Anoitecer escrita por Tatiana Gonçalves


Capítulo 16
Sede de Sangue parte 1




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     P.O.V. Alec

Quando Aro nos dispensou Renesmee foi direto para cozinha ela deve estar morrendo de sede e eu queria estar com ela mais agi como um idiota e agora eu sou a última pessoa que ela quer ver então fui para o jardim acho que fiquei umas cinco horas ou mais, não sei bem.
Então fui para o meu quarto, entrei sem fazer barulho não queria acordar Renesmee e correr o risco dela me expulsar do nosso quarto, ela estava dormindo tranquila, então fui tomar banho depois vesti uma calça moleton e uma camisa e uns sapatos e sentei no sofá e fiquei a observando dormir quando estava perto de amanhecer tirei a roupa que eu estava e vesti a minha roupa da guarda Volturi e sai do quarto, sei que daqui a alguns minutos Nessie vai acordar e com certeza vai estar com sede então fui para a cozinha buscar um copo de sangue para ela.

          P.O.V. Renesmee

Quando acordei Alec não estava no quarto, o que foi bom porque eu ainda estou brava pelo o que ele disse, levantei tomei um banho e vesti minhas roupas íntimas e um vestido preto e minha capa da guarda Volturi, coloquei um salto alto preto e fiz uma maquiagem leve.
Quando eu estava pronta para sair para a sala dos mestres Alec entrou no quarto com um copo de sangue para mim.


—-- Eu achei que você deveria estar com sede, tome. - ele disse e me entregou o copo, e eu bebi.


—-- Obrigada! - disse e coloquei o copo em cima de uma mesinha.


—-- Eu sei que esta brava comigo e com razão eu fui um idiota, um estúpido, desculpe. - ele disse.


—-- Ta! Tudo bem Alec.


—-- Eu fiquei desesperado! Você faz idéia de como eu fiquei quando a batalha acabou e eu olhei para trás e não te vi? Eu quase enlouqueci só de imaginar que algo tivesse acontecido com você, e quando comecei a seguir o seu cheiro e senti o cheiro de sangue eu quase fiquei doido.


—-- Eu sinto muito, eu me distrair eu estava cega de raiva de Maria e bloqueie minha mente por isso fui pega de surpresa com o ataque das irmãs dela.


Alec me abraçou e me puxou para um beijo cheio de desejo, depois se sentou na cama e me puxou para sentar em seu colo, ele começou a soltar o no da minha capa com a intenção de tirar minha roupa mas não tínhamos tempo, tínhamos que ir para os nossos deveres da guarda.


—-- Não temos tempo, para isso agora! - disse entre um beijo e outro.


—-- Eu sei. Mas você me deixa louco! Desde a primeira vez que te vi na aquela clareira eu soube que você era a minha perdição. - ele disse e eu sorri sai do seu colo e arrumei o meu vestido e a capa e fomos de mãos dadas para a sala dos mestres para ficarmos em nossas posições ao lado de Caius, Jane na frente no primeiro degrau, Alec atrás dela e eu atrás dele, aqui é tão chato, não acontece nada e nem vale a pena ouvir os pensamentos dos vampiros que tem aqui. Demetri e Felix estavam em seus postos um em cada lado da grande porta de madeira a nossa frente e os mestres estavam como sempre com cara de tédio.

Mais minutos se passaram ou possivel horas eu não sei bem para falar a verdade, eu comecei a escutar risos e conversar de muita gente e a cada minuto ficava mais alto as conversas do lado de fora no mesmo estante Alec virou pra mim é disse.


—-- Saia daqui! Agora!


Quando eu ia perguntar o porque a porta se abriu e entrou Heidi com um grupo de humanos atrás dela homens, mulheres, e crianças era a hora da alimentação dos Volturi eu fiquei sem reação desde o dia que cheguei aqui em Volterra eles não tinham levado nenhum humano para se alimentar  pelo menos eu não tinha visto.


—-- Saia daqui! Eu não quero que veja isso você terá milhões de pesadelos. - disse Alec outra vez.


Então me virei para sair mais pra onde? As portas estavam fechadas então vi a sala da biblioteca e entrei lá mais não  tem saída eu não irei ver os vampiros se alimentando mais vou escutar os gritos das pessoas de qualquer forma.
E foi o que aconteceu começou os gritos agudos que doíam os meus ouvidos coloquei as mãos com toda força para apertar os meus ouvidos para não escutar mais a audição vampira e muito boa e dar pra ouvir de longe. E então senti o cheiro de sangue minha garganta começou a queimar eu tirei as mãos dos ouvidos e apertei em volta do meu pescoço, eu estava com sede muita sede, mais a sede não parecia ser minha, mas se não era minha de quem era? Eu nunca senti tanta sede assim, o que estava acontecendo comigo.
Eu não consigui resistir, os meus pés não me obedeciam e começaram a me levar até a porta para voltar a sala dos mestres e ver todo aquele sangue, e aquelas pessoas, eu tentava ficar parada mais não conseguia quando cheguei na porta eu vi a pior cena da minha vida tinham uma pilha de corpos  sem vida de muitos humanos, tinham muitos vivos por enquanto, todos os vampiros estavam com as presas cravadas naquelas pessoas e eu vi Alec se alimentando de um homem eu quase dei um grito ao ver tudo, eu estava horrorizada eu terei milhões de pesadelos por muitos anos, então resolvi voltar para a biblioteca e não ver mais aquela cena e mesmo a minha garganta queimando e implorando para que eu me alimentasse eu me recusava fazer aquilo, mais então uma garota acho que tem uns dezesseis anos eu diria agarrou o meu braço e estar próximo daquela garota so me deixou pior eu podia ver suas veias pulsarem, principalmente a do pescoço, olhei fixamente para aquela região tão bela.


—-- Por favor me ajude! Eu não quero morrer por favor.


Aquela garota me implorava ajuda mais o que eu poderia fazer? se fosse antes eu ajudaria mais agora eu não sei o que tenho eu quero seu sangue sentir o gosto do sangue dela em meus lábios eu queria tomar até a última gota.
Então eu não consegui me segurar e em questão de segundos eu já estava com as minhas presas cravadas em seu pescoço, eu me deliciava naquele sangue quente totalmente diferente do sangue de bolsas que tomo que é frio, suas veias pulsavam e sua jugular era tão suculenta me fazendo querer cada vez mais tomar até a última gota e talvez eu tenha tomado por um lado eu lutava para parar mais não conseguia era mais forte que a minha vontade, ela já estava tao fraca então olhei para seu rosto e seus olhos estavam arregalados e eu vi o meu próprio rosto através dos olhos dela e com muito esforço eu a soltei e a deitei cuidadosamente no sofá que tinha ali mais não creio que ela possa sobreviver ela mal respirava e quase não consigo ouvir as batidas do seu coração.
Eu a matei eu virei uma assassina.
Eu comecei a chorar, eu virei um mostro eu sai correndo daquela sala e os vampiros já tinha matado todos os humanos ali, eu não olhei para ninguém atravessei a porta de madeira em velocidade sobre-humana e em prantos, corri o mais rápido que podia mais nem sabia para onde, eu entrei em um corredor depois outros e cheguei em lugar que tinha umas celas como na prisão eu continuei correr por ali e cheguei em uma pequena porta a abri e passei por ela, ela dava para o lado de fora para uma trilha na floresta era um espécie de passagem secreta, continuei correndo e parei perto de um rio e fiquei lá por um bom tempo.
Ninguém veio atrás de mim ou não virão que sair correndo da torre ou não conseguirão me alcançar.
Quando vi já era noite então voltei para a torre as lágrimas já tinham secado eu não consegui mais chorar, eu so sentia um vazio, eu virei uma assassina fria a garota me pediu ajuda e eu a matei a meu deus eu a matei.
Entrei no meu quarto e Alec não estava ali eu tirei a capa dos Volturi e joguei no chão e deixei na cama com o vestido mesmo e apaguei na mesma hora.


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