Carpe Diem escrita por Heloisa C


Capítulo 2
Proposta aceita




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Carpe Diem capitulo 2

Carmen Chess, ajeitava seu vestido enquanto fumava um cigarro, andava com firmeza pelas ruas parisienses, sob o sol de um outono que trouxe lembranças, um tanto obscuras, na sua agitada mente.

Se lembrava da sua Infância, um capítulo do livro da sua vida, que queria rasgar, queimar, e ser esquecido para o resto da sua existência, ela foi em direção a sua cafeteria favorita, para tomar um clássico puro extra forte, para começar o dia com o pé direito, porém seu café poderia ser atrapalhado, por uma presença desprezível.

Ali estava ela, sentada.

Ela a seguiu, firme até a mesa onde a garota sentava.

—Olá, Heloise Bolevuair, ou deveria chama-la de Heloise Chienne – disse se achegando, na mesa onde Heloise tomava um latte macchiato, lendo um livro – né, assassina, é tai uma coisa que você também é- completou rindo.

—Por que isso? Eu jamais, fiz qualquer coisa, que estão difamando por ai! – exclamou Heloise, quase expelindo lava pelo seus olhos.

—Ah! Porque, você estar seminua com uma arma nas mãos, e uma pessoa morta do seu lado não significa nada! – ela se aproximou ainda mais dela – ela não tinha ninguém! Só ele, o amor da sua vida, e a sua filha, sua preciosidade, e você tirou os dois da vida dela!

—Eu não fiz absolutamente nada! E se ela está chorando por seus familiares, não é problema meu! – e olhou para Carmen, com um olhar fulminante – e ainda me candidatarei para presidente, para mostrar o quão boa eu sou.

— Ok- Carmen pegou seu cigarro, e esfregou na mão de Heloise – mas você irá pagará pelo que fez – disse enquanto pressionava brasa do cigarro na sua pele.

—Não pagarei pelo que não fiz ! – falou pegando o cigarro, e jogando para longe, e segurava o choro, pera queimadura que Carmen havia feito.

Carmen saiu dali, com sangue quente correndo pelas veias, e ela foi até o hotel de Lauren, passou pelo saguão, e foi até o quarto onde Lauren repousava, bateu na porta, e se preparou para aguentar, ela chorando rios de lagrimas.

—Carmen – disse com os olhos vermelhos, de tanto chorar e com olheiras enormes- Obrigada, por vir – a abraçou.

— Eu viria de qualquer jeito.

Heloise caminhava, em direção a sua casa ainda com raiva de tudo que acontecera, olhar a marca da queimadura na sua mão, só fazia a lembrar da situação desconfortável que passara junto com Carmen, se bem que ela não havia sido a única que se sentia repulsa com a sua presença, foi uma tremenda briga, para Heloise conseguir se sentar na cafeteria, ela já tinha má fama, conseguir votos, seria a coisa mais difícil do mundo, sem falar que ser mulher, e se candidatar, Já era uma tremenda de uma coisa inimaginável, tudo seria mais fácil se ela tivesse apoio igual o que Julie tem...

Mas as lagrimas já vieram, quando ela viu sua casa, completamente destruída, queimada, ela não havia lugar para morar, tudo havia sido destruído.

Inclusive seu coração.

—Lauren se acalme – Dizia Carmen, enquanto passava suas mãos na cabeça de Lauren – irá ficar tudo bem, você vai superar.

—E....Eu...na...Não...Consig...

—Se você não parar de chorar, não entenderei nada! – Interrompeu Carmen.

Lauren respirou fundo, enxugou suas lagrimas, e tentou organizar os pensamentos de sua cabeça.

—É revoltante, alguém pagou a sua fiança, e agora ela está livre, eu quero tanto me vingar...

Carmen deu um sorriso, e pensou na melhor maneira de se vingar.

—Eu já sei como você poderá vingar, bem a Heloise quer muito ser presidente, e acho um plano perfeito se você se candidatasse – sugeriu Carmen

— Mas eles nunca votariam numa mulher...

—É uma questão política, se ganharmos aliados, ganharemos votos, podemos nos aliar aos Potens, iremos ser votadas, não importa! Com um grande congresso por trás, tudo se consegue, e você sabe como funciona no mundo dos Potens, se tu ofereceres, tu ganharás.

Lauren deu um sorriso, e lançou um olhar vingativo para Carmen.

—Proditor? – disse batendo na porta.

Proditor, era um amigo de infância, eram melhores amigos até hoje.

—Heloise! –exclamou abrindo a porta e o abraçando.

—Prodit! – disse o cumprimentando também.

—O que te traz aqui? – falou já dentro de casa.

—Bem eu gostaria de morar aqui – Prodit fez uma cara um tanto confusa com a proposta – e que minha casa foi destruída, e queimada eu fiquei sem....

Prodit, a abraçou sem pensar duas vezes, o calor do corpo de Heloise, o fazia bem, já ela via apenas como um abraço comum.

—Eu vou te ajudar, pode morar aqui, o quando precisar – Disse lançando um olhar amoroso, para Heloise.

—Fico extremamente grata, pela a sua compaixão.

—Mas...O que aconteceu?

—Bem... – e Heloise explicou tudo para ele, cada palavra que saia da boca dela, fazia a lembrar de tudo, e a machucava, a os poucos, a história entre Prodit e Heloise era só amizade, porém, ele já pensava de uma forma, um pouco diferente, ele gostava dela, diversas vezes ele pensava, ele se casando com ela, mais Heloise só o via como amigo.

— Vai dar tudo certo – Disse Prodit chorando.

—Eles pensam que eu fiz coisa que eu não fiz! Isso é deprimente – falou Heloise triste.

— Eu posso ser o seu Deputado, ou governador...

Os olhos de Heloise se encheram de alegria, e orgulho dele, afinal ele estava seu lado, e apoiaria, agora que todos, a odiavam, qualquer amizade concerteza valia a pena.

—Recebemos uma proposta, um tanto diferente, Lauren Modelo internacional, agora quer ser presidente, disse que precisa da nossa ajuda, disse que faria o nosso pais se tornar melhor, que nos ajudaria com o "Nosso esquema", mas não sei se apoiar uma mulher para ser presidente da França, é um bom negócio, é muita responsabilidade para uma pessoa que só sabe desfilar, já nos decepcionamos antes com esse tipo de combinado, argh! – Falou horrende se engasgando com a fumaça do seu charuto – só de lembrar desse desastre que marcou a nossa família, as brigas...Sinceramente, você acha que isso é um bom negócio?

—Eu tenho certeza que sim – Respondeu Julie.


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Notas finais do capítulo

vocês acham que a estratégia de Horrende é boa?
Espero que tenham gostado.



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