Runaway Love escrita por Saturn


Capítulo 1
Aquele em que ela o conhece


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Eu tenho uma bela short-fic saindo do forno. Ou nem tanto. Eu escrevi esta história como um trabalho de português a dois anos atrás, e faz uns dias, que eu achei a história e resolvi reescrever, colocando personagens do universo de Harry Potter, que inclusive, o shipp foi escolhido pela minha parabatai, Brubs ♥ ( Que aliás, eu espero que esteja lendo)
Ela é curtinha, mas é fofinha, e extremamente clichê.
Espero que gostem tanto dela quanto eu gostei do dez que eu tirei no trabalho.
Enjoy it!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/738332/chapter/1

— Mãe! Eu não quero ir!

— Ginevra, você vai sim! Sem mais ou menos, essa é uma festa importante para o nome da família, e você vai poder conhecer algumas pessoas influentes para a sua carreira. Se é que você vai ter uma.

Resmungando audivelmente, fui me trocar, não ia adiantar discutir com ela, era uma batalha perdida desde o início, era óbvio que minha mãe iria vencer a discussão, e eu ia acabar indo para aquela festa estúpida de qualquer jeito. Meu pai era dono de uma das maiores redes de bancos de todo o país, e minha mãe, em sua juventude, já fora uma modelo famosa, e mesmo após ter vários filhos, ela ainda possuía um corpo de virar as cabeças, todos os meus irmãos estavam mundo afora, trabalhando em seus próprios negócios, e como eu era a única que ainda não me decidira com o que fazer da minha bela vida, meus pais me deixavam sob pressão a cada segundo dos meus miseráveis dias. Meu pai quer que eu tome conta da rede de bancos para ele, já que meus irmãos escaparam deste fardo desde cedo, mas minha mãe o contradiz e insiste que eu siga os passos dela, ela quer que eu faça o nome Weasley brilhar novamente nas passarelas. Mas mesmo que eu brigue, discuta e grite, eles simplesmente não entendem que não é isso que eu quero para a minha vida.

Eu procuro uma roupa no closet e me troco rapidamente, então me viro para o espelho com moldura de madeira escura trabalhada pendurado na parede logo a minha frente. Meus cabelos ruivos com leves ondas chegavam ao meio das minhas costas, alta, magra, e de olhos azuis, até entendo o lado da minha mãe, eu seria uma boa modelo. Eu penteio e desembaraço meus cabelos vagarosamente, e após pensar por um instante, eu os deixo soltos mesmo, faço uma maquiagem de leve. Pego o celular que estava jogado em cima da cama, coloco um sapato e desço as escadas, indo encontrar minha mãe no hall de entrada, onde ela já me esperava impaciente, com a mão na maçaneta prateada da porta. No exato momento em que ela me vê, ela desata a falar, me apressando:

— Vamos logo Gina! Você demorou demais, nem sei o que arrumou tanto, não está muito diferente do que quando subiu. Nós já estamos atrasadas. Claro que chegar um pouco atrasada é chique, mas...

E ela continua a falar e falar cada vez mais, mas eu simplesmente me desligo de tudo e paro de ouvir, e apenas penso nos meus planos de viagem. Fui arrancada brutalmente dos meus devaneios pela buzina estridente do carro, que chegara a pouco para levar minha mãe e eu para aquele lugar entediante. O motorista desce do carro preto e abre a porta para a minha mãe, ela entra graciosamente no carro, mas antes que ele pudesse fechar a porta dela, eu já abri uma e entrei no carro no banco de trás. O motorista me olha interrogativamente, eu dou de ombros, e ele ocupa seu lugar e sai dirigindo pelas ruas calmas da cidade.

Chegando lá, eu desço do carro e acompanho minha mãe, que já está a dez passos na minha frente, com seus saltos prateados batendo com força no chão, seu longo vestido azul esvoaçava charmosamente ao seu redor, mexendo-se a cada passo apressado que ela dava, sua trança elaborada balançava sobre os ombros, enquanto ela praticamente corria para o salão magnificamente enfeitado.

Na entrada do enorme local, um cara pomposo de terno bem recortado e feito sob medida pega meu casaco e o da minha mãe, me oferecendo um sorriso que possivelmente ele achou ser sedutor, bom, não era eu que ia avisar que parecia que ele estava tendo um derrame do lado esquerdo do corpo.

O salão era enfeitado com panos branco-pérola, intercalando com largas faixas de tecido prateado, criando um clima formal e ao mesmo tempo casual, e levemente agradável. Porém, minha opinião não mudara, eu ainda não queria estar ali.

Eu dou uma volta pelo local e cumprimento meu pai, então me dirijo para o bar e peço um cosmopolitan. Enquanto espero o copo, fico conversando por mensagem com minha amiga, Luna. Quando o copo chega, eu apanho o mesmo e desço do banco alto em que estava sentada e caminho mais um pouco pelo local, cumprimentando algumas pessoas, escutando alguns elogios de pessoas que sequer tinha visto na vida e fingindo super bem que estava me divertindo.

Depois de algum tempo, de mais dois drinks, eu já tinha cumprimentado cada pessoa daquela festa e estava sentada sozinha em uma mesa redonda, coberta por uma renda fina, sobreposta a um pano azul céu, com um arranjo exagerado de flores no vaso de cristal que estava no centro. Eu penso um pouco e resolvo ir buscar outro drink, era só assim que eu conseguia aguentar toda aquela falação sobre negócios, era definitivamente a festa mais deprimente que eu já fora. Eu me levanto da cadeira rápido demais, me deixando tonta, eu me apoio na mesa até a minha cabeça parar de girar, se eu estivesse em qualquer outro lugar, eu não iria mais beber nada, visto que já tinha alguns efeitos no álcool em mim, mas naquela festa, era necessário.

Quando dou um passo à frente, bato em alguém e sinto o chão sumir sob meus pés, e o salto e o teor alcoólico no meu sangue não ajudaram em nada, eu teria me esborrachado no chão se um par de braços fortes não tivessem me segurado pela cintura. Eu fico em pé novamente, levemente envergonhada e ergo meus olhos para o salvador de mocinhas bêbadas e indefesas, e encontro um par de sedutores olhos verdes. Eu sinto meu rosto esquentar devido a nossa inesperada e intensa troca de olhares, então digo baixinho:

— Ah, desculpe-me.

Ele fica sem graça e passa a mão pelo cabelo curto, e responde:

— Na verdade seria eu a lhe pedir desculpas, visto que foi por minha causa que você quase caiu.

Eu rio, talvez um pouco alto demais, e digo:

— Mas também foi por sua causa que eu não caí.

Ele abre um sorriso torto diante da minha afirmação, e admite que eu tinha razão, eu solto mais uma risada e estendo a mão, oferecendo-a a ele e me apresento:

— Ginny Weasley, prazer. E quem é você?

Ele segura minha mão e encosta os lábios nela levemente, como se estivéssemos na Idade Média, e responde a minha pergunta anterior:

— Blaise Zabini, aos seus serviços senhorita.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tuuudo bem, eis o primeiro capítulo! Gostaram?
Eu espero comentários de vocês pessoinhas, os capitulos também não serão muito extensos, mas espero que desfrutem da história mesmo assim, tentarei postar o mais rápido possivel!
Beijinhos :*


Ps: Essa aqui é a roupa que a Ginny estava usando:
< https://www.polyvore.com/ginny/set?id=153940831 >

Pps: Sim, a atriz que eu escolhi para ser a Ginny nesta fanfic não é a Bonnie, e sim a Holland Roden, embora eu goste muito da Bonnie, na minha cabeça eu imaginei a Ginny como sendo a Holl.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Runaway Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.