Carpe Diem escrita por Heloisa C


Capítulo 3
Memorias e decisões




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Carpe Diem Capitulo 3

—Café com leite e croissant – Pediu Julie para a empregada.

—Claro! – Respondeu ela, correndo até a cozinha.

Era uma Manhã adorável na mansão dos Pottens, o sol brilhante refletia na piscina, que por sinal seu pai estava aproveitando.

—E você ai relaxando – falou, quando se aproximou da piscina.

—Só assim, para esquecer os nossos problemas, não é mesmo? – reclamou Horrende.

—Ah! Pai, saberemos resolver todos os nossos problemas, relaxe – Disse Julie acalmando o pai.

Julie foi para o quarto, seus curtos cabelos, escondiam um rosto muito bonito, seus olhos castanhos brilharam, quando viu seu namorado, ela realmente gostava dele, ele era o típico, garoto: Lindo, forte e loiro, o que todas querem namorar.

—Oi – disse ela, logo avançando para o beijo.

—Nossa, o que deu em você hoje? – perguntou Jack

—Sinceramente, eu não sei – disse ela puxando-o para mais perto.

Os dois Já iam começar a se beijar de uma maneira, um tanto quanto "Chamativa" se a empregada não tivesse os interrompido.

— Seu croissant, Julie.

—Obrigada – disse ela mascarando sua raiva.

—Julie! Se arrume para a reunião! Elas estão chegando!

Ela, com um pouco tristeza no seu coração, se vestiu com um vestido bege, colocou um colar com pedrinhas azuis, e se preparou para ser trocada.

De novo.

Julie estava sentada na mesa na sala das reuniões, sua expressão não era nem um pouco boa, Horrende a encarava, estavam trocando olhares, mas nas suas mentes, estavam trocando bombas, numa guerra emocional que só acabaria quando morressem, Julie meio cabisbaixa, pensava naquele silêncio, mais doloroso que mil pessoas berrando no seu ouvido.

—Que demora – disse Julie tentando acabar com aquela ausência de som – deveriam se comprometer mais.

—Você deveria se comprometer mais – disparou Horrende.

—E eu dar meu cargo, que sempre sonhei e me esforcei, não é se comprometer – disse ela sarcástica.

—Se esforçar? Você é uma incompetente, que acabou com a minha vida! – disse ele se levantando da cadeira, apontando para sua cara como se fosse a pior pessoa do mundo.

—Eu sou sua filha! Não sua funcionária para falar comigo desse jeito!

Duas batidas na porta foram ouvidas, mais parecia um alarme a tocar, para pausar a luta que estava acontecendo.

—Pode abrir – disse Horrende, se sentando novamente.

—As senhoritas: Lauren Sofy e Carmen Chess; chegaram senhor – disse já saindo da sala.

As duas vieram, estavam bem apresentáveis, cumprimentaram Julie e Horrende, porem Julie ficou com a cabeça nas nuvens, e aquelas circunstâncias só faziam a pensar, em coisa do passado como um dejavú...

França,1921

Julie se preparava para o funeral das crianças mortas no atentado da escola Pariel, usava um vestido preto, junto com um colar prateado.

—É realmente triste, tantas inocentes morreram – Disse Julie.

—Admita, essa sua tristeza toda, é por eu não ter morrido.

—Ok, é verdade, por que você não se mata? você é um grande problema na minha vida...

—Talvez eu não seja a pior parte disso tudo, Talvez você seja.

—Como assim?

—Esse seu ódio gratuito, é porque eu sou, a estrela principal do céu, e você uma apagadinha qualquer.

—Há "Ódio gratuito" Esse ódio, é caro, e você está pagando dês do momento que nasceu.

—Eu? Não tenho culpa eu vou ser a grande maior...

—Vadia! Pare de me fazer sofrer, até não aguentar mais, você é a pior pessoa do mundo, e eu juro que um dia, você irá pagar por tudo que fez.

—Filha, vem aqui que quero te ensinar algo sobre "territórios" – disse Horrende.

—Claro, quero aprender bastante para ser uma boa presidente.

Os dois saíram, e Julie só ficou pensando no quão inútil que era, no meio daqueles leões, grandes e ambiciosos.

—Julie? – disse Horrende, acordando-a desse transe do passado.

—O que? – perguntou confusa.

— O que você acha sobre o planejamento de impostos? – repetiu ele.

—Preciso beber agua – disse fugindo dali.

—Me desculpem, eu realmente não sei o que aconteceu com ela.

—Tudo, bem não há problema – respondeu Carmen.

—não me importo – disse Lauren.

Julie tomou um banho relaxante, para tentar se esquecer daqueles pensamentos extremamente perturbantes, se secou e se vestiu na esperança de relaxar, ela estava na sala de estar lendo um livro, viu sua empregada, e fez um pedido.

—Um croissant com café de leite por favor.

—Claro!

E quando o pedido chegou, ela comeu aquilo e tentou refrescar a sua mente com pensamentos positivos.

Heloise, estava organizando umas contas, enquanto Prodit lia um livro sobre política, coisa que ela não precisava, por ter inúmeros conhecimentos sobre a Politicagem, o clima estava incrível, um sol junto com vento, que trazia um clima fresco a região.

— você pode atender? – disse Prodit ao ouvir batidas da porta ecoando pela casa.

—Claro! – respondeu Heloise, logo correndo para a porta.

Quando a porta se abriu, ela viu uma adulta, com cabelos médios, com algumas sardas no rostos, e olhos castanhos claros.

— Olá, bom dia...

—Quero participar do seu partido – disparou Anne, deixando Heloise sem chão.

—Posso entrar? – disse ela apressada.

—Pode – falou Heloise tímida.

Anne se sentou, na cadeira da mesa de Heloise, e ela na sua frente, e iniciaram uma longa conversa, que no final Anne acabou virando, uma governadora, Heloise ficou pensando no porquê, dela querer participar do seu partido.

Lauren andava tranquilamente sob seu salto alto, feliz, satisfeita e plena, afinal eram tantas conquistas que havia feito, ela já fazia parte do partido dos Potens, e segundo eles ela com certeza, ganharia, o resultado das votações sairia daqui a três meses, e ela já ficara muito confiante mas, essa confiança e alegria poderiam ser totalmente abaladas, por uma certa pessoa, que traria lembranças horríveis na cabeça de Lauren, ela mesmo.

A Heloise.

—Olá, Lauren - disse ela à cumprimentando.

—Você... – disse Lauren com raiva dentro de si.

—Eu consegui dar a volta por cima, se quer saber, estou muito bem e...

Lauren não se aguentou, e deu um tapa na cara de Heloise, havia pura raiva correndo no seu sangue, Heloise mesmo levando um tapa, não se irritou, continuou forte, na frente de Lauren.

—Uns de seus tapinhas, nunca me derrubará.

—Nem mil bombas suas, conseguiria derrubar o meu império.

E as duas se separaram, cada uma seguindo o seu caminho, seus princípios, seus valores, consigo, e fariam de tudo para alcançar seus objetivos, e nessa guerra que lado você está? Escolha bem porque tudo está em jogo: Vidas, amores, sentimentos, países e é claro o mundo.

Agora, simplesmente escolha seu lado.

Boa sorte.


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Notas finais do capítulo

De que lado você está? #TeamLauren ou #TeamHeloise?



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