Carpe Diem escrita por Heloisa C


Capítulo 7
Ela




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arpe Diem Cap. 7 parte 1

Mente, psicologia, saber lidar com o consciente é algo memorável, sabe, é raro encontrar pessoas que saibam o que pensam, e que não afeta sua chave para o mundo, sua personalidade.

Falando em personalidade, essa mesma muda.

Muda muito.

                                                                                **

—Bom dia, Julie – disse a empregada.

—Obrigada – respondeu.

—Vai pedir um croissant com café com leite? - Perguntou Jack.

— Ela sempre pede isso – falou a empregada rindo.

—Comidas para mim são como fases, agora estou na fase do café com leite e croissant – afirmou Julie.

—E o que raios isso representa?!- perguntou Jack.

—Bem, as camadas da massa do croissant, representam as várias camadas que a minha personalidade tem, o recheio a melhor parte, que só os meus bons amigos conhecem, já o café representa a suavidade e cremosidade do leite, combinado com a firmeza e força do café, entenderam? - Explicou ela.

—Uau! Que significado! – Surpreendeu-se a doce empregada.

Eles estavam na sala de estar, adoravam conversar sobre coisa da vida todos os dias, fazia muita diferença no dia, ter uma boa conversa como essa, o clima estava um pouco nublado e superstição de Julie, estava a incomodando, pois, dias nublados são sinônimos de crises de personalidade de seu pai.

—Seu pai está te chamando no escritório, Julie – disse uma secretária.

—Me desejem sorte – pediu para Jack e a empregada.

Julie seguiu caminho até o escritório, naquela hora seu coração estava batendo rapidamente, provavelmente o assunto seria política, na qual seu pai já tivera várias crises discutindo com ela, enquanto andava pelo chão do corredor, rezava baixo, para as coisas dessem certo era tudo que ela queria.

A porta se abriu seu pai estava sentado com as mãos na cabeça, parecia nervoso.

—O que foi pai? O que lhe afliges? – Perguntou Julie sentando-se na cadeira.

—Os opositores.

Julie suspirou, esse já haviam dado muita dor de cabeça para a família Pottens.

—Como poderia dizer.... Estão tentando se levantar das sombras – afirmou Horrende.

—Aqueles esquerdistas! – Enfureceu -se Julie apertando os seus punhos.

—Seu pudesse matava cada um deles, fazia uma guerra contra eles! –  disse ele batendo na mesa – mas...não quero passar de novo por uma guerra.

—Ninguém quer, nós sempre fomos rivais, afinal a extrema direita iria tem algum atrito com a extrema esquerda, isso é clássico – respondeu Julie tentando acalmar o pai.

—Mas você lembra o que fizemos com eles? Destruímos qualquer chance de eles terem algum tipo de credibilidade, tiramos o tapete, a máscara que havia por trás daqueles rostinhos da revolução.

—Parabéns então, mas...

—Eles têm que ser enterrados! Mortos! Condena...

—Basta! – Gritou Julie irritada com tudo e todos.

Ela havia gritado com seu pai, só agora que tinha se tocado disso, acabara de convocar uma personalidade horrível dele.

—Eu só quis dizer que já estamos polemizando demais, colocando a Lauren Sofy como presidente - tentou explicar-se.

—Você tem razão – rendeu-se Horrende.

Ela deu graças aos céus, pela aquela reação.

—Deveria ter deixado a sua irmã cuidar disso! – Disparou Horrende.

Aquelas palavras foram como facas entrando no peito de Julie, a palavra “Irmã” foi como se fosse uma avalanche, que fez Julie ter um milhão de lembranças, que a consumiam a sugavam, como se não tivesse mais fim, ela saiu dali rapidamente como se aquilo dependesse da sua vida, sua cabeça latejava, se sentia mal.

—O que foi?...

Julie desmaiou, e ficou lá jogada no chão.

Horrende se levantou fechou a porta, e ficou pensativo, e dava risadas de deboche da ingrata de sua filha, tão imprestável quanto a mãe, onde já se viu uma filha gritar assim com o pai? As vezes ele achava que ela não tinha conserto, meu Deus, como era burra, mas Horrende se arrependeu de algo que disse, pois ninguém poderia ser pior do que a sua irmã.

Ela era horrível, havia abandonado a sua família, havia abandonado tudo por causa de seu narcisismo e egoísmo, ela se achava a dona do universo, como se tudo e todos fossem suas marionetes, para conseguir seus objetivos ou escravos para fazer-lhes, seus deveres, pois o espirito procrastinador nunca a abandonara, Horrende concordava que os filhos, que são coisas incríveis que a vida lhe dá, são presente de Deus, mais alguns na sua opinião são presentes do diabo. Pois ela era uma maldição naquela família, tão manipuladora, que já até o manipulou.

Ela era uma ingrata.

Sempre foi.

E sempre será.

Esse capitulo foi um pouco menor mais logo postarei a segunda parte.


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Notas finais do capítulo

Quem você acha que é a irma de Julie?
Espero que tenham gostado.



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