When I Look At You escrita por Kamila Monteiro


Capítulo 4
O passar do tempo ...


Notas iniciais do capítulo

Quarto capítulo gente ! Agradeço a vocês pelo carinho que têm dedicado a fic e a mim. Muito obrigada mesmo, são vocês a minha inspiração ! ♥
Esse capitulo tem uma grande passagem de tempo porque a história ficaria chata se eu prolongasse demais o sofrimento da Nessie. Os anos se passam, mas não vou contá-los por etapas, por isso fiz pequenos resumos, para postá-los quase de uma vez !
Espero que gostem !

Boa leitura ...



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Os dias após a partida de Jacob se passavam lentamente, eu evitava alguns lugares da casa que me pudessem trazer recordações. Como a estufa, por exemplo. Jamais me esqueceria dos beijos, e das lindas frases de amor que Jacob houvera me dedicado naquele lugar.

 

Tudo mentira! Como ele pode? Se não me amava, se não queria casar-se comigo, eu jamais o obrigaria ou algo do tipo. Alem do mais, foi ele quem me fez amá-lo, dando-me aquele beijo na cachoeira, outro lugar que eu evitava mais que tudo. Ele sempre mandava cartas. Eu não tinha coragem de lê-las, por isso as guardava em uma caixa.

 

Jurei a mim mesma que um dia as leria, mas por hora, não tinha forças para tal ato. Passaram-se meses e a tristeza não ia embora, se recusava a me abandonar.

 

 

Terminei o colegial e comecei um curso para professora, essa era a profissão que gostaria de exercer, transmitir aos outros aquilo que eu sabia, me parecia um jeito muito bonito de se levar a vida.

 

Bec e eu nos aproximamos muito, já que Jane e sua família reerguiam seu império de massas na Itália, depois da grande guerra que houvera afetado todo o mundo.

 

Agora freqüentávamos o clube regional, eu resolvi fazer tênis, e algumas semanas depois comecei nas aulas de dança de salão. Minha parceria no tênis era Bec claro, e meu parceiro na dança, era Seth, o irmão mais novo de Leah Clearwater, melhor amigo de Jacob.

 

Seth e Bec me davam noticias de Jacob às vezes. Ele aparentemente, estava bem, cursava direito na Europa, e dizia a eles que sentia minha falta. Algumas vezes chegava a pensar se a distancia não o houvera feito perceber que me amava de verdade. Mas sempre desviava esse pensamento, não queria me iludir, para que depois a ferida que eu lutava tanto para cicatrizar, se abrisse outra vez.

 

(seis meses depois...) 

 

Era meu aniversario de dezesseis anos. Não quis uma festa, preferi chamar alguns amigos do clube e do curso para uma pequena reunião. Após a celebração de meus dezesseis anos fui para meu quarto, lá estavam todos os presentes que eu houvera recebido.

 

Tinha um relógio de ouro maciço que havia sido presente dos Volturi, era uma bela peça e que me agradara muito. O ultimo presente que abri era o da família Black, um lindo colar de safira, uma verdadeira preciosidade, houvera sido encontrado por navegadores nos destroços de um navio que houvera afundado em 1912. Era uma beleza, lindo e raro, fontes disseram que o colar era feito sob medida, por tanto não existia em lugar algum outro igual. Com certeza havia sido uma fortuna compra-lo.

 

Vi sobre minha cama uma caixa verde esmeralda com uma carta em um envelope rosa, no lado de fora do envelope estava escrito “Minha Linda Amada”. Foi Jacob quem o mandara, sem duvidas. Fiquei curiosa por saber o que dizia a carta e ver o presente, mas como sempre fazia, o guardei junto com as demais cartas que ele me mandara neste espaço de tempo.

 

- Porque nunca lê as cartas dele? – perguntou tia Alice sentando-se em minha cama.

 

- Não tenho coragem, mas me prometi que um dia as lerei. – respondi.

 

- Porque não tem coragem?

 

- Não sei. Tenho medo do que ele pode ter escrito nelas. – falei.

 

- Como, por exemplo, ele dizer que não a ama? – perguntou-me.

 

- É mais ou menos isso. – respondi.

 

- Se ele quisesse lhe dizer só isso, não teria mandado tantas cartas, para dizer uma só coisa. – comentou. – E não lhe chamaria de “Minha Linda Amada”.

 

- O que quer dizer? – perguntei curiosa.

 

- Ness, ele não perderia o tempo dele se não lhe amasse. – ela disse saindo do quarto e fechando a porta.

 

Passei a noite pensando no que tia Alice havia me dito, e acho que em um ponto ela tinha razão. Mas de qualquer forma, não leria as cartas, pelo menos não agora. Todos os dias eu abria aquela bendita caixa, mas nunca tinha coragem para ler as cartas que ele houvera mandado. Resolvi que não iria mais olhar a caixa, e que só a pegaria no dia em que decidisse ler todas as cartas que ele mandou.

 

(mais seis meses depois...)

 

Dia três de outubro de 1925, hoje Jacob completava dezoito anos. E como fiz ano passado, comprei seu presente e o guardei na caixa das cartas. Ele nunca deixou de mandá-las, todo mês chegava uma nova, sempre com a mesma frase no envelope cor de rosa: “Minha Linda Amada”.

 

Tia Alice insistia em dizer que eu deveria lê-las, mas eu não conseguia agora. Ainda não estava pronta para as palavras que poderiam estar escritas naqueles papéis.

 

Bec me disse uma vez que ele havia levado consigo a correntinha que lhe dei em seu aniversario de dezesseis anos, dois anos atrás. Ele mandava cartas para ela também, e uma vez ela leu uma delas para mim.

 

“Irmã, sinto sua falta, gostaria de estar aí, perto de você e da Nessie. Ela não responde minhas cartas, nem sei se as lê na verdade. Não sei o motivo de seu aborrecimento comigo, mas de qualquer forma isso me deixa triste. Converse com ela, por mim? Sei que vocês são amigas, e que talvez seja um segredo e você não queria me contar, mas lhe peço que conforte meu coração, dizendo-me apenas se ela ainda me ama.”

 

No dia em que ela leu a carta para mim, meu coração se encheu de esperança. Esperança de que ele possa realmente ter descoberto que me ama. Pedi a papai que me deixasse dormir na casa de Bec, queria conversar com ela. Ela claro sabia que eu sempre amei Jacob, naquela noite ela escreveu a resposta à carta para ele, dizendo que sim, eu ainda o amava.

 

No mês seguinte outra carta chegou. Ele agradecia e dizia que logo ele voltaria e que iria me procurar. As cartas cessaram agora ele não as mandava mais com tanta freqüência, mas ainda assim escrevia “Minha Linda Amada” na parte exterior do envelope rosa.


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Notas finais do capítulo

Então? o que acharam? Merece reviews?

Vou pôr aqui um minimo pedacinho do próximo capítulo, espero que gostem !

"Ele parecia apreensivo. Olhei o anel que ele havia me dado dois anos e meio atrás. Nem ao menos fazia idéia do porque eu ainda o usava, acabei por contar a todos que eu havia comprado o anel em uma de minhas compras com amigas do curso de professora que eu fazia.
Eu queria ter forças pra jogar o anel na cara dele e lhe dizer que jamais queria vê-lo outra vez, mas tudo que conseguia nesse momento era segurar minhas lagrimas, que já estavam prontas para cair."

Gente, fiz capinha nova e sinopse também, digam o que acharam Ok?
Tá agora já vou, porque já enchi demais o saco de vocês !

Beijinhos ..