Carpe Diem escrita por Heloisa C


Capítulo 13
Era uma vez um senhor chamado establishment


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Carpe Diem

Capitulo 12

Sabe o indivíduo as vezes fica louco...Manipulado...Enganado como se fosse apenas um boneco que você pode cuidar, fazer as coisas por ele acontece que esse boneco tem vida e não foi ele que escolheu o seu dono.

Talvez o Estado seja um “dono” um “barão” que “cuida” de nós. Quando digo “cuidar”, falo sobre a forma em que ele nos obriga a pagar impostos, dar informações e satisfação sobre a sua vida.

Se tudo que fere os direitos naturais é imoral. Seria o Estado imoral?

Afinal se ele invade tua propriedade e fere-te com o seu monopólio de violência. Seria ele um barão e nós os escravos?

E que o contrato social que foi imposto a aceita-lo desde tua nascença? Não lembrastes de ter o assinado?

Mas tu perguntaste “Quem fará as estradas? Quem dará escolas? Quem? Quem?” Assim como á anos atrás perguntaria “Quem se não os escravos colherá café e dará leite as crianças? Quem? Quem? São os mesmos argumentos.

Mas uma sociedade sem Estado parece utópica para ti, mas não foi o Estado que lhe ensinou a pensar dessa forma? É uma mínima coincidência?

Ou não.

Liberdade em sua plenitude reinava num lugar muito longe da França.

O livre mercado criando coisas maravilhosas á ti, e criticaste-o com fervor, sempre que pensa num problema pensa no Estado o resolvendo, pois se acha incapaz de realizar tal tarefa.

Porque crê que não vale nada sem ele, que és dependente, um viciado em seus cuidados de teu dono de teu barão.

Talvez você pode pensar que não é capaz, mas você a infinita capacidade, a racionalidade de criar, de viver!

Tu indivíduo podes sair desta escravidão?

Pode

Claro de pode e deve!

E essa era a forma de Anne Lavamart pensava.

Lauren acabara de acordar, e os pássaros cantavam alegres, mas lembrava de como aquele fotografo a olhava com gosto, com alegria, com o sorriso de quem estava com a candidatura de alguém nas mãos.

Ele sabia, ela sabia que havia uma pedra grande e pesada no caminho daquele que fosse descoberto como um armantês, e a vergonha e orgulho misturados numa agonia chamada deslocação.

Armato era um país grande prospero, rico, com uma das maiores e melhores forças armadas e sua economia se tornou uma das melhores do mundo.

Mas não adiantava, para os franceses todo o sucesso que Armato tinha era fruto do seu esforço, e todo o fracasso francês era dado pelos armanteses

Clássico! De um povo amargurado pelo seu próprio fracasso.

Lauren foi uma criança adotada por uma família francesa que estava de viagem em Armato. Quando esse pais vivia tempos de glória.

Ser um francês e assumir o papel de um, foi algo que Lauren aprendeu com o tempo, porém ela gostava de Armato em partes, afinal Armato teve duas fases:

O período ambitista primeiro ou o período tavarano, conhecido como o período comunista, anti- burguês e lutador da classe operária, bom e justo

E o período ambitista segundo o atual período durumita, capitalista, que favorecia oas empresários e ricos opressores, ruim e injusto.

Bom, pelo menos era isso que Lauren achava.

Na mais pura realidade o período ambitista segundo foi muito melhor que o primeiro pois graças ao capitalismo (livre mercado) muitas empresas investiram em Armato gerando mais empregos, a livre concorrência antes proibida com as empresas estatais que faziam o funcionário não se preocupar em fazer um serviço de qualidade, pois sabia que qualquer prejuízo era só aumentar impostos e tudo estava certo; após a livre concorrência voltar fez com que o empresário tivesse que se preocupar em fazer um bom serviço pois se não os clientes procurariam a concorrência , e funcionários sabiam que se caso o empregador não desse um bom salário poderia procurar outra empresa para trabalhar.

A facilidade de arrumar emprego, os bons salários, os preços baixos pela e o fato de o imposto ser pago fizeram Armato crescer fantasticamente.

Já o período socialista Armantês, foi um completo desastre assim como todo pais onde os socialismo foi implementado, falhou miseravelmente.

Primeiro ao cobrar mais impostos aos ricos fez com que ninguém quisesse investir no país, a distribuição de renda fez com que a população se desmotivasse, afinal para que trabalhar se o fruto do seu árduo trabalho fosse dado à outa pessoa, para que trabalhar?

E Lauren amava e glorificava esse período, e acredite, nunca, nunca! Confunda os dois períodos, as vezes isso pode lhe custar sua própria vida.

Os franceses odeiam ambos períodos, rejeitam e repudiam os dois.

Mas nem sempre foi assim...

Mas todo conflito massacrante histórico de Estados imorais (como sempre foram) E de famílias amarguradas com o fracasso de seus sistemas e o sucesso sequer realizado pelas suas próprias mãos, não foram suficientes para Lauren perder a esperança no governo comunista armantês.

Dinheiro? Lauren tinha de monte! Reputação? Impecável, agora moral?! Ai já são outras aguas passando nas paredes da mídia francesa. Mas agora ela tinha que conquista-la, Lauren não podia ser mais vista como uma modelo, princesa, o modelo da França. Havia de ser vista como uma futura ditadora, digo, presidente francesa. E era exatamente por isso que Lauren caminhava lentamente até o estúdio central da revista “je parle et parle” para financiar sua própria identidade moral, mascara, chame como quiser, com o que?

Dinheiro, muito dinheiro.

As portas marrons rusticas ao lado das janelas que ficavam num grande prédio branco, ao entrar um grande espaço decorado com edições históricas da revista na parede cor creme, num balcão pintado de vermelho ficava uma secretária que tomava um café, enquanto seus dedos folheavam páginas com milhares de páginas, com milhares de nomes, que quando percebeu que Lauren a olhava fechou-o imediatamente, um leve sorriso brotou em seu rosto.

—Olá! Lauren Sofy como vai?

—Bem! Eu gostaria de conversar com a editora Carmen Malos Bonos? Ela está disponível?

—Sim, pode ir até lá, você já sabe onde fica a sala.

—Ok, eu já vou, obrigada pela ajuda.

Ela apertou os passos até a sala, os funcionários andavam apressados, passavam pelas salas cada vez que um entrava, saia mais irritado ou eufórico.

Ela abriu a porta da sala onde estava Carmen fumando um cigarro enquanto apreciava um cappuccino, quando ela a olhou. Deu uma risadinha e tragou o cigarro.

—Como vai a minha armantesa? — disse soltando a fumaça.

—Calada! — gritou ela.

—Não te entendo? Sais por ai flamejando uma bandeira Armantesa por ai e não admite que é uma?

Silêncio, foi a única resposta reposta coerente que Lauren pudera dar naquele momento.

—Era de que fase? — perguntou com a voz baixa.

—Da primeira

—Tens dignidade pelo menos.

Carmen assim como os franceses não gostava de ambas as fases, mas para ela e para os franceses a primeira fase era melhor que a segunda.

—Conhece um fotografo loiro que tem barba grande e é esguio?

—Tenho dois funcionários que se encaixam nesse padrão...

—Chame-os — interrompeu.

—ok — disse se levantando da cadeira — são os melhores fotógrafos.

Ela saiu deixando o seu cigarro no cinzeiro, Lauren o pegou dando uma forte tragada e engolindo a fumaça enquanto tirava uma maleta cheia de dinheiro de sua bolsa chique e cara, ela botou-a embaixo da mesa.

Os dois chegaram, Lauren reconheceu o fotografo que tirara sua foto da manifestação, quando se cruzaram houve uma mistura de alegria da parte de Lauren e uma agonia da parte do fotografo.

—Quero esse — disse apontando para ele — quero conversar com ele — falou sem rodeios

—Ok, o que você deseja conversar? — perguntou Carmen

Ela pegou a maleta de 50 mil euros e pôs sobre a mesa, a cara dos dois ficaram surpresas quando a viram.

—Vamos direto ao assunto...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado



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