Voltaríamos hoje para casa, nosso vôo estava marcado para as vinte uma e trinta voltaríamos para casa ainda hoje, e como aqui são seis horas adiantados, chegaríamos lá por volta das três ou quatro da tarde. Durante esses dias eu havia dado alguns telefonemas para mamãe, ela disse que ofereceria um jantar para celebrar minha volta, por isso era para lá que iríamos, e não para a minha casa e de Jacob.

Estava agora sentada em uma espreguiçadeira na areia da praia pegando um sol, enquanto Jacob se banhava ao mar, ele disse que queria aproveitar o máximo que podia aquele lugar mágico que tanto nos trouxe felicidade. Estava com meus óculos de sol e um chapéu enorme para não pegar sol no rosto e não ficar vermelha, lia uma revista de moda italiana e alguns dos vestidos que ali estavam Jake havia comprado para mim.

- Meu amor, porque vê essas revistas, você já tem todos esses vestidos. – falou Jake se sentando em uma espreguiçadeira ao meu lado.

- Gosto de ver como as mulheres ficam bonitas com eles. – respondi.

- Você fica muito mais linda que qualquer uma delas. – ele disse olhando-me. – E a propósito você ainda quer que eu te leve ao salão antes de irmos?

- Oh, sim! Vou fazer as unhas e o cabelo. – respondi.

- Então é melhor irmos. Quero te levar para comer a melhor macarronada da Itália e depois sorvete. – falou sorrindo.

- Hum, desse jeito vou ficar gorda. – falei já imaginando macarronada e sorvete.

- Iria continuar linda. – ele disse me dando um beijinho rápido.

Sorri e nos levantamos para ir embora, um homem muito mal educado passou perto de nós e mexeu comigo. Jake quase pulou encima do individuo. Jake queria bater no homem, limitei-me a tentar conter meu marido que ficou indignado com o atrevimento daquele homem, peguei minha bolsa e comecei a andar carregando meu marido irritado a tira colo.

- Calma Jake. – pedi.

- Mas quem ele pensa que é pra mexer dessa forma com a mulher dos outros. – falou indignado cobrindo meu corpo com a canga verde que eu carregava.

Entramos no carro que havíamos alugado para passear aqui, e nos dirigimos ao hotel.

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- Jake, calma, já lhe disse que não dou ouvido a esses comentários de baixa estirpe. – falei afagando-lhe os cabelos negros.

- Eu sei meu amor, mas acho uma falta de respeito tremenda. – lastimou-se.

- Já passou Jake! – falei.

- Sim, claro. – ele disse. – Bom vamos ao salão? – perguntou.

- Sim, tenho hora marcada para daqui a trinta minutos. – respondi pondo meu casaco preto, por cima de meu vestido azul turquesa.

Saímos e fomos para o salão, ficava perto do hotel onde nos hospedávamos, por isso poderíamos ir a pé. Chegamos lá uns dez minutos antes e Jake me pagou um sorvete de morango com pistache que me deixou louca, sem duvidas o melhor do mundo. Lambuzei-me toda e Jake teimava em lamber o sorvete do meu rosto, as pessoas que passavam ficavam nos olhando e eu claro morria de vergonha.

Depois voltamos ao salão e fiz as unhas e o cabelo para voltar para casa. Uma hora depois estávamos saindo do salão e Jake já me levava para comer a melhor macarronada da Itália.

- Pensei que fosse demorar mais. – falou.

- É rápido. – respondi.

Adentramos o restaurante Jake e eu comemos a maravilhosa macarronada e tomamos vinho, essa seria nossa ultima refeição em nossa lua de mel, e depois voltaríamos para casa. Na verdade não voltaríamos, nós iríamos para nossa própria casa.

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- Está pronta Nessie? – perguntou Jake do quarto.

- Já estou indo meu amor. – falei já pondo os brincos e saindo do banheiro.

- Vamos. – falou abrindo a porta para mim.

Saímos eu, Jake e o senhor que carregava as malas. Fizemos o check out e entramos no táxi que nos levaria para o aeroporto. Pegamos o avião e eu dormi toda a viagem, sentia as mãos de Jake em meus cabelos afagando-os carinhosamente.

Quando aterrissamos em solo americano ao sair do portão de desembarque avistei o Senhor Black e mamãe. Um empregado já estava com nossas malas e as levava para o carro de Jake. Aproximamos-nos e cumprimentamos mamãe e meu sogro. Entramos e nos dirigimos para a casa de meus pais, mamãe queria oferecer um jantar para celebrar nossa volta. Lá nossos parentes nos esperavam com uma bela mesa posta na sala de jantar com as comidas que mais gostávamos.

O jantar fora muito agradável e conversávamos animadamente, e dona Sarah me deu varias dicas para como cuidar do Jake, disse, por exemplo, que ele odiava leite com nata, e banho frio.

Depois do jantar conversamos animadamente e mostrei as mulheres as minhas compras em Paris e Milão. Elas claro ficaram loucas e adoraram os presentes que levei para elas. Tia Alice foi a que mais vibrou com um vestido bordô de uma boutique francesa que ela adorava. Depois de todas terem quase morrido de inveja de tudo o que contei, descemos para a sala onde Jake contava sobre o homem que mexeu comigo na praia hoje pela manhã.

- Mas que atrevimento! – disse papai.

- Partiu pra cima dele não foi? – falou tio Emmett.

- Quem me dera. Nessie não deixou. – lamentou Jake.

- Mas é claro que não. Meu marido metido em confusões nem pensar. – falei juntando-me a eles junto às outras mulheres.

- Ah, e a propósito, não use mais aquele biquíni em publico. – pediu.

- Tudo bem meu amor, mas eu achei que você havia gostado dele. – respondi.

Todos nos olharam e pela primeira vez não fiquei vermelha, acho que estava perdendo a vergonha de expor minha satisfação com meu marido. Jake somente me olhou sorrindo e disse:

- Mas eu gostei, muito, mas só pra mim. - Todos riram e Rebecca e Rachel coraram.

- Esperem ate se casarem também. – falei para as duas piscando. Alec e Roger riram.

- Jake! Quando volta aos negócios? – perguntou papai.

- Depois de amanhã, amanha ainda quero curtir um pouco minha esposa e nossa nova casa. – respondeu Jake.

Depois do jantar, e da confraternização maravilhosa eu e Jake seguimos para nossa nova casa. Ficava bem perto, poderia ir tanto à casa de meus pais quanto a dos pais de Jake a pé mesmo. Era uma beleza, grande com dois andares e um grande jardim, tinha também uma piscina nos fundos, com churrasqueira e na garagem um carro que Jake disse ser para me ensinar a dirigir.

Nos mulheres não podíamos dirigir, mas Jake disse que me ensinaria somente pelas redondezas, que seria como um hobby, para passarmos mais tempo juntos.

A casa por dentro era tão formosa quanto por fora, na entrada tínhamos uma bela e grande varanda, e logo atrás a porta de entrada o hall. A sala era espaçosa, clara, com uma grande janela e muito ampla. Havia uma porta no extremo norte que dava para a cozinha, tão grande quanto à sala e toda em objetos brancos.

Já ao leste tínhamos o corredor, com um quarto de hospedes grande e com janela para os fundos da casa, vista da piscina. Também as escadas que levavam ao segundo andar, um corredor largo com um enorme espelho e tapetes de persa. A primeira porta a esquerda e a primeira à direita, Jake disse serem quartos desocupados que veríamos depois.

Nosso quarto era o ao fim do corredor. Grande, claro, espaçoso, amplo, com uma grande sacada com uma mesa, espreguiçadeira e uma rede. Dentro do quarto tudo era branco e vermelho rubi. Almofadas coloridas espalhadas na cama e também em um sofá branco com uma manta vermelha. Uma cômoda de mogno puro entalhado, um grande espelho, uma penteadeira de carvalho.

Tapetes de persa, lençóis de seda pura, cortinas de cetin. As paredes tinham papeis de parede avermelhados, tudo combinava. Uma porta era nosso closet, já recheado com algumas roupas, - as mesmas que estavam no chalé em minha noite de núpcias - Jake disse que a empregada o completaria com as roupas que estavam no baú na sala. As roupas que eu havia trago da viagem.

Uma outra porta era nosso banheiro pessoal. Uma banheira de aço cromado, ducha quente, tapetes brancos. Na verdade acho que oitenta por cento da casa era branco. Mas eu estava adorando. Era sem duvida e casa dos sonhos de toda recém casada.

- E para a primeira noite como casados... Champanhe. – disse Jake pegando uma garrafa que estava no gelo na mesinha da sacada.

Ele abriu a garrafa depositando a bebida em duas taças e me passando uma.

- À nossa felicidade. – ele disse estendendo sua taça em um brinde.

- À nossa felicidade. – repeti imitando seu gesto.

Brindamos e bebericamos nossa bebida. Jake me deu um beijo apaixonado, cheio de amor e de esperança de que nossas vidas dali pra frente seriam perfeitas. Beijamo-nos e comemos morangos. Senti algo duro dentro de meu morango. Coloquei-o todo na boca a fim de mastigá-lo e continuei a sentir o incomodo como se tivesse algo no morango.

Puxei o que me incomodava e era uma linda correntinha, com uma medalha e uma foto minha e outra de Jake. Sorri e o olhei nos olhos, ele por sua vez sorriu de volta e tirou de dentro de sua camisa uma corrente idêntica. Meus olhos se encheram de lagrimas e logo transbordaram. O abracei forte e ele retribuiu.

Como eu poderia ter dado essa imensa sorte de ter ao meu lado um homem tão magnífico? Agradeci a Deus por me dar Jake de presente, e também por toda a felicidade que ele me proporcionava e também as alegrias que ainda estavam por vir. Começamos a nos beijar, e Jake me acariciava sensualmente.

- Jake, espera. – pedi.

- O que foi meu amor? – perguntou.

- Quero me preparar para você. – falei sorrindo maliciosamente.

- Se preparar? – perguntou com a sobrancelha arqueada.

- Sim, espere aqui, vou demorar um pouco. – falei depositando minha taça na mesinha e indo para o quarto.

Entrei no closet e peguei uma camisola ameixa de seda, com rendas. Era curta, alças finas e um belo decote que combinaria perfeitamente com meus seios que agora eram redondos e empinados. Dirigi-me ao banheiro e tranquei a porta.

Despi-me rápido e entrei em baixo do chuveiro. Tomei banho o mais rápido que pude sem molhar os cabelos. Sequei-me vesti a camisola que havia ficado exatamente como eu havia imaginado. Resolvi não vestir nada por baixo assim Jake teria mais liberdade. Prendi parte dos cabelos com uma presilha e deixei meus cachos vermelhos caindo por minhas costas. Coloquei a correntinha que havia acabado de ganhar e sai do banheiro.

Havia demorado uns trinta, quarenta minutos. Jake se virou e senti seus olhos passearem por meu corpo, e por incrível que pareça não senti vergonha disso. Pelo contrario gostei de ver todo seu desejo por mim e por meu corpo. Ele pos sua taça na mesinha e se dirigiu a mim tirando o paletó.

- Como você consegue ficar mais linda a cada vez que olho pra você? – perguntou sorrindo e enlaçando minha cintura com seus braços fortes.

Beijamos-nos, um beijo ardente e cheio de paixão. Suas mãos passeavam por meu corpo e eu podia sentir a seda escorregando por meu corpo de acordo com o rumo que as mãos de Jake tomavam. Ele me deitou na cama, delicadamente. Suas mãos me tocavam todo o tempo e sua boca não se desgrudava da minha, em um beijo sexy e quente.

Nossos corpos se acariciavam por si sós, se roçando todo o tempo. Jake começou a tirar suas roupas e eu o ajudei, desvendando cada músculo daquele corpo másculo e quente. Sim Jake era quente, muito quente, sua pele em contato com a minha fervia, quase me queimando toda.

Quando estava apenas de cueca, Jake pos sua mão em minha coxa e a subiu pela lateral de meu corpo, fazendo-me estremecer e gemer ao seu toque.

- Está sem nada por baixo? – perguntou olhando-me com um misto de malicia e surpresa.

- Nada! – limitei-me a sussurrar olhando em seus olhos.

Ele abriu mais seu sorriso escorregando sua mão para o meio de minhas pernas. Tocou-me sem pudor algum me fazendo gemer e arquear-me ao seu toque quente em minha intimidade sensível. Abri mais as pernas querendo deliciar-me naquela sensação maravilhosa que era seus dedos massageando meu clitóris de uma forma deliciosa. Jake movimentava sua mão em formas circulares e rápidos, deixando-me fora de mim e fazendo com que rebolasse, pedindo mais.

- Oh, Jake! – dizia entre gemidos.

- Abra os olhos Nessie. – pediu sussurrando. – Quero olhar nos seus olhos e ver todo o prazer que você sente quando te toco.

Abri meus olhos e suas perolas negras me olhavam. Um olhar detalhista e cheio de desejo. Jake investia cada vez mais rápido e mais fundo, e a essa altura eu já gemia alto e pedia, implorava por ele.

- Jake, por favor! – pedi.

Ele entrou em mim de uma só vez, fazendo nossos quadris se chocarem e eu gritar de puro prazer. Ficamos alguns segundos parados, esperando meu corpo relaxar a investida agressiva de Jake. Depois ele começou seus movimentos de vai e vem me excitando. Jake tirou minha camisola, tomando-me um seio a boca e chupando-o.

Enquanto isso investia em mim com força e rapidez, fazendo-me pirar ao sentir seu membro duro e rígido entrando e saindo de mim. Passamos nossa primeira noite em nossa casa, assim, fazendo amor. Dando e recebendo prazer. E para ser sincera eu não conseguia me sentir mais feliz do que quando ouvia entre gemidos Jake chamar meu nome, pedir mais de mim, era mágico saber o quanto me queria e amava.

Naquela noite senti algo diferente. Algo a mais, algo que não havia sentido nas outras vezes em que fiz amor com Jake. Não que essa tenha sido a melhor vez, todas eram maravilhosas, mas nessa senti algo estranho, mas bom.