Fui em direção ao armário em que ele havia dito que tinha roupas, estava cheio de roupas novas, os mais belos vestidos, tinha seda pura, cetin, renda francesa, peles, Jake havia feito um guarda-roupas novo pra mim. Olhei em uma repartição onde só havia seda e cetin, era a parte das camisolas, eram todas tão lindas, era impossível escolher. Mas enfim depois de alguns minutos de duvida, vi uma que com certeza era apropriada para uma noite de núpcias.

Era branca de seda e um feixe de renda nas costas, não sei quem havia escolhido as roupas, mas com certeza absoluta, deveria conhecer bem o meu gosto, ou pelo menos ter sido orientado muito bem. Me troquei e soltei o cabelo, sobre a penteadeira de carvalho mogno tinha um perfume igual ao que eu era acostumada a usar, mas que hoje não usei, por ter tomado banho com os sais que Jake havia mandado.

Mas resolvi passar apenas uma borrifada, para que eu não perdesse meu cheiro de sempre. Tirei as jóias que usava e abri a porta do quarto, Jake estava sentado em uma poltrona na sala lendo algum livro.

- Jake. – chamei em um sussurro, pensei de ele não ouvir, mas ele escutou e me olhou sorrindo.

Ele se levantou e eu fui me sentar na beirada da cama. Jake entrou no quarto fechando a porta atrás de si. Eu olhava fixamente para o chão, não tinha coragem de encará-lo.

- O que foi? – ele perguntou.

- Nada! – respondi ainda fitando o chão.

- Venha cá! – ele disse me estendendo a mão.

A peguei e me levantei indo até ele. Ele somente segurou minhas mãos e levantou meu rosto olhando intensamente em meus olhos.

- Nós não faremos nada que você não queira meu amor! – ele disse me beijando a testa.

Mas eu queria, este era o problema, eu queria, mas não sabia o que e nem como fazer. Resolvi que dizer a ele o que sentia era a melhor solução. Nesses cinco anos desde que nos noivamos, Jake houvera passado dois anos na Europa, e com certeza por lá deve ter tido outras mulheres, e com elas deve ter aprendido como fazer, então por mais que me sentisse mal pelo fato dele já ter tido outras mulheres em seus braços, pelo menos poderia contar com o fato de ele saber o que fazer.

- Mas eu quero! – respondi. – Só não sei como, ou o que fazer.

Ele apenas sorriu e me abraçou. Alguns segundos depois nos beijamos, eram beijos calmos e cheios de carinho, aos poucos Jake foi desviando seus beijos para meu queixo e depois pescoço, chegando logo a meu colo. Seus beijos me faziam arfar, um prazer súbito se espalhava por meu corpo, suas mãos caminhavam por minhas costas e pela lateral de meu corpo fazendo-me arquear dando mais espaço para que Jake distribuísse seus beijos maravilhosos por meu colo e pescoço.

Jake voltou a beijar meus lábios e eu não sei de onde eu tirei forças ou coragem, mas comecei a abrir sua camisa jogando-a em qualquer canto do quarto. Fomos nos aproximando da cama, Jake me deitou cuidadosamente sobre ela cheia de pétalas de rosas, mas sem deixar meus lábios.

Suas mãos passeavam por meu corpo traçando linhas de fogo por onde passavam. Ele espalmou sua mão em minha coxa e começou a alisá-la continuamente, aquilo me fazia arfar e morder os lábios para evitar os sons que queriam sair de minha boca.

Quando Jake subiu um pouco mais sua mão tocando meu bumbum, meu corpo queimou, era como estar dentro de um vulcão. Suas mãos eram muito habilidosas e acariciavam meu corpo de uma forma veloz, mas ao mesmo tempo carinhosa.

Ele aos poucos tirou minha camisola, no percurso beijou todo o meu corpo até que a camisola fosse totalmente removida. No trajeto de volta ele beijou de meu calcanhar até a parte interna da minha coxa, o que me fez gemer. Mas quando ele beijou minha intimidade por cima da calcinha foi maravilhoso, não pude agüentar e dei um gemido alto, quase que um grito. Meu corpo já estava preparado para recebê-lo e pelo que pude constatar ele estava tão excitado quanto eu.

Quando ele finalmente se despiu, seu membro pulsava de excitação e aquilo me fez sentir desejada, amada de uma forma única, de um jeito que somente Jake poderia me amar.

Ele começou a beijar meus seios, e chupa-los, enquanto isso seu membro roçava em minha entrada me fazendo arfar e arranhar suas costas.

- Nessie. – ele me chamou.

Olhei em seus olhos e ele sorriu para mim, era tão bom me sentir amada de todas as formas, como sentia agora. Jake estava me amando de uma maneira que me enchia de prazer e me dava coragem para tocá-lo e acaricia-lo. Segurei firme em seu membro e Jake gemeu alto, o posicionei em minha entrada e Jake começou a roçá-lo em mim.

- Você quer me enlouquecer. – falei entre os gemidos de prazer que emitia.

- Vai doer um pouco Ok? – ele me disse. – Se você não conseguir agüentar, é só me avisar que eu paro.

Apenas assenti, pois não tinha forças falar. Ele entrou devagar em mim, cada vez se aprofundando mais, ele chegou a um ponto em que senti uma dor aguda como se algo estivesse sendo rasgado dentro de mim. Segurei o maximo que pude e logo a situação mudou, Jake começou um movimento de vai-e-vem devagar o que foi me deixando mais excitada.

Os movimentos de Jake eram cada vez mais rápidos e ritmados e eu comecei a mexer meu quadril queria que aquele prazer fosse maior, queria Jake dentro de mim, completamente. Tinha certeza de que depois coraria intensamente, e morreria de tanta vergonha, por culpa de meus gritos e gemidos, parecia mais que Jake estava me batendo ao invez de me dar prazer, mas era algo que eu não conseguia controlar.

Meu corpo não me permitia parar, era a sensação mais gostosa que já sentira e simplesmente havia perdido a razão. Estávamos em velocidade máxima, eu acho, pois não tinha muita experiência, mas a cama balançava pra frente e pra trás e batia na parede.

Jake em nenhum momento parou de me beijar, acho que era por isso que eu sentia aquelas coisas loucas e não conseguia me controlar. Ele se levantou e me sentou em seu colo, ele segurava meus quadris e me puxava para cima e depois me soltava, foi então que entendi que agora eu poderia ditar o ritmo que quisesse.

Comecei a me movimentar em seu colo e Jake gritava meu nome e também coisas que eu não conseguia entender. Ele segurava meu quadril com força me fazendo me chocar contra ele a cada movimento meu. O que eu sentia naquele momento nem com mil palavras poderia descrever, era o mais puro amor, era nossos corpos e nossas almas se tornando um só.

O prazer não vinha só do ato, mas também da energia mágica que nos rondava. Daquela noite em diante seriamos sempre um do outro, e não existiriam obstáculos ou inseguranças, éramos um parte do outro agora.

Senti todo meu corpo ficar mole e as mãos de Jake se afrouxarem em meu quadril. Ele chamou meu nome baixinho, mas não deu tempo de responder, senti um alivio imenso, ao mesmo tempo senti também uma coisa quente dentro de mim, como um liquido sendo jorrado, era quente e me dava prazer.

Depois um liquido começou a escorrer por minhas pernas, e pensei ser sangue, mas quando olhei era uma coisa branca e um pouco cremosa, perguntei a Jake o que era e ele me disse que era prazer. Nos beijamos e Jake me deitou carinhosamente, deitando-se ao meu lado e me puxando para seu corpo.

Ele acariciava minhas costas e beijava meu cabelo. Apoiei minha cabeça e minha mão em seu peito, ele nos cobriu com um lençol e alguns minutos depois peguei no sono. Acordei no meio da noite e vi que Jake sonhava, ele falava coisas inteligíveis e gemia também. Fiquei curiosa de saber o que ele sonhava.

Comecei a acariciar seu peito e abdome, senti um volume crescer por baixo de minha perna que estava sobre o quadril de Jake. Tirei a perna e olhei para ver o que era Jake estava excitado, de novo.

Ruborizei com certeza e sem conseguir me controlar o toquei. Ele gemeu e devido ao susto tirei instantaneamente minha mão de seu membro. Assim que o fiz ele acordou.

Cheia de vergonha me virei para o lado oposto da cama e me cobri com o lençol. Jake chegou perto colando seu corpo ao meu e afastando meu cabelo e postando seu rosto na curva entre meu ombro e pescoço.

- O que foi meu amor? – ele perguntou.

- Nada! – respondi como habitualmente faço.

- Hm, quando você diz “nada” eu sei que tem alguma coisa. – ele retrucou rindo baixinho em meu ouvido.

- Desculpe, eu não sei por que fiz aquilo. – falei.

- Meu amor, não precisa se desculpar. – ele disse. – Foi bom, na verdade foi ótimo! Virei-me para ficar de frente pra ele, e o fitei nos olhos.

- Você não me acha uma qualquer? – perguntei.

Tinha medo de que ele me achasse uma dessa vadias e não me quisesse mais. Imagina o quão ruim seria não ser mais procurada por ele, ou talvez ele até me procurasse, mas me exigisse coisas que eu não gostaria de fazer.

- O quê? – ele perguntou. – Como assim meu amor?

- Você não acha que eu sou uma abusada não é? – perguntei.

- Que isso minha amada, jamais pensaria algo assim de você! – ele respondeu.

Selei meus lábios aos seus e ele me abraçou juntando mais ainda nossos corpos.

- Vem, vamos dormir! – ele disse.

Me aconcheguei em seu abraço e nos cobri com o lençol. Ele ficou acariciando meu cabelo e minhas costas, e eu acariciava seu peito. Dessa vez o sono demorou um pouco a chegar, mas depois de um tempo consegui dormir.