu instinto de garçonete ou será vontade de cuidar dele?!

— Por onde você quer começar? – Lhe pergunto.

— Pela salada, por favor. – Dou uma risadinha interna o senhor todo poderoso pediu por favor?! Essa é nova, realmente acho que estamos evoluindo. Sirvo a nós dois, comemos tranquilamente, elogio como tudo está realmente delicioso e ele me conta que os pratos são de um restaurante onde um amigo dele é chefe de cozinha. – Inclusive pensei em irmos jantar lá, pode ser amanhã ou em outro dia. Dependerá da nossa programação.

— Ótimo, vou gostar de conhecer esse restaurante. – Queria dizer conhecer um amigo dele, mas não sei se é essa a intenção, de me apresentar a seu amigo. Caso seja essa a vontade dele além de irmos jantar lá, vai ser bom entrar em sua intimidade, conhecê-lo melhor, já que apresentar a amigos é um passo importante numa relação. – Por falar em programação...o que você tem em mente? Já que veio para cá a negócios... – Sorvo um gole de meu vinho e Christian mastiga sua garfada de frango para depois me responder.

— Eu vou passar o dia todo trabalhando amanhã, você pode escolher algo para fazermos pela noite. E depois de amanhã tenho do meio da tarde em diante livre. Pesquise pela internet ou pense em quais lugares quer ir, o que gostaria de fazer e nos ajustamos. Só me diga com antecedência. – Olha para mim enquanto fala com cordialidade.

— Certo, vou ter o dia inteiro amanhã para planejar e quando você chegar combinamos tudo. – Falo com animação, certamente tem muitas coisas legais para se fazer em Nova York. – Ah, hoje você não tinha que trabalhar? – Pergunto com curiosidade já que passou o dia todo em casa comigo.

— Eu consegui resolver muitos detalhes durante o voo e minhas reuniões estão todas marcadas para os próximos dias. – Fala displicentemente. – Voltamos a comer e de vez em quando falamos algo sobre a comida ou lugares turísticos da cidade. Ao terminarmos nossa refeição começo a limpar tudo mas ele manda que deixe tudo dentro da pia. Então pergunto o que vamos fazer já que estou sem sono, Christian sugere que assistamos a um filme. Vamos para sala de TV, escolho dentre os DVDs por Stardust me parece de aventura e magia, talvez um pouco de romance. É sobre uma estrela que cai na terra e um jovem vai atrás da mesma para poder conquistar uma moça. Sento ao lado do meu grego favorito, um trocadilho com malvado, rio internamente. É um sofá grande, supermacio e que suspende para podermos esticar as pernas. Num ato carinhoso e surpreendente o homem ao meu lado me puxa e ficamos coladinhos lado a lado vendo o filme. Quando chega ao fim estou superanimada com a estória e começo a tagarelar. – Nossa...que lindo!!! Eu amei, foi fofo e instigante. Minha parte favorita é quando ela erradia luz, foi lindo! – Christian sorri olhando para mim, então dá uma pequena gargalhada. Para e me olha seriamente como se me analisasse e me puxa para seu colo, fico sentada de frente para o mesmo.

— Você é tão linda e vibrante, ao mesmo tempo delicada e misteriosa. Quem é você? – Olha no fundo dos meus olhos, respiro fundo, sinto um nó se formar em minha garganta. Então levanto minhas mãos de encontro aos seus cabelos, os acaricio descendo para suas orelhas, deslizando até seu pescoço onde as mantenho.

— E você quem é? – Ele puxa minha nuca e me beija, começamos delicados e vagarosos. Mas logo estamos afoitos puxando a roupa um do outro.

— Seu corpo está bem para fazermos isso mais uma vez hoje? – Me pergunta ofegante, respondo um sim também ofegante e retomamos os amassos. Christian me deita no sofá e se posiciona sobre mim, retiramos todas as peças de roupa um do outro e fazemos sexo assim, o famoso papai e mamãe. Que dessa vez é um termo bem apropriado para o nosso ato: lento, com gemidos baixos e orgasmos unidos. No final nos beijamos com desejo e realização, quem diria que o final do meu dia seria assim tranquilo e feliz?! Depois de um tempo nos dirigimos para o quarto onde acordei mais cedo, que agora sei ser o dele e nos preparamos para uma boa noite de sono.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?!
Estou supeeeer feliz !!!
Tanto que não tive tempo de postar antes mas dei um jeito e cá estou eu na madrugada entregando meu presentinho para vcs !
Voltarei logo ;)
Comentem e favoritem muito !!!
Uma ótima semana para todos ! Beijuus ;*



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