Acordei com uma luz forte em meus olhos. Os abri devagar e olhei a minha volta, a janela estava aberta e o sol entrava por ela, as cortinas sacolejavam devido à brisa que circundava todo o ambiente de fora para dentro. Braços fortes me abraçavam, e um calor emanava por baixo de meu corpo. Olhei, era Jake, ele dormia tranquilamente e seu corpo se encaixava perfeitamente ao meu. Aconcheguei-me mais em seu abraço forte e quente e decidi que ficaria ali, até que ele acordasse.

Não demorou muito para que isso acontecesse logo Jake acordou e pude sentir seus beijos, em minhas costas e ombro. Minha pele arrepiava e meu corpo amolecia diante de seu toque.

- Já está acordada é? – ele perguntou manhoso com a voz rouca pelo sono.

- Ahan. – respondi.

- Porque não me acordou antes? – pediu.

- Você estava dormindo tão gostoso que não quis atrapalhar. – respondi virando-me pra ele.

- Quando for assim, me acorde, não quero perder nenhum momento com você. – ele disse sorrindo e depositando em meus lábios um beijo doce e calmo.

Fiquei se graça de ter de me vestir em sua frente. Ele somente me puxou da cama, colando seu corpo ao meu e me dando um beijo tranqüilo e gostoso. Ele nos arrastou até o banheiro com seus lábios ainda grudados aos meus, disse que iríamos tomar banho juntos.

Tomamos banho com muitas caricias e beijos, Jake era perfeito, muito mais do que eu imaginara. Nunca em minha vida havia sido tão feliz. A água quente que saia do chuveiro embalava nosso momento maravilhoso, e só o que se podia ouvir era a água batendo ao chão e som de nossos lábios desgrudando, e grudando de novo.

Depois do banho, nos vestimos e eu tentei o máximo que pude ajeitar a cama e catar as roupas que estavam espalhadas no chão. Uma batida na porta e uma senhora entrou no quarto dizendo que era a arrumadeira.

Jake me levou para a sala, onde uma mesa muito bem posta nos aguardava para o café. Tomamos nosso café conversando e jurando amor eterno. Depois disso fomos para um belo carro que nos esperava na entrada da casa. Jake disse que após o momento em que entrássemos naquele carro, seriamos só eu e ele.

Que ali começaria nossa lua de mel. O carro nos levou até o aeroporto, nossa, era a primeira vez que viajaria de avião, todas as viagens que fiz foram de navio, afinal de contas o avião havia sito criado há pouco tempo, e pelo que Jake me disse, esse seria o primeiro vôo internacional sem escalas da história. Fiquei super nervosa durante a viajem. Mas em alguma hora acabei por dormir.

Quando chegamos Jake me acordou com beijinhos no rosto, já que estávamos na primeira fila, ninguém nos veria. Acordei manhosa, queria ficar mais tempo ali abraçada ao meu marido, sentindo seu cheiro entrar por minhas narinas e fazer meu cérebro vibrar em êxtase.

Quando chegamos ao hotel nos serviram o branche e depois nos encaminhamos para nossa suíte. Aqui na França o ar era úmido e o céu nublado, não se via o sol, tudo era cinza, mas as arvores e as cores dos vestidos das senhoras vagando pelas ruas, davam vida ao lugar, tornando-o bonito e alegre.

Olhava pela sacada de nossa suíte, as ruas, as lojas, as pessoas que por ali andavam, tudo era muito belo e sofisticado, de minha sacada também tinha vista para o mais belo e harmonioso projeto arquitetônico já feito: a torre Eifel. Senti os braços quentes e fortes de Jake circundarem meu corpo, levando o frio que sentia embora.

Era em momentos como esse que eu tinha a mais absoluta certeza de que nada em minha vida poderia fazer eu me sentir mais feliz. Eu tinha um homem maravilhoso ao meu lado, que me amava respeitava e se preocupava comigo.

- O que quer fazer agora heim? – Jake perguntou beijando meu pescoço calorosamente, fazendo minha pele se arrepiar ao seu doce e quente toque.

- Não sei, o que você que fazer? – perguntei virando-me para ele, pondo meus braços ao redor de seu pescoço.

- Por mim, nós não saíamos do quarto. – disse ao pé de meu ouvido, fazendo minha pele se arrepiar.

Ele sorriu ao olhar para meu rosto, colando rapidamente seus lábios aos meus, em um rápido encostar de lábios. Seria assim sempre, sempre que ele me tocasse eu me sentiria mole, não conseguiria me equilibrar, sempre ficaria entorpecida e entregue a ele.

Adentramos ao quarto fechando a porta da sacada. Jake me deitou na cama, deitando-se por cima de meu corpo. Seu corpo robusto, forte e musculoso, fazia peso em meu corpo magro e esguio. Ele tirava meu casaco habilidosamente, e também se livrou de meus sapatos.

Sua gravata eu tratei de tirar enquanto seu paletó voava para cair em qualquer canto. Sua boca devorava arduamente meu colo e pescoço desnudos devido ao vestido sem alças que usava. Seus beijos eram provocantes e faziam minha pele formigar.

Espalmei minhas mãos em suas costas puxando sua camisa para fora da calça e depois ele me ajudou desabotoando-a. Jake já estava sem sapatos e com a braguilha da calça aberta, suas mãos deslizavam por minhas costas a procura do fecho do vestido, tratei de ajudá-lo e empurrar meu vestido para baixo, quando Jake avistou meus seios a mostra, colou seus lábios neles, chupando-os e lambendo-os.

Eu estava fervendo, meu corpo entrava em êxtase fazendo tudo sumir, e somente Jake e eu existirmos. Minhas mãos passeavam pelo corpo de Jake, sentindo cada músculo de seu corpo robusto e bem trabalhado. Eu era uma mulher de sorte, muita sorte, um deus grego daquele ali me querendo, me amando.

Seu corpo era quente, muito quente, fervia por cima do meu. Tratei logo de lhe retirar a calça, seu membro ainda por dentro da cueca já me tocava, roçando torturante em minha entrada também forrada por minha roupa intima.

Peguei seu rosto em minhas mãos e lhe tomei os lábios com voracidade, minha língua pedia desesperadamente pela dela, e eu não podia mais controlar meu corpo. Estava fora de mim, dominada por meus instintos e desejos.

Jake tomou meus quadris em suas mãos os prendendo forte aos seus e roçando fortemente seu membro rígido e duro em minha intimidade sensível. Seus toques eram violentos e extremamente excitantes, me fazendo arquear e a querer muito mais, a querer tudo o que ele pudesse me dar.

- Por favor! – sussurrei quase sem voz.

- Me pede meu amor! – ele retrucou.

- Por favor, Jake! – eu disse juntando todas as minhas forças.

- Por favor, o que Nessie?- ele perguntou massageando meu seio com sua grande mão.

- Por favor, me faz sua! – pedi desesperadamente louca pelo desejo.

Ele puxou minha calcinha de renda francesa rasgando-a e jogando a de lado, retirou sua cueca, e aos poucos foi adentrando meu corpo, com seu membro grande e rígido. Sua mão continuava a massagear meu seio e sua boca devorava a minha em um beijo ardente.

- Mais Jake! Mais! – pedi remexendo o quadril em direção ao seu membro.

Ele riu entrando mais em mim. Sua boca na minha, sua pele, seu corpo, seus gemidos entrecortados, tudo me deu coragem para estimulá-lo mais. Lacei sua cintura com minhas pernas o trazendo mais para dentro de mim.

- Você quer mais rápido? – perguntou em meu ouvido.

- Sim. – respondi em um sussurro.

- Eu não ouvi. – retrucou.

- Sim, eu quero mais, muito mais meu amor. – falei mexendo-me sob seu corpo.

Ele aumentou a velocidade me levando ao êxtase, um formigamento se espalhou por meu corpo me fazendo querer mais, mais rápido, mais forte. Joguei meu peso em minhas mãos e consegui vira-lo e sentar-me em seu quadril. Jake segurava meu quadril apertando-o.

Comecei a me remexer em alta velocidade e um prazer súbito tomou conta de meu corpo. Joguei a cabeça para trás e espalmei as mãos no abdome de Jake, ele gemia alto e alisava minhas pernas, enquanto eu o fazia se afundar cada vez mais em mim.

A cama rangia e sacudia, eu me balançava para todas as direções e Jake gemia cada vez mais alto. Era uma loucura o que estava fazendo, uma mulher de respeito não se comportaria dessa forma, mas eu não pensava, não media o que fazia, só queria sentir cada vez mais daquele prazer e dar prazer ao meu marido.

Olhei no rosto de Jake e ele sorria feliz, me olhava com seus olhos brilhando e sua boca emitindo meu nome, meu nome em gemidos e gritos. Ele se sentou comigo ainda me mexendo sobre seu membro duro dentro de mim.

Sua boca se juntou a minha, em um beijo doce e calmo, diferente dos movimentos que eu fazia. Senti uma explosão grande e não consegui conter o grito que saia de minha boca, Jake gritou também, nos jogando na cama e saindo de mim, para depois me abraçar. Nos cobri com o lençol de seda e Jake me deu um beijo caloroso e cheio de amor.

- Depois podemos ir fazer compras. – ele disse.

- Sim, quero comprar umas coisas. – respondi beijando seu peitoral e sentindo suas caricias Imaginei-me dentro de uma daqueles lingeries que via nas revistas.

Corei ao pensar nisso e soltei um pequeno risinho.

- O que é engraçado? – Jake perguntou.

- Nada! – respondi.

- Nada! – ele remedou com uma voz irritante.

- Eu não falo assim! – disse dando-lhe um leve tapa no peito.

- Fala o que tava pensando heim? – perguntou ignorando o que eu havia dito anteriormente.

- Nada demais! – falei.

- Eu quero saber. – falou dando beijinhos em meu rosto.

- Hum, você joga sujo. – falei manhosa e ele riu.

- Vai fala. – disse se ajeitando na cama.

- Hum, não vai rir né? – perguntei e ele limitou-se a negar com a cabeça. – Bom é que quando você disse que podíamos sair para fazer compras, pensei em mim com uma daqueles lingeries que tem nas revistas. – falei.

- Eu ia gostar muito de te ver em uma dessas, mesmo nunca tendo visto revistas de mulheres de lingerie. – falou.

- Sínico. – falei.

- Eu? Mas que isso... – falou fingindo indignação.

- É você sim! Até parece que nunca viu revistas de mulheres de lingerie. – falei fingindo ciúme.

- Hum, minha linda, você é única pra mim, e nenhuma mulher do mundo me faria mais feliz e realizado. – se declarou.

- Jura? – perguntei.

- Sim, eu juro. Sem contar que como eu poderia pensar em outras mulheres, quando a minha mulher já me dá tanto prazer e me faz ter as mais loucas sensações? – falou me fazendo corar violentamente.

- Não deveria falar essas coisas. – falei.

- Por quê? – perguntou.

- Me deixa encabulada. – respondi escondendo o rosto com o lençol.

- Ah, para com isso meu amor, uma mulher linda como você, não deve ter vergonha, ainda mais do seu marido. Essas coisas ficam só entre nós mesmo. – ele disse puxando o lençol.

- Sim, mas é que eu tenho vergonha. – insisti.

- Hum, não foi o que pareceu enquanto nos amávamos. – falou beijando meu pescoço.

- Jake! – ralhei puxando o lençol para o rosto novamente.

- Não precisa ter vergonha de mim meu amor. – falou puxando o lençol.

Nos beijamos e Jake correu sua mão por baixo do lençol me tocando.

- Você é tão maravilhosa. – ele disse enquanto acariciava minha intimidade. – Tão gostosa. – completou.

Meu corpo reagia àqueles toques e me fazia querer Jake outra vez. Tomei seus lábios aos meus e ele passou a massagear minha intimidade mais a fundo. Entre os meu gemidos e nossos beijos, nos amamos de novo.