Foi Apenas uma Aposta escrita por Pandagatha


Capítulo 1
Isso não pode estar acontecendo...


Notas iniciais do capítulo

OOOi Bunitos, tudo bom??
Primeira história que eu escrevo, estou dando o meu melhor e espero de coração que gostem.
Beijinhos da tia panda.



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BOA LEITURA!

 

Ainda não caiu a fixa de que consegui uma bolsa integral pra realizar meu sonho, e de brinde, conhecer novos lugares, novas pessoas, respirar novos ares. Confesso que deixar de aproveitar esse ano que passou valeu muito a pena, meu bom Deus me recompensou. Não posso esquecer-me de agradecer a ele e dar os 50 pulinhos durante esse mês que prometi a São Longuinho, vai que ele volta atrás né.

Faz apenas uma semana que estou por aqui, o diretor preferiu que eu me mudasse logo para algum dos quartos um mês antes pra ir me adaptando logo com esse novo clima e com a minha nova futura rotina. Todos os dias uma das coordenadoras me conduz a algum lugar do campus para conhecer melhor e não ficar perdida no inicio das aulas, e confesso que aqui não é nenhum pouco pequeno.

Hoje nós conhecemos o laboratório de Anatomia, no qual eu fiquei apaixonada.

—Aqui você terá em torno de 70% das suas aulas, até chegar o período que poderá ir para parte prática. Ah, outra coisa, sua colega de quarto chegará na última semana de recesso.

Legal, colega de quarto. Sim, eu achei que ficaria sozinha, mesmo tendo visto dois armários e duas camas. Eu achei que era tudo pra mim! Eu sei que fui um pouco egoísta, mas pensando por outro lado, ter uma companheira não deve ser tão ruim, espero eu...

Logo no meu segundo dia por aqui, fiz questão de logo me matricular numa academia, não podia me dar o luxo de engordar 20 kg novamente e, graças a Deus, consegui pagar um bom lugar.

Assim que o “passeio” pelo laboratório terminou, corri para o quarto, tomei um bom banho e vesti uma roupa adequada para malhar.

—Espero não arrumar confusão com nenhum riquinho metido a bonzão, seja o que Deus quiser. –Respirei fundo e fui dando uma corrida até o local.

Quando cheguei, eu não conhecia nada além dos aparelhos. Um instrutor de lá parece que se ligou no meu desespero e fez o favor de vir me acudir.

—Bom dia, tudo bem? Meu nome é Rodrigo e sou o professor da parte da manhã. –Se apresentou dando um sorriso. Deeeus, que sorriso. Tá quente aqui né?!

Apresentei-me devidamente pra ele, expliquei todo o meu treino antigo e ele me encaminhou até a esteira. E só aí que eu percebi um louco correndo desesperadamente, como se o último pão de queijo do mundo estivesse na sua frente. Ri com meus próprios pensamentos e me acomodei na esteira, ligando meu mp3 e dando uma boa de uma caminhada.

Até que ouvi um estrondo seguido de um grito de dor:

—Porra!

Nisso que me virei para olhar, o doido que corria descontroladamente tinha caído e chocado suas costas em outra esteira que tinha por trás de si e logo já se formava uma rodinha onde era possível ouvir murmúrios de outros alunos preocupados com a situação.

—Leo, porra, falei que não era pra correr daquele jeito. –Pelo tom parecia o professor gatão.

Curiosa nata que sou, me intrometi no meio do povo, o que não foi difícil tendo 1,65, e quando eu consegui melhor digerir a cena, alguma coisa dentro de mim se acendeu e um desespero tomou conta de mim.

—Meu Deus menino, você tá bem? –Perguntei me aproximando do mesmo e olhando todo seu corpo para conferir se tinha sangue em algum lugar.

—Tô bem sim, vou até dar mais uma corrida ali, só pra te mostra como tô maravilhosamente bem. –Respondeu com pura ironia, enquanto se mexia inquieto no chão.

—Olha só, eu estou tentando ajudar, vê se colabora. –Me acomodei melhor e me dirigi ao professor gatão. –Rodrigo, liga para a ambulância, rápido. E você, para de se mexer. –O Repreendi.

—Desculpa, minha coluna tá doendo, sabe. –Respondeu dando um sorriso sarcástico que logo se transformou em uma careta. –Não me deixa sozinho, por favor. –Pediu desesperadamente e involuntariamente segurou em minha mão.

—Não vou, fique calmo. –Respondi acariciando sua testa na intenção de acalma-lo.

Um frio subiu pela minha espinha e eu fechei os olhos fazendo uma oração silenciosa, no momento em que ele disse:

—Eu não sinto minhas pernas...


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Notas finais do capítulo

Coitada da Sophi hein, mal chegou e já está passando por um perrengue.
Não esquecem de comentar hein.
Até a próxima meus bunitos e bunitas.



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