Bem Me Quer escrita por Maitê Miasi


Capítulo 9
Eu Estou Aqui Pra Amar Você, Eu Nasci Pra Amar Você


Notas iniciais do capítulo

Quero dedicar esse capítulo aqui ao me mô, Corniish, pq nesse capítulo, não tem só o dedo dela, tem a mão toda, e se não fosse ela, eu estaria empacada numa frase até agr, e não tinha terminado, e só ela tb pra me fazer o Chico ser... vão ter que ler pra saber. Enfim, mozão, esse capítulo é seu, e obg ♥



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[“...Quando a chuva passar
Quando o tempo abrir
Abra a janela e veja eu sou o sol
Eu sou céu e mar
Eu sou seu e fim
E o meu amor é imensidão...”]

****

Chico.

Imprevisível. Com certeza essa palavra descrevia Diana.

Como entender uma mulher que, num minuto você quer matar, e no outro quer se entregar ao que sente por ela? Diana exercia grande poder sobre mim, ela era capaz de me fazer mudar de planos em questão de segundos, logo eu, que era tão certo nas minhas convicções.

Aquela pergunta ecoou na minha mente, me deixando sem reação, sem saber o que dizer, apesar de jamais pensar em negar, já que era o que eu queria há tempos, tê-la marcada pra sempre em meu corpo.

Sem obter nenhuma resposta, Diana veio até mim, com passos leves, delicados e silenciosos, já que estava descalça. Seus olhos não pareciam mais tristes, como quando eu a encontrei, agora eles tinham mistério, era um par de abismos tão profundo, que a cada passo dado, eu desejava urgentemente, me lançar naquele precipício.

Um último passo foi dado antes minha prima ficasse tão próxima de mim, a ponto de conseguir ver seu coração batendo por baixo da sua blusa. Ela segurou minhas mãos com tanta doçura, que pude sentir a maciez que tinha sua pele, parecia que minhas mãos eram envoltas por nuvens de algodão.

— E então – ela me olhou nos olhos, praticamente me hipnotizando – quer fazer de mim a mulher mais feliz essa noite?

Eu não consegui responder com palavras, apenas lhe sorri, o que era o sim para sua pergunta. Sem perder mais tempo, toquei seu rosto, pra ter certeza que não era um sonho, como várias vezes havia sido, e pra minha alegria, não era. Calmamente, minha mão, que parecia ter vida, se pôs na sua nuca, enquanto eu ainda admirava a beleza que estava posta a minha frente, eu havia ganhado na loteria. Nossos rostos foram se aproximando, até que, por fim, estávamos ali, unidos por um beijo.

Esse beijo foi diferente de todos os outros, um beijo calmo, sereno e tranquilo, mas continha uma pitada de paixão, o que dava a ele um sabor especial. Brinquei um pouco com seus lábios, e vi um sorriso lindo se modelando ali. Sua boca tinha um delicioso gosto de mel, e eu me deliciava tanto, que estava perdendo a compostura. Nós não tínhamos pressa de nada, tínhamos uma noite inteira só nossa, e eu estava decidido em fazer essa noite ser inesquecível, e a melhor das nossas vidas.

Caminhamos até a beira da cama, e a deitei sobre a mesma, ainda com nossas bocas em contato. Por breves segundos, separei nossos lábios para me livrar da blusa que ela vestia. Desabotoei cada botão com paciência, e fui recompensado com o que vi em seguida: um lindo par de seios fartos, guardados por um sutiã preto de renda, bem convidativos.

— Gosta do que vê? — Ela perguntou com um sorriso malicioso.

— Como não gostar? É colírio pros meus olhos!

Nossas bocas novamente se encontraram, a calmaria do início havia ido embora, dando lugar a um fogo que ardia intensamente, e eu queimava de desejo por ela. Senti seu corpo ardendo em meu peito nu, aquilo só mostrava que ela sentia o mesmo por mim. Minha prima demonstrava em cada atitude sua o que ela queria. As unhas cravadas em minhas costas me deixavam ainda mais excitado, embora, sentisse uma ponta de dor, aquilo deixava o momento ainda melhor.

Diana era uma obra prima, pintada a mão. Não era possível que uma mulher como ela fosse real, não só pela beleza, mas por me fazer sentir algo inimaginável. Me coloquei entre suas pernas, e continuei beijando-a, fazendo seu corpo transpirar com o calor da paixão, e ela estremecia abaixo de mim.

Deixei um pouco seu rosto, e afins, e fui explorar aquela maravilha. Me lembrei daqueles seios que tinha deixado de lado minutos antes, e tomei o esquerdo com avidez,  enquanto o direito era acariciado pelas minhas grandes mãos. Me deliciei com eles, e vi que já estava saindo de si, gemendo meu nome, implorando para que eu não parasse.

— Chico, oh...

...

Diana.

Uma quase decepção amorosa, uma chuva impetuosa e uma tentativa de fuga da realidade. Quem imaginaria que tudo isso resultaria em uma linda e maravilhosa noite de amor? A princípio, pensei que Chico negaria meu pedido de cara, como vingança pelo que eu fiz, neguei o seu, mas ainda bem que ele não era cabeça dura como eu.

Não me culpava por me sentir atraída por esse homem. Chico era grosso, troglodita, um homem das cavernas, mas ele era capaz de me surpreender a cada instante, não só me satisfazendo como mulher, mas me fazendo sentir mulher de verdade, amada, segura, me fazendo entender que eu era alguém em sua vida, não mais uma em sua cama.

Depois de se esbanjar em meus seios, me tirar meu raciocínio em tão poucos minutos, ele agarrou sua mão com força em minha coxa esquerda, e foi descendo, deixando beijos em minha barriga, eu sabia bem onde ele queria chegar, e só de imaginar, um arrepio tomou conta de todo meu corpo.

Chegando ao seu destino, sua mão ainda apertava minha coxa, e sua boca beijava o interior da mesma, me deixando atiçada, e finalmente senti minha intimidade sendo invadida por sua língua, um grito de prazer atravessou minha garganta, e não me contive, não tinha nada ao nosso redor, ou seja, ninguém nos atrapalhava. Impulsivamente, agarrei seu cabelo com uma mão, e com a outra, o lençol listrado que cobria a cama. O olhei, e percebi que ele gostava do que fazia, me deixando mais louca ainda. Chico fazia proezas na minha intimidade, me fazendo querê-lo mais, e quando mais eu queria, mais ele mostrava do que era capaz, e não demorou muito, um orgasmo extraordinário tomou conta de mim, e dessa vez, não contive um gemido alto de prazer.

— Oh Chico... – Minha voz quase não saiu, mas meu corpo mostrou o que eu sentia naquela hora.

Com um sorriso travesso, ele tomou meus lábios num beijo calmo e sem nenhuma pressa. A demora daquele beijo me fez sentir seu membro cada vez mais rígido sobre minha pele nua, ele roçava cada vez mais seu membro em mim, aumentando mais ainda minha vontade de tê-lo dentro de mim. Isso só me fez intensificar mais aquele beijo, fazendo-o entender que queria mais dele.

— Chico, eu te quero, agora! – Exigi.

Em dois tempos sua roupa já não era mais um obstáculo, ele já se via livre dela, e eu pasmei quando vi tudo aquilo bem diante de mim, Chico era um homem bem dotado de qualidades. Uma explosão tomou conta de mim, quando nossos corpos finalmente estavam como um só. Eu não tinha controle sobre meu corpo, mas ele o tinha. Eu não sabia que sentiria tanto prazer na minha vida, e não imaginava que ele me faria sentir assim.

 Eu já estava com febre por conta do ritmo frenético que mantínhamos, nossos corpos suados se chocavam com força me fazendo delirar. Aquela sensação era maravilhosa demais, e eu desejava que não acabasse nunca, mas se eu morresse ali, morreria feliz.

— Chico – agarrei suas madeixas – mais rápido...

Eu sabia onde estávamos prestes a chegar, e ansiava por isso. Suas investidas aumentaram, e não demorou muito, nós estávamos ali, nos derramando naquele prazer inexplicável.

Chico saiu de dentro de mim, e se deitou ao meu lado. Ficamos quietos até que nossa respiração voltasse o normal, o que levou um tempo pra acontecer. O único som que se ouvia era o da chuva lá fora, que ainda não tinha dado trégua, e dos nossos corações que batiam acelerados.

Depois de um dez ou quinze minutos daquela forma, em silêncio, cobertos por um lençol fino, olhando para o teto, ele falou finalmente.

— Eu sabia.

— Sabia o quê? – Perguntei sem entender do que ele falava.

— Que valeria a pena esperar. – Ele e calou por um momento, me deixando ainda mais curiosa. – Nosso momento foi mais que perfeito. – Ele entrelaçou sua mão na minha por baixo do lençol.

— Eu não tô entendendo o que você quer dizer. – O encarei, mas ele ainda olhava pro teto. – Pode ser mais claro?

Então, ele virou levemente a cabeça pra olhar.

— Você foi a primeira mulher da minha vida, Diana.

— E-eu o quê?

Juro que eu não queria rir, ou debochar, até porque, eu tinha achado fofa aquela confissão, fofo e inacreditável, eu jamais poderia imaginar que meu primo fosse... Virgem.

— Pode rir Diana – seu semblante mudou da água pro vinho. Ele se levantou, ainda nu, e não quis me olhar. – Isso pode não significar nada pra você, mas pra mim era importante.

— Ei – dei um pulo da cama e fui até ele, acariciando suas largas costas – desculpa, é que eu não esperava isso.

Ele não disse nada, estava nitidamente chateado comigo.

— Por favor, meu amor, eu não fiz por mal, eu juro, é que eu não imaginava isso.

— Eu tô parecendo um bobo, né? – Ele finalmente me encarou.

— Claro que não! Na verdade, eu que fico um pouco envergonhada, já que você sabe que eu não sou. – Olhei pro chão com uma ponta de timidez.

— Não fica assim – ele segurou meu queixo e me fez olha-lo – essa foi uma condição que eu estabeleci, você não tem nada a ver com isso, e eu não a amo menos por isso, pode ter certeza.

O abraço que veio logo em seguida me fez me sentir melhor. Aliás, Chico como um todo me fazia sentir bem, a mulher mais agraciada do mundo.

Nós dois voltamos pra cama, e ficamos juntinhos e quietinhos, curtindo o nosso momento, nos deliciando da presença um do outro.

— Eu sonhei tanto pra esse dia chegar.

Ele rompeu o silêncio. Eu sorri com a sua declaração.

— Sabe - ele ficou em cima de mim, entre minhas pernas, com o peso sobre os cotovelos – parece surreal estar aqui contigo, nessa cama - tirou alguns fios bagunçados do meu rosto - só nós dois.

— Mas pode ir se acostumando, tudo o que aconteceu aqui dentro é bastante real, e será inesquecível. - Me pus a acariciar sua face.

— Me promete que será pra sempre minha Diana?

— Você vai me aguentar? Mesmo sendo chata, encrenqueira, teimosa, mandona?

— E por que não, se o que mais gosto em você é esse seu jeito?

— Sendo assim, eu prometo ser sua Francisco, só sua, sua por inteiro. A partir de agora, você é dono do meu corpo, da minha alma, e do meu coração.

Percebi que o havia deixado sem palavras, então, o puxei pela nuca, para um beijo, selando aquela promessa. O beijo foi despertando em nós novamente a vontade de nos entregarmos, e aquilo seria só um aviso que aquela noite seria diferente, seria a nossa noite, noite que o destino escreveu há anos atrás, e que se cumpriria. Uma noite que ficaria marcada em nossas memórias, e em nossos corações, para sempre.

...

Chico.

Aquela noite, pra mim, não precisava acabar, foi tudo tão inesperado e lindo. Agora eu sabia e tinha certeza, Diana era minha por inteira, e eu era completamente seu.

Acordei com alguns raios de sol invadindo a janela, me alertando que já era dia, e teríamos que voltar ao nosso mundo real. Diana ainda dormia profundamente, e se eu não a acordasse, ela seguiria assim, por mais algumas longas horas.

— Bom dia meu amor!

Nós estávamos de conchinha, então afastei seu cabelo, e comecei a deixar beijos nas suas costas, nuca e orelha, não demorou muito, e a senhora preguiça estava acordando.

— Bom dia! — Ela respondeu enquanto espreguiçava, com um sorriso encantador.

— Dormiu bem?

— Hum – ela ficou de frente pra mim, cobrindo os seios com o lençol – deixa eu  pensar... Foi a melhor noite que eu já tive.

— Que coincidência, foi a minha também.

Nós rimos, depois do selinho que trocamos. Eu continuaria ali trocando palavras de carinho com minha prima, se seu estômago não tivesse interrompido, e me assustado. Ela também se assustou, e nós caímos na gargalhada.

— Eu prepararia pra você um café da manhã e traria aqui na cama, mas olhei ontem o armário, e tá vazio, não tem nada pra comer. – Disse em resposta ao ronco do seu estômago.

— Não se preocupa com isso, eu consigo aguentar até chegar em casa.

— Então é melhor a gente se arrumar logo, nossas mães devem estar carecas de preocupação. – E seu estômago continuava a roncar. – E antes que você me coma vivo. – Uma onda de risos me invadiu.

— Seu bobo – ela se divertia também – eu não sou nenhuma canibal não tá. Se bem que, com a fome que eu tô, eu não duvidaria. – Deu uma piscada.

...

Foi difícil sair daquela casa. Não tivemos a mesma agilidade pra colocar a roupa como quando tiramos. Nossas mães estavam preocupadas, possivelmente, arrancando os cabelos da cabeça, era só isso que nos levava de volta pra nossa realidade, aliás, agora nossa realidade era outra, só que ninguém sabia, ainda.

Contrariados, fomos rumo a nossa casa. A estrada estava bem molhada, e algumas pequenas árvores estavam caídas ao redor, a chuva havia feito algum estrago. Montados na mesma égua, fomos desviando das grandes poças, e das árvores caídas.

 — Sabia que eu podia muito bem ir no outro cavalo? – Resmungou ela. – Não tem necessidade de irmos nós dois aqui.

— Claro que tem. Eu não vou arriscar sua segurança, e convenhamos que você está mais segura aqui comigo, e assim – abaixei minha voz algumas oitavas – eu posso ficar mais perto de você.

— Claro que tinha que ter segundas intenções.

Ela balançou a cabeça de um lado pro outro e nós rimos daquela situação.

...

Fiz total questão de seguir o caminho lentamente, não só pra desfrutar da presença daquela mulher estupenda que estava a minha frente, mas porque realmente o caminho estava traiçoeiro. Fomos conversando, brincando, e quando dava, nós trocávamos beijinhos, e beijões também.

Ao nos aproximarmos da nossa casa, logo avistamos dona Valquíria e dona Ana, caminhando de um lado pro outro, com certeza esperando por notícias nossa. Também havia alguns vizinhos, e Rosa também estava lá, o que me fez lembrar que ainda tínhamos uma conversa pendente, mas essa ainda não era a hora. Quando as duas nos viram, correram ao nosso encontro, deixando os demais falando sozinhos.

— Vocês querem nos matar do coração? Onde se enfiaram?

Tia Ana não deixou a gente dizer um A, e foi logo dando bronca, e minha mãe não ficou pra trás.

— Muito bonito, né, nós duas aqui morrendo de preocupação, e vocês dois agem como se nada tivesse acontecido.

— Calma mãe – tentei tranquiliza-la, mesmo sabendo que seria inútil – a gente tá bem. Passamos a noite na casa daquele casal que viajou há uns dias. – Desci da égua, e ajudei minha prima a fazer o mesmo. – Não dava pra voltar, a chuva ficou forte demais, e achamos mais segura ficar por lá mesmo.

— Vocês dois sabiam da chuva que estava por vir, e mesmo assim saíram, dois desajuizados! – Minha tia chiou um pouco nervosa.

— Desculpa mãe, é que...

Diana me olhou, com um pouco de medo. Ela não sabia se dizia a verdade pra mãe, não sabia que seria sua reação.

— O que aconteceu tia, é que a Diana queria porque queria comer jabuticaba, e ela ficou sabendo que tinha um pé lá na frente. Eu disse a ela que a chuva cairia antes dela voltar, mas a senhora conhece a sua filha, teimosa feito um cão, ela foi, e eu fui atrás dela quando começou a chover, e o resto da história vocês já sabem.

— É mãe, foi isso – ela concordou, respirando aliviada – sabe como eu sou, quando cismo com alguma coisa.

— Bom, vamos entrar que vocês devem estar morrendo de fome, eu preparei um café fresquinho.

Santa Valquíria!

— Ah Diana, chegou uma pessoa hoje cedo, e quer falar com você. – Tia Ana disse enquanto caminhávamos em direção a casa.

— Comigo? Quem?

Ela aumentou o passo, curiosa pra saber quem a esperava, eu continuei andando devagar, e acabei ficando pra trás.

Antes de pisar nos degraus que antecediam a porta de entrada, me dei conta que Rosa estava a minha espera, mas eu não queria falar com ela sobre o seu pedido, nem sobre mim e Diana, não naquela hora, eu precisava colocar meus pensamentos no lugar, e achar a melhor forma de dizer a ela que só existia amizade entre nós dois.

— Chico, você tá bem? Como você passou a noite? Eu fiquei tão preocupada com você! – Ela me analisou, e me apalpou de cima a baixo.

— Eu tô bem Rosa, só preciso comer alguma coisa. – Fui mais indiferente do que desejava.

— E esses arranhões nas suas costas? Eu vou arrumar alguma coisa pra botar aí, antes que infeccione.

— Não se preocupa com isso, esses arranhões foram das árvores, e eu tava sem camisa, só isso.

“Diana também tem sua parcela de culpa nisso aí.” Eu quis adiantar.

— Eu vou fazer e ponto, e não se fala mais nisso.

— Tudo bem Rosa.

...

Diana.

Quando minha mãe disse que alguém estava a minha espera, minha cabeça começou a ferver com a possibilidade de nomes que se passaram por ela. A única pessoa, logicamente, que poderia querer falar comigo, seria a Flor, mas eu a vi no meio de todos, e passei por ela ao entrar em casa quase correndo.

Quando entrei em casa, vi o dito cujo por trás, sentado no sofá da sala. Eu conhecia muito bem aquele corte de cabelo, aquele perfume que pairava no ar, só não entendia o porquê de ele estar ali, o que ele poderia querer de mim?

— Você? — Fiquei frente a frente com ele, e infelizmente, se tratava de quem eu pensava. – O que você está fazendo aqui?

— Diana!

Ele se levantou, e me abraçou chorando. Poucas vezes o vi chorar, o que me deixou preocupada, mas ainda sim, não estava muito feliz ao vê-lo.

— Pedro, pode me explicar o que faz aqui?!

Continua.


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