Born to be free escrita por hidechan


Capítulo 3
Capítulo III: The Magic Flute


Notas iniciais do capítulo

Pessoal muito obrigada a todos que estão lendo ♥ estou voltando aos poucos para as fanfics, estou ocupada com dois blogs e uma página ~ se você gosta de Yaoi e JP me sigam!

— https://karenkomura.wixsite.com/rainbowdropsbl (MUITO BL! auhauha)
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— https://jksailaway.wordpress.com/ (tudo sobre o JP)

Enjoy!!



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O celular vibrou na madrugada de Segunda de forma insistente, Aomine despertou e deu um longo bocejo enquanto procurava o aparelho sob as almofadas do sofá.

— A-alô?

— Hey... _a voz hesitou por um momento _te acordei?

— Ryota?! Graças aos céus _exclamou respirando fundo sem seguida _como você está? Me desculpe por não estar em casa mais cedo, eu-

— Não tem problema _o cortou _baaka, ficou pensando nisso o dia todo?

— Claro... _ disse um pouco desconcertado _espera, onde você está?

— Em Narita, foi um voo curto _Aomine percebeu que sua voz sumia aos poucos _acabei de entrar na sala de repouso.

— Vou ai te buscar, está cansado?

— N-não precisa, a companhia me leva de taxi.

— Já estou saindo _cantarolou _me espere no lugar de sempre. Já ia acordar de qualquer forma, podemos pelo menos tomar café juntos naquela cafeteria que você gosta. Certo?

— Hum... obrigado.

 Um arrepio subiu pelo corpo de Daiki, Kise estava chorando, pode ouvir um pequeno soluço antes do mesmo desligar. O sentimento de proteção era uma das coisas que mais prezava na relação de ambos, um pouco exagerado aos olhos de terceiros, porém saber que podia cuidar da pessoa que lhe é mais caro o deixava imensamente feliz. Se Kise precisasse era capaz de dar a sua vida por ele e isso era algo que tinham em comum; Aomine apesar de ser fechado ao extremo e nunca demonstrar preocupação, no fundo morria por qualquer coisa. Escolheu ser policial inclusive para ter o poder de fazer alguma coisa caso precisasse, era algo que vinha consigo desde a infância.

— Cry Baby _pegou a chave do carro que estava largada sobre o aparador azul e saiu.  

Kise provavelmente estava aliviado por ter terminado seu primeiro voo, deixar de ser copiloto e ter em mãos mais de 80 vidas não era uma tarefa simples. Sabia muito bem como era esse sentimento. Não era bom em confortar as pessoas, mas pelo menos sabia que sua atenção era a maior recompensa para o namorado; não via a hora de abraçá-lo.

Acelerou até o limite imposto pela pista e foi furando alguns faróis, era de madrugada e quase não havia carros, em seu caminho tudo não passava de borrões sem vida ao seu redor. Em sua mente um clássico antigo ressoava, a música dizia apenas para correr e que nada o impediria de alcançar a felicidade.

E aquele era o mais puro sentimento que o abraçava no momento.

Ao estacionar em frente a saída do aeroporto, o loiro já o aguardava recostado ao lado do portão leste. Ergueu os olhos cor de mel ao perceber a aproximação, eles brilharam como joias pela luz forte do farol.  

— Oi _destrancou as portas _bem vindo de volta!

Kise acenou enquanto guardava a mala de mão no banco de trás, entrou rapidamente esfregando os braços devido o frio. Imediatamente ganhou um abraço apertado e a blusa de Daiki.

— Como você está? _ligou o aquecedor do carro e ficou apenas o admirando enquanto o mesmo se ajeitava afivelando o cinto.

— Melhor agora... quer dizer, foi um voo tranquilo, mas fiquei aliviado ao chegar.

— Imaginei _acariciou o rosto macio, já não existia nenhum traço das lágrimas _teve turbulência?

— ... _negou com um aceno ganhando um beijo em seguida.

O silencio se tornou desconfortável então Aomine apenas manobrou o carro enquanto colocava os pensamentos em ordem. Kise ligou seu Iphone colocando em alguma música aleatória; a melodia romântica de letra triste soou pelo automóvel.

Parecia se encaixar perfeitamente em seu coração naquele momento. Apesar de ambos agirem como se nada tivesse acontecendo, o peso era muito maior do que o teatro.

— Vamos? _Aomine murmurou sem real necessidade.

Olhou de canto para o moreno que mantinha a atenção na pista. Ele continuava gentil, eternamente apaixonado e não transparecia nenhuma mudança, porém sabia que algo ali dentro tinha transbordado. Como uma linha solta no casaco que por ventura se enroscar em qualquer coisa será o começo de um buraco.

Sentiu uma terrível insegurança, o que estaria provocando essa mudança depois de 12 anos juntos? Será que finalmente Aomine percebeu o motivo de ter mudado a relação deles por uma relação aberta? Era tanta coisa que zunia em sua mente, tantas possibilidades. Taiga podia ser apenas uma experiência diferente de tudo até agora ou um amor à primeira vista, poderia ser até mesmo o começo ou o fim de tudo. Não conseguia explicar nada, apenas ficava girando e girando no mesmo lugar. Mal conseguira concluir o voo e tudo voltara a lhe perturbar; queria poder sorrir e ficar conversando qualquer coisa, mas sua garganta secara e o silêncio parecia ser a melhor coisa agora, tinha medo de ouvir a verdade.

— Está viajando ai, Ryo _lhe acertou um tapinha na cabeça.

— Fo-foi mal.. _suas bochechas avermelharam_ como... _mordeu o lábio, precisava saber e saber o quanto antes. Aquela pergunta não saiu de sua mente durante as horas de descanso que teve ao longo do dia.

Kise acordou naquela manhã sem o calor do corpo de Aomine, se trocou e arrumou suas coisas sem as reclamações diárias dele e finalmente saiu sem ouvir sua despedida. Tudo aquilo aparentava ser banal numa relacionamento de anos, mas o loiro se sentiu péssimo ao deixar o apartamento; sentia falta do moreno. Sabia que estava seguro na casa de Kagami, sim... foi uma escolha de ambos que isso acontecesse. Egoísta desejou o namorado apenas para si naquele momento e o coração apertou, seria um longo dia.

Seu profissionalismo obviamente não deu espaço para distrações, porém assim que pisou em Narita os pensamentos voaram o assombrar.

— Como? _ o incentivou a continuar depois de mais um lapso de atenção.

— Como foi com o Kagamicchi?

— ...hn _estalou os dedos enquanto esperava o farol abrir, a sua frente sol começava a aparecer lentamente _foi legal, ele joga bem... é divertido, tem umas ideias loucas. Trabalha no corpo de bombeiros.

— Parece ser uma boa pessoa _apoiou a cabeça na janela ao lado, abriu um pequeno sorriso.

                O nascer do sol estava maravilhoso.

— Sim _respondeu baixinho.

Daiki também sorriu, Kise fingiu dormir para não deixar as lágrimas caírem. Doeu. Não precisava continuar para saber que o companheiro estava encantado por Kagami Taiga; esperava no fundo do coração que o ruivo realmente fosse um alguém maravilhoso, não suportaria ver Daiki sofrendo nunca mais.

— Eu... _Daiki repousou sua mão livre na perna de Kise o assustando, ele abriu os olhos denunciando que estava mesmo acordado _o que eu posso fazer para você me desculpar?

— ...nada, está tudo bem...

— Ryo... _teve que voltar sua atenção para a direção a fim de manobrar o carro no estacionamento da padaria _sei que o Taiga está roubando minha atenção, mas ainda sou seu namorado.

— Amo você.

As palavras de Kise o deixaram um pouco sem rumo, enquanto ele não admitisse que algo estava errado não teria como o outro dizer alguma coisa. Resolveu deixar quieto e lhe deu um selinho descendo do carro em seguida, era apenas o começo de uma longa semana.

—---------- + -------------------

Três meses tinha se passado desde seu primeiro encontro com Taiga, nesse meio tempo Aomine descobriu muitas coisas sobre o ruivo: era filho de pais divorciados, até seus 14 anos morou na América com a mãe e depois veio ao Japão em busca de novos ares. Por seu pai ser o pivô do sofrimento de Dinah, acabou pegando desgosto não aceitando nenhum centavo do senhor Kagami e fora morar sozinho em Saitama se sustentando com o trabalho atual. Por esse motivo o basquete ficou apenas nos sonhos. Também viajara muito ao redor do mundo fazendo trabalho voluntário, conhecera milhares de culturas diferentes e pessoas, havia histórias e mais histórias para contar.

Se encontravam então todas as Terças-feiras para o mano a mano, amavam jogar basquete até tarde depois se empanturravam de qualquer coisa nada saudável e no geral tudo acabava em sexo. Os risos eram tantos que Daiki se perdia no tempo. Viviam trocando novas experiências, 27 anos de vidas totalmente bem aproveitadas; mas Kagami sempre parecia trazer alguma coisa diferente dizendo o quanto ainda não tinha vivido absolutamente nada. Lhe contou sobre suas viagens à Los Angeles, das praias e do surfe. Contou também sobre música francesa, culinária Indiana e dos animais fantásticos da América do Sul.

Tudo tragava Daiki para um mundo novo.

— Cheguei a viajar algum tempo com um time norte Americano de basquete, conhecia a Alemanha... e conheci também um menino Frances que amava música Brasileira. Foi muito divertido! Vivíamos nos bares jogando sinuca _se afundou em nostalgias.

— Caramba... _novamente Taiga estava deitado em seu colo e ele afagando os cabelos do mesmo.

— Foi nessa época que eu deixei de ser uma pessoa fechada e criei meu conceito de liberdade _ergueu a mão para o teto _temos tanto a conhecer... o céu é infinitamente grande.

— Sim, temos mesmo _sussurrou _o planeta é enorme.

— Exatamente, mas mesmo aqui ainda não conhecemos nem metade. Lugares, pessoas... bom as pessoas você pode encontrar várias já que tem uma relação aberta, já é um começo.

— Depois que entrei para a polícia minha personalidade mudou um pouco, eu era bem egoísta. Mas ao ver tantas mortes... _engoliu em falso _tanto sofrimento, tive vontade de conhecer cada vez mais pessoas, ficar perto delas, poder fazê-las sorrirem. Sabe... não sei explicar muito bem _na verdade não quis explicar muito bem, teria que contar como fora uma pessoa horrível na sua adolescência, a evolução da personalidade até chegar naquele ponto. Muitas coisas obscuras que Taiga não precisava saber.

— ...entendo mais ou menos. Quer dizer, você o ama não?

— Claro _respondeu de imediato se assustando com a pergunta. Não esperava tomar aquele rumo.

— Então... _desviou o olhar _sei que sente a necessidade desse contato, mas dividir o que sente dessa forma eu não conseguiria. Jamais _frisou a última palavra tirando o ar do moreno.

Isso significava que, se Taiga começasse a sentir qualquer coisa por Daiki, então iria embora simplesmente.

Já era óbvio desde o começo, ainda assim só fora cair a ficha naquele momento deixando um rastro de desespero nos olhos do moreno. Infelizmente não tinha tempo de refletir sobre agora.

— Não é bem assim _lhe roubou um selinho _Kise também sai com outras pessoas.

— ... _fechou os olhos sem saber o que responder, não gostava de pensar no que não conseguia entender.

— Sei o que parece, quando começamos com isso chegamos a perder alguns amigos.

— Então não eram amigos _retrucou indignado _e não sei o que parece... mas... nada _meneou a cabeça _ me conte sobre ele.

— A-ah... bom, nos conhecemos no fundamental, descobrimos juntos muita coisa. Ele foi meu primeiro tudo, me ensinou a ser carinhoso, a ver as coisas boas da vida apesar do sofrimento... o Kise é como uma luz _sorriu um pouco envergonhado _sabe, crescemos juntos então fizemos muita coisa errada e coisas certas também. Ele perdeu os pais quando era pequeno, foi criado por tios e saiu de casa logo que arrumou um emprego na agencia de modelos.

— AH! _o cortou _ ops, me desculpe, ele era modelo teen?

— Uhum.

— Sabia que já tinha o visto em alguma revista _divagou _enfim, continue.

— Bom é isso, fomos morar juntos um pouco depois do colegial e estamos ai até hoje.

— Doze anos...  bem cômodo _murmurou sem a intenção de que Daiki o ouvisse, lhe roubou um selinho sorrindo em seguida _espero que vocês continuem bem.

— Obrigado.

Daiki se levantou estalando as costas e os joelhos, olhou ao redor procurando suas roupas e outros pertences, estava pronto para voltar para casa. Gostava do apartamento pequeno de Taiga tudo era aconchegante, desde a falta de cortinas deixando o sol mergulhar nas paredes beges até os DVDs na estante. Sempre que ia até lá ficava admirando os detalhes.

De certa forma tudo aquilo levava seus pensamentos até seu passado quando era apenas um colegial e estava começando sua vida adulta. Seu primeiro apartamento era menor do que aquele, no centro de Tóquio onde estava a agência de Kise, a decoração era toda francesa com arcos nas portas e floreiras nas janelas, as paredes da sala tinham tons pastel e os poucos móveis eram todos claros. Parecia uma casinha de bonecas, totalmente fora do seu estilo bruto e masculino ainda assim se sentia infinitamente bem. Todos os dias parecia ser um sonho, finalmente ambos estavam morando juntos.

— Kise adora comprar coisas para o apartamento até hoje, louças, enfeites, flores, livros... praticamente tudo é dele, mas para alguém que nunca pode ter nada não fico o restringindo.

— Entendo... não sou muito apegado a coisas materiais, ainda assim entendo.

— Preciso ir agora, antes que as lojas fechem _conferiu o celular.

Daiki o beijou antes de deixar o apartamento, correria ao shopping antes de voltar e dar um abraço apertado em Kise. Novamente aquela saudade no mínimo esquisita batendo de frente com a felicidade que sentia ao estar do lado de Taiga.

—-------- + ------------

Passar as tardes com Taiga era ótimo, eles se divertiam e sonhavam juntos, mas era infinitamente bom voltar e encontrar Kise com o sorriso aberto. Assim que entrou encontrou o namorado no sofá com uma enorme taça de sorvete nas mãos, jogou a carteira sobre o aparador azul e tirou os sapatos no hall de entrada com uma pressa que não combinava nada com seu estilo preguiçoso.

— Quero _correu para o seu lado roubando a colher e um beijo ao mesmo tempo _amo você.

— Você ama flocos e chocolate _riu _hey! Não coma tudo.

— Amo mais seus lábios gelados _fingiu dar um selinho, mas acabou lambendo sua bochecha tirando um muxoxo do outro _sabe o que mais eu amo?

— Hum?

Aomine já tinha seus dedos na borda da calça de moletom do namorado, pode sentir a ereção crescendo aos poucos e não precisou de mais palavras para começar o oral totalmente convidativo.

 E em menos de 10 minutos de sua chegada, Aomine já bagunçara totalmente a tarde calma de Kise. 

O filme da tv era antigo e longo, uma mistura de luxo, tragédia e romance. Titanic não era o preferido de Daiki, mas como o mesmo se encontrava dormindo não havia grandes problemas em Ryota ficar assistindo enquanto devorava outra taça de sorvete; particularmente amava a obra e toda sua poesia. A cada colherada uma onda gostosa de preguiça e moleza o invadia, afinal duas horas de sexo e um banho demorado eram combinações perfeitas. Olhou para o outro deitado de bruços no meio de suas pernas e com a cabeça apoiada em seu peito, o amava tanto! Só de constatar o óbvio já podia ouvir as batidas de seu próprio coração.

Não podia perdê-lo. Por mais que fosse submisso aos desejos de Daiki, faria de tudo para demonstrar que o moreno seria eternamente seu. Precisava tomar alguma atitude ou Kagami Taiga enfim faria Daiki ficar cofuso e acuado, claro que não era sua culpa, porém a mente dele trabalhava assim. Qualquer coisa fora da rotina fazia um estrago gigantesco.

— De novo... _o moreno murmurou afundando um pouco mais no colo do amado e fazendo cócegas em sua barriga.

— Depois que sai da vida de modelo, nunca mais terei a brilhante ideia de fazer dieta.

— ...o filme, não o sorvete _abriu a boca _quero.

Com todo o cuidado do mundo o loiro colocou o sorvete em sua boca ganhando um sorriso. Acariciou os cabelos curtinhos do moreno se perdendo no clima ameno.

— Hey, você está feliz?

— É sorvete de chocolate, não tem como não ficar feliz _sentou estalando suas costas _pizza?

— ...claro, Daikicchi _o chamou ganhando sua atenção.

— O que foi? Tem algo diferente em você _o observou por alguns meros segundos_ geralmente não consegue ficar parado _tocou de leve em sua sobrancelha _elas sempre estão mudando de expressão, mas agora tudo o que vejo é calmaria.

— Não é nada _o abraçou _só queria que isso durasse para sempre.

— Oe! Vai durar, é claro que não vou morrer enquanto você estiver vivo _bagunçou seus cabelos _ouviu?! Nem que eu tenha que viver 100 anos igual a Rose. Daiki Rose Aomine.

— Idiota _riu _...vamos pedir nossa pizza.

— Ryo, baby olhe pra mim. Eu amo você ok? Não fique com essa carinha.

Eles sabiam o que estava acontecendo, Kise talvez ainda mais do que o próprio Aomine Daiki. O sexto sentido do moreno era bom e conseguiu perceber que o namorado estava um pouco desanimado. Se sentia tão impotente diante situações como aquela! Kise podia resolver qualquer um de seus problemas rapidamente, mas o contrário era extremamente difícil.

O problema era aquele, e em relação isso, a Kagami Taiga, estavam saindo a um bom tempo e as coisas iam bem, seu corpo pedia pelo sexo gostoso e sua mente pelas horas de conversa sem rumo ainda assim Kise sempre estaria em primeiro lugar em seu coração.

                Não havia o porquê do medo.

— Estou bem, não se preocupe _beijou as pontas dos dedos, depois subiu para as costas das mãos _nunca mais vai acontecer... nada.

Aomine engoliu em falso. Sabia sobre o que Kise se referia.

— Você pode fraquejar também _murmurou _não precisa ser forte o tempo todo... me diz o que está te incomodando _verbalizou apesar de saber o que era, precisava que o outro começasse ou acabaria morrendo na praia.

— ...ah... bom eu...

O coração do moreno parecia querer sair pela boca, não estava pronto para ouvir a verdade sendo jogada na cara afinal.

— Deixa pra lá _olhou sem real interesse para suas unhas _não quero falar sobre isso agora.

— Tem certeza?

— Hum, tenho sim... podemos jantar? Estou com fome.

— Claro _respirou aliviado _claro, podemos sim. Pode pegar meu celular e escolher a pizzaria, vou lavar a louça e arrumar a mesa.

— Obrigado.

Eu olho tão profundamente em seus olhos

Eu toco você mais e mais toda hora

Quando você sai eu estou te implorando para não ir

Chamo seu nome duas ou três vezes

É algo tão engraçado pra eu tentar explicar

Como eu estou me sentindo e meu orgulho é o único culpado

Porque eu sei que não entendo

Como o seu amor consegue fazer o que ninguém mais consegue

— Eu te amo, eu te amo tanto... _o loiro sussurrou, apertou o tecido da camisa de linho na altura do coração e ofegou. Não conseguia explicar. Não poderia com nem com todas as palavras do mundo.

 

Me tem esperando que você vá me salvar agora

Parecendo tão loucamente apaixonado

Me tem parecendo tão loucamente apaixonado

 

Crazy Love - Beyoncé

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