Foi Apenas uma Aposta escrita por Pandagatha


Capítulo 2
"Espero te ver..."


Notas iniciais do capítulo

YEEEEEY, mais um capitulo ai em bunitos.



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BOA LEITURA

 

"Um frio subiu pela minha espinha e eu fechei os olhos fazendo uma oração silenciosa, no momento em que ele disse:

—Eu não sinto minhas pernas..."

E mais uma vez eu me desesperei. Meu Deus, o que eu faço?

Foi quando sua mão apertou a minha me trazendo de volta para a realidade.

—Leonardo né?! Você tem certeza que não sente nada? –Indaguei enquanto apertava todas as partes da perna dele.

—Nada, eu não sinto nada. –Respondeu voltando a se desesperar. –Sinto minha cintura. Dela pra cima está tudo normal.

—Aí senhor. –Respondi enquanto passava a mão pelos cabelos tentando encontrar uma solução para tudo aquilo.

—Calma, a ambulância já está a caminho. –Respondeu Rodrigo tentando me acalmar.

—Será que você pode tirar minha box térmica? Está apertando e piorando um pouco a dor. -Suplicou olhando em meus olhos.

—Claro. Alguém pode me trazer uma tesoura, por favor? –Em seguida uma menina me entregou e me preparei para cortar sua roupa. –Não vou me arriscar a mexer em você, pode acabar piorando a situação.

Analisei a situação e pus a tesoura no cós de seu short o cortando de cima a baixo, e jogando seus restos no chão.

—Por acaso você está de cueca por baixo da térmica né? –Perguntei rezando para obter um sim.

—Então né... –Deu uma leve coçada na nuca e entendi aquilo como um não.

Oh senhor, por que justo comigo?

—Tira a camisa.

—Oi?

—Tira a camisa lindão, não vou te deixar praticamente nu aqui.

Com a ajuda do Rodrigo ele a tirou e jogou na minha cara.

—Olha só, estou pensando seriamente em te deixar largado aí a Deus dará. –O olhei com cara feia.

—Ok, desculpa.

Respirei fundo e cortei a parte do cós da box térmica, descendo a tesoura pelas pernas e jogando os trapos para o chão, menos o que tampava sua parte intima. Neste meio tempo, olhei para cima vendo que ele encarava cada movimento meu com atenção, com seu pescoço apoiado no tronco de Rodrigo.

Respirei fundo mais uma vez, cortei a última parte que lhe apertava e antes de retira-la, joguei sua camisa por cima.

—Obrigada, de verdade. –Me deu um sorriso murcho pela dor que sentia e logo 3 paramédicos entraram correndo carregando aquele negócio que esqueci o nome.

—Plano de saúde, ele tem? –Perguntou um deles, parando ao meu lado, enquanto os outros dois o tiravam do chão.

—Na minha carteira, no bolso de trás da bermuda. –Corri até a mesma que se encontrava destroçada no chão, junto com seu celular e suas chaves.

Entreguei a identidade e a carteirinha do plano, joguei o resto das coisas dentro da minha bolsa e os acompanhei até a ambulância.

—Ela pode me acompanhar? –Ouvi sua voz ao longe.

—Você tem 18 ou mais? –Perguntou uma das enfermeiras que estavam dentro do veiculo.

—Fiz 18 na semana passada. –Respondi sendo guiada para um banco ao lado da sua maca, e só aí percebi que estava tremendo.

—Vai ficar tudo bem com seu namorado. –Ouvi a enfermeira, que descobri que se chamava Angelique, dizer. –Vamos anestesia-lo agora para diminuir a dor na coluna.

Quando menos esperei, tínhamos chegado ao hospital, e quando ele seguia no corredor até a sala de atendimentos eu o ouvi dizer:

—Obrigada, espero te ver quando eu estiver melhor.

E me joguei em uma das cadeiras, pensando em tudo o que tinha acontecido em apenas 2 horas.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando.
Beijinhos da tia panda!



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